PÉ Flashcards

1
Q

Calos simples x Verrugas plantares

A

Calos: área de atrito ou pressão, linhas cutânea atravessam a zona central da lesão, sem lesões satélites e centro seco e regular. Dor por pressão local

Verrugas: as linhas da pele circundam o centro da lesão sem atravessá-lo, lesões satélites marginais, centro amolecido e irregular com hemorragia punctata em sua base. Dor é desencadeada por compressão latero-lateral da lesão e não pela compressão central

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2
Q

Sensibilidade cutânea do pé

A

L4 - n. safeno

L5 – n. fibular superficial

S1 – n. sural

S2 – fibular profundo

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3
Q

DEFINA SUPINAÇÃO DO PÉ

A

Supinação->

Flexão do tornozelo + inversão subtalar+ adução mediotársica e supinação da tarsometatársica

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4
Q

DEFINA PRONAÇAO DO PE

A

Pronação -> Extensão do tornozelo + eversão subtalar + abdução mediotársica e pronação da tarsometatársica.

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5
Q

AMPLITUDE DE MOVIMENTO DAS ARTICULACOES DO PÉ

A

FLEXO EXTENSÃO: 25-45

Complexo subtalar:

Movimentos no sentido de inversão e eversão ( supinação e pronação )

20o inversão e 10o eversão

Se bloqueio ADM ou dor região anterior e lateral a ponta do maléolo lateral ; pensar em patologias da subtalar

Complexo Chopart ( médio társica ou talonavicular e calcaneocubóide )

Movimentos de adução e abdução

Palpação cabeça navicular ou cabeça tálus em casos extremos

Complexo articular de Lisfranc ( articulação tarsometatársica)

ADM flexão plantar e dorsal

15o Supinação e 25o pronação do antepé em relação médiopé

Estabilidade funcional em terrenos irregulares

Articulações metatarsofalângicas:

800 flexão dorsal e 30o flexão plantar

Palpação cabeças dos MTT

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6
Q

DESCREVA DEDO:

  • MARTELO
  • GARR
  • TACO DE GOLFE
A
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7
Q

DEFINIÇÃO PÉ PLANO

A

Definição: perda do arco longitudinal medial (Campbell 11th)

Arco Longitudinal Normal = 14mm

Pode ser rígido ou flexível

Flexível (Pé plano valgo flexível – incidência menor na idade adulta, 14-23%)

Rígido: Coalizão tarsal, pé talo vertical, outras doenças que afetem a art. subtalar (AR, infecção, tumor)

Coalisão Tarsal pode ser FLEXIVEL ou RIGIDA.

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8
Q

FUNCÕES DAS ARTICULACOES DO PÉ

A

Funcões

  • TibioTarsica Flexo/Extensão
  • Subtalar Varo/Valgo + Inversao/Eversao  somado ao movimento do Antepé  Pronação/Supinação
  • Chopart Inversao/Eversao

Valgo-Eixo paralelo-livre-fase de apoio

Varo- Eixo não parelaelo- travada-fase de balanço

-Lisfranc  Abduçao/Aduçao 

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9
Q

DEFINIÇÃO E CAUSA DE COALIZAO TARSAL

A

Conexão óssea, cartilaginosa ou fibrosa entre 2 ou mais ossos do retropé e mediopé

Falha na segmentação do mesênquima primitivo

Tecido fibroso pode sofrer metaplasia → osso/cartilag

Apenas 25% se tornam sintomáticos

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10
Q

COALIZAO TARSAL / DEFORMIDADE RÍGIDA

A

Não é sinônimo de deformidade rígida!!!

Maioria tem retropé fixo em valgo de gravidade variável + algum grau de perda do arco longitudinal normal

Alguns tem pouca deformidade, e esta pode ser flexível.

