PED - IMIP Flashcards

(398 cards)

1
Q

Epidemiologia em relação ao sexo na ITU em crianças < 1 ano e > 1 ano e recorrência

A

< 1 ano: + em meninos
> 1 ano: + em meninas
Recorrência: + em meninas

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2
Q

Etiologia mais comum na ITU nas crianças?

A

E. Coli uropatogênica

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3
Q

Quadro clínico da ITU de acordo com cada faixa etária: RN, lactente, pre-escolar, escolar e adolescente

A

RN: sepse (pode ter urina de odor fetido)
Lactente: febre sem sinais localizatorios
Pré-escolar/escolar: febre + sintomas urinários (disuria, polaciuria, incontinência urinária, urgência, hematuria)
Adescentes: dor em baixo ventre, disuria, polaciuria, incontinência urinária, hematuria

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4
Q

Diagnóstico de ITU

A

SU com piócitos >= 5/campo ou 10.000/ml
SU + UROC: piocitos + bacteriuria >50mil por jato médio
OU
UROC: (uma única bactéria)
- >100mil por jato médio
- >1mil por cateterismo vesical
- qualquer valor por aspirado supra púbico

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5
Q

O que é bacteriuria assintomática?

A

3 culturas positivas sem sintomas entre 3 dias e 2 semanas

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6
Q

pH alcalino na SU em paciente com suspeita de ITU sugere que etiologia?

A

Proteus e E.coli

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7
Q

Quando suspeitar de ITU por pseudomonas? Como deve ser feito o tratamento?

A

Paciente com alteração grave do trato urinário ou em uso de cateter vesical

Tto com cefalosporina 3ªg + aminoglicosideo ou quinolona

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8
Q

Tratamento de ITU em criança febril, toxemiada?

A

Cefalosporina de 3ªg OU aminoglicosideo OU Quinolona por 7-14 dias em internamento hospitalar

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9
Q

Tratamento de ITU em criança com bom estado geral, afebril?

A

Amox+clavulonato OU cefalosporina 1ªg OU Sulfa-trimetropim OU Nitrofurantoina por 7-10 dias ambulatorialmente

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10
Q

Em que situações devemos fazer quimioprofilaxia para ITU? E como é feita?

A

Deve ser feita para crianças após 1º episódio de ITU, se refluxo vesical grau III, se alteração urológica obstrutiva, se bexiga neurogênica, se recidivantes frequentes mesmo com avaliação morfofuncional normal

Deve ser feito por 3-6 meses, 30-25% da dose terapêutica de sulfa-trimetropim, nitrofurantoina, cefalosporina 1ªg ou amoxacilina

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11
Q

Após 1º episódio de ITU febril em uma criança, quais exames são obrigatórios para investigação ambulatorial? E os exames adicionais?
O que esses exames podem evidenciar (normalmente)?

A

Obrigatórios: USG logo após o quadro e cintilo DMSA por 4-6 meses
USG > alterado > UCM > se normal > Cintilo DTPA

USG: hidronefrose
UCM: RVU, Bexiga neurogênica, VUP
Cintilo DTPA: estenoses ureterais
Cintilo DMSA: cicatriz renal

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12
Q

Qual a principal etiologia de febre sem sinais localizatorios?

A

Viral

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13
Q

Critérios de rochester (8)

Classificação em alto e baixo risco

A
  1. Sem doenças crônicas prévias
  2. Saudável previamente
  3. Foi RNT sem complicações
  4. Sem toxemia no momento
  5. Leucocitos entre 5-15mil
  6. Bastonetes < 1.500
  7. SU <= 10leucocitos/campo
  8. Se diarreia: <=5 leucócitos/campo nas fezes

Baixo risco: tem todos os critérios
Alto risco: não tem pelo menos 1 dos critérios

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14
Q

Criança entre 1 mes e 3 meses de idade em bom estado geral com FSSL: o que fazer?

A

Aplicar critérios de rochester e se:
Alto risco: internar + pedir UROC, HMC, LCR, RAIOX TÓRAX + ATB empirico
Se baixo risco: avaliação diaria

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15
Q

Criança entre 3meses e 3 anos em bom estado geral com FSSL: o que fazer?

A
Pedir SU e UROC e Avaliar vacinação: 
Se UROC/ SU alterado = tto de ITU
se completa (Hemof. Influenza, Meningo, Pneumo - 2 de cada) + SU/UROC normais = avaliação diária 
Se incompleta + SU/UROC normais = avaliação diária caso T° < 39°C e pedir HMG se T° >39°C
Se HMG >=20mil leuco ou >=10mil neutrof = pedir raioX torax e HMC = se raioX normal = cefalosporina 3ªg e esperar resultado de HMC
Se raio C alterado = tto de pneumonia 
Se HMG <20mil/10mil = reavaliação diária
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16
Q

Principais causas de PCR pediátrica (6H 5T)

A

Hipoxia, hipoter, hiper/hipopotassemia, hidrogênio, hipovolemia, hipoglicemia
Trombose pulmonar, trombose cardiaca, tensao toracica (pneumotorax), toxinas, tamponamento cardíaco

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17
Q

Manobras de desobstrução da via aérea em crianças

A

Se <1 ano: 5golpes nas costas entre as escapulas (pct em trendelemburg) + 5 compressões torácicas ate desobstrução

Se >1 ano: manobra de Heimlich

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18
Q

Criança em parada por afogamento: o que iniciar primeiro: ventilação ou compressão?
São necessários outros cuidados? Se sim, quais?

A

Iniciar com ventilação ainda no ambiente de afogamento e comprimir so quando em superfície firme

Outros cuidados: aspiração oro e nasogástrica + aquecimento

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19
Q

Criança em parada por anafilaxia: como deve ser mantida a ventilação? Quais drogas são utilizadas ja no inicio sa parada?

A

Manter via aérea com tubo (definitiva) + epinefrina + metilprednisolona 1-2mg/kg + fluidos em bolus

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20
Q

Criança em parada por envenenamento: como deve ser realizada a RCP e quais outras medidas devem ser tomadas?

A

RCP prolongada em circulação extracorpórea, verificar HGT e ligar para central de toxicofarmacologica

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21
Q

Qual a causa mais comum de PCR em pediatria?

A

Hipoxia

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22
Q

Qual o ritmo de PCR mais comum na pediatria?

A

Ritmos não chocáveis (AESP ou assistolia)

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23
Q

PCR pediátrico tem mal ou bom prognóstico?

A

Mal prognóstico

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24
Q

Qual a frequência de RCP ideal para uma criança?

A

100-120 compressões/min + 1 ventilação/6seg

Ou

30:2 (1socorrista), 15:2 (2 socorristas)

