Parte 1 Flashcards

(131 cards)

1
Q

Qual alteração Pitcher Shoulder?

A

Contratura da cápsula posterior e mudança de posição da cabeça do úmero para superior

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2
Q

Quais os sítios de alto risco para fraturas por estresse?

A

Colo femoral (tension side), patela (tension side), cortical anterior da tíbia, maléolo medial, colo talar, cortical dorsal do navicular, metáfise proximal do 5MTT, sesamoide do hálux

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3
Q

Tétrade do atleta masculino

A

Baixa densidade mineral óssea, ingesta inadequada de calorias, níveis baixos de testosterona
Insuficiência de vitamina D não faz parte

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4
Q

3 opções de tratamento nas fraturas por estresse

A

Campos com pulsos eletromagnéticos levam a aumento de substâncias que aumentam a formação de osso
Teriparatida aumenta formação
Subcondroplastia leva a aumento na desnidade e integridade do osso subcondral

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5
Q

4 itens sobre RX na fratura por estresse

A
  • Alterações 2-3 semanas de sintomas
  • reação periosteal após 3 meses
  • baixa sensibilidade, alta especificidade
  • sinal inicial - córtex cinzento
  • melhor para FÍBULA e MTT
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6
Q

4 itens sobre cintilografia na FX por estresse

A

Mais sensível - 100% / baixa especificidade
PET-CT - suspeita de Fx pars e sacro
Não é boa para acompanhamento (demora negativar)
Boa para múltiplas fraturas (fíbula e MTT)

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7
Q

3 itens sobre RM na Fx por estresse

A

Maior sensibilidade e especificidade
T2 com hipossinal correspondendo a fratura com acentuação do edema ao redor
Hipossinal em T1 e T2

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8
Q

DMO na fratura por estresse

A

Multiplas fraturas de estresse
Tríade da mulher atleta

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9
Q

TC na fratura por estresse

A

Estudo e planejamento (navicular)
Complicações - é melhor que RM
DDx - osteoma osteóide
Fx da pars e do navicular

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10
Q

Quando utilizar ecografia na Fx por estresse?

A

Ossos superficiais / pé

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11
Q

Qual o mecanismo de trauma na lesão do quadríceps?

A

Contração excêntrica do mecanismo extensor com apoio e flexão do joelho

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12
Q

Qual o local de ruptura do quadríceps?

A

Transverso na junção osteotendínea em idosos
Intrassubstancial em jovens (zona hipovascular a 1-2cm polo superior da patela

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13
Q

Quando tratar conservador ruptura quadríceps?

A

Ruptura incompleta
Depende da demanda
6 semanas imob. em extensão

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14
Q

No que consiste a técnica Codvila?

A

Ruptura cronica do quadríceps
Alongamento espessura total em V invertido + sutura do remanescente proximal

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15
Q

Quais as complicações da ruptura quadríceps?

A

Perda de ADM (flexão)
Fraqueza mecanismo extensor
Infecção, problemas cicatriciais
Patela alta ou patela baixa
Nova ruptura

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16
Q

Falar a classificação de Outerbridge (0-4)

A

0 - normal
1 - amolecimento da cartilagem
2 - fibrilações, fissuras, < 50% da espessura
3 - > 50% da espessura
4 - exposição de osso subcondral

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17
Q

Falar a classificação de ICRS

A

0 - intacta
1 - lesão superficial (fissura)
2 - menos da metade da espessura cartilaginosa
3 - mais da metade
4 - exposição do osso subcondral

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18
Q

Indicações prótese unicompartimental

A

Flexo, deformidade angular > 15º no plano CORONAL, AR, ADM < 90º
Although the certain indications for UKA are debat- able, the contraindications are fairly well defined: inflamma- tory arthritis, a flexion contracture of 15 degrees or more, a preoperative arc of motion of less than 90 degrees, angular deformity of more than 10 degrees from the mechanical axis for varus knees or 5 degrees for valgus knees, significant car- tilaginous erosion in the weight-bearing areas of the oppo- site compartment, and anterior cruciate ligament deficiency. Obesity also has been cited as a relative contraindication to UKA.