Especialmente na coalisão calcâneonavicular

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11
Q

INCIDENCIA COALIZAO TARSAL

A

Incidência de 1% (subdiagnosticada, pode chegar a 2-5%)

50-60% de bilateralidade

10-20% tem mais de 1 barra

Provável herança autossômica dominante, com penetrância quase complete

Artigo RBO > Os locais mais comuns das pontes ósseas são entre o tálus e o calcâneo (talocalcaneana medial) e entre o navicular e o calcâneo, correspondendo a 90% destas, respectivamente com 48% e 44% dos casos de coalizão tarsal

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12
Q

ANORMALIDADES ASSOCAIDAS A COALIZAO TARSAL

A

Anormalidades associadas (Lovell) + Graves/Bom Prognostico

Hemimielia fibular, síndrome de Apert, síndrome de Nievegert-Pearlman, outras anomalias congênitas (Pfeiffer, Crouzon, Jackson-Weiss and Muenke)

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13
Q

FISIOPATOLOGIA COLAIZACAO TARSAL

A

Fisiopatologia

Coalisão Bloqueia Eversão Subtalar no início da marcha (apoio).

Altera biomecânica da Chopart – Impacto talonavicular pela sobrecarga a dorsoflexão.

Posição de relaxamento da subtalar é em valgo → menor tensão no lig. Talocalcâneo Interosseo + Ligamento Cervical.

Por um estímulo patológico, fibulares são estimulados por reflexo a Everter o Retropé → “descomprimindo” a subtalar.

Com o tempo, esta posição torna-se FIXA, The reason for progressive

ESPASTICIDADE FIBULARES

Consequência da coalisão tarsal, e não a causa!!

Encurtamento adquirido adaptativo da musculatura fibular

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14
Q

ESPASTICIDADE DOS FIBULARES

  • SITUACOES CLINICAS
  • COALIZAO TARSAL
A

Presente em várias outras condições

AR, fx osteocondral, infecção da art. subtalar, neoplasia no tálus ou calcâneo

Stress em inversão pelo examinador provoca clônus!

Reflexo por estiramento devido ao encurtamento.

A deformidade tem EVERSÃO DO RETROPÉ!!

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15
Q

Coalizão Calcaneonavicular

  • TIPOS
  • OSSIFICAÇÃO
A

Presente ao Nascimento

só ossifica aos 8-12 a, AI QUE FICA DURO E DÓI

Antes disso, sintomas são raros devido a maleabilidade cartilaginosa ao redor dos centros de ossificação primários do complexo peritalar

Pode ser óssea (sinostose), cartilaginosa (sincondrose) ou fibrosa (sindesmose)

Incompletas (cartilaginosa e fibrosa) são as mais sintomáticas! = Mais móveis também!

No rx mostram margens ósseas irregulares e indistintas

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16
Q

QUAL SINAL É VISTO NA COALIZAO CALCANEONAVICULAR?

A
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17
Q

OUTROS EXAMES DE IMAGEM PARA COALIZACAO CALCANEONAVICULAR

A

TAC não é necessária para diagnóstico

Usada para excluir outras barras associadas (5%)

RNM

Pode auxiliar em barras fibrosas/cartilaginosas

PADRÃO OURO É TAC !

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18
Q

Coalizão Calcaneonavicular
Tratamento conservador

A

Tentar sempre

Reduzir atividades, palmilha firme com sustentação do arco

Imobilização (gessada?) por 4-6 semanas (se sintomático)

Resolve o quadro em 30% dos casos

Pode ficar assintomático por longos períodos ou indefinidamente

Pacientes que chegam por volta de 20 anos com poucos ou nenhum sintoma tendem a permanecer assim pelo resto da vida

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19
Q

Coalizão Calcaneonavicular
Tratamento Cirúrgico

A

Na falha do tratamento conservador; tem bons resultados

Ressecção ampla da barra + interposição tecidual

Tirar aprox. 1,5-2,5cm de osso; interposição com musculatura (ex. Extensor Curto dos Dedos) ou gordura / ou ambos

Contraindicado

Não fazer se Sinais Artrose!

