P1 Flashcards

(72 cards)

1
Q

PNSP

A

Estabelecido pela portaria número 529 em 2013. Tem abrangência nacional.
Visa, especialmente, prevenir, monitorar e reduzir a
incidência de eventos adversos
no país.
O PNSP visa também a gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de
iniciativa, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de
riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a
integridade profissional, o meio ambiente e a imagem instituciona

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2
Q

Código de ética médica

A

Aprovado pela resolução CFM CFM nº 2217/2018,
deve fazer parte da vida do médico desde o início de seu registro
profissional. Conhecer suas normas é imprescindível para o exercício pleno
da medicina, com ética e qualificação

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3
Q

Evento adverso

A
  • São danos não intencionais decorrentes da
    assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural
    da doença de base.
  • reação adversa: dano inesperado de uma ação justificada
  • risco assistencial: risco de eventos adversos
    O que aumenta o risco assistencial:
    tempo de internação
    prolongado, reinternação não planejada, infecção secundária à
    tratamento médico e risco nutricional durante a internação
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4
Q

causa principal de
danos a saúde e eventos passíveis de prevenção

A

Erros na prescrição e administração de medicamentos sã

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5
Q

POR QUE TANTOS ERROS MÉDICOS?

A

Sobrecarga de trabalho (implica em falta de atenção no trabalho,
médicos recém formados também costumam trabalhar em
lugares que possuem falta de estrutura para atender pacientes)
Falhas na comunicação (indicação de paciente por número de
leito NÃO deve ser feita — paciente pode trocar de leito. Paciente
deve ser identificado pelo nome. Além disso, não devemos passar
o próximo pacientes de checar o prontuário, checar medidas de
segurança, conferir tudo antes de iniciar proceddimentos)
Errar é humano! Esperar performance perfeita de pessoas em um
ambiente complexo e de estresse elevado como o hospitalar é
irreal!

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6
Q

Cultura de segurança

A
  • trabalho coletivo para estabelecer um sistema de aprendizado contínuo e com ações assistenciais e valores bem definidos
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7
Q

Como não confundir pacientes:

A

perguntar nome completo, data
de nascimento e nome da mãe ⇒
importante para diferenciar
pacientes com o mesmo nome

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8
Q

Como evitar contaminação em
ambiente hospitalar:

A

lavar as
mãos antes de todo
procedimento. Se não tiver
acesso rápido à torneiras, usar a
álcool a 70

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9
Q

Protocolos básicos de segurança do paciente

A
  1. Identificar 2.comuniacacao adequada 3. Cuidado na cadeia medicamentosa 4. Cirurgia segura 5. Higiene de mãos 6. Prevenir queda
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10
Q

Gestão de riscos

A

-busca minimizar eventos adversos
- envolve CRIAR SISTEMAS DE ATENCAO À SAÚDE QUE PRIORIZEM SEGURANÇA. Utilizar dados estatísticos para definir prioridades e gargalos operacionais. Estabelecer critérios de barreira que impeçam a progressão do paciente para a próxima etapa se as anteriores não forem concluídas

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11
Q

Protocolo Manchester

A

Triagem e cores

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12
Q

Leandro healthcare

A

Instrumento de gestão inspirado pela Toyota. Objetivo: gerar VALOR ao paciente, por meio da oferta de um serviço de alta qualidade, em tempo certo e preço justo.

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13
Q

Eventos sentinela

A

Causam danos permanentes

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14
Q

Cores de pulseiras

A

Amarelo- risco de queda. Vermelho- alergia. Roxo- isolamento

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15
Q

Objetivos dos protocolos de segurança cirúrgica

A
  1. Prevenir IRAS (infecções relacionadas a assistência em saude)
  2. Anestesia segura
  3. Equipe cirúrgica segura
  4. Indicadores de assistência cirúrgica- mensurar
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16
Q

Lista de verificação de segurança cirúrgica da OMS

A

dividida em três momentos: antes da indução anestésica, antes da incisão
cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de cirurgia (após o fechamento
da ferida)
Uma única pessoa deverá ser responsável por conduzir a checagem dos
itens. Pode ser o médico ou profissional da enfermagem que esteja
participando da cirurgia.