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19
Q

Vantagens artoplastia unicompartimental do joelho

A

The suggested benefits of UKA over TKA are a shorter rehabilitation time; a greater average postoperative range of motion; and preservation of the proprioceptive function of the cruciate ligaments, which give a more natural-feeling knee.

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20
Q

CI artroplastia unicompartimental do joelho

A

UKA should not be considered in an elderly patient who has evidence of arthritis in more than one compartment of the knee unless there are medical contraindications to TKA.

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21
Q

Quais os FR para tromboembolismo pós-PTJ?

A

Factors that have been correlated with an increased risk of DVT include age older than 40 years, estrogen use, stroke, nephrotic syndrome, cancer, prolonged immobility, previ- ous thromboembolism, congestive heart failure, indwelling femoral vein catheter, inflammatory bowel disease, obesity, varicose veins, smoking, hypertension, diabetes mellitus, and myocardial infarction.

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22
Q

Quais os critérios para infecção de prótese?

A

Critérios maiores: 2 culturas positivas com o mesmo microrganismo ou fístula comunicando com articulação ou visualização da prótese (qualquer um desse - INFECTADO)
OU
>= 6 pontos:
PCR > 100mg/L ou d dímero (na crônica) - 2 pontos
VHS > 30 (cronica) - 1 ponto
Leucocitose > 10mil (aguda) ou > 3000 (cronica) OU esterase leucocitária ++ OU alfa defensina positiva –> 3 PONTOS
PMN no líquido sinovial - 2 pontos
Uma cultura positiva 2 pontos
Histologia positiva 3 pontos
Conteúdo purulento no intra 3 pontos

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23
Q

6 fatores de sucesso no desbridamento pós infecção pós-PTJ

A

ATB guiado
Tratar fonte da disseminação hematogênica
Novos ATB
6 semanas ATB EV
Novas culturas 2 semanas após / repetir desbri se positiva
Troca do poli e troca de luvas no momento da sutura

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24
Q

Qual o padrão ouro para infecção pós-PTJ?