Acometimentos extensos; > 15º valgo retrope; acometimento de > 50% faceta posterior

Piores Resultados

Osteotomias de correção (medialização do calcâneo / alongamento da coluna lateral): pode ser associada, se desvios acentuados

Artrodese (se Instabilidade ou Artrose)

Tríplice artrodese é a mais recomendada

Em adolescentes mais velhos e adultos, principalmente se já com alt. degenerativas na subtalar ou talonavicular

Como procedimento de salvação se falha da ressecção da barra, em qualquer idade.

Artrodese subtalar: pacientes selecionados, com artrose somente talocalcanea, sem desvio significativo retrop

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20
Q

Coalizão Talocalcanea
Introdução

A

Barra ossifica de forma completa ou incompleta aos 12-16 anos

Diagnóstico normalmente em adolescentes mais velhos e adultos → mais tarde que a calcaneonavicular

Em casos sintomáticos, TAC pode identificar mais cedo

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21
Q

Coalizão Talocalcanea
Clínica

A

Sintomas (similar à calcaneonavicular)

Cansaço no pé e dor no retropé com atividades

Queda do arco longitudinal normalmente não é queixa

Exame físico

Principal achado é grande diminuição ou ausência de mobilidade na subtalar

Ao contrário da calcaneonavicular, que pode manter + movimento

Dor a palpação do seio do tarso, na art. talonavicular, nos tendões fibulares e especialmente medial sobre o sustentáculo do tálus

Valgo do retropé, perda do arco longitudinal (maior que na calcaneonavicular) e espasmo dos fibulares

MAIS VELHO 12-16a

MAIS RIGIDEZ SUBTALAR

MAIS PLANO/MENOS ARCO

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22
Q

Coalizão Talocalcanea
Radiografia

A

AP / Perfil com carga, oblíqua a 45º, axial de Harris (projeção postero-superior oblíqua a 45º)

Axial do calcâneo

Barra óssea entre o sustentáculo do tálus e a faceta medial do tálus

Nas incompletas, irregularidades / perda da distinção das margens articulares

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23
Q

Coalizão Talocalcanea
Radiografia

A

Perfil

Esporão (“bico”) da cabeça do tálus na margem articular dorsal - (Impacto navicular na cabeca do talus + tração pela capsula anterior)

Sinal do C de Lefleur

Semicirculo esclérótico no calcâneo abaixo da faceta média se continuando até superfície articular tibiotalar

Representa sobreposição entre a margem cortical do sustentáculo do tálus e a barra

Alargamento / arredondamento do processo lateral do tálus ao impactar no sulco do calcâneo