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25
Ordem de preferência do acesso venoso na criança em parada
EV > IO > AVC
26
Indicação, dose e frequência de uso da epinefrina na RCP
Deve ser usada em todas as RCP (pos 2º choque ou no 1º ciclo do nao chocável) em dose 0,01mg/kg a cada 3-5min
27
Paciente durante PCR em FV refratária ao choque ou TVSP, quais drogas posso fazer na RCP e em que dose?
Amiodarona 5mg/kg (usar até 2x) | Lidocaina 1mg/kg de ataque + 20-50mcg/kg/min de manutenção
28
Diagnóstico de PCR na criança
Não responde + não respira (gasping) + sem pulso (braquial no bebe)
29
Qual a voltagem usada para o choque (se ritmos chocáveis) na RCP em crianças?
1ª e 2ª com 4J/Kg (fonte + recente) Na 3ª 4-10J/Kg 1ª com 2J/kg em fonte + antiga
30
Durante a RCP pediatrica, quais pulsos devem ser palpados e quando?
Em lactentes = branquial ou femoral Em crianças = carotideo ou femoral Deve ser palpado sempre que surgir um ritmo organizado (AESP ou TVSP)
31
O que uma bradicardia sintomática? O que deve ser feito?
Quando a FC<60 + pulso presente porém fraco CD: 1. oxigenar + monitorização cardíaca + acesso venoso 2. Se sinais de hipoperfusao = iniciar RCP 3. Se persistir bradicardia = fazer epinefrina e atropina
32
Quais os indicativos de retorno da circulação espontânea?
Aumento da PETCO2 (>40mmHg) PA mensuravel Retorno da cor Pulsos palpáveis bilateralmente + ritmo elétrico organizado
33
Qual o diâmetro e comprimento do tubo orotraqueal em crianças?
``` Diâmetro Até 1 ano: tubo 3 ou 3,5 1-2 anos: tubo 3,5 ou 4 > 2 anos: Idade/4 Soma 4 para tubos sem Cuff Soma 3,5 para tubos com Cuff ``` Comprimento: (Idade/2) + 12 OU Diâmetro x 3
34
Qual a etiologia mais comum de pneumonia bacteriana e viral em crianças?
viral: Vírus sincicial respiratório bacteriana: streptococo pneumonie
35
Pneumonia de Eaton: Qual etiologia de pneumonia mais comum em crianças maiores de 5 anos? Qual tratamento pode ser usado para esse agente?
Bactérias atípicas (Micoplasma e Clamidia pneumonie). Macrolídeos (eritro, azitro e claritromicina)
36
A pneumonia de etiologia viral é mais comum em que fixa etária? Qual tratamento é usado é usado?
De 1 mês até 5 anos. Amoxacilina
37
Qual etiologia mais comum da pneumonia no RN? Qual tratamento é usado?
Bacteriana: bactérias do TGU/TGI nos primeiros dias principalmente. Por 10 dias no hospital fazer ampi+genta ou ampi+cefalosporina 3ªg (exceto ceftriaxona pq faz icterícia/kernicterus)
38
Quais a FR de taquipneia na criança?
60, 50, 40, 30 - 2m, 1a, 4a, 8a
39
Qual etiologia mais causa derrame na pneumonia? Qual etiologia que causa derrames mais graves?
Estreptococo, principalmente o pneumococo. Derrames mais graves são pelo estafilococo
40
Quadro de pneumonia com rápida evolução para um quadro grave (com derrame e desconforto) e febre persistente por >2 semanas. Qual o provável agente etiológico? Qual ATB pode ser usado para esse agente?
Estafilococo. Oxacilina, Clavulonato, Cefalexina
41
Clínica gripal inespecífica que tosse se prolonga por mais de duas semanas, sem emagrecimento e bom estado geral. Quais principais hipóteses diagnósticas? Qual a diferença da tosse entre essas duas Etiologias?
Pneumonia por bactérias atípicas com tosse seca e sinusite com tosse produtiva
42
Como são as imagens radiológicas de pneumonias causadas por estrepcoco, estafilococo e micoplasma?
Estrepcoco: consolidação que respeita o segmento pulmonar + derrame, pneumatocele Estafilococo: consolidação que não respeita o segmento pulmonar + derrame + pneumatocele Micoplasma: aumento da trama broncovascular + hiperinsuflação + consolidação + atelectasias
43
Em suspeita de pneumonia, qual conduta você deve tomar? Precisa pedir RaioX sempre? Quando pedir?
Diagnóstico clínico + iniciar ATB + Reavaliar em 2-3 dias. Pedir Raio X se: dúvida diagnóstica, desconforto respiratório/hipóxia, falha no tto após reavaliação, piora progressiva, paciente hospitalizado, pneumonias recorrentes ou persistentes
44
Indicação de internação em crianças com pneumonia
<2 meses, se falha do tto ambulatorial, se estridor em repouso, incapacidade de ingerir líquidos, pneumonia complicada, EGdebilitado, desconforto respiratório, problema social
45
Em caso de não melhora do quadro clínico da pneumonia após 3 dias de ATB. Pensar que pode ser o que?
1º Sub dose/Baixa adesão 2º Complicações 3º Resistência
46
Qual o tempo de tratamento da pneumonia ambulatorial e hospitalar?
ambulatorial são 7 dias e hospitalar são 10 dias
47
Pneumonia com derrame pleural: conduta: quando drenar? quando só fazer toracocentese?
se derrame ≥1cm = fazer toracocentese e analisar o líquido Se líquido com aspecto sanguinolento ou purulento, pH<7,2, glicose <50, gram ou cultura positiva = fazer drenagem. Fazer drenagem também se, pneumotórax ou paciente com desconforto respiratório e derrame pleural
48
Definição de pneumonia hospitalar
Quadro pneumômico que iniciar após 5 dias de internamento ou até 14 dias da alta
49
Qual a etiologia da meningite bacteriana que apresenta maior letalidade?
Meningite por estrepcoco pneumonie
50
Qual a etiologia da meningite bacteriana que apresenta alto risco de sequelas?
Por estrepcoco pneumonie e por haemophilus influenza (surdez neurossensorial)
51
Qual etiologia mais comum da meningite bacteriana de acordo com cada faixa etária?
RN até 3 meses: bactérias do canal e parto (Estrepto do grupo B, E.coli, Listeria) 3m a 18 anos: pneumococo (coco gram+), meningococo (coco gram -), haemophilus (bacilo)
52
Quadro clínico sugestivo de meningite (de acordo com a idade) e qual conduta deve ser feita inicialmente?
<9 meses: irritabilidade, choro persistente (pode ser ao dobrar as pernas para trocar a fralda), recusa alimentar, abaulamento de fontanela >9 meses: irritabilidade, cefaleia, rigidez nucal, confusão mental, prostração, náusea, vômito, febre CD: LCR+Glicose sérica+ATB empírico imediato
53
Sinal de Breudzinski, Kerning e de Lasegue: o que eles indicam? Descreva-os
Indicam irritação meningea! Breudzinski: flexão da perna involuntariamente ao flexionar a cabeça passivamente Kerning: flexão da perna involuntariamente ao flexionar o tronco passivamente Lasegue: flexão da perna involuntariamente ao flexionar a coxa passivamente
54
Contraindicações absolutas e relativas da realização de LCR na criança
Absoluta: instabilidade cardiorrespiratória Relativas: infecção do sítio de punção, distúrbios graves de coagulação, hipertensão intracraniana
55
Como é um LCR bacteriano, viral e fúngico?
Bacteriano: Aspecto turvo/leitoso/amarelado, glicose <2/3 da serica ou < 80% se for RN ou < 45 em valores absolutos, proteína >50, Neutrófilos >200, Globulinas+ Viral: aspecto límpido, glicose normal, proteínas normais, Linfócitos 5-500 Fúngico: mistura do bacteriano com viral = aspecto límpido, glicose baixa, proteínas altas, linfócitos aumentados
56
Se presença de Gram +, Gram - e Bacilos Gram - na bacterioscopia do LCR, suspeita-se de que etiologias, respectivamente? Como essa informação muda o tratamento da meningite?
Pneumococo, Meningococo e Haemophilus Se for RN: GBS e Listeria são GRAM + Se penumococo (gram+) = ATB terapia por 10-14 dias Se haemophulis e meningococo = ATB por 7-10 dias 1 dose de dexametasona antes do ATB se for haemophilus
57
Qual tratamento para meningite de acordo com etiologia mais provável (RNs, pneumococo, meningococo, haemophilus?
RN até 2 meses: ampi+genta Se suspeita de pneumococo (gram+): ampicilina ou penicilina Se suspeita de meningococo (gram-) : cefalosporina 3ªg se suspeita de Haemophilus (bacilo): ampicilina ou penicilina + clorofenicol
58
Como é feita a profilaxia para contactantes de doentes com meningite por Hib: quem recebe profilaxia e como ela é feita (medicação, tempo de uso e quando iniciar)?
Profilaxia com rifampcina (10mg/kg para < 1 ano e 20mg/kg para > 1 ano) por 4 dias até 30 dias do contato para: - Crianças < 4 anos com cartão incompleto que tiram contato com o caso fonte - Pessoas contactantes com o caso fonte que tem contato frequente com crianças <4 anos e com cartão vacinal incompleto ou imunodeprimidas (inclui profilaxia de contato em escolas) - Doentes não tratados com cefalosporina de 3ªg
59
Como é feita a profilaxia para contactantes de doentes com meningite por meningococo: quem recebe profilaxia e como ela é feita (medicação, dose, quanto tempo usa e quando inicia)?
Profilaxia por Rifampcina (10mg/kg para < 1 ano e 20mg/kg para > 1 ano) por 2 dias 12/12h ou Ceftriaxona dose única para até 30 dias do contato: - Em até 48h para todos os contactante com o caso fonte independente do estado vacinal - Doentes não tratados com ceftriaxonee
60
Qual o tipo de meningococo mais epidêmico. Qual lesão ele mais causa: meningite, meningococcemia ou doença meningococica? E qual dessas é mais grave?
tipo A Mais comum é a meningite Meningococcemia é a mais grave
61
Qual a clínica sugestiva de meningococemia?
evolução rápida de sintomas inespecíficos para quadro séptico, presença de petéquias iniciando nos MMII, falência múltipla de órgãos (CIVD)
62
Como é feita a prevenção para meningite bacteriana?
Vacinação: - pneumo10 com 2, 4 e 12 meses - meningo-C com 3, 5 e 12 meses - Pentavalente (Hib) COM 2, 4, 6, - As 3 para todas as crianças com asplenia
63
Qual o tipo de meningite mais comum nas crianças: viral ou bacteriana?
Viral (enterovirus)
64
Definição de febre reumática
reação autoimune aguda após infecção amigdaliana por S.pyogenes (estrepto B-hemolítico do grupoA)
65
Definição de artrite reumatoide
doença idiopática sistêmica
66
Qual a doença reumática mais comum na criança?
febre reumática
67
Qual a característica da coréia na febre reumática?
movimentos incoordenados + incontroláveis que não conseguem ser contidos e melhoram durante o sono. pode ter alterações comportamentais também Sinal do provador Sinal da ordenha Sinal da língua:
68
Quais são os critérios maiores e menores de JONES da febre reumática. Qual o tempo de duração dos maiores?
MAIORES: cardite, poliartrite, coréia, nódulos subcutâneos e eritema marginado MENORES: febre, poliartralgia, provas de atividade inflamatória elevada (VHS≥60 e/ou PCR≥3), aumento de PR no ECG (>0,18) Artrite dura até 1 mês, Cardite de 1 a 3 meses, Coreia até 4 meses
69
Qual a mudança dos critérios de JONES para a população brasileira (de alto risco)
artralgia (poli) ou monoartrite podem ser consideradas como critérios maiores monoartralgia e VHS≥30 podem ser considerados critérios menores
70
como é feito o diagnóstico de febre reumática? E de febre reumática recorrente?