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17
Q

O que monitorar no pós operatorio

A

Temperatura corporal; FC; FR; PA

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18
Q

Identificação

A

Nome do paciente, sítio cirurgico, procedimento, consentimento.

Anestesia.

Oxímetro

Alergia, vias aéreas, risconde sangramento excessivo

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19
Q

Confirmação

A

Equipe, profilaxia microbiaana

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20
Q

Registro

A

Procedimentos intraoperstorios e equipamentos utilizados

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21
Q

TRR

A

Time de reposta rapida- um grupo de profissionais da saúde liderados por um médico, e que estejam preparados para prevenir mortes de pacientes que estejam fora da unidade de cuidados intensivos
Exemplos de ambientes: enfermarias, ambulatórios, salas de espera e
restaurantes dentro do hospital
Isso permite evitar a piora do paciente ⇒ 70% dos pacientes que vão ter
uma parada cardiorrespiratório (PCR) apresentam piora clínica 6 horas
antes do incidente

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22
Q

PCR

A

Geralmente o paciente tem queda do quadro clínico 6h antes

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23
Q

Atributos do TRR

A

Acessibilidade com prontidão+ capacidade

Essa equipe está apta a solicitar exames se achar necessário.
Quem chamou a equipe deve estar apto a fornecer informações
sobre o caso. É uma equipe muito importante principalmente para
evitar ocorrência de uma PCR.

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24
Q

Quando acionar o TRR? 5

A

Parada cardioresp.
Sinal de instabilidade hemodinamica
Dor torácica
Disf respir
Choque sepse

