PED1 Flashcards

1
Q

Qual a principal suspeita diagnóstica e a conduta imediata deve ser adotada diante de recém nascido pré-termo < 34 sem que evolui no pós parto imediato com sinais de insuficiência respiratória aguda?

A

Síndrome do Desconforto Respiratório agudo (Doença da Membrana Hialina)

Instalar CPAP nasal

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2
Q

Qual o período responsável pela maior quantidade de óbitos no primeiro ano de vida?

A

1º - 28º dia de vida (70% dos óbitos no 1º ano de vida)

Principalmente 1º Semana

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3
Q

Qual o fator de risco isolado mais importante para a mortalidade infantil?

A

Baixo Peso ao Nascer (<2.500g)

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4
Q

Como definir o “Nascido Vivo”?

A

Expulsão completa de concepto do corpo da mãe;
Depois da separação respira ou apresenta quaisquer outros sinais de vida;
Independente de o cordão umbilical não estar cortado;
Independente de a placenta não ter descolado;
Independentemente da duração da gravidez.

*Sempre preencher a Declaração de Nascido Vivo.

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5
Q

Como definir o “Óbito Fetal”?

A

Morte do Concepto ANTES de sua expulsão/extração completa do corpo materno.
Ausência de respiração/movimentos /pulsação do cordão umbilical.

*Preencher a Declaração de Óbito Fetal (Mesmo impresso utilizado no atestado de óbito) - Se IG≥20 sem.

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6
Q

Como classificar o RN quanto ao peso ao nascer?

A

Baixo Peso: < 2.500g (1.500-2.499g)
Muito Baixo Peso: < 1.500g (1.000-1.499g)
Extremo Baixo Peso: < 1.000g

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7
Q

Como classificar o RN quanto à IG ao parto?

A
Pré-termo: < 37 sem completas (até 36 sem 6d)
   Tardio: 34Sem - 36Sem 6d
   Extremo: < 28 sem 
A termo: 37 - 41Sem 6d
Pós-Termo: ≥ 42 Sem
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8
Q

Como classificar o RN quanto ao peso em relação à IG?

A

Adequado Para a IG (AIG): Entre percentis 10 e 90
Pequeno Para a IG (PIG) Abaixo do Percentil 10
Grande para a IG (GIG): Acima do Percentil 90

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9
Q

Qual o conceito de CIUR?

A

Uma redução no crescimento esperado para a idade gestacional em questão.
Presença de Processo Patológico Intrauterino

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10
Q

Quais as principais características do CIUR Simétrico?

A

Fator patogênico desde o início da gestação
Causa = Patologia fetal
Peso, Comprimento e Perímetro Cefálico < P10

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11
Q

Quais as principais características do CIUR Assimétrico?

A

Fator patogênico atua a partir do 3º Trimestre
Restrição desproporcional do crescimento (Poupa cabeça e e membros)
Causa = Doença materna (Insuficiência placentária)
Comprometimento de Peso = Agravo no final da gestação // Comprometimento de comprimento = Agravo iniciado mais precocemente.

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12
Q

Qual o tipo mais frequente de CIUR?

A

CIUR Assimétrico

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13
Q

Quais as possíveis causas de CIUR?

A
  1. Fetais (Intrínsecas): Cromossomopatias, Anomalias genéticas, Malformações congênitas.
  2. Maternas: Infecções (virais, bacterianas ou por protozoários), Uso de drogas e tóxicos, DOenças Clínicas.
  3. Causas Placentárias: Placenta prévia, Placenta circunvalada, Inserção Velamentosa de Cordão, Artéria umbilical única, Gestação gemelar, Trombose e infartos placentários.
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14
Q

Qual o tipo de CIUR associado mais frequentemente a doença Materna?

A

CIUR Assimétrico

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15
Q

Quais as principais causas de morte neonatal no mundo?

A

Complicações da Prematuridade
Eventos/Intercorrências relacionados ao parto
Infecções

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16
Q

Qual a principal causa de mortalidade neonatal identificada? Quais as medidas mais eficazes em sua mitigação?

A

Asfixia

Reanimação neonatal // Melhora da saúde materna e assistência pré-natal e ao parto

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17
Q

Qual a conduta imediata na sala de parto em RN ≥ 34 sem, choroso, com tônus muscular em flexão?