critérios de Jones (2 maiores ou 1 maior + 2 menores) + evidência de infecção estreptocócica (antígeno, anticorpo, cultura ou história escarlatina recente) Recorrente: 3 critérios menores + evidência do estreptococo
71
Qual a lesão cardíacas aguda e crônica mais comuns na febre reumática? Qual o sinal no exame físico que evidencia essas lesões?
Aguda: insuficiência mitral Crônica: estenose mitral Sopro diastólica de carey coombs
72
Artrite aguda na criança. Pensar em que hipóteses? Como diferencia-las clinicamente?
Febre reumática ou Artrite séptica. FR - poliartrite migratória assimétrica AS - monoartrite com sinais flogísticos e febre + dificulta a mobilidade
73
anticorpo anti-streptolisina O: serve para acompanhamento da atividade de doença da febre reumática: certo ou errado? Indique outro marcador
CERTO! Alfa-glicoproteina acida
74
Diante de um paciente com febre reumática, qual a minha conduta?
pesquisar presença de cardite com ECO penicilina benzatina dose única + tratar os sintomas + fazer profilaxia de um novo quadro com penicilina B sintomáticos: para artrite (AAS ou AINE-Naproxeno ou Corticoide usado pra cardite), pra cardite (corticoide por 8-12sem + repouso por 4 sem), pra coréia (ambiente calmo ou BDZ/Fenobarbital)
75
Profilaxia secundária (de novas crises de febre reumática)
Penicilina benzatina a cada 21 dias por até - 21 anos de idade ou até 5 anos após ultima crise = FR SEM CARDITE - até 25 anos de idade ou até 10 anos da ultima crise = FR COM CARDITE LEVE - até 40 anos de idade ou pra sempre = FR COM CARDITE MOD/GRAVE Dose: 1.200.000 com 25kg ou mais, 600.000 com menos 25kg
76
Qual a alternativa para a profilaxia da febre reumática em alérgico à penicilina?
eritromicina ou sulfadiazina
77
Causa mais comum de artrite crônica na criança
Artrite idiopática juvenil
78
A AIJ pode estar associada com que manifestações clínicas além da artrite?
Balante sircinada, ceratoderma blenorragico, Dactilite, Eritema nodoso, Uveite anterior e Sd de Reiter (conjuntivite + uretrite + artrite)
79
qual o QC da artrite idiopática juvenil? Qual o tipo de QC mais comum? Idade mais comum?
artrite crônica destrutiva = artrite ≥6 semanas em pessoas jovens. Forma pauciarticular é mais comum (≤4 articulações) < 16 anos
80
Paciente com AIJ e FAN+ indica o que?
que há maior risco de evoluir com uveíte anterior (risco de cegueira)
81
Critérios de mau prognóstico para AIJ
poliarticular, FR e anti-CCP+, nódulos subcutâneos,
82
QC da doença de Still (forma sistêmica da AIJ)
febre diária por 2 semanas + 1 dos seguintes: LMG generalizada + hepatoesplenomegalia + rash salmão em vigência de febre /calor+ artrite simétrica +serosite + alterações laboratoriais (leucocitose, trombocitose, anemia, VHS/PCR e Ferritina altos
83
Menino até 6 anos de idade com AIJ, HLA-B27+ e uveíte anterior. Pensar em que diagnóstico? Se < 6 anos?
AIJ com entesite. Avaliar os outros critérios (precisa de 2)
84
tratamento inicial de AIJ de acordo com as formas clínicas
todas as formas fazem uso de AINE A forma poliarticular associa já na 1ª fase de tto com um DARMD (MTX)
85
A uveíte anterior , quando presente, é indicador de alta atividade da AIJ: certo ou errado?
ERRADO! Não há relação com atividade de doença
86
Qual a característica da artrite da febre reumática?
Artrite migratória assimétrica que poupa as articulações dos dedos (normalmente)
87
Lesão miocárdica patognomônica da febre reumática
Nódulos de Aschoff
88
Qual manifestação clínica está frequentemente associada as lesões de pele da febre reumática?
cardite
89
descreva as características das lesões de pele da febre reumática
eritema marginatum: rash eritematoso na margem, maculopapulares indolores, não pruriginosas e migratórios (+ no tronco) Nódulos subcutâneos: nódulos indolores na parte extensoras das articulações com pele sem sinais flogisticos
90
causa mais comum de coreia de saydenham nas crianças?
Febre reumática
91
Qual a principal causa de morte em pacientes com febre reumática?
doenças cardíacas antes dos 40 anos (ICC grave, choque cardiogênico)
92
Quais etiologias mais comuns da artrite séptica no RN, Crianças e Adolescente?
RN: GBS ou gram negativo Crianças: S. aureus, GAS Adolescentes: Gonococo, S. aureus
93
Como é a celularidade de um líquido sinovial de artrite séptica?
25mil a 250 mil celular (90% por neutrófilos / PMN)
94
Conduta de artrite séptica na faixa pediátrica
Punção pra avaliar o líquido + drenagem articular repetida (controverso - mais em quadril) + ATB empírico de acordo com a etiologia mais comum (Ceftriaxona pega gonococo, Oxacilirina pega gram +/S.aureus)
95
Qual a característica da artrite reativa?
Oligoartrite assimétrica que teve história de precesso infeccioso prévio (+- 1 mês). Pode ter sintomas sistêmicos
96
Quais principais etiologias que causam artrite reativa?
Shigella, Salmonella, Iersinia, Campilobacter = intestinais Chlamydia = urinárias (mais em adolescente)
97
artrite reativa com HLA-B27+: o que isso indica?
Um quadro de pior prognóstico!
98
ceratoderma blenorrágicas (pápulas escamosas com crostas): são lesões que ocorrem que etiologia?
artrite reativa pós-venerea (por Chlamydia)
99
Qual a diferença diagnóstica de artrite reativa para artrite séptica. Como trata artrite reativa?
a artrite reativa tem um líquido sinovial estéril. Tratamento com AINE (indometacina) > corticoide
100
o que é a sd de reiter?
artrite assimétrica reativa por uretrite (Chlamydia) e conjuntivite
101
Bebê nasceu! 3 perguntas:
é termo? tá respirando ou chorando? tem tônus adequado?
102
Se RN pre termo (>34sem), chorando e com tônus adequado logo após nascimento. Com quanto tempo devo cortar o cordão umbilical? E se ele tiver < 34sem?
Entre 1min e 3min (normal). | Se tiver <34sem corta em até 1 min, mas não precisa ser imediato
103
Quando devo cortar o cordão umbilical imediatamente e levar à mesa de reanimação?
RN não respira e/ou não tem bom tônus ao nascer OU a mãe teve alguma complicação no parto (DPP, Placenta prévia, rotura uterina, prolapso ou nó verdadeiro de cordão, mãe HIV)
104
Quais são as medidas iniciais na mesa de reanimação neonatal? E em quanto tempo devo fazer isso?
APAS: aquecer, posicionar, aspirar, secar. | 30 seg
105
Ordem tipo de ventilação no RN em reanimação neonatal
VPP > IOT > Massagem
106
RN <34sem em mesa de reanimação com FC >100, mas com desconforto respiratório: o que fazer (após os cuidados iniciais)?
CPAP com O2 a 30%
107
RN com FC <100 ou com respiração irregular: o que fazer (após os cuidados iniciais)? se não responder, quais os próximos passos?
VPP por 30seg. FC persiste <100: confere a técnica > VPP com O2 20% maior > > IOT com O2 20% maior > FC<60 > massagem cardíaca > FC<60 > epidefrina
108
RN com FC <60 logo após os cuidados iniciais: o que fazer de imediato? Se não responder a essa medida?
iniciar VPP! | Se persistir com FC <60 faz IOT e se não responder a IOT é que faz massagem cardíaca
109
Qual indicação de massagem cardíaca no RN na sala de reanimação? E do uso de epinefrina?
FC <60 refratária à IOT. | Epinefrina se FC <60 refratária à massagem
110
Qual a temperatura que deve estar a sala de parto?
23ºC a 26ºC
111
RN nasceu em líquido meconial: qual a primeira conduta?
APAS + avaliar FC e Respiração (igual ao bebe que nasceu sem mecônio)
112
RN que nasceu com mecônio apresenta FC<100 ou respiração irregular: o que fazer primeiro? Se não responder?
VPP > se não responder > aspirar boca/nariz para tirar rolha de mecônio
113
Qual a técnica de ventilação por pressão positiva?
40-60x/min ("aperta-solta-solta") por 30 segundos com fluxo de 5-15L/min 1 ventilação acaba 2 seg
114
A saturação do RN ao nascer no 5º-10ºmin é de quanto? Em quanto tempo a criança atinge a saturação ideal?
nasceu (60seg): 60-65% 5º-10ºmin: 80-90%. Atinge após 10min de vida (85-95%)
115
Como saber profundidade do tubo orotraqueal no RN
peso (kg) + 6
116
Qual a diferença de função do CPAP e da VPP?
CPAP: oferta de O2 mínima sem pressão, necessária pra troca gasosa VPP: ventilação com pressão que cria capacidade residual e volume corrente
117
Qual a frequência de reanimação cardíaca no RN?
3 compressões : 1 ventilação (90:3 / min)
118
Se Apgar <7 no 5ºmin: o que fazer?
refazer o Apgar a cada 5min até 20min de vida
119
o que é considerado clampeamento de cordão imediato, precoce e tardio
imediato é assim que nascer precoce é até 1 min de vida tardio é entre 1-3min
120
RN em reanimação cardíaca refratária à adrenalina + sinais de choque hipovolêmico: o que fazer?
volume! SF0,9% 10ml/kg lentamente a cada 5-10min
121
Qual o parâmetro ideal para avaliação de conduta adequada na reanimação do RN?
elevação de FC
122
Quando deve ser pedido LCR para investigação de uma crise epiléptica?
<6 meses em crise febril, toxemia, irritação meníngea, pós-ictal alterado/prolongado, em uso de ATB vigente, 6-12 meses sem cartão vacinal
123
Quando deve ser pedido TC para investigação de uma crise epiléptica?
pós-ictal prolongado, hipertensão IC, história de trauma, crises focais, doenças neurocutâneas ou hematológicas e imunossuprimidos
124
O que é uma crise febril simples e complexa?
para ser simples a crise precisa durar <15min, ser generalizada, ter um pós-ictal sem alterações e não ter recorrência em 24h. Para ser complexa precisa não ter pelo menos 1 dos critérios da simples
125
Criança em crise febril simples: o que fazer?
proteger + oxigênio + antiepilético + cuidados + controle da febre + orientar os pais sobre benignidade do quadro e orientar quando retornar (se crise >5min)
126
Qual o período de idade normal para se ter uma crise febril?
entre 6 meses e 6 anos
127
Criança com crise febril complexa: o que fazer?
proteger + oxigênio + antiepilético + cuidados + controle da febre + TC e LCR se crise focal e/ou com pós-ictal prolongado orientar os pais sobre benignidade do quadro e orientar quando retornar (se crise >5min)
128
O que é um estado de mal epilético? Quando considera-lo de mal prognóstico
uma crise epilética prolongada (>30min). Pior prognóstico quando é não convulsivo e/ou refratária (não a 2-3 drogas ou não retorna após 1-2h)
129
Em caso de crise epilética presenciado: conduta imediata? Se em vigência de febre o que fazer a mais? Se prolongado e recorrente?
proteger + O2 + antiepilético de ataque* + cuidados (monitorizações de pressão, saturação, HGT, gaso, iono, cardíaca, temperatura). *antiepiletico = 0,3mg/kg de diazepam > repetir 2-3 doses a cada 5min em caso de não melhora > fenitoina (repetir + 1 dose em 15 min) > fenobarbital > sedativos Se for RN começa com fenobarbital no Max 40mg Se em quadro febril associar a antitérmicos. Se prolongado, fazer antiepilético de manutenção (fenitoína ou valproato). Se recorrente: encaminhar para UTI