A

Tratamento estagiado em 2 tempos para infecção > 3 semanas

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25
Quando realizar desbri e retenção do implante pós infecção na PTJ?
< 4 semanas da cirurgia ou infecção hematogênica aguda (> 4 sem) com implante fixo
26
Descreva o eixo anatômico e seu ângulo
Diáfise fêmur com côndilos x superfície articular da tíbia e diáfise Valgo de 6º +-2 (7-9º)
27
Descreva o eixo mecânico dos MMII
from the center of the femoral head to the center of the talar dome Se lateral ao joelho - valgo Se medial - varo Normal - 3º em relação à perpendicular do solo
28
Quais as bandas do LCA e sua biomecanica?
Anteromedial - tensa em flexão (gaveta anterior) Posterolateral - tensa em extensão (Lachman)
29
Quem compõe o canto posterolateral?
LCL, popliteofibular e tendão poplíteo
30
Funções meniscais:
Melhora congruência articular e distribuição de cargas (meniscectomia aumenta 40% a carga) Previne impingement na flexo-extensão Nutrição da cartilagem articular Estabilidade rotatória Menisco medial - impede translação na ausência do LCA
31
Como funciona a carga biomecânica meniscal?
Biomechanical studies have shown that under loads of up to 150 kg, the lateral meniscus appears to carry 70% of the load on that side of the joint; whereas on the medial side, the load is shared approximately equally by the menis- cus and the exposed articular cartilage. Medial meniscec- tomy decreases contact area by 50% to 70% and increases contact stress by 100%. Lateral meniscectomy decreases contact area by 40% to 50% but dramatically increases con- tact stress by 200% to 300% because of the relative convex surface of the lateral tibial plateau
32
Quais os tipos de fibras meniscais?
Radial Perfurante Circunferencial
33
Quem é o responsável pela vascularização meniscal?
The vascular supply to the medial and lateral menisci originates predominantly from the lateral and medial genicu- late vessels (both inferior and superior)
34
Qual o mecanismo de lesão meniscal?
Traumatic lesions of the menisci are produced most commonly by rotation as the flexed knee moves toward an extended position. Menisco medial é menos móvel, mais sujeito a lesões.
35
Qual o tipo de lesão e localização mais comum?
Corno posterior, lesão longitudinal
36
Quando tratar lesão meniscal conservadoramente?
< 10 mm, estável, sem lesões associadas
37
Quantos % de sobrecarga articular após meniscectomia parcial (1/3)?
Removal of even one third of the meniscus was shown to increase joint contact forces by up to 350%
38
Qual a complicação mais comum no uso de fixadores externos?
Infecção do trajeto do pino
39
Qual a classificação para infecção trajeto do pino?
DAHL 0 - ausente 1 - inflamação marginal --> limpeza externa 2 - inflamado, secreção serosa --> ATB ORAL 3 - purulencia --> ATB ORAL 4 - inflamação, seropurulento, osteólise no raio x --> RMS 5 - caos, sequestro ósseo e medular --> debridamento + cultura
40
Qual a complicação mais comum na comunidade pediátrica?
1ª Consolidação precoce Refratura Fratura na zona do regenerado, próximo a orifício de pinos e fios Deformidades Rigidez
41
Quando retirar fixador externo?
TEM QUE TOLERAR CARGA Controle clínico radiológico Aparelho dinamizado 3 corticais em 2 incidências Pinos de aço podem ser retirados no consultório
42
Quais os 6 eixos de correção dos hexapodais?
Coronal em angulação e translação Sagital em angulação, translação, rotação e alongamento Correções simultâneas / dependem de software
43
Qual a definição de Strut?
Barra telescopada com 2 rolamentos em cada extremidade
44
O que é o efeito double hit?
Utilização de 2 pinos paralelos podendo causar ulceração no espaço entre eles Pode utilizar 2 pinos ortogonais
45
O que é o docking site? Fixador externo