A

Clampeamento tardio do cordão (1-3 min após extração) + Mesa de Reanimação

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18
Q

Quais as primeiras três perguntas a serem avaliadas no RN na sala de parto? Qual conduta deve ser adotada diante de negativa em alguma delas?

A

Gestação a Termo?
Respira/chora?
Tem Tônus?

Mesa de Reanimação (Qqlr uma negativa)

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19
Q

Quais as situações que indicam necessidade de clampeamento imediato do cordão umbilical?

A

Ausência de tônus/respiração

Circulação placentária comprometida (Descolamento Prematuro de Placenta, rotura de cordão umbilical…)

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20
Q

Quais as condutas imediatas a ser tomadas na estabilização do RN? Qual o tempo limite para sua realização?

A

Aquecer, Posicionar, Aspirar (Se necessário) e Secar
(A P A S)

No máximo em 30 segundos

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21
Q

A aspiração das vias aéreas deve ser realizada rotineiramente. VERDADEIRO ou FALSO?

A

FALSO!

Apenas se obstrução de vias aéreas

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22
Q

Qual o próximo passo depois de realizadas as medidas iniciais de estabilização do RN na mesa de Reanimação?

A

Avaliar respiração e FC

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23
Q

Qual a medida imediata a ser adotada em RN com FC < 100 bpm após realização das medidas iniciais de estabilização?

A

Ventilação com Pressão Positiva (VPP)

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24
Q

Quais as indicações essenciais de VPP no RN?

A

FC < 100bpm
Apneia
Respiração irregular
**APÓS INSTITUÍDAS AS MEDIDAS INICIAIS (APAS)

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25
Q

Qual o chamado minuto de ouro e o que deve ser realizado nele?

A

Primeiros 60 segundos após o parto

É o limite de tempo para se iniciar a VPP

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26
Q

Qual o procedimento mais efetivo e importante na reanimação neonatal?

A

VPP

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27
Q

Quais os parâmetros da VPP em RN ≥ 34 sem?

A

FiO2 inicial = 21%
Fr = 40-60 ipm
**Não há diferença técnica entre Ventilador mecânico manual em T e Balão Autoinflável.

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28
Q

Quais as condutas feitas após a VPP para orientar a oxigenoterapia e avaliar a resposta ao tratamento?

A

Oximetria de Pulso (MSD - Pré-Ductal -)

Monitorização cardíaca

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29
Q

Qual o mais importante determinante para a decisão de iniciar as manobras de reanimação após instituída a VPP?

A

FC (Monitorização cardíaca)

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30
Q

Qual o principal indicador de efetividade da VPP?

A

FC

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31
Q

Qual a duração da terapia com VPP no RN?

A

30 segundos

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32
Q

Como estabelecer se houve falha terapêutica na VPP?

A

Manutenção de FC < 100bpm OU ausência de retorno da respiração regular
**Após 30s com VPP

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33
Q

Em caso de falha terapêutica da VPP qual a medida imediata a ser adotada?

A

Checagem da técnica

**Antes de fornecer Oxigênio suplementar

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34
Q

Quais as principais indicações para a realização de IOT?

A
  1. Ventilação com Máscara Facial Não efetiva (Primeiro avaliar/corrigir problemas na técnica)
  2. Ventilação com Máscara Facial prolongada (RN não consegue retomar respiração espontânea)
  3. Aplicação de massagem cardíaca
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35
Q

Quando iniciar a Massagem Cardíaca Externa (MCE)?

A

Se após a VPP por Cânula Traqueal o RN manter FC < 60 bpm

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36
Q

Qual deve ser a duração da VPP por cânula traqueal?

A

30 segundos

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37
Q

Qual a técnica de escolha para a realização de MCE? Qual a relação de Compressões x Ventilações a ser adotada?

A

Técnica de Dois polegares

3:1

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38
Q

Qual deve ser a saturação de Oxigênio adotada durante a MCE para a VPP?

A

100%

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39
Q

Quando deve ser iniciada a Adrenalina na renaimação neonatal?