130
Como é a celularidade do LCR na meningite tuberculosa?
glicose baixa (<40), proteínas alta (>100). predomina linfócitos, ADA >4
131
Quais etiologias de meningite são necessárias fazer isolamento?
Meningococo e haemophilus
132
Contactantes com algum paciente com sarampo devem fazer profilaxia?
Sim! >6m ate 12meses incompletos pode fazer a vacina até 72h do contato, depois disso, até 6 dias pode-se fazer a imunoglobulina. Menores de 6 meses faz imunoglobulina mesmo que contato <72h
133
Como é o pródromo e quadro clínico do sarampo?
pródromo secretivo: febre alta + tosse + larimejamento não purulento + conjutivite bilateral + coriza abundante + manchas maculopapulares que começam retroaureolar e vão pro tronco
134
Quando suspeitar que o paciente com sarampo está evoluindo pra fase toxêmica
os sintomas prodrômicos se intensificam e a febre persiste
135
Como é o desaparecimento do rash do sarampo?
manchas marrons descamativacao furfuracia no local do rash
136
Sinal patognomônico do sarampo
Manchas de Koplik: manchas branco azuladas no 3º molar
137
como é tratado um paciente com sarampo?
suporte sintomático + vitamina A no dia da suspeita e no dia seguinte
138
Quadro clínico de rubéola
o pródromo é menos exuberante que o do sarampo + rash maculopapular róseo em tronco + petéquias em palato mole (sinal de forcheimer) + linfonodo retroauricular e esplenomegalia
139
o que é o sinal de Forcheimer e de Theodor e em que doença exantemática ele aparece
patéquias em palato mole na rubéola | Theodor: LMG
140
Quais doenças exantemáticas precisam de isolamento respiratório?
sarampo, rubéola, varicela
141
Qual doença que tem o quadro de febre súbita que evolui com rash maculopapular róseo ao baixar a febre?
Roséola ou exantema súbito
142
Qual o objetivo da vacina para rubéola?
proteger o contágio de rubéola pelas gestantes devido ao risco de danos fetais pro feto
143
paciente com rash rendilhado em membros e em face com sintomas inespecíficos leves: que doença é essa? E qual seu agente etiológico?
Eritema infeccioso pelo parvovírus B19
144
No período de alta viremia do eritema infeccioso, como se encontram os sintomas e os exames laboratoriais?
Em estágio prodrômico e em penia (de leuco, de reticulócitos, de Hb, de Plaquetas)
145
O rash rendilhado do eritema infeccioso representa o período de maior viremia e por isso é necessário isolamento do doente: certo ou errado?
Errado! O rash aparece na baixa de viremia e em nenhum momento é necessário fazer isolamento
146
Qual complicação pode estar associada ao eritema infeccioso?
anemia aplásica
147
Como é o quadro prodrômico e clínico da varicela?
sintomas inespecíficos leves (febre e mal-estar) que evolui com lesões de pele pruriginosas (mácula>papula> vesículas> úlceras) em vários estágios de evolução diferentes
148
O que é Sd de Reye?
é um falência hepática e encefalopatia que surge após o uso de AAS
149
Como deve ser tratado a varicela? Em que faixa etária esse tratamento está contraindicado?
suporte + aciclovir em >12 anos, imunodeprimidos, com complicações da doença (infecções de pele, pneumonia/pneumonite, encefalopatias, hemorragias, Sd de Reye). O uso de aciclovir é contraindicado para <1 ano
150
O que é escarlatina?
é uma faringite bacteriana pelo streptococo do grupo A (S.pyogenes)
151
Qual o quadro clínico da escarlatina?
Febre alta + pele, orofaringe e língua vermelhas: rash vermelho com aspecto de lixa, eritema em face (sinal de filatov), língua em framboesa
152
O que é o sinal de Filatov e de Pastie e a que doenças elas pertencem?
Sinais de escarlatina Filatov: eritema em bochechas que poupam a região perioral Pastie: exantema intenso em dobras
153
Quais principais complicações da escarlatina?
GNPE e FR
154
Como é feito o diagnóstico e tto de escarlatina?
Diagnóstico é clínico + swab nasal (teste rápido) > penicilina ou amoxacilina dose única
155
Qual a faixa etária característica da roséola?
6 meses a 6 anos
156
Profilaxia pros contractantes de varicela
Imunoglobulina até 96h do contato para RNPT, RN de mãe com varicela 5 dias antes ou 3 dias após parto, <1 ano, em uso de corticoide ou AAS, imunodeprimidos que não teve varicela prévia, gestantes
157
Qual a faixa etária característica para escarlatina?
entre 5-15 anos
158
Qual a faixa etária característica para mão-pé-boca?
< 5 anos
159
Qual etiologia mais comum da roséola?
HSV-6
160
Qual o pródromo e a clínica sugestivas de mão-pé-boca?
pródromo leve de febre baixa, diminuição da ingesta alimentar > máculas-papilas-vesiculas-ulceras não pruriginosas em Maos, pés, orofaringe, língua, interdigais
161
Diagnóstico diferencial de mão-pé-boca para herpangina
mão-pé-boca são lesões aftosas em mucosa e língua com febre baixa Herpangina são lesões aftosas em palato mole, úvula e tonsilas com febre alta
162
Como é feito o diagnóstico de doença de Kwasaki?
Febre > 5 dias + 4 dos seguintes: - conjuntivite não supurativa - língua em framboesa - LMG cervical única (>1,5cm) normalmente dolorosa - Rash inespecífico - Alterações em extremidades: edema, eritema ou descamação das mãos e pés
163
Alterações hematológicas da Kawasaki
Aumento de plaquetas e de leucócitos + anemia norma/normo
164
Conduta diante de um quadro suspeito de Kawasaki
ECO para todos > se dilatação de coronária, <1 ano, chocado, sd de ativação macrofágica = antes do 10ºdia --> Ig + AAS + atrasar as vacinas em quase 1 ano
165
Qual a principal complicação precoce da doença de Kwasaki?
aneurisma de artérias coronárias no 10º dia de doença
166
Quais as complicações mais comuns do sarampo?
pneumonia = mais mata otite media aguda = mais comum encefalite = mais grave
167
Complicações importantes da rubéola?
PTI e danos fetais se rubéola congênita
168
Qual a característica do rash do eritema infeccioso?
rendilhado e recorrente
169
Qual etiologia mais comum do resfriado comum?
rinovírus
170
Qual a diferença clínica de resfriado para gripe?
Na gripe tem sintomas de resfriado comum, porem com estado geral mais decaído, febre alta, vômitos, dores no corpo
171
Paciente com um quadro de resfriado. Quando suspeitar que pode estar evoluindo para uma sinusite?
persistência da tosse seca noturna e secreção nasal por > 2 semanas (10-14d)
172
No tto do resfriado quais medicações não são recomendadas?
anti-tussigenos, anti-histamínicos, descongestionantes, zinco, vitamina C, mel, ATB
173
Quando é necessário usar medicações específicas na gripe? Quais são essas medicações? Em que idade essas medicações podem ser usadas?
Quadros graves, < 2 anos ou idosos, < 19 anos em uso de AAS, gestantes, se tem doença crônica de base. Pode-se usar amantadina (>1ano) ou rimantadina (>1ano) OU oseltamivir (>1ano)ou zantamivir (>5/7anos)
174
Quem precisa fazer vacina para gripe?
Profissionais de saúde, crianças entre 6 meses e 5 anos, idosos, gestantes e indígenas
175
qual a complicação mais comum da gripe? Quais Etiologias bacterianas mais comuns das complicações do resfriado?
OMA. | Haemophilus não tipavel, maroxella, pneumococo (OMA e SInusite)
176
qual etiologia é mais comum da faringoamigdalite?
Epstein-Barr vírus, adenovírus (mais com conjuntivite), coxsaque, HSV
177
qual a diferença clínica de faringoamigdalite de gripe?
sintomas gripais com odinofagia, orofaringe eritematosa, hiperemia de amígdalas, exsudato amigdaliano
178
Quais as complicações não superlativas da faringoamigdalite por s.pyogenes?
FR e GNPE
179
Conduta diagnóstica e terapêutica diante de uma faringoamigdalite
clínica + TR para s.pyogenes > se positivo > suporte + ATB (penicilina até 9 dias)
180
Qual o objetivo de tratar faringoamigdalite bacteriana com ATB? Até quanto tempo eu preciso fazer o ATB pra alcançar esse objetivo?
Evitar evolução de uma febre reumática. ATB até 9 dias
181
Qual etiologia mais comum da sinusite?
viral!
182
quando está indicado um exame de imagem para um quadro de sinusite? Qual é o melhor exame? E o exame mais usado?
Se quadros com pouca resposta ao tto ou > 6 anos com sintomas vago. Melhor exame seis punção de coleta da secreção, mas o mais usado é a topografia de seios nasais
183
ATB está indicado para todos os casos de sinusite? Qual ATB seria usado?
Não! Para os quadros que não respondem ao tto e pioram o quadro. Amoxacilina 40mg/kg/dia por 10-14 dias ou Ceftriaxona por 7-10 dias em casos complicados
184
Qual a principal etiologia da otite média?
viral
185
Fator de risco propicia a OMA a partir de infecções de nasofaringe com maior facilidade em crianças
horizontalização da tuba auditiva e teu tamanho curto | Uso de chupeta
186
Como estará a otoscopia na OMA? Quais sinais tem alta especificidade para diagnóstico de OMA e quais confirmam?
MT hiperemiada, opaca, abaulada, com diminuição de mobilidade. MT abaulada tem alta especificidade, mas o que confirma é a presença de otorréia aguda
187
Como fazer diagnóstico diferencial de OMA com otite externa?
Na otite externa haverá historia de contato com mar/piscina antes da otalgia, normalmente não há febre e não há IVAS anteriormente.
188
O ATB está indicado para todos os pacientes com OMA? Qual ATB deveria ser usado?
Não! Somente para os <6 meses, >6 meses até 2 anos com quadro bilateral ou grave (otorréia, otalgia intensa, febre alta) e > 2 anos com OMA grave Amoxacilina 50mg/kg/dia
189
Quando indicar tubo de ventilação para uma OMA? E quando fazer miringotomia?
Episódios recorrentes = 3 OMAs em 6 meses ou 4 em 1 ano, sendo a ultima há 6 meses Miringotomia: casos graves, não respondem ao ATB, complicações e imunossuprimidos
190
Diagnóstico definitivo de ITU
Cultura
191
Defina febre sem sinais localizatorios, febre de origem obscura e febre prolongada
Febre sem sinais localizatorios: febre por < 7 dias sem foco de infecção detectável no exame físico Febre de origem obscura: investigação negativa por > 3 semanas em ambiente ambulatorial Febre prolongada: febre por > 10 dias
192
Qual a complicação mais comum da sinusite?
Celulite periorbitaria
193
Qual a clinica mais grave da meningococcemia?
Sd de Watherhouse-Frederick
194
Um paciente com meningite fica transmitindo até quando?
Até 24h após início do ATB
195
Quais doenças exantemáticas precisa de notificação compulsória imediata?
Sarampo, rubéola e varicela em casos graves ou óbito
196
Complicações de varicela
Impetigo e ataxia cerebelar (dificuldade para andar + disartria + nistagmo horizontal)
197
Quais doenças exantemáticas que descamam e como é essa descamação? E como é essa descamação?
Sarampo: furfuracea Escarlatina: em escamas Kawashima: em dedo de luva
198
Fatores de risco para recorrência da crise febril