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25
NEWS
Escore de alerta precoce, afim de identificar sinais de piora clínica aguda. 0-10 0-3 baixo 4-6 médio 7-10 alto risco
26
Barreiras para acionar a TRR
1. Medo de críticas- medo de receber respostas hostis quando chamam em ocasiões não necessárias. 2. Necessidade de aprovação médica 3, falta de treinamento e experiência
27
Soluções para as barreiras: medo de crítica
Treinamento para a equipe se comunicar de forma não punitiva
28
Soluções para barteiras: necessidade de aprovação médica
Revisão de casos e lembrar o que aconteceria se não chamar
29
Soluções spara barreiras: falat de experiemcia
Solução: treinamento dos profissionais desde a sua entrada, bem como atualização periódica
30
Qual o perigo de um dia no hospital?
6% reação adversa 18% infecção +2% infeccaona cada diária
31
PLANO TERAPÊUTICO
Alternativas terapêuticas que envolvem toda a equipe assistencial, e são individualizadas PESSOAIS E INTRANSFERIVEIS. UM PLANO DE ACAO PARA ATINGIR METAS. 1. Diagnóstico 2.drfinicao de metas 3. Divisão de responsabilidades 4.reavaliacao
32
sucesso do plano é avaliado de duas formas:
vendo se o paciente recebeu alta no tempo esperado e se não houve ocorrência de eventos adversos
33
Mal planejamento do plano terapêutico pode levar a
Aumento de tempo de internação hospitalar. Risco de eventos adversos Atraso e suspensão de serviços Superlotação em unidades
34
administração da capacidade operacional e disponibilização de camas e espaços adequados para o cuidado ao paciente durante seu atendimento. A premissa básica é controlar a ocupação e direcionar esforços para otimizar o giro de leitos para atender a demanda de pacientes. l .
Gestão de leitos
35
📝 DIAGRAMA DE ISHIKAWA
diagrama de espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta útil para investigar as causas raiz e as causas subjacentes de um problema ou erro em um sistema de cuidados de saúde. O diagrama é uma representação visual das causas possíveis de um problema, organizadas em categorias para ajudar na análise e identificação de causas raiz A partir do encontro da causa raiz, pode-se pensar em um plano de ação
36
Princípios do TRR
-PRESTAR APOIO A EQUIPE ASSISTENTE AO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM INTERCORRÊNCIAS QUE PIOREM SUA CONDIÇÃO CLÍNICA -INTERVENÇÃO PRECOCE PODE MELHORAR O DESFECHO; -INDICAR O MELHOR LOCAL PARA A ASSISTÊNCIA AO PACIENTE. -REALIZAR O TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS
37
Papel do medico no TRR
Liderança Decisão Final Definição Destino pacte Orientar familiares e pacte Ligar para o médico assistente Compartilhar decisões com Médico assistente
38
Qualidade
obtenção dos maiores benefícios com os menores riscos (e custos) para os pacientes,
39
Por que notificar riscos? 4
Permite: aprender com os erros, reduzir os riscos, melhora na avaliação do serviço e estipular ações de prevenção
40
abordagem do erro deve ser feita de forma...
Sistêmica e naomindividualizada. erros geralmente são resultado de falhas nos sistemas e processos de cuidados de saúde, e não de ações individuais de profissionais de saúde. As falhas no sistema podem incluir problemas com a comunicação, falta de padronização de processos, falta de treinamento adequado, recursos inadequados ou insuficientes, entre outros.
41
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
O diagrama é uma representação visual das causas possíveis de um problema, organizadas em categorias para ajudar na análise e identificação de causas raiz A partir do encontro da causa raiz, pode-se pensar em um plano de ação
42
processo voluntário de avaliação externa de instituições de saúde,
Acreditação em saúde . objetivo de verificar se essas instituições estão em conformidade com padrões de qualidade e segurança estabelecidos por órgãos reguladores.
43
Benefício das acreditacoes
- oportunidade de identificar e melhorar o sistema - implementar práticas seguras e eficazes e diminuir custos -maior confiança e credibilidade dos pacientes e da comunidade
44
Exemplos de certificações
- JCI - JCI (Joint Commission International) é uma organização que oferece serviços de acreditação para instituições de saúde em todo o mundo. Sua acreditação se baseia em 8 tópicos baseados no paciente e 6 em padrões de gestão. QMentum: se destaca por certificar empresas que atuam na melhoria contínua do atendimento ao paciente. Sua acreditação se divide em avaliar 6 áreas de segurança (cultura de segurança, comunicação, uso de medicamento, ambiente de trabalho, controle de infecção + avaliação de risco) + 31 ROPs (Práticas organizacionais obrigatórias)
45
QMentum