Estreitamento do espaço articular talocalcaneo posterior

Perda da art. subtalar média

***Semicirculo esclérótico no calcâneo abaixo da faceta média se continuando até superfície articular tibiotala

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24
Q

Coalizão Talocalcanea
Outros exames

A

TAC

Ajuda no diagnóstico quando RX não é conclusivo

Define localização exata

Mostra condições das outras articulações

RNM

Ajuda na identificação de barras incompletas

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25
Coalizão Talocalcanea Tratamento conservador
Tentar sempre Reduzir atividades, palmilha firme com sustentação do arco Imobilização gessada por 4-6 semanas (se sintomático) Resolve o quadro em 30% dos casos Infiltração de CTC no seio do tarso pode ajudar
26
Coalizão Talocalcanea Tratamento cirúrgico
Se falha do tratamento conservador Ressecção da barra com interposição (FLH/gordura) Recomendado em pacientes jovens (9-12a), porém bons resultados descritos em pacientes de 20-30a Barra deve ter no max. 2-3cm e ser confinada a faceta medial, sem alt. degenerativas em outras articulações → \< 50% da articulação acometida, \< 15° valgo Se valgo significativo ou abdução do antepé, fazer junto osteotomia do calcâneo (deslizamento medial ou alongamento lateral) ---- Artrodese Se ausência de alt. degenerativas, artrodese subtalar isolada é efetiva. Em pacientes mais velhos \<20-30a Normalmente tríplice, especialmente se alt. degenerativas na art. talonavicular ou talocalcânea
27
Na coalizão tarsal, o sinal do C de LEFLEUR é visto na incidência radiográfica
lateral
28
As coalizoes tarsais mais frequentes sao as
c) talocalcanea e a calcaneonavicular.
29
Na coalizão tarsal, a imagem radiográfica conhecida como “nariz de tamanduá” é característica da barra
calcaneonavicular, na incidência de perfil.
30
A coalizão subtalar mais freqüente é a que acomete, no calcâneo, a faceta articular
média.→ TAloCalcanea!
31
bilateralidade na coalizão tarsal
50%
32
As coalizões tarsais se tornam assintomáticas com a ossificação da barra e conseqüente rigidez do pé
ERRADO; COALIZÕES TARSAIS SÃO CONEXÕES FIBROSAS , CARTILAGINOSAS OU ÓSSEAS ENTRE DOIS OU MAIS OSSOS DO TARSO; AS MAIS COMUNS SÃO TALOCALCANEANA E CALCANEONAICULARES, QUE OCORREM EM IGUAL FREQÜÊNCIA(JUNTAS 90%); 25% SE TORNAM SINTOMATICAS, COMUMETE QUANDO OCORRE METAPLASIA DA COALISÃO CARTILAGEM PARA OSSO; Lovell 1293;
33
A coalizão tarsal calcaneonavicular provoca artrose precoce e sua ressecção está indicada mesmo em casos assintomáticos
errado. TRATAMENTO: Obj: aliviar a dor, não a eliminação da coalizão ou o restabelecimento do arco longitudinal; portanto, trata apenas casos sintomáticos. Trat conservador (sempre 1º): modificação de atividade, AINES, palmilhas; gesso. Dor geralm desaparece 48 hs após. Palmilha comum pode ajudar a manter a redução da dor. Tratamento cirúrgico: indicado pela dor e espasmos musculares crônicos
34
Na coalizão talocalcânea, o pé é menos rígido e mais plano do que na coalizão calcaneonavicular.
ERRADO Talocalcânea: faceta média Calcaneonavicular: processo anterior do calcâneo Pés com coalizões calcaneonaviculares geralmente são menos rígidos e menos chatos que pés com coalizões talocalcâneas. LOVELL, 1291
35
Na coalizão óssea talocalcânea medial, com deformidade fixa do retropé em valgo de até 15 graus, o tratamento indicado é a artrodese talonavicular.
ERRADO Paciente jovem com TC com área de coalizão \< 50%, calcâneo valgo \< 15º, sem sinais radiográficos de artrose: ressecção da barra está ganhando popularidade. TC com área de coalizão \> 50%, calcâneo valgo \> 16º apresentaram resultados ruins com ressecção da barra óssea. Artrodese tríplice pode ser realizado se os sintomas continuarem.
36
Marcha → alterações que diminuem ADM tornozelo