Menores de 1 ano, história familiar e febre baixa (38°C)
199
Pneumonia atípica: agente etiológico, faixa etária e clinica mais característica de cada
Clamídia em lactentes com conjuntivite e tosse seca por > 2 semanas Micoplasma em escolares com tosse coqueluchoide por > 2 semanas
200
Pneumonia grave e muito grave: sintomas
Pneumonia grave: tem tiragem subcostal Pneumonia muito grave: desnutrição, não ingere líquidos, alteração do SNC (convulsão, sonolência), alteração no exame físico (estridor em repouso, cianose, BAN ou febre/hipotermia em RN)
201
Situações que indica intubação imediata na ressuscitação do RN
Hérnia diafragmática (mais comum) e micrognatia
202
Na RCP pediátrica, até quando posso usar o desfibrilador pediátrico?
Até 10kg ou até 1 ano
203
Em caso de falha na ventilação por intubação orotraqueal: quais são as principais causas?
DOPE = deslocou, obstruiu, pneumotórax, equipamento falhou
204
Se você PRESENCIA uma parada cardíaca súbita de uma criança fora do hospital. Qual sua conduta em ordem de prioridade?
Chamar o DEA + CAB (compressão - via aérea - ventilação)
205
Em caso de parada cardíaca em que você não presencia. Qual sua conduta em ordem de prioridade?
CAB depois chama ajuda (não sabe quanto tempo a criança tá parada)
206
Por que não pode incitar benzodiazepinico em RN no TTO de crise epilética?
Pode rebaixar centro respiratório e pode competir com o transporte da bilirrubina e causar ictericia
207
Diagnóstico diferencial de crise febril
Meningite, encefalite, tumores
208
Definição de diarréia aguda
fezes amolecidas ou diferentes do habitual e uma frequência ≥3x/dia OU aumento de volume >200g/dia ou >20g/kg/dia em <10kg POR ATÉ 14 DIAS
209
Definição de disenteria. Principal etiologia
diarréia com sangue ou muco. Shigella é a principal etiologia da disenteria
210
Definição de diarréia persistente e de diarréia crônica
persistente tem duração ≥14 dias | crônica >1 mês
211
Qual etiologia mais comum da diarréia aguda?
Viral (norovírus em >2 anos e rotavírus em <2 anos)
212
Qual a bactéria mais comum de causar diarréia?
E.coli enterotoxigênica
213
Característica clínica do mecanismo osmótico da diarréia. Qual principal agente etiológico dela?
diarréia volumosa que melhora ao jejum, com febre alta (50% dos casos). Pode tá associada à assaduras pelo pH ácido das fezes. Principalmente causada por vírus
214
Características clínicas do mecanismo secretor da diarréia. Qual principal agente etiológico dela?
Diarréia que persiste ao jejum, febre baixa ou ausente. Principal etiologia E.coli enterotoxigênica, Shigella ou Cólera
215
Características clínicas do mecanismo invasivo/inflamatório da diarréia. Qual principal agente etiológico dela?
Disenteria + sintomas sistêmicos (febre, mal-estar, vômitos, dor abdominal). Principal etiologia é a Shigella e Salmonella
216
Melhor indicador de desidratação é?
a porcentagem de perda de peso
217
Critérios de classificação da desidratação por diarréia
Estado geral (SNC), Olhos, Lagrimas, Mucosas, Sede, Sinal da prega, pulso, enchimento capilar
218
Classificação de desidratado e desidratado grave por diarréia
Desidratado: ≥2 critérios de desidratação alterados Desidratado grave: ≥2 critérios de desidratação grave sendo pelo menos 1 deles: estado comatoso/hipotônico, pulso muito debil/ausente, sede ou enchimento capilar >5seg
219
Quando indicar solicitação de exames laboratoriais para crianças com diarréia aguda?
casos graves, atípicos, arrastados, hospitalizados, disenteria,<4 meses ou imunossuprimidos
220
Como deve ser a conduta/orientações para o Plano A de diarréia?
SRO após cada evacuação (50-100ml para <1 anos, 100-200ml para 1-10 anos e livre demanda para >10 anos) + aumentar ingesta hídrica alimentar + manter alimentação + zinco + orientações de alarme para retorno
221
Quais são os sinais de alarme de uma diarréia aguda orientados no plano A?
sem melhora após 2 dias de SRO ou piora ou vômitos repetidos ou muita sede, ou recusa alimentar ou presença de sangue nas fezes ou diminuição da diurese
222
Como é a posologia da reposição de zinco nos pacientes com diarréia?
zinco 1x/dia por 10-14 dias 10mg em ≤6 meses ou 20mg em ≥6 meses. Obrigatório para < 5 anos.
223
Para que pacientes com diarréia eu inicio o plano B?
Aqueles com diarréia e desidratação OU aqueles que não tiveram resposta ao plano A
224
Como deve ser a conduta/orientações para o Plano B de diarréia?
SRO supervisionado 50-100ml/kg em 2-4h após cada evacuação + observar sinais de desidratação + repetir até melhora da desidratação > passar para plano A Suspender alimentação (manter se em SML) + prescrever zinco
225
Qual indicação de fazer gastróclise no paciente co diarréia aguda? Qual volume deve ser reposto por essa via?
Realizar se não responder satisfatoriamente ao SRO (perde peso em 2h, vômitos persistentes: ≥4x/h), dificuldade de ingesta do SRO e distensão abdominal acentuada (íleo paralítico). Fazer 20-30ml/kg/h por SNG
226
Como deve ser a conduta/orientações para o Plano C de diarréia pela OMS?
em < 1 ano: 30ml/kg em 1h + 70ml/kg em 5h subsequentes em ≥1 ano: 30ml/kg em 30min + 70ml/kg nas 2h30 subsequentes Suspender alimentação (exceto se em SML) + prescrever zinco + internar
227
Como deve ser a conduta/orientações para o Plano C de diarréia pelo MS?
Expansão + Manutenção + Reposição +Suspender alimentação + zinco + internamento - Expansão: <5 anos 20ml/Kg de SF0,9% em 30min repetidas vezes até reestabelecer hidratação e em >5 anos 30ml/kg de SF0,9% em 30min + 70ml/kg de RL em 2h30 - Manutenção: Holliday com SG5%+SF0,9% (4:1)+KCl - Reposição: 50ml/kg/dia de SG5%+SF0,9% (1:1)
228
Regra de Holliday
≤10kg: 100ml/kg 10-20kg: 1.000ml + 50ml/kg p/ cada kg que excedeu 10kg >20kg: 1.500ml + 20ml/kg p/ cada kg que excedeu 20kg
229
Indicações de internamento do paciente com diarréia aguda
<6 meses com diarréia persistente, sinais de desidratação, sangue nas fezes persistente pós 2 dias de SRO, desnutridos graves
230
Qual a composição eletrolítica do SRO, especificando concentração de cada elemento
``` Na 75mEq/L K 20mEq/L Glicose 75mmol Cl 65mEq/L Osm 245 ```
231
Para que pacientes com diarréia aguda eu indico o Plano C?
pacientes com ≥2 critérios de desidratação grave, sendo 1 deles, coma/hipotonia ou sede ou enchimento capilar >5seg ou pulso débil/ausente OU os que não responderam ao plano B
232
Qual a ação e a função da reposição de zinco para os pacientes com diarréia aguda? E quando deve ser usado?
revitaliza as células intestinais e diminui a resposta Th2 e aumenta a resposta Th1 = reduz duração da diarréia vigente, diminui o risco de novos episódios diarreicos em 3 meses subsequentes. Deve ser usado em todas as diarréias!
233
Qual a função da reposição de vitamina A nos pacientes com diarréia aguda e quando deve ser usado?
Reduz o risco de hospitalização e de mortalidade por diarréia. Deve ser usado em locais com deficiência de vitamina A (norte nordeste?)
234
Qual a ação e função da Racecadotrila/Tiofan nos pacientes com diarréia aguda e quando como pode ser usado?
É um antissecretor de encefalina que diminui o volume e a duração da diarréia aguda. Deve ser usada em associação ao SRO 3x/dia 1,5mg/kg
235
Qual a função dos probióticos (floratil...) nos pacientes com diarréia aguda e quando como pode ser usado?
Diminui 1 dia da duração de diarréia aguda. Pode ser usado por 5-7 dias com dose de 250-750mg/dia
236
Qual a função dos Antieméticos nos pacientes com diarréia aguda e quando como pode ser usado?
Além de diminuir os vômitos, diminui o risco de hospitalização. Pode ser usado se vômitos persistentes na dosagem de 0,1mg/kg VO de ondansetrona
237
O uso de loperamida/imosec é indicado quando para pacientes com diarréia aguda?
Não pode ser usado, pois aumenta a gravidade de risco de complicações da diarréia aguda
238
Qual indicação de ATB nos pacientes com diarréia aguda? Quais ATB usados como primeira escolha (definir posologia)?
Usar se disenteria, <4 meses, imunossuprimidos, anêmicos falcêmicos, disseminação bacteriana sistêmica ou paciente que possuem prótese. Pode usar Cipro 15mg/kg/dose 2x/dia por 3 dias OU Azitro 1x/dia com 10-12mg/kg no 1º dia e 5-6mg/kg por 4 dias subsequentes OU Ceftriaxona
239
A Síndrome hemolítico urêmica é causada principalmente por que etiologias diarreicas?
E.coli EO157:H7 - principal (produz toxina shiga) e Shigella
240
Pacientes com desnutrição e diarréia devem ser tratados como?
Mesma forma que a diarréia no paciente não desnutrido, porém usando o Resomal no lugar do SF0,9%
241
Qual distúrbios ácido básico mais associado à diarréia aguda?
acidose metabólica hiperclorêmica com HiperK
242
É mais comum ter hiper ou hipoNa associado à diarréia? E qual tipo de volemia associado a disfunção de sódio?
HipoNa hipovolêmica
243
Complicações extraintestinais associadas a diarreia por Campylobacter
artrite reativa, Sd de Guillian-Barré, Nefropatia por IgA, Anemia hemolítica, eritema nodoso
244
Principal fator de risco para asma?
atopia
245
80% dos atópicos tem asma: certo ou errado?
errado! 80% dos asmáticos tem atopia, mas somente 1/3 dos atópicos tem asma
246
Quais são as citrinas pró inflamatórias mais importantes da fisiopatologia da asma?
bradicinina, histamina, prostaglandinas, leucotrieno
247
qual alérgeno mais comum da asma?
ácaro
248
pq há tempo expiratório prolongado no paciente asmático? Como está a frequência respiratória desse paciente (asma não grave)?
pelo processo de aprisionamento do ar pela obstrução das vias aéreas, demorando para expira-lo por completo. Normalmente com FR diminuída
249
Qual a característica do sibilo na asma?
são sibilos expiratórios ou inspiratórios+expiratório
250
qual avaliação da espirometria é a mais sensível para asma?
FEF 25-75%: fluxo de ar expirado forçado entre 25-75% do total (ar das vias aéreas distais)
251
como está o VEF1,0/CVF de uma criança com asma (não tratada)?
reduzido (<0,86)
252
Como é feito o diagnóstico de asma em crianças com < 6 anos ou que não conseguem fazer uso da espirometria?
ser um sibilante recorrente (≥4 episódios) + índice preditivo de asma: 1 critério maior OU 2 menores - critérios maiores: pai ou mae com asma, criança com dermatite atópica, sensibilização ≥1 aeroalergeno - critérios menores: sensibilização alérgica a leite, ovo ou amendoim, sibilância não associada com infecções virais, eosinofilia >4%
253
Quais são os parâmetros usados para classificar a asma em controlada/parcialmente controlada/não controlada?
sintomas diurnos, sintomas noturnos, limitação de atividade, necessidade de medicação SOS
254
O que seria uma asma não controlada?