Ao fim do transporte, quando há o aporte do segmento transportado, há a necessidade de uma revisão cirúrgica. Desbridamento do foco de atracamento. Enxerto autólogo. Compressão progressiva após revisão
46
Quando realizar transporte ósseo?
Falhas grandes, sem condições de síntese interna associada a enxertos ósseos. Sem condições de compressão aguda, associada a alongamento progressivo, por coaptação de vasos. Grandes defeitos - 8-10cm, realizar 2 osteotomias
47
Quando realizar 2 OTT no transporte ósseo?
Grandes defeitos - 8-10cm
48
Qual a ordem de incidência do tratamento de transporte ósseo nos membros?
Tíbia, fêmur, úmero, rádio e ulna
49
Qual a técnica do transporte ósseo?
Blocos estáveis com 2 anéis por blocos 3 elementos de fixação por bloco OTT METAFISÁRIAS Alinhamento adequado Fixação tibiofibular
50
Qual a diferença de transporte e alongamento ósseo?
Transporte é realizado para MANUTENÇÃO do tamanho do membro Falhas segmentares (trauma, infecção, tumores)
51
Quais as condições para transporte ósseo?
Partes moles, bem vascularizado, cobertura de partes moles, montagem e fixação estável
52
Qual o achado mais comum nas crianças com deformidade congênita do fêmur?
SUBLUXAÇÃO DO JOELHO
53
Quantos graus deve-se deixar o joelho no alongamento ósseo? Quais as complicações?
45º Rigidez articular, deformidade em flexão do joelho, equino do TNZ, subluxação do joelho, consolidação precoce, atrofia do regenerado ósseo, desvios angulares, fratura na região do regenerado
54
Como realizar o alongamento ósseo?
Fixador perpendicular ao eixo MECÂNICO Fixar tibiofibular proximal e distal OTT metafisária 5cm na tíbia / até 7cm no fêmur 1mm por dia
55
Quais as indicações de alongamento ósseo?
Anisomelia dos membros (traumáticas, infecciosas, paralíticas, congênitas, tumorais, radiação, LCP Deformidades associadas Considerar encurtamento ao final da maturidade óssea em paciente com potencial de crescimento Encurtamento de MMII até 2cm (até 5,5%) não gera alterações na marcha
56
Qual a ordem de resposta dos tecidos à distração / alongamento?
Osso, músculo, ligamento, nervo e tendão (pior) Nervo responde mais lento, mas responde melhor que tendão
57
O que é a interzone? Fixador externo
Osso formado em colunas paralelas, de uma zona central, em sentido às extremidades Devido a estabilidade, a fase cartilagínea é omitida
58
Quando posso utilizar fixador associado à síntese? Quando é proscrito?
Excelente para metafisário (principalmente Fx periarticular) Não utilizar em DIÁFISE (proscrita síntese híbrida em diáfise)
59
O que é a dinamização?
Passagem de força pelo foco de fratura de maneira controlada
60
Aumento do contato cortical, que diminui forças de translação e cisalhamento (cisalhamento é fator predominante na formação de tecido fibroso, atrasando a consolidação). Verdadeiro ou falso?
VERDADEIRO
61
Qual o problema da montagem frouxa?
Calo cartilaginoso no lugar de calo ósseo.
62
Fisiologia da consolidação óssea. 4 itens
Depende do invólucro de partes moles Neoangiogênese: primordial Respeitar as 4 fases Micro movimentos são positivos (por isso evitar rigidez excessiva)
63
Quais os elementos que contribuem com estabilidade?
MAIS AGREGA --> Aumento do diâmetro dos fios e da tensão dos mesmos 3º Ortogonalidade dos pinos Menor diâmetro dos anéis Aumento do número de fios e pinos Fios olivados Centralização do osso no anel
64
O que é o efeito cantiléver e efeito cama elástica?
Monolaterais (cantilever): maior lise na cortical cis pela movimentação Cama elástica: efeito piselétrico nas moléculas de cálcio centralizado no meio do osso
65
Qual a melhor conexão entre 2 barras conectando fragmentos?
Conector ORTOGONAL
66
Fibra de carbono ou aço para fixador externo?
Carbono apresenta 85% da estabilidade em relação ao aço
67
Qual a estrutura mais fraca do fixador externo?
Interface entre o pino e o fixador