A

Se FC < 60bpm a despeito de MCE + VPP por cânula traqueal por 60 segundos

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40
Q

Qual a via de escolha para a administração de Adrenalina?

A

EV (Veia Umbilical)

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41
Q

Qual o ritmo de administração da Adrenalina em caso de manutenção da Bradicardia?

A

Repetir a cada 3-5 minutos enquanto FC < 60bpm

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42
Q

Quando está indicado interromper as manobras de reanimação?

A

Se assistolia mantida após pelo menos 10 minutos de reanimação

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43
Q

Qual a conduta na sala de parto diante de RN < 34 semanas choroso e ativo?

A

Clampeamento de Cordão Umbilical (Aguardar 30-60 Sec) + Mesa

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44
Q

Qual o cuidado imediato deve ser adotado em RN < 34 semanas ao recepciona-lo na mesa de reanimação?

A

Envolver em saco plástico + Touca dupla

Prevenir Hipotermia

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45
Q

Quando deve ser posicionado o Oxímetro de Pulso?

A

RN < 34 sem: Durante os passos inicias

RN ≥ 34 sem: Após o início da VPP

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46
Q

Quais os parâmetros da VPP em RN < 34sem?

A
FiO2 inicial = 30%
Fluxo = 5-15 l/min
P. Max. = 30-40 cm de água
P. insp. = 20-25 cm de água
PEEP = 4-6 cm de água
Fr = 40-60 ipm
   **Usar preferencialmente o Ventilador mecânico manual em T
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47
Q

Qual a importante medida adjuvante à ventilação deve ser adotada em RN < 34 semanas com sinais de desconforto respiratório e/ou SatO2 inadequada?

A

CPAP

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48
Q

Qual a conduta deve ser adotada em RN com relato de líquido amniótico meconial no intraparto?

A

A Termo + boa vitalidade = Permanecer Junto à mãe

Mesa de Reanimação:
   "APAS" (30")
   Incluir a aspiração (boca e narina)
   VPP se < 100bpm após 
   Aspirar traqueia e hipofaringe se após VPP não melhora e ha suspeita de obstrução.
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49
Q

É indicado realizar a aspiração da traqueia em todo RN com relato de liquido amniótico meconial, antes mesmo da administração de VPP. VERDADEIRO ou Falso?

A

FALSO!

  • *Independentemente da viscosidade do mecônio não é recomendado aspiração de vias aéreas logo após o desprendimento do pólo cefálico do RN.
  • *Só deve aspirar após a VPP, se necessário.
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50
Q

Qual a classificação das hérnias diafragmáticas?

A

Posterolateral (Bochdalek)
Hiato esofagiano (Hiatal)
Retroesternal (Morgagni)

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51
Q

Qual a principal contraindicação ao emprego da ventilação com balão autoinflável e máscara para início da VPP?

A

Presença de hérnia diafragmática

  • *Preferir a intubação traqueal para início da VPP
  • *Diagnóstico gestacional = USG
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52
Q

Quais os objetivos do Escore de Apgar?

A

Identificar o RN deprimido que possivelmente necessitou de medidas de reanimação e avaliar a resposta do RN e a eficacia das manobras já realizadas.

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53
Q

O Boletim de Apgar pode ser usado para indicar a necessidade de manobras de ressuscitação para o RN. VERDADEIRO ou FALSO?

A

FALSO!!!

  • *A primeira determinação do Escore de Apgar ocorre após 1 minuto de vida, tempo no qual várias medidas já devem ter sido adotadas.
  • *É uma medida de vitalidade.
    • Só deve ser determinado após as primeiras medidas terem sido tomadas.
54
Q

Como interpretar o Escore de Apgar?

A

1º Minuto = pH do cordão umbilical/Índice de depressão Intraparto.
Apgar baixo além do 1º Minuto = Consequências deletérias em longo prazo.

Escore Baixo = Asfixia
Escore Alto = Ausência de Asfixia
**Existe baixa acurácia nessa interpretação.

55
Q

Quais os parâmetros avaliados no Escore de Apgar?

A
Respiração
Frequência Cardíaca
Cor
Resposta motora aos estímulos
Tônus
56
Q

Quais os momentos para cálculo do Escore de Apgar?