≥3 dos seguintes: ≥3sintomas diurnos/sem, sintomas noturnos, limitação de atividade, ≥3necessidade de medicação SOS/semana
255
O que seria uma asma parcialmente controlada?
1 ou 2 dos seguintes: ≥3sintomas diurnos/sem, sintomas noturnos, limitação de atividade, ≥3necessidade de medicação SOS/semana
256
O que seria uma asma controlada?
Nenhum dos seguintes: ≥3sintomas diurnos/sem, sintomas noturnos, limitação de atividade, ≥3necessidade de medicação SOS/semana
257
Qual o tratamento step I da asma?
somente de resgate: com SABA em <6 anos, CI baixa dose + SABA em 6-11 anos e CI baixa dose + LABA
258
Qual o tratamento step II da asma?
CI baixa dose de manutenção + SABA resgate, mas se tiver ≥12 anos, pode usar LABA como resgate também
259
Qual o tratamento step III da asma?
CI média dose de manutenção + SABA resgate, em ≥6 anos pode usar CI baixa dose+LABA na manutenção e em ≥12 anos pode usar CI baixa dose + LABA como resgate
260
Qual o tratamento step IV da asma?
CI Dose média + LABA para manutenção + SABA para resgate em ≥6 anos. Em ≥12 anos pode usar CI baixa dose com LABA de resgate e <6 anos usam CI alta dose com montelucaste
261
QC de crise asmática?
taquidispneia + tosse seca + tiragem + SatO2 em queda + irritabilidade/queda da consciência + sibilos ou diminuição do MV
262
Como é classificada a crise de asma leve e a asma grave?
leve: consegue falar frases, não tem taquicardia e não tem alteração de consciência Grave: fala somente palavras, tem taquicardia, SatO2 diminuída, alteração do nível de consciência, MV ausente e cianose podem estar presentes
263
Tratamento de crise asmática leve?
2-4 jatos de SABA por até 4/4h
264
Tratamento de crise asmática grave no hospital? Se paciente refratário ao tto na primeira hora, quais medicações ainda podem ser feitas?
O2 + SABA 4-8jatos a cada 20min na 1ªh+Brometo de ipratrópio ou com CO. Se não responder na 1ªh, pode manter CO por 3-5dias ou usar sulfato de magnésio IV
265
Tratamento pós crise asmática?
manter CO + SABA por 5 dias de 4/4h + step acima do que esta sendo usado + retorno ao ambulatório em 1 semana + revisar técnica correta do uso do medicamento
266
Quais efeitos colaterais podem surgir ao uso de um SABA na emergência?
HipoK,Mg e P
267
Indicações de internamento de um paciente com crise asmática
Não responde ao SABA+CO ou precisa de O2 para manter SatO2, precisa de SABA recorrente por 4-6h, hipoxemia persistente
268
Quais doenças podem possuem a asma como um de sintomas?
angeíte de Churg-Strauss, aspergilose broncopulmonar alérgica e pneumonias eosinofílicas
269
Qual a função do índice preditivo de asma?
predizer o risco de desenvolver asma a partir dos 6 anos
270
Tríade clássica de TB em crianças <10 anos?
tosse crônica por > 2 semanas + perda de peso + anorexia
271
QC de TB em crianças ≥10 anos?
tosse seca ou produtiva + febre vespertina + sudorese noturna + anorexia + perda de peso
272
Qual a faixa etária em que a TB na criança é pouco bacilífera ou até abacilífera?
nos < 10 anos
273
Qual o objetivo do teste tuberculínico?
medir a resposta imune CELULAR aos antígenos de micobactérias (não só da tuberculosis)
274
O teste tuberculínico é específico para tuberculose: certo ou errado?
certo!!
275
Teste tuberculínico com ≥5mm indica o que?
que o paciente é reativo para o micobacterium, logo, está infectado, mas não necessariamente com doença ativa
276
Situações em que o resultado do PPD pode dar falso positivo?
vacinados após 1 ano de vida ou infectados por outra micobactéria que não a tuberculosis
277
Em crianças menores de 5 anos, é preferível fazer o PPD ou dosagem de interferon gama na investigação de TB pulmonar?
PPD, pois o interferon gama é ruim para < 5 anos
278
Como deve ser feito o diagnóstico de TB em uma criança pouco bacilífera? Especifique quando fecha diagnóstico
Clínico-radiológico-sorológico através do escore: se ≥40 pontos é indicio de um diagnóstico muito provável
279
Quais são os critérios usados pelo escore de diagnóstico de TB na criança? Especifique a pontuação para cada critério
Clínica por 2 semanas (15 pontos): febre OU tosse, adnamia, expectoração, perda de peso e sudorese Radiológico por 2 semanas (15 pontos): adenomegalia hilar ou padrão miliar OU condensação inalterado ou com piora OU infiltrado inalterado ou com piora (NÃO É OBRIGATÓRIO PRESENÇA DE CAVITAÇÃO) Contato nos últimos 2 anos com adulto com tuberculose (10 pontos) PPD: 5-9mm (5pontos) OU 10mm (10pontos) Estado nutricional: desnutrição grave (percentil <10 - questionável esse percentil) (5 pontos)
280
Qual a contagem de pontos no escore de diagnóstico de TB para criança exclui a TB? Se mesmo com escore não determinando diagnóstico muito provável, qual outro exame podemos lançar mão (mais usado)?
< 25 pontos. Deve-se prosseguir para investigação de outros diagnósticos diferenciais. Podemos ainda usar 2 amostras de lavado gástrico para diagnóstico de TB
281
Toda criança com raioX normal, sob suspeita de TB, exclui o diagnóstico: certo ou errado?
Errado! O raioX na TB pode vir normal
282
Os testes sorológicos para TB (PPD e IGRAs), quando positivos, isoladamente, definem TB doença ativa: certo ou errado?
Errado! Isoladamente não conseguem confirmar a doença ativa, somente determinar que há infecção
283
Correlacione a ação com o(s) medicamento(s): Bactericida, Esterelizante, Bacteriostático Rifampcina, Isoniazida,Pirazinamida e Etambutol
Bactericida: isoniazida Esterelizante: Rifamp e Piraz Bacteriostático: Etambutol
284
Qual o objetivo da fase de tratamento intensiva e de manutenção para TB?
Intensiva: reduz contagiosidade | Manutenção: elimina bacilos latentes e diminui recidiva da doença
285
Como é feito o tratamento para TB pulmonar e extrapulmonar na criança <10 anos e ≥10 anos? E nas crianças com TB osteoarticular e meningea, o que muda?
< 10 anos: RIP por 2 meses + RI por 4 meses ≥10 anos: RIPE por 2 meses + RI por 4 meses. Na TB osteoarticular e meningea, aumenta o tempo da fase de manutenção para 10 meses e associa com corticoide por 4 semanas (prednisona ou dexa - pode chegar até 8 sem)
286
Criança em tratamento para TB tem sua baciloscopia positivada no final do tratamento: CD?
Prolongar a fase de manutenção (RI) para 7 meses
287
Quando o tratamento de TB deve ser realizado intrahospitalar?
Crianças com vulnerabilidade social, com TB meningoencefálica, EGRuim, que tiveram intercorrência que precise de internação ou intolerância medicamentosa incontrolável no ambulatório
288
Como deve ser feito o seguimento da criança com TB, pós inicio do tto?
Consultas mensais até final do tratamento para avaliar adesão e fazer teste de HIV pelo menos 1x, tentar baciloscopia de controle em todas as consultas e fazer raioX de tórax no final da fase intensiva e de manutenção (2º e 6º mês)
289
Quais são as reações adversas mais comuns da rifampcina?
Anemia, Trombo e Leucopenia, Eosinofilia, nefrite intersticial e suor/urina avermelhados
290
Quais são as reações adversas mais comuns da isoniazida?
Neuropatia periférica, cefaleia, mudança de comportamento, encefalopatia tóxica, crise convulsiva, psicose, coma
291
Quais são as reações adversas mais comuns da Pirazinamida?
Rabdomiólise, IRA, artralgia
292
Quais são as reações adversas mais comuns do Etambutol?
Neurite óptica
293
Quais são as reações adversas mais comuns da Estreptomicina?
Hipoacusia, vertigem, nistagmo
294
Qual o tipo de TB extrapulmonar mais comum na infância?
ganglionar
295
Clinica de TB ganglionar na infância? Como fechar diagnóstico?
linfonodomegalia (>1,5 a 2cm) indolor, aderente a planos profundos que as vezes flutua e fistuliza. Fazer aspirado com agulha para fechar diagnóstico
296
Como é o LCR de uma TB meningoencefálica? E o ADA é melhor como valor preditivo negativo ou positivo?
aumento de proteína intenso, diminuição de glicose, neutrófilos e linfócitos aumentados de forma equivalentes, ADA >4. O ADA tem um papel maior de valor preditivo negativo (melhor para excluir diagnóstico)
297
QC de TB osteoarticular?
dor lombar com dor à palpação e febre vespertina/sudorese noturna
298
Qual o tipo de TB mais comum em <1 ano? E em >1 ano?
Em <1 ano é mais comum TB ganglionar e em >1 ano é mais comum TB pulmonar
299
RN que teve contato com adulto bacilífero em casa: Conduta?
Não fazer BCG de imediato + iniciar isoniazida por 3 meses + fazer PPD pós 3 meses: se PPD ≥5mm = manter isoniazida por mais 3 meses (criança infectada) Se PPD <5mm = suspender isoniazida e vacinar
300
Em caso de RN durante quimioprofilaxia para TB, recebeu vacina inadvertidamente: o que fazer?
manter a isoniazida obrigatoriamente por 6 meses e considerar necessidade de revacinação
301
RN filho de mãe com TB bacilífera: além da quimioprofilaxia, quais outros cuidados devem ser feitos?
uso de máscara cirúrgica ao amamentar e cuidar do bebê até baciloscopia negativar
302
Quando a amamentação está contraindicada para genitoras com TB?
Se apresentar mastite tuberculosa
303
Indicação de tratar TB latente
criança assintomática com PPD reagente (≥5mm) ou IGRA+. Se ≥10anos, so tratar se for imunossuprimido (HIV, uso de corticoide dose imunossupressora, uso de TNF-alfa ou pré-transplante), tiver raioX de tórax com alteração sugestiva de sequela de TB ou se tiver contato com adultos e adolescentes com TB
304
Como deve ser feito o diagnóstico de TB latente em crianças? Durante a investigação diagnóstica, o que muda para as crianças <10 anos e ≥10 anos?
PPD reagente (≥5mm) em crianças assintomáticas com RaioX normal (ou com cicatriz antiga). Na investigação inicial de crianças menores (<10anos), faz o raioX e PPD ao mesmo tempo, mas nas ≥10 anos faz primeiro o PPD e SE reagente, solicitar raioX de tórax
305
tratamento de TB latente em <10 anos e ≥10anos?
<10 anos: 120 doses de rifampsina (10-20mg/kg/dia) | ≥10 anos: 180-270 doses de isoniazida (5-10mg/kg/dia)
306
Como defino que um paciente durante tto de TB o abandonou?
2 meses sem Rifampsina ou 3 meses sem Isoniazida (não precisam ser meses sequenciais. Pode ser cumulativo)
307
Qual objetivo da vacina da BCG?
Proteger contra TB grave (meningoencefalite e óssea)
308
Como seria um QC de um paciente com choque compensado? E o descompensado?
Compensado: Taquicardia, pulsos amplos, TEC normal, acidose e oligúria Descompensado: hipotensão, disfunções orgânicas
309
Como se apresenta uma disfunção orgânica cardiovascular durante um choque descompensado?
Hipotensão refratária a reposição de 40ml/kg fluidos e/ou com necessidade de drogas vasoativas OU 2 dos seguintes: acidose (BE > -5), lactato 2x, oligúria, enchimento capilar lentificado, variação de temperatura central/periférica