Back-kneeing / (marcha c hiperextensão do joelho, palmilha com salto pode melhorar os sintomas) Marcha com RE pés (“10 pras 2”)
37
Avaliação Clínica para artrodese tornozelo
Avaliar se há dismetria de mmii Pode alterar a escolha da artrodese ADM quadril e joelhos Valgo ou varo de joelho pode afetar resultado ADM tíbio-talar Flexibilidade do retropé Avaliação neurovascula
38
exames complementares para artrodese tnz
RX AP + P com carga Subluxação tíbio-talar e tilt pilão Panorâmica e escanometria para dismetrias e deformidades mais graves TAC Ocasionalmente, para programar artrodeses em pilão com defeitos ósseos RNM/CINTILO Auxilia em casos de dúvida se infecção local
39
avaliacao do paciente para artrodese tnz
Avaliar o local exato da dor Descartar outras causas de dor (lombalgia, coxa/gonartrose) Verificar limitações atuais e capacidade de autocuidado e suporte social, ver se aguenta o pós op Expectativa do paciente Artrose é irreversível, função não retorna Apenas esportes de baixo impacto, com limitações Limitações de calçados para mulheres Apenas saltos baixos Dor residual é possível
40
avaliar quais comoribdades para realizar artrodese tornozelo
**Neuropatia periférica** Não é contra-indicação Porém considerar tto conservador Controle de DM (HbA1C\<7) **Vasculopatia periférica** Deve ser identificada e tratada antes da cirurgia **Tabagismo** Interfere diretamente na consolidação da artrodese Autor contraindica o procedimento em fumantes ativos **Artrite inflamatória** Parar medicações anti-TNF no pre-op até consolidação Prevenir infecções **Deficiência de vitamina D** Suplementar no pós-op **Osteopenia** Investigar e tratar causa antes da cirurgia **Apnéia do sono** Investigar e tratar causa antes da cirurgia
41
definição de sd tunel tarso - localização - tamanho
Definição: compressão do nervo tibial e de seus ramos sob o retináculo dos músculos flexores (ligamento lacinado) Ligamento lacinado: MM → porção medial do tubérculo calcâneo Tamanho: 3 cm Túnel osteofibroso
42
quais os limites do tunel do tarso?
Limites: Superior: MM posterior Inferior: lado medial da tuberosidade do calcâneo Proximal: contínua com a fáscia profunda da panturrilha Distal: contínua com a fascia profunda da parte medial da planta Largura: 2,5 a 3cm
43
componentes do tunel do tarso?
Componentes: TTVANT-PDH Tendão tibial posterior Tendão flexor longo dos dedos Veia tibial post Artéria tibial post Nervo tibial Tendão flexor longo hálux
44
quais os 3 ramos do nervo tibial?
Nervo tibial: 3 ramos distais – plantar medial, plantar lateral e calcâneo medial
45
locais de compressão da sd do tunel do tarso?
Locais de compressão: Retináculo dos flexores (túnel do tarso proximal) Fascia profunda do musc abdutor do hálux (túnel do tarso distal) Região subcalcânea (bolsa adventícia subcalcânea)
46
mecanismos intrinsico e extrinsico da Sd Tunel Tarso?
Mecanismo Intrínseco Cistos de bainha tendão Tendinopatia/tenossinovite Lipoma / tumor Fibrose peri-neural Osteófitos Varizes Tumor neural (neurilemoma) Músculo sóleo acessório ------------------------- Mecanismo Extrínseco Sapatos Trauma ; consolidação viciosa Deformidade anatômica (coalizão tarsal, valgo do retropé) Cicatrização pós-cirúrgica Doença inflamatória sistêmica (gota, LES, AR, espondilite anquilosante) Edema de membros inferiores
47
qual a clinica do sd tunel do tarso?
Clínica Dor medial vaga sem localização precisa Dor neuropáticas: choque, queimor e latejo Parestesias intermitentes e dormência face plantar pé, dedos e porção medial distal do calcanhar Aumento dos sintomas à noite, com repouso ou esforço, elevação ou abaixamento da extremidade Diferencial com compressão radicular L5-S1 Se retropé valgo ou coalização tarsal – tração nervo TP
48
exame fisico da sd. tunel do tarso?