68
Qual a indicação e função dos fixadores externos?
Neutralizar forças deformantes Melhora de partes moles e redução das deformidades, redução provisória
69
Qual o fator mais importante para longevidade e performance do fixador?
Resistência e competência do elemento de fixação Fatores biomecânicos: design e geometria, materiais e biocompatibilidade, técnica
70
Como evitar fratura iatrogênica por fixador externo?
Pinos maiores que 30% do diâmetro do osso Adulto diâmetro máx 6 mm
71
Qual o prazo para que deixe de considerar perfuração do pino local de risco para fratura?
6 a 8 semanas
72
Qual pino tem menor risco de infecção? Vantagens e desvantagens dos materiais?
TITÂNIO (biocompatibilidade / menor elasticidade e infecção) Aço - maior rigidez Hidroxiapatita - mais eficiente
73
No fixador externo, qual elemento mais indicado com doença da densidade mineral óssea?
Fio TENSIONADO Osteopenia --> usar fios mais tensionados (menos osteólise na área pino osso) Idosos --> usar mais elementos de fixação
74
Qual a técnica do fixador externo?
Pré-broqueamento Ponta flecha aumenta risco de lesão Alto torque, baixa rotação Necrose térmica a partir de 55º (acima de 50º - morte celular Não pré-broquear = necrose térmica
75
Qual a tensão no fixador circular? É possível dar compressão interfragmentária?
Mínimo 50kg / máximo 130kg Sim! Com fios olivados e fixador circular. Melhor disposição 90º / angulação 45-60º é aceitável Após tensionar, perde 7% de tensão
76
O que é o derrapamento (slipped) no fixador circular?
2 fios na montagem e o osso derrapa na montagem
77
Qual a epidemiologia do tumor de células gigantes da bainha de tendão?
2º mais comum (perde para cisto sinovial) Sólido mais comum 4-5ª década (70%) / 8-80 anos (Campbell) Xantomas múltiplos --- hipercolesterolemia Benigna, não invasiva, multilobulada Indicador e dedo médio --> lateral e volar
78
Qual o tratamento do tumor de bainha sinovial (xantoma)? E os fatores de risco para recorrência?
Ressecção Recidiva não é infrequente (em torno de 40-50%) FR: degeneração articular adjacente, IFD ou IF polegar, invasão óssea, multifocais, ressecção inadequada
79
Qual o principal mecanismo de entorse de tornozelo? Mulher ou homem?
85% inversão e 15% eversão Mulheres ligeiramente maior em atividades semelhantes
80
FR para entorse de tornozelo
Altura e peso elevado, alto IMC, atividades esportivas
81
Qual a modalidade mais associada ao entorse de TNZ?
Basquete Futebol é mais comum de lesões no joelho e musculares
82
Quais as manobras clínicas úteis no Dx da luxação de Lisfranc?
Squeeze test Myerson e Cerrato - pronação abdução
83
Classificação de Nunley e Vertullo para Lisfranc
1 - sem desvio 2 - diástase de 1 a 5 mm entre primeiro e segundo MTT 3 - diástase > 5 mm e perda da coluna medial
84
Quem interpõe e atrapalha redução fechada na luxação de Lisfranc?
Fragmentos ósseos, ligamento (de Lisfranc), tendão tibial anterior
85
Qual o acesso no TTO cirúrgico da Lx de Lisfranc?
Entre primeiro e segundo MTT, diáfise --> podendo chegar a cabeça talar Tendão extensor longo e curto do hálux podendo ser afastado para lateral ou medial
86
Quando realizar TTO cirúrgico das lesões ligamentares do tornozelo? O que é o procedimento de Brostrom?
Falha no conservador, sintomático, tratar lesões associadas Brostrom: reparo anatômico do TFA e FC. Pode ser reforçado com um flap do periósteo da fíbula ou metade POSTERIOR DO RETINÁCULO EXTENSOR INFERIOR (modificado por Gould)
87
Qual é a modificação de Gould na técnica de Brostrom?
Reforço com um flap da metade posterior do retináculo extensor inferior
88
Qual a vascularização do fêmur proximal no adulto?
Vasos capsulares: artéria femoral circunflexa medial e lateral, que são ramos da femoral profunda Medial é MAIS importante
89
Qual a distância dos ramos terminais da ACFM?