A

1º Minuto
5º Minuto
**Se pontuação ≤ 6 calcular a cada 5 minutos até o 20º minuto de vida.

57
Q

Quais os cuidados de rotina adotados no RN após o parto e a estabilização inicial (Se necessária) -Medidas da Sala de Parto-?

A
Laqueadura do Cordão Umbilical
Prevenção da Oftalmia Gonocócica:
   **Eritromicina 0,5%-Tetraciclina 1%-Nitrato de Ag 1%
   **Até 4h após o parto
Prevenção da Doença Hemorrágica do RN
   **Vit. K 1mg IM ou SC
58
Q

Quais as condições consideradas Fatores de Risco ao nascer?

A

Baixo Peso ao nascer (<2.500g)
Prematuridade (<37 sem de IG)
Asfixia Grave (Apgar < 5 no 5º min)
Mãe adolescente ou com baixa instrução (<8 anos de estudo)

59
Q

Quais os testes compõem o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)?

A

Teste do Pezinho
Teste do Coraçãozinho
Teste da Orelhinha
Teste da Linguinha

60
Q

Qual o momento ideal para a coleta do teste de triagem biológica?

A

Entre o 3º e 5º dia de vida

61
Q

Quais as condições avaliadas pelo Teste de Triagem Biológica (Teste do Pezinho)?

A

Hipotireoidismo Congênito - Fenilcetonúria (HF)
Hemoglobinopatias - Fibrose Cística (HF)
Hiperplasia adrenal congênita - Def. de Biotinidase (HF)

62
Q

Qual a avaliação feita para a identificação de Hipotireoidismo congênito no teste de triagem Biológica?

A

Dosagem de TSH
**A principal forma de Hipotireoidismo Congênito é a primária (Falha na glândula tireoidinana) por isso na detecção espera-se um TSH elevado.

63
Q

Qual o período ideal para a avaliação de Fenilcetonúria em RNs?

A

> 48h de Vida (Ingesta de quantidade suficiente de proteína para que haja a detecção no exame)

64
Q

Qual o marcador de rastreio da Fibrose Cística usado no Teste do Pezinho?

A

Dosagem de Tripsina Imunorreativa (IRT)

  • *Encontra-se elevada nas crianças com FC
  • *Necessita de confirmação = Dosagem de Cloretos no Suor.
65
Q

Qual o marcador usado para rastreio da Hiperplasia Adrenal Congênita no Teste do Pezinho?

A

Dosagem de 17-Hidroxiprogesterona

**Encontra-se aumentada na HAC

66
Q

Quais as manifestações clínicas da Citomegalovirose Congênita?

A
Restrição co Crescimento Intrauterino (CIUR)
Petéquias
Hepatoesplenomegalia
Icterícia associada à colestase
Hiperbilirrubinemia Direta
Calcificações periventriculares
Trombocitopenia
67
Q

Qual a principal manifestação tardia da Citomegalovirose congênita?

A
Surdez neurossensorial (Bilateral em até 50% dos casos)
   **Ocorre em apenas entre 5-15% dos pacientes
68
Q

Qual a principal forma de tranmissão da Toxoplasmose Congênita?

A

Infecção aguda durante a gestação

**Ou reativação em caso de imunossupressão

69
Q

Como confirmar na gestante a infecção aguda por Toxoplasma gondii e diferencia-la da crônica?

A

Avaliação do Índice de Avidez do IgG

  • Resultados elevados = Infecção ocorreu a mais de 3-4 meses
  • *Não deve ser usado de forma isolada no diagnóstico de Toxoplasmose aguda gestacional (Pode manter-se baixo por mais de um ano após a infecção)
70
Q

Quando tratar e qual a terapêutica deve ser adotada em casos de Toxoplasmose Congênita?

A

Todos os RNs com infecção congênita por Toxoplasma gondii.

Sulfadiazina, Pirimetamina e Ac. Folínico

71
Q

Quando devemos lançar mão da corticoterapia em pacientes com Toxoplasmose congênita e qual deve ser a sua duração?

A

Coriorretinite em Atividade; OU
Proteinorraquia ≥ 1g

**Até a melhora do processo inflamatório

72
Q

Qual a causa de icterícia associada ao contato com Naftalina?