Exame físico Avaliação contra lateral Anormalidades sensitivas (temperatura, sudorese) Percussão do nervo tibial **(sinal de Tinel +)** Avaliação de neuroma interdigital Perda de massa muscular dos intrínsecos do pé Abdutor do 5o ou abdutor do hálux \*Dor com dorsiflexão e eversão do tornozelo + dorsiflexão de todas MTF por 5 a 10 seg (**Teste Kinoshita**) (“Ki não chuta”) - exacerba sintomas - Melhora após descompressão túnel \*Teste de compressão ( + S e + E ) - Flexão plantar e inversão do tornozelo - Pressão digital sobre o túnel do tarso
49
exames complementares pra dgx sd. tunel do tarso?
50
tratamento para sd. tunel tarso?
51
definiçao sd. tunel tarso anterior?
Definição: Compressão do nervo fibular profundo embaixo do retináculo extensor inferior Mais comumente corredores e pacientes com osteófitos dorsais Túnel fibro-ósseo: Fáscia sobre o tálus e navicular anterior
52
componentes do tunel do tarso anterior?
Componentes: Extensor longo e curto do hálux Extensor longo e curto dos dedos Tendão tibial anterior Nervo fibular profundo Artéria tibial anterior
53
areas de compressão do tunel do tarso Anterior?
Áreas de compressão: Articulação tornozelo Mediotarsal Metatarsocuneiforme
54
quais as causas de compressão para sd. tunel tarso anterior?
Causas: Trauma, principal predisponente Corrida excessiva Sapatos apertados Osteófitos dorsais Cistos sinoviais Edema crônico Lesões expansivas
55
qual a clinica da sd. tunel do tarso anterior?
56
exames complementares e tratamento para sd. tunel tarso anterior?
57
definição neuroma de morton?
Definição: Neuroma de Morton é uma neuropatia fibrosante e degenerativa que acomete os nervos digitais do pé, principalmente no terceiro espaço metatarsiano causando dor Definição: NEURITE INTERDIGITAL É O MELHOR TERMO A SER USADO neuropatia compressiva do espaço interdigital --------------- Durlacher era o podologista da rainha... Doença neuralgica do nervo plantar Morton neuroma do pinçamento do ramo digital comum Haodley tirou o neuroma e curou Entao existiam varias teorias... Pinçamento do ramo, fraqueza do ligamento metatarsal transverso que permitia que as cabeças do meta caissem e fizessem compressao, oclusao da arteria digital... Betts -73% ausencia da comunicação e um monte com mais de um neuroma
58
epidemiologia neuroma de morton?
Epidemiologia Idade: entre 25 e 50 anos Sexo: acomete mais mulheres (7:1) Unilateral + comum Bilateral: 27% dos caso
59
qual a fisiopatologia do neuroma de morton?
60
anatomia patologica do neuroma de morton?
## Footnote Há espessamento do nervo interdigital por proliferação de tecido fibroso perineural Aumento de arteríolas intrafasciculares com espessamento de paredes Desmielinização e degeneração das fibras nervosas com redução no número de axônios Edema endoneural Ausência de alterações inflamatórias Presença de tecido bursal acompanhando
61
CLINICA DO NEUROMA DE MORTON?
Clínica: O principal sintoma é dor em queimação na cabeça do metatarseano (entre 3º e 4º ) Dor geralmente é persistente , aumenta com a deambulação e melhora com o repouso e massagem do antepé Parestesias na região plantar Duração variável Piora com uso de calçados (salto alto/bico fino) --------------------------- Clínica: Localização + freq: 3º espaço intermetatarsal distal ao ligamento intermetatarsal transverso Teste compressão látero-lateral Sinal de Mulder: Campbell:pode-se ouvir um click quando se comprime manualmente a cabeça dos metatarseanos Faloppa: click audível + disestesia local Tarcísio:dor em choque irradiada para os dedos correspondentes
62
O QUE É O SINAL DE MULDER?
Sinal de Mulder: Campbell:pode-se ouvir um click quando se comprime manualmente a cabeça dos metatarseanos Faloppa: click audível + disestesia local Tarcísio:dor em choque irradiada para os dedos correspondentes
63
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL PARA NEUROMA INTERGIDTAL DE MORTON