310
Como se apresenta uma disfunção orgânica hematológica durante um choque descompensado
plaquetas < 80mil, INR>2
311
Como é definida a hipotensão (PAS) no paciente pediátrico nas seguintes faixas etárias: RN, Lactente e >2 anos?
RN: <60mmHg Lactente: <70mmHg >2 anos: <70+(2xidade)
312
tipo de choque mais comum? E o 2º?
hipovolêmico. O 2º mais comum é o séptico (distributivo)
313
Cite causas mais comuns de choque distributivo
sepse, anafialxia e choque neurogênico
314
Paciente chega a emergência irritado, TEC alto (lento), pele fria, pulso fino, taquicárdico: 1ª conduta (independente do tipo de choque)
ressuscitação volêmica + reavaliação + pesquisar causa de choque
315
Definição de choque séptico
sepse grave com disfunção cardiovascular
316
Paciente chega a emergência e você suspeita de choque séptico. O que fazer primeiro: ressuscitação volêmica ou iniciar ATB?
Ressuscitação volêmica!!!!
317
Durante a condução do paciente com choque séptico, qual a conduta deve ser tomada no minuto zero?
O2 em concentração máxima + acesso + monitorização + HMC
318
Durante a condução do paciente com choque séptico, qual a conduta deve ser tomada no 5º minuto?
Repor volume (20ml/kg repetidas vezes em 1h) e avaliar resposta + corrigir hipoglicemia e hipoCa + iniciar ATB
319
Quais sinais são indicativos que o paciente ta "encharcado" da reposição volêmica?
creptação, hepatomegalia ou ritmo em galope
320
Durante a condução do paciente com choque séptico, qual a conduta deve ser tomada no 15º minuto?
adicionar drogas vasoativas caso o paciente não responsa à reposição ou se Sat<70%
321
Qual droga vasoativa é preferível em cada tipo de choque séptico (quente ou frio)? Definir dosagem de cada medicação
Dopamina 5-9mcg/kg/min (aumenta contratilidade cardíaca) ou Epinefrina <0,3mcg/kg/min e se não responder pode associar com noradrenalina = choque frio se hipotenso (ação periférica) Epinefrina com milrinona ou com nitroprussiato = choque frio normotenso Noradrenalina 0,05mcg/kg/min = choque quente
322
Durante a condução do paciente com choque séptico, qual a conduta deve ser tomada no final da 1ª hora?
Reavaliar, se persiste em choque mesmo após todas as medidas, pensar em causas resistentes: insuficiência adrenal, derrame pericárdico, pleural, pneumotórax ou hipertensão abdominal
323
qual o tratamento mais EFICAZ para choque séptico?
as drogas vasoativas
324
Se após 1ª fase de ressuscitação volêmica do choque o paciente ja se apresentar com sinais de congestão, posso suspeitar de quê?
alguma cardiopatia que esteja causando aquele choque
325
Para definição de SIRS quais critérios diagnósticos são obrigatórios (pelo menos 1 deles)?
febre (>38,5ºC) ou hipotermia (<36ºC) | Leucocitose ou leucopenia ou >10% de imaturos
326
Diagnóstico de SIRS?
presença de 2 ítens dos seguintes (sendo obrigatória a rpesença de alteração de temperatura ou do leuco): - taquicardia ou taquipneia sem sibilo - febre ou hipotermia - leucocitose ou leucopenia ou >10% de imaturos
327
É necessária confirmação de processo infeccioso para diagnosticar SEPSE?
Não! A sepse pode ser usada como suspeita de infecção ou se tiver alguma doença sistêmica que facilite predisposição a infecções (anemia falciforme)
328
O que é uma sepse grave?
SEPSE + disfunção orgânica (cardiaca ou respiratoria ou + 2 outras)
329
O que é choque séptico?
quando há sepse grave por disfunção cardigênica
330
Quais antibióticos devem ser usado no tratamento de choque séptico?
Ceftriaxona se criança previamente hígida e de foco domiciliar, associar com clindamicina se for choque tóxico e fazer cefotaxima com ampicilina se for em RN
331
Paciente em choque cardiogênico. Qual deve ser a conduta?
O2 + diuréticos + dobutamina (2-20mcg/kg/min)
332
principal agente etiológico da bronquiolite? Qual agente está mais relacionado a casos graves e a casos recorrentes?
vírus sinsircial respiratório é a principal etiologia. O adenovírus tá mais associado à casos graves e rinovírus está mais associado à casos recorrentes
333
Qual infecção respiratória inferior mais comum em < de 2 anos?
BVA
334
Uma criança com BVA transmite o vírus por quanto tempo?
3-8 dias (quase uma semana)
335
QC de BVA?
sintomas gripais (presença de febre baixa) que após 4-5 dias evoluem com piora dos sintomas e dificuldade respiratória, taquipneia, sibilância (sibilos ou tempo expiratório prolongado), tiragem e tosse seca
336
Paciente com < 2 anos que evolui com piora dos sintomas gripais e surgimento de dificuldade respiratória com sibilância (nunca "cansou" antes) e febre alta durante o período de exacerbação pulmonar: Qual sua HD?
BVA com provável complicação associada
337
Criança em primeiro episódio de sibilância: HD?
BVA!
338
Critérios de gravidade de um quadro de BVA?
intolerância alimentar, letargia, história de apneia, taquipneia >70/min, tiragem grave, gemência e cianose (SatO2 <88%)
339
Critérios de internamento para BVA? (só precisa de 1 delas para internar)
Sinais de gravidade (sendo a saturação <91%), crianças menores que 1 mês ou 1,5mês, desidratados, presença de comorbidades associadas
340
Quais são os cuidados de medidas gerais para o tratamento de BVA?
Isolamento, boa higienização das mãos após o contato, lavagem nasal e aspiração se com desconforto, cabeceira da cama elevada, suspender alimentação por via oral se com desconforto respiratório
341
Tratamento para criança com BVA grave (hospitalizada)?
medidas gerais + hidratação de manutenção + oxigênio ou suporte ventilatória + broncodilatador se alto risco para asma (IPA)
342
Quando está indicado o suporte ventilatório mecânico na criança com BVA?
Se BVA grave, <3 meses, portadores de doença cardíaca ou pulmonar, desnutricão proteicocalórica, Sd de Down
343
Qual a 1ª e 2ª complicação mais comum da BVA?
1ª - Complicações respiratórias | 2ª - Infecções (OMA principalmente)
344
Qual a frase MAIS correta? 1. Um lactente que tem um critério maior OU 2 menores do índice preditor de asma tem maior probabilidade de ter asma no futuro 2. uma lactente que não tem critérios maiores ou menores do índice preditor de asma tem menor probabilidade de ter asma no futuro?
A 2 é mais certa pois o IPA tem maior valor preditivo negativo, logo ele ser mais para excluir a asma do que para confirma-la!
345
Qual o objetivo e as indicações de fazer polivizumab em lactentes?
O objetivo é para prevenir contra infecção pelo VSR. A indicação é para prematuros <29sem até 1 ano de idade e para cardiopatas congênitos com repercussão hemodinâmica significativa e portadores de doença pulmonar até 2 anos de idade
346
Quais são os critérios de alta hospitalar para o lactente com BVA?
Sem sinais de desconforto respiratório, FR adequada, Sat O2>93%, ingesta adequada, cuidadores capazes de entender as orientações (internamento social)
347
Definição de lactente sibilante ou sd do bebê chiador (essa não é a única)
Sibilância por ≥30 dias ou ≥3 episódios de sibilância em 6 meses
348
Quais fatores de risco para uma síndrome do lactente sibilante?
atopia, infecções respiratórias virais, fatores ambientais (tabagismo passivo intrautero, sensibilização alérgica precoce), uso de ATB e paracetamol quando RN, baixo peso e prematuridade
349
Criança de 1 ano e meio chega na emergência com quadro de sibilância. Mãe relata que já apresentou 2 outros episódios semelhantes anteriores há 4 meses. Qual a hipótese diagnóstica e conduta? Se o paciente não responder a conduta inicial?
HD: lactente sibilante CD: O2 + SABA, caso não responda, pode iniciar pesquisa de outras causas de lactente sibilante
350
Qual o vírus da dengue, ele é de DNA ou RNA, por que mosquito é feita preferencialmente sua transmissão? Outros mosquitos podem transmitir?
É o vírus DENV e é de RNA transmitido preferencialmente pela fêmea do aedes aegypti. Outros mosquitos podem transmitir o DENV!
351
Qual o período total de viremia de uma pessoa com dengue? Que fase clínica corresponde esse período de alta viremia?
5 a 7 dias, mas com inicio 1 a 2 dias antes dos sintomas. A fase febril corresponde ao período de alta viremia
352
Qual o QC mais comum nos pacientes com dengue?
assintomáticos
353
QC de dengue não grave na criança?
quadro inespecífico com febre alta e abrupta, irritabilidade, inapetência, diarréia, vômitos com exantemas maculopapulares em todo o corpo no final da fase febril
354
Qual sintoma pode surgir após desaparecimento do exantema da dengue?
prurido palmo-plantar
355
Sinais de alarme para dengue grave? Quantos são necessários para definir dengue grave?
Dor abdominal, vomito, acumulo de liquido (ascite), irritabilidade/letargia, sangramento de mucosas, tonteira/lipotimia, Ht alto, hepatomegalia É necessário somente 1 critério de alarme
356
Os quadros hemorrágicos na dengue grave ocorrem sempre pela plaquetopenia: certo ou errado?
Errado! Ocorre também pela vasculite e pelo distúrbios de coagulação
357
Como definir caso SUSPEITO de dengue na criança?
contato ou morar em região de transmissão + febre por 2-7 dias sem foco de infecção (FSL) OU ter ≥2 sintomas sugestivos de dengue: náusea, vômitos, exantema, mialgia, artralgia, cefaleia retro-orbitaria, petéquias, prova do laço positiva, leucopenia
358
Como é feita a classificação em dengue do grupo A,B,C,D?
Grupo A: sem sinais de alarme ou comorbidades, sem sangramento espontâneo ou prova do laço negativa Grupo B: sem sinais de alarme, mas tem comorbidades, com sangramento espontâneo ou prova do laço + Grupo C: COM sinais de alarme mas sem choque Grupo D: COM sinais de alarme e COM choque
359
Definição de dengue grave
dengue com choque ou hemorragia grave ou disfunção de orgãos
360
Qual a conduta deve ser tomada na criança com dengue do grupo A? Quando precisa reavaliar?
repouso em casa + hidratação com SRO oferecido com frequência (50-100ml a cada oferta para < 2 anos OU 100-200ml a cada oferta para >2 anos) + sintomáticos (antitérmico e analgésico com dipirona ou paracetamol) + explicar sinais de alarme e orientar retorno imediato caso surjam obs: reavaliar no 3º-6º dia de doença
361
Qual a conduta deve ser tomada na criança com dengue do grupo B? Quando precisa reavaliar?
``` Solicitar HMG (obrigatório) e fazer SRO até saída do resultado: #Se Ht normal: conduzir como grupo A #Se Ht subir 10% do anterior ou estiver >38% = hidratação oral 50-100ml/kg ou 40ml/kg venoso por 4 horas e reavaliar clinica e Ht = #se aumento do Ht ou sinais de alarme surgirem, conduzir como grupo C #se melhora do Ht e não surgiu sinais de alarme, conduzir como grupo A ``` obs: reavaliar após 48h da queda da febre
362
Qual a conduta deve ser tomada na criança com dengue do grupo C?