A

Deficiência de G6PD

**Estresse oxidativo

73
Q

Qual o objetivo do teste do coraçãozinho?

A

Detecção precoce de cardiopatias congênitas críticas

**O fluxo pulmonar ou sistêmico depende da patência do Canal Arterial

74
Q

Qual o tempo adequado para a realizaçãodo teste do coraçãozinho?

A

24 - 48 h após o parto

**O RN deve realizar ainda na maternidade

75
Q

Quais os locais par ao posicionamento dos oxímetros para a realização do teste do coraçãozinho?

A

MSD (Saturação pré-ductal)
Membro Inferior qualquer (Aturação Pós-ductal)
**As extremidades devem estar aquecidas no momento da aferição.

76
Q

Quais os parâmetros de normalidade do teste do coraçãozinho?

A

SpO2 ≥ 95% em ambos os locais; E

Diferença entre as duas aferições < 3%

77
Q

Qual a conduta diante de resultado anormal do teste do coraçãozinho?

A

Realizar nova aferição após uma hora

**Se resultado encontrado for anormal realizar ECO dentro das próximas 24h

78
Q

Qual a falha terapêutica do teste do coraçãozinho?

A

Coarctação de aorta

79
Q

Quais as condições podem ser rastreadas através do teste do olhinho?

A
Catarata congênita
Retinopatia da prematuridade
Retinoblastoma
Glaucoma congênito
Descolamento de retina
80
Q

Qual o objetivo do teste do olhinho?

A

Pesquisa do reflexo vítreo

**Detecção de anormalidades nos meios transparentes desde a córnea até o segmento posterior.

81
Q

Quais achados indicam a necessidade de avaliação oftalmológica no teste do olhinho?

A

Pontos pretos
Leucocoria
Assimetria dos reflexos vítreos

82
Q

Qual dos testes de triagem neonatal deve ser repetido periodicamente pelo menos durante os primeiro anos de vida da criança?

A

Teste do Olhinho

*Pesquisa de retinoblastoma

83
Q

Quais os métodos para triagem de déficit auditivo no recém nascido?

A

Emissões Otoacústicas (EOA)

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE)

84
Q

Qual o teste de triagem possibilita a avaliação da surdez mecânica e quais as suas limitações técnicas?

A

Emissões Otoacústicas

Crianças com Surdez Neural não são identificadas; Resultados Falso-positivos podem ocorrer (Vérnix caseoso ou secreções no conduto auditivo).

85
Q

Em caso de teste de Emissões Otoacústicas alterado qual deve ser a conduta?

A

Repetir até os 3 meses de vida

86
Q

Qual o teste de triagem permite avaliar a surdez natural? Quais as suas limitações técnicas?

A

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico

Necessita de sedação e profissional capacitado para sua realização;
Apresenta alta taxa de falsos-positivos.

87
Q

Qual o teste de triagem auditiva é preconizado pelo MS na forma do “Teste da Orelhinha”?

A

Emissões Otoacústicas Evocadas

  • *Não demanda sedação;
  • *Barato e de rápida realização
88
Q

Qual a causa mais comum de internação no período neonatal?

A

Doenças Respiratórias (Insuficiência ou Desconforto respiratório)

89
Q

Qual o sintoma mais precoce das desordens respiratórias do período neonatal?

A

Taquipneia

**FR > 60ipm

90
Q

Quais os chamados sinais de desconforto respiratório?

A
Batimento de asas nasais;
Gemido expiratório;
Head bobbing (uso de musculatura acessória do pescoço);
Retrações torácicas (intercostais e subcostais);
Respiração paradoxal (protrusão de abdome e retração de esterno e tórax);
91
Q

Como definir a apneia no RN?

A

Pausa respiratória > 20s OU > 10-15s + bradicardia, cianose ou queda de SpO2

92
Q

Quais os principais fatores de risco associados à doença da membrana Hialina?

A
Prematuridade (PRINCIPAL)
Asfixia
DM gestacional
Sexo Masculino e Etnia Branca
Partos Múltiplos e parto cesáreo
Gestações Múltiplas
93
Q

Qual o fator etiológico responsável pela Doença da Membrana Hialina?

A

Deficiência quantitativa ou qualitativa de Surfactante pulmonar.