Diagnóstico diferencial: Fratura por stress Bursite intermetatarseana Sinovite metatarsofalangeana Tenosinovite do tendão extensor Tumor Trauma agudo
64
TRATAMENTO PARA NEUROMA DE MORTON?
Tratamento Conservador: Coxins metatarsianos Injeção local com esteróides e xilocaína Calçados confortáveis Gelo sob o pé ------------------------- Cirúrgico: falha do tratamento clínico Ressecção do tumor (incisão dorsal ou plantar) Liberação do lig. Intermetatarsal transverso Bons resultados EX
65
ACESSOS PARA NEUROMA DE MORTON?
Tratamento Cirúrgico: incisão plantar Melhor identificação do nervo (NEUROMA RECORRENTE) Mais dor pós operatória; altera sensibilidade na ferida Recuperação mais lenta --------------------- Tratamento Cirúrgico: incisão dorsal Via de acesso mais utilizada Melhor exposição proximal Menor dor pós operatória Recuperação mais rápida------- ------------------ ARTÉRIA DIGITAL ACOMPANHA NERVO EM 39% DAS NEURECTOMIAS ; SAI JUNTO 80 A 95% DE BONS RESULTADOS COM RESSECÇÃO DO NEUROMAS
66
QUAL NOME DA prova da redutibilidade das garras?
manobra de DUCROQUETKELIKIAN / retrações cápsuloligamentares M-F;
67
signifcado do sinal “dos muitos dedos”?
/ pronação e abdução do antepé / insuficiência do tendão do tibial posterior;
68
qual a maior causa de amputação?
Maior causa é doença vascular periférica (90% das amputações no hemisferio Ocidental) Trauma é a maior causa em jovens, seguido por tumores malignos
69
indicaçoes para amputação(mmii)?
Única indicação absoluta: Isquemia irreversível em membro doente ou traumatizado; Indicações quase absolutas: Preservar a vida em infecções incontroláveis e tumores; Indicação relativa: Anomalias congênitas.
70
qual a principal causa de amputaçao?
71
principais indicacoes de amputação de mmii de etiologia traumatica? quais os escores?
Principais indicações(mais comuns): “Absolutas” Fx IIIC em tíbia com lesao do n. tibial Esmagamento com isquemia de mais de 6h ---- Escores de salvamento de membros: Mangled Extremity Severity Score (MESS), predict salvage index… (principal) Mangled = mutilado
72
quais tens contemplados no escore MESS e a pontuação de cortE?
\< ou = a 6: membro viável; 7 ou \>: “o resultado eventual é a amputação” ---- Trauma: A indicação de amputação depende da experiência e de um bom julgamento clínico pelo cirurgião; Maioria dos sistemas de pontuação não tem valor Prognóstico para salvamento/amputação do membro, servindo para documentação e orientadores da decisão mas não como indicadores absolutos Os resultados funcionais de tentativas de salvamento podem ser piores que o da amputação com protetização;
73
amputação por queimaduras
Elétricas ou térmicas; A extensão completa da queimadura elétrica pode não ser visível inicialmente. Insuf. Renal aguda por mioglobinúria Debridamento (agressivo se necessário, como a amputação), fasciotomia, cuidados com a ferida; Amputações tardias aumentam o risco de infecção (local e sistêmica), de insuficiência renal, e de morte.
74
amputação por congelamento
## Footnote Congelamento: Congelamento de extremidades (c/ ou s/ hipotermia); Lesão direta (cristais de gelo) e isquêmica (dano ao endotélio) Amputação deve ser retardada por até 2 a 6 meses ( aguardar delimitação) Se cirurgia precoce -\> maior risco de infecção 1º Passo -\> Recuperação da temperatura
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relação de amputação de mmii com infeccções (etiologia)/tempo/prognostico?