``` Solicitar exames obrigatórios: HMG, Proteína e albumina, Tipagem sanguínea e sorologia ou isolamento viral + internar + 20ml/kg/h e reavaliar em 2h: #Se melhora clínica e laboratorial, sem sinais de de choque = hidratação de manutenção pela regra de Hlliday #Se não houver melhora clínica ou laboratorial = repetir hidratação até 3x, se permanecer do mesmo jeito, prosseguir para conduta do grupo D ```
363
Qual a conduta deve ser tomada na criança com dengue do grupo D?
``` Solicitar exames obrigatórios: HMG, Proteína e albumina, Tipagem sanguínea e sorologia ou isolamento viral + internamento + expansão 20ml/kg até 20min e reavaliar clínica (repetir 2-3x se necessário) = #se melhora clínica e de Ht = prosseguir para manejo to grupo C #se sem melhora clínica e laboratorial (Ht alto) = fazer colides sintéticos 10ml/kg/h ou albumina 0,5 a 1g/kg = se melhora, conduzir como grupo C # Se sem melhora clínica, mas Ht em queda = investigar hemorragia e coagulopatia de consumo > investigar hiperhidratação e ICC ```
364
Quais são os critérios de alta hospitalar?
48h sem febre e com estabilização hemodinâmica, 24h com Ht normal ou estável, Plaquetas acima de 50mil e em elevação, ausência de sintomas respiratórios, melhora do quadro clínico
365
Cite diferenças da dengue com a zika nos seguintes parâmetros: Febre, exantema, mialgia, edema de articulações, conjutivite, cefaleia, linfonodomegalia, discrasia hemorrágica, leucopenia, trombocitopenia e acometimento neurológico
Dengue: febre alta, exantema surge no final do quadro febril, mialgia mais intensa, edema de articulações raro, conjuntivite raro, cefaleia é mais comum, menos linfonodomegalia, tem mais discrasia hemorrágica, mais leucopenia e mais trombocitopenia, menos acometimento neurológico Zika: febre baixa, exantema surge no inicio do quadro febril, mialgia menos intensa, edema de articulações frequente, conjuntivite muito comum, cefaleia menos comum, mais linfonodomegalia, não tem discrasia hemorrágica, menos leucopenia e bem menos trombocitopenia, mais acometimento neurológico
366
Cite as diferenças da dengue e da chikungunya nos seguintes parâmetros: febre/sintomas, mialgia, artralgia, edema de articulações, cefaleia, discrasia hemorrágica, leucopenia e linfopenia, trombocitopenia
Dengue: piora dos sintomas após defervecência, mialgia mais frequente, artralgia é menos frequente e menos intensa, edema de articulações menos frequente e menos intenso, cefaleia mais comum, discrasia hemorrágica é mais comum, mais leucopenia, linfopenia é incomum, trombocitopenia é mais comum Chikungunya: não tem piora dos sintomas com a defeversência, mialgia menos frequente, artralgia é mais frequente e mais intensa, edema de articulações mais frequente e mais intenso, cefaleia menos comum, discrasia hemorrágica é menos comum, menos leucopenia, mas mais linfopenia, trombocitopenia é menos comum
367
Cite as diferenças da zika e da Chikungunya nos seguintes parâmetros: febre, exantema, artralgia, edema de articulações, conjutivite, linfonodomegalia, discrasia hemorrágica, linfopenia, trombocitopenia
Zika: febre baixa, exantema surge no inicio do quadro febril, artralgia leve com intensidade dele de edema das articulações, conjuntivite mais comum, linfonodomegalia mais comum, discrasia hemorrágica ausente , acometimento neurológico mais comum, linfopenia incomum e trombocitopenia incomum Chik: febre alta, exantema surge no final do quadro febril, artralgia e edema de articulações intensa, conjuntivite pouco comum, linfonodomegalia menos comum, discrasia hemorrágica pouco comum, mas pode existir, acometimento neurológico pouco comum, linfopenia frequente e trombocitopenia comum
368
Quais são os tipos de lesões de pele que podem surgir na Chikungunya?
exantema maculopapular, dermatite esfoliativa, lesões vesicobolhosas e hiperpigmentação
369
Qual a característica de artralgia da Chikungunya?
poliartralgia bilateral simétrica com assimetria de intensidade. Acomete mais articulações distais, causa dor, limitação de movimento e rigidez matinal
370
Tratamento de Chikungunya
analgesia (evitar AINE, AAS ou Corticoide em fase aguda) + suporte + exercício leves + crioterapia
371
Algum tratamento especial deve ser dado ao RN cuja mãe teve chikungunya até 7 dias antes do parto?
Sim! Ele precisa ficar em observação por 7 dias
372
Qual a característica do exantema da Zika? Qual outro sintoma muito comum na zika?
é um exantema pruriginoso macropapular. Conjutivite não purulenta é muito comum na zika
373
Tratamento de Zika. Que situação é considerada de risco e orientado retorno para hospital?
antitérmico ou analgésico SN + anti-histamínicos para o prurido + repouso enquanto durar a febre. Retorno para o hospital se sensação de formigamento e/ou alterações de nível de consciência
374
Qual agente etiológico e mosquito transmissor da leishmaniose? Quais os pseudônimos do mosquito?
Leishmania danovani chagazi é o agente etiológico e o transmissor é o mosquito Lutzomyia longipalpis ou cruzi (mosquito palha, tutuquiras ou birigui)
375
Uma nova infecção da dengue tem o mesmo risco de quadro grave que a infecção anterior: certo ou errado?
Errado! A cada nova infecção maior o risco de um quadro grave
376
QC clássico de leishmaniose visceral?
febre prolongada por meses + hepatoesplenomegalia (espleno mais volumosa) + dor e distensão abdominal + perda de peso/desnutrição + tosse + diarréia + pode chegar a ter edema e ascite
377
Qual o sinal de Ptaluga?
cílios alongados - surge na desnutrição
378
Qual a principal complicação da leishmaniose visceral?
infecção bacteriana (pneumonia)
379
Qual as principais causas de morte no paciente com leishmaniose visceral?
infecções bacterianas e sangramentos
380
O que é a sd de ativação macrofágica e quais suas prováveis etiologias?
É a fagocitose das hemácias por macrófagos e linfócitos pós processo infeccioso ou por uso de medicações (sais de ouro, sulfassalazina ou AINES)
381
Como a sd de ativação macrofágica se manifesta clinica e laboratorialmente?
febre, hemorragias, hepatoesplenomegalia, alterações neurológicas, hipofibrinogenemia, hipertrigliceridemia, ferritina elevada, INR alargado, plaqueta e leucopenia
382
Quais alterações laboratoriais sugerem leishmaniose visceral diante de uma clínica sugestiva? Diante dessas alterações laboratoriais e clinica sugestiva, qual a conduta?
Pancitopenia, hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia (inversão da relação albumina/globulina). Diante dessas alterações, deve-se iniciar o tratamento independente de chamar ou não o bicho ou sorologia positiva
383
Qual local de aspirado tem maior sensibilidade/especificidade na investigação de Leishmaniose Visceral? Qual mais usado?
Baço, mas usa-se mais aspirado da MO
384
Só é possível confirmar diagnóstico de leishmaniose visceral se algum dos seguintes exames der positivo para o agente: exames laboratoriais de aspirado, PCR, sorologias e teste rápido rK39: certo ou errado?
Errado! O tratamento deve ser iniciado e continuado mesmo com exames negativos
385
Na investigação sorológica para leishmaniose visceral ontem-se o seguinte resultado da imunoflorescência indireta: ≥1:80 e ≥1:40. Qual a conduta para os dois resultados?
≥1:80 confirma infecção por leishmaniose (ve todos os tipos) = continuar tratando ou iniciar tto ≥1:40 indica clínica sugestiva, mas não confirma, logo, deve ser repetido com 30 dias
386
Critérios de pior prognóstico, ou seja, maior chance de óbito, por Leishmaniose visceral. Qual pontuação indica aumento desse risco?
<1 ano, sangramento, aids, edema, icterícia dispneia, infecções bacteriana, leucopenia <1.500, plaquetopenia <50mil, TGO ou TGP >100, Insuf. renal. ≥4 pontos clínicos ou ≥6 pontos laboratoriais
387
Quando deve ser feita notificação imediata para dengue, zika e chikungunya?
Em casos graves, óbito ou zika na gestante
388
Quais medicações especificas são usadas par ao tratamento de leishmaniose visceral? Qual posologia e quando escolher cada uma?
Glucantime/Antimoniato de N-metilglucamina 20mg/kg/dia IV por 20-30 dias. Contraindicado para IRA, transplantados renais Anfotericina B lipossomal 4mg/kg/dia por 5 dias infusão de SG+medicamneot por 30-60min. Para < 1 ano, IRA, transplantados, QT largo, HIV+
389
Quando está indicado ATB no paciente com leishmaniose visceral?
neutropenia, toxemia,quadro infeccioso ou < 2 meses
390
Quando devo considerar que um paciente teve cura da leishmaniose visceral? E quando considerar recidiva?
após 12 meses do tratamento com melhora clínica, laboratorial e retorno de ganho de peso. A recidiva pode correr até 12 meses após a cura, ou seja, 2 anos após o diagnóstico de leishmaniose visceral
391
hepatoesplenomegalia dolorosa em uma criança com quadro clínico bem decaído, febril prolongado e agudo + leucocitose com desvio à esquerda + USG abdominal evidenciando coleção na loja hepática: hipótese diagnóstica?
abscesso hepático
392
quadro de febre irregular, decaído, hepatoesplenomegalia, diarreia e dor abdominal intensa. Hemograma apresentando linfócitos e eosinófilos altos, neutrófilos e leucócitos baixos: hipótese diagnóstica?
Salmonelose ou febre tifoide
393
RN com hepatoesplenomegalia, icterícia e calcificações intracerebrais periventriculares: hipótese diagnóstica?
Citomegalovirus congênita
394
Criança com febre, queda do estado geral, hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia e hemograma com linfócitos aumentados e TGO/TGP aumentados: Hipótese diagnóstica?
Citomegalovirus adquirida
395
Adolescente com febre baixa, odinofagia, faringite exsudativa, linfonodomegalia cervical, mialgia, esplenomegalia, petéquias em palato e surgimento de exantema após uso de penicilina. Apresenta trombocitopenia, mas com linfocitose: Hipótese diagnóstica?
Mononucleose
396
Criança com quadro agudo de febre, anorexia, petéquias, palidez aguda, dores ósseas, hepatoesplenomegalia e estado geral decaido apresenta hemograma com anemia e plaquetopenia, porem com linfoblastos aumentados: Hipótese diagnóstica?
Leucemia (LLA)
397
Criança com adenopatia cervical lateral indolor de crescimento lento e conssitência firme, febre, emagrecimento, hepatoesplenomegalia. Após punção, são encontradas células de olhos de coruja no histopatológico. Hispotese diagnóstica? E qual o nome dessa célula?
Linfoma. Célula de Reed Stenberg
398
Criança com esquistossomose que evolui com quadro diarreico, petéquias e estado geral decaído, pode ser que tipo de diagnóstico? Qual agente etiológico associado?
Enterobacteriose septicêmica prolongada provocada por coinfecção por salmonela