Acreditação que certifica empresas que atuam na melhoria contínua do atendimento,não ao paciente 31 ROPS + 6 AREAS DE SEGURJACA
46
Certificação é um processo...
\ certificação é um processo formal e independente de avaliação de um produto, serviço ou processo, conduzido por uma organização especializada e reconhecida, com o objetivo de verificar se o objeto em questão atende a um conjunto de requisitos e padrões estabelecidos em normas técnicas, regulamentações e boas práticas de mercado. - possui validade estabelecida.
47
Rops
(um conjunto de práticas que proporciona ligação direta entre os conhecimentos da organização, a estratégia, a qualidade e a segurança do cuidado”. Práticas Organizacionais Obrigatórias)
48
Rops
(um conjunto de práticas que proporciona ligação direta entre os conhecimentos da organização, a estratégia, a qualidade e a segurança do cuidado”. Práticas Organizacionais Obrigatórias)
49
6 áreas de segurança avaliadas pelo Qmentum
• 1. Cultura de Segurança • 2. Comunicação • 3. Uso de Medicamento • 4. Ambiente de Trabalho • 5. Controle de Infecção • 6. Avaliação de Risco
50
Segurança segundo OMS
Reduzir riscos e danos desnecessários ao paciente
51
Sepse
O que é sepse: condição ameaçadora a vida e wue decorre de uma resposta exacerbada do organismo a infecção
52
SENIC
Projeto de controle de infecções hospitalares. - estudo avaliador da eficácia dos programas de vigilância e controle de infecções hospitalares nos eua -base para estratégias de controle de infecção envolvendo epidemiologia
53
Objetivos do senic 2
1. Avaliar o quanto os programas de controle de infecções haviam sido adotados nos hospitais dos EUA 2. Determinar o quanto reduziram as taxas de infecção hospitalar
54
Resultado do senic
Programas de controle de infecção reduziram em32% as taxas de infecções hospitalares!
55
O que os projetos de controle de infecção mais eficazes tinham em comum?
Ênfase em atividades de vigilância e controle amplo em todo o ambiente hospitalar; Pelo menos 1 profissional full-time a cada 250 leitos; Presença de 1 médico especializado em epidemiologia hospitalar; Para redução de SSI (”Surgical Site Infection”): feedback das taxas aos cirurgiões
56
5 momentos para higiene de mãos
- antes de tocar no paciente - antes de realizar procedimento asséptico -após risco de contato com fluidos corporais - após tocar no paciente - após tocar em áreas perto do paciente
57
Infecções monitoração e previsíveis
- ISC- infecção de sítio cirurgico - PAV- pneumonia associada a ventilação - Ca-ITU- infecção urinária associada a cateter - IPCS-infeccao primaria de corrente sanguínea
58
Vantagens da ventilação mecânica não invasiva
-processo de desmame -menos PAV - menos tempo de VM - evita IOT
59
utilização da cânula orotraqueal (VM invasiva), com um sistema de aspiração de secreção subglótica contínua reduz
PAV, tempo de VM, internação na UTI e está associada a menor utilização de antibióticos
60
manter os pacientes com VM em decúbito elevado 30-45°. E
aspiração pulmonar, diminui PAV em pacientes recebendo nutrição parenteral e melhora dos parâmetros no geral
61
Procedimentos para por o cateter
Higiene de mãos Antisepsia da pele (se visivelmente suja usar água e sabão. Se não, álcool 70) Luvas Posicionamento adequado e não mexer depois que posicionado, não mexer na pele com as luvas e nem com o cateter
62
Após a colocação
acesso deve ser coberto por fita, gaze ou membrana semipermeáv
63
Realizar a troca da cobertura com gaze estéril entre .... a ...., ou antes, se estiver suja, solta ou úmida e para cobertura transparente semipermeável a cada ...., ou antes, se suja, solta ou úmida.
24- 48h 7 dias
64
Sofa
Score utilizado para mensurar a sepse
65
qSOFA- PAs, FR, glasgow
de maior aplicabilidade: PA sistólica <100 mmHg, FR>22irpm e Glasgow<15
66
Tempo zero
Momento da identificação
67
Ressuscitação volemica
Infusão de cristaloides
68
Pacote de 3 horas
Lactato, hemocultura, antibiótico, ressuscitação volemica.
69
Pacote de 6h
Vassopressor, repetir lactato, inserção de CVC, monitorar PVC
70
Recomendação terapia antimicrobiana para sepse
- hemocultura deve ser feita antes - a administração deve ser feita até 1h após a prescrição -antibiótico terapia de zmplo Espectro ou direcionada para os patogenos que se tem em mente ---> uso prolongado e recomendado para pacientes: neutropenicos, baixa respostabacteremia por s.aureus, fungos, alguns vírus, foco inf3cciknso não drenagem --> uso não prolomgado: melhora clínica rápida e foco infeccioso no sítio primário
71
Terapia combina para pacientes neutropenicos...
Não é recomendada
72
Terapia empírica
Sepse até 3h Choque séptico até q1h