2 a 4 mm proximal à superfície articular, região posterossuperior
90
Qual tipo de colo femoral tem maior risco de fratura?
Colo femoral longo, maior diâmetro e coxa vara A anteversão não tem relação com a fratura
91
Qual o perfil epidemiológico do pcte com Fx colo de fêmur?
Mulher, maior que 60 anos, branca, ASA 3 ou 4
92
Qual o manejo inicial do pcte com Fx colo do femur?
Tração cutânea auxilia no manejo da dor, diminui lesão de tecidos adjacentes e auxilia na redução da fratura
93
V ou F A classificação de Singh possui baixo nível de concordância inter e intra observador e alta correlação com a DMO
Verdadeiro
94
Fx colo do fêmur Maioria com ou sem desvio? Predomínio em qual padrão? Qual o risco de nova fratura? Mais comum em magras ou obesas?
Maioria com desvio / mulher branca e idosa / risco de 10% de nova fratura / mais comum em MAGRAS
95
Fx colo do fêmur Mecanismo de trauma / lesões associadas? / quantos % Fx diáfise? / tríase na fratura por estresse?
Queda com trauma lateral do quadril Maioria sem lesões associadas Jovens --> 2-6% com Fx diáfise Estresse = tríade - anorexia, amenorreia e osteoporose
96
Fx colo do fêmur Tipo de colo? Quem causa os desvios? Consequência da lesão do nervo glúteo superior?
Colo longo, coxa vara - maior risco Iliopsoas flexão e RE da diáfise / piriforme, gêmeos e obturador interno - RE da diáfise Lesão do nervo glúteo superior = marcha de Trendelenburg
97
TTO Fx colo femoral Qual o índice de Garden? Fator de falha? Causas de reop?
160-180º AP e perfil Redução anatômica reduz risco de necrose Cominuição posterior = importante causa de falha na fixação Reop: colapso em varo, pseudoartrose e osteonecrose
98
Complicações Fx colo femoral Mortalidade? Demora na cirurgia? Causas de revisão?
Mortalidade em 1 ano pode chegar a 50% em pacientes comprometidos cogntivamente Demora na cirurgia aumenta a mortalidade Principais causas de revisão = falha da fixação e pseudoartrose Causa mais comum de revisão nos primeiros 2 anos = luxação da prótese
99
Qual a anomalia congênita mais comum da mão?
SINDACTILIA 1/2000 nascimentos Esporádica 80% 3-4º 57% dos casos Bilateral 50% e simétrico Masculino > feminino Causa desconhecida 6-8 sem gestação Brancos
100
Qual a classificação da sindactilia?
Completa (até a ponta dos dedos) e incompleta (proximal) Simples (pele e partes moles) e complexa (parte óssea)
101
Qual a sinostose mais comum?
Fusão óssea Radioulnar (cotovelo) e carpo
102
O que é a cirurgia de Flatt?
Sindactilia Zig zag com retalho dorsal / enxerto de pele inguinal
103
Qual a técnica de Buck-Gramcko?
Unha única na sindactilia
104
Qual a principal complicação pós op na sindactilia?
Retração cicatricial (não fazer incisões longitudinais) Insuficiência circulatória é temida, mas incomum
105
O que é a Síndrome de Apert?
Sinostose das suturas cranianas associada a sindactilia de mão (todos os dedos - mão em concha) e pés Sempre bilateral Tratar primeiro o polegar
106
Quem define as zonas 1, 2 e 3 de Verdan? (Flexora)
1 - distal à inserção do superficial 2 - zona de ninguém (falange média até prega palmar) 3 - origem lumbrical (até linha de Kaplan)
107
Quem define as zonas 4 e 5 de Verdan? (Flexora)
4 - túnel do carpo 5 - proximal ao túnel do carpo
108
Quais as polias essenciais para evitar a formação da corda de arco de tendões flexores ou enxerto do tendão?
A2 E A4
109
Quais as zonas flexores do polegar?
1 - falange distal 2 - falange proximal 3 - MF 4 - região tenar 5 - proximal ao túnel do carpo
110
Quais as zonas extensoras de Verdan? 1-4
1 - IFD 2 - falange média 3 - IFP 4 - falange proximal
111
Quais as zonas extensoras de Verdan? 5-8
5 - MF 6 - Metacarpos 7 - carpo 8 - proximal ao carpo
112
Qual epidemiologia da doença de Dupuytren?