Infecção: Infecções agudas ou crônicas que não respondem a ATB e debridamento cirúrgico; Fazer amputação sem fechamento primário Amputação em guilhotina com posterior revisão do coto No nivel, mantendo bordos evertidos e fechamento mais tarde ------------------- Gangrena gasosa - Clostridium perfringens– 24h debridamento + penicilina + hiperbarica 02 Clostridium – 24h- dor, edema, toxemia, ferida bronzeada, exsudato fétido, sensação de morte iminente, desbridamento radical imediato e altas doses de penicilina. Pode necessitar amputação para salvar a vida ------------ Estreptococo – 3-4 dias – edema grave, dor menos intensa, desbridamento, tratamento aberto da ferida, penicilina. Raramente amputa ------------------ Celulite anaeróbia/fasceíte necrotizante – vários dias – enfisema subcutâneo extenso, dor, edema e toxemia mínimos, cheiro fétido, desbridamento + ATB amplo espectro. Raramente amputa
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amputaçao x tumores quais considerações fazer?
Tumores: Nenhum estudo demonstrou que diferença na qualidade de vida e no impacto psicologico de pacientes com osteossarcomas tratados com amputação/ salvamento A sobrevida será afetada pelo tratamento? Morbidade a médio e longo prazo? Funcao prótese x cx de salvamento? Consequências psicossociais?
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determinar nivel da amputação - criterios a observar
Se o objetivo for deambulação, amputar o mais distal possível; Se sem, conforto posicional (sentar) Melhor função com coto mais longo Coto Energia para Marcha Transtibial aumenta 40-50% Transfemoral aumenta 100% Avaliar: temperatura/ cor / extensão infecção pilificação pulsos/ perfusão ulceras/ necrose sensibilidade ( neuropatia – Monofilamento de Semmes-Weinstein) Velocidade de Marcha em % normal Pós Trauma Transtibial 87% Transfemoral 63% Vascular Syme 66% Transtibial 59% Transfemoral 44%
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amputação - detalhes tecnicos - retalhes de pele
Retalhos de Pele e Músculo Preservar pele mais vascularizada e funcional Cobrir a extremidade com tecido resistente Cicatriz não aderente ao osso 5 cm de músculo distal ao osso, de maneira geral ---- Pra Cicatriz não pode ficar aderida ao osso, cobrir com músculo Mioplastia: Sutura do músculo ao periósteo ou a fáscia da musculatura oposta Miodese: Sutura do músculo ou tendão ao osso Aumenta a força e diminui a atrofia / CI na isquemia grave
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amputaçao - hemostasia
Garrote quase sempre (não usar em muito isquemicos) Nestes, o flap posterior deve ser o maior, devido à sua melhor vascularização Exsangüinação com faixa de Esmarch (infecção e tumor: elevar o membro por 5 minutos antes de insuflar o garrote); ligadura na maioria dos vasos; vasos maiores com ligadura dupla; Tirar garrote antes do fechamento para hemostasia meticulosa Dreno por 48 a 72h;
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amputação - nervos
Nervos: Sempre há formação de neuroma após divisão de um nervo; Doloroso se posicionado em área de trauma/apoio; Nervo deve ser isolado, tracionado distalmente (evitar excesso) e seccionado com um corte com lâmina nova; o coto nervoso ficará proximal ao ósseo; Sepultamento intra-osseo no MMSS (preferivel)
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amputação - osso
Osso: Evitar dissecção periosteal excessiva; Ressecar saliências e arestas Lixar o coto Tibia com corte frontal de 15 graus Fibula 1 cm mais curta
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amputações abertas
1a Cirurgia de , pelo menos, duas Pele não é fechada primariamente no coto distal; Seguido de fechamento secundário, reamputação, revisão ou cirurgia plástica; Trata/previne infecção, fechamento final posteriormente; Indicada em infecções e traumas graves com extensa destruição e contaminação; Facilita curativos e tto de infecção; ATB até o fechamento completo; Fechamento secundário dos flaps (invertidos), após desenrolar a pele e devido debridamento; Já com granulação da ferida; Colocado dreno de penrose; Vácuo
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seguimento pos-op amputaçao
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amputaçao / mmii - complicações