94
Q

Qual a célula responsável pela produção e secreção de Surfactante?

A

Pneumócitos Tipo II

95
Q

Qual o período crítico para a maturação pulmonar fetal?

A

35ª Semana

*Os RN prematuros abaixo dessa IG ao parto têm maior risco de desenvolvimento de DMH.

96
Q

Qual o elemento associado à maturação pulmonar?

A

Cortisol (Glicocorticóide)
*Estimula a secreção de Fator Fibroblasto do Pneumócito (FFP), Que estimula a produção aumentada de Surfactante pelo Pneumócito II.

97
Q

Quais as manifestações da DMH?

A

Taquipneia e sinais de desconforto respiratório

  • Logo após o nascimento
  • Piora ao longo do 1º dia de vida (Pico às 48h de vida)
  • Melhora gradual após 72h de vida
98
Q

Qual o quadro radiológico dos pacientes com DMH?

A

Infiltrado reticulonodular fino difuso (Vidro Moído) + Broncogramas aéreos.

99
Q

Qual a medida preventiva em RNs pré-termo em relação à DMH?

A

CPAP nasal

  • Precoce desde a sala de parto
  • Prevenção do Colapso Alveolar
  • Todos os RN pré-termo de alto risco
100
Q

Quais os efeito benéficos do uso de CPAP nasal precoce em RNs com DMH?

A
  1. Estabilização da Caixa Torácica + Melhora da função do Diafragma;
  2. Prevenção do Colapso alveolar;
  3. Diminuição do shunt intrapulmonar (melhora da oxigenação arterial);
  4. Redução da resistência inspiratória das Vias Aéreas.
101
Q

Qual a meta estabelecida em relação à qualidade do suporte ventilatório com CPAP nasal na assistência ao RN com DMH?

A

PaO2 entre 50-70 mmHg

102
Q

Quando devemos lançar mão da VM em paciente com DMH?

A
  1. pH < 7,2
  2. Pa CO2 < 60 mmHg
  3. SpO2 < 90% com FiO2 40%-70% e CPAP nasal 5-10 cmH2O
  4. Apneia persistente ou grave
103
Q

Quando devemos lançar mão do uso de Surfactante pulmonar exógeno no paciente com DMH?

A

Ausência de resposta ao CPAP nasal

  • Reavaliar 6/6h se há necessidade de doses adicionais.
  • Podem ser feitas 2-4 doses no total.
104
Q

Qual a medida mais eficaz na prevenção da DMH?

A

Prevenção do Parto prematuro

105
Q

Qual a medida que, quando adotada em gestantes com necessidade de realização de parto prematuro reduz a incidência e a gravidade dos casos de DMH?

A

Corticoterapia antenatal

106
Q

Qual o sítio mais comum de estabelecimento da Sepse Neonatal?

A

Pulmões

107
Q

Como podemos Classificar as Pneumonias Neonatais?

A
  1. Precoce: Início até 48h de vida. Adquiridas antes (congênitas) ou durante o parto;
  2. Tardia: Início após 48h de vida.
108
Q

Qual o patógeno mais importante na Pneumonia Neonatal Precoce?

A

Estreptococo do Grupo B (Streptococcus agalactiae) -GBS-

*Outras Bactérias: E. Coli; Klebsiella; Listeria monocytogenes; Ureaplasma.

109
Q

Qual o patógeno mais importante na Pneumonia Neonatal Tardia?

A

Staphylococcus

110
Q

Quais os principais fatores de risco que podem indicar a presença de um quadro de Pneumonia Neonatal?

A
  1. Corioamnionite clínica;
  2. Rotura de MO > 18h;
  3. Trabalho de parto prematuro sem causa aparente;
  4. Colonização materna por GBS
111
Q

Qual o quadro clínico do RN com Pneumonia Neonatal?

A

Fatores de Risco + Quadro respiratório + Sepse (letargia, hipotonia, distensão abdominal, hipo ou hipertermia)

112
Q

Qual o esquema antimicrobiano de escolha no tratamento da Pneumonia Neonatal?

A

Ampicilina (Dose elevada) + Gentamicina

*Cobertura para GBS e L. monocytogenes

113
Q

Qual a condição associada à