40-60 anos 10 homens para 1 mulher Mais frequente e pior em DM e epilepsia 45% bilateral, raramente simétrico Não dominante Proliferação fibroblástica e deposição de colágeno tipo 3
113
O que são: Ledderhose, Peyronie e nódulos de Garrod?
Ledderhose: fáscia plantar medial 5% Peyronie: pênis 3% Nódulos - knuckle pads, dorso da IFP
114
Quais os estágios de Dupuytren?
Fases de Luck Proliferativo: prega palmar distal, IFP / nódulos se formam e expandem / fibroblastos e colágeno tipo 3 Involutivo: miofibroblastos substituem fibroblastos, produzindo colágeno tipo 3 para tipo 1 e contração // nódulos contraem Residual: nódulos diminuem de tamanho e se tornam cordas acelulares
115
Qual ligamento é poupado na Dupuytren?
Poupa Cleland
116
Quem compõe a corda espiral?
Banda pretendinosa, banda espiral, banda lateral e ligamento de Grayson
117
Quais os fatores prognósticos de Dupuytren?
Hereditariedade, sexo (homem tem início precoce e progressão rápida), epilepsia, DM (pior se insulina), alcoolismo, tabagismo, localização e extensão (bilateral e nódulos), comportamento de doença prévia
118
Quando operar Dupuytren?
Contratura de 15º IFP e 30º MF Luck: fasciotomia subcutânea Fasciectomia parcial: recorrência 50%, reop 15%
119
Classificação de Gilbert e Sloof (4)
1 - C5C6 (Erb-Duchene) 2 - C5C6C7 (Waiters tip) 3 - Total 4 - Sd de Horner (miose, ptose, enoftalmia)
120
Quais os indicativos de lesão por avulsão de raiz?
Paralisia dos rombóides e elevador da escápula(dorsal da escápula) Paralisia do serrátil anterior(torácico longo) Pseudomeningocele mielografia ou RM(6-12sem pós trauma) Reflexo axonal cutâneo (resposta positiva à histamina = pré) Síndrome de Horner (enoftalmia, miose, ptose)
121
O que é a cirurgia de Saha? E L'Episcopo?
Saha: trapézio para deltóide - ganhar abdução L'Episcopo: latíssimo do dorso para rotador externo
122
Quais as 4 neurotizações importantes?
Oberlin: fascículo ulnar para ramo motor do bíceps (musculocutâneo) Mackinnon e Colbert: dupla - Oberlin + fascículo do mediano para ramo motor do braquial
123
Quais raízes formam o plexo braquial?
C5-T1 C5 pode receber fibras de C4 e T1 de T2
124
Quem nomeia os troncos? E os fascículos?
Troncos em relação à clavícula Fascículos em relação à artéria axilar
125
Quais os únicos nervos que emergem das raizes antes de formarem os troncos?
Torácico longo - C5C7 --> serrátil anterior Dorsal da escápula - C5 --> romboides e levantador da escápula
126
Qual o nervo importante que emerge de troncos?
Supraescapular (tronco superior) --> MM. supraespinal e infraespinal
127
Quais fascículos formam o nervo mediano? Quem é o último ramo do fascículo lateral?
Fascículos lateral e medial --> nervo mediano Último ramo do lateral --> musculocutâneo
128
Qual fascículo forma o nervo radial?
POSTERIOR
129
Qual a classificação de Seddon?
Neuropraxia: contusão/compressão / interrupção fisiológica do impulso / recuperação completa em dias ou semanas Axoniotmese: ruptura axonal com degeneração walleriana, preservando células de Schwann e tubos endoneurais / regeneração espontânea é esperada Neurotmese: ruptura completa do axônio, células de Schwann e tubo / graus variados de ruptura do perineuro e epineuro / recuperação espontânea não é esperada
130
Classificação de Sunderland?
1 - neuropraxia (propriocepção > toque > temperatura > dor) - Tinel negativo 2 - ruptura do axonio - degeneração walleriana - Tinel proximal para distal / 1 polegada por mês / retorno funcional completo 3 - axônio + endoneuro / retorno de proximal para distal / déficit completo / Tinel + / não é esperado retorno 4 - axônio + endoneuro + perineuro / tecido cicatricial impede brotos neurais / NÃO TEM TINEL PROGRESSIVO 5 - transecção completa / lesão aberta 6 - lesões mistas
131
Quando aparecem alterações na ENMG da lesão nervosa?
Não são aparentes por 8-14 dias / fibrilações 2-4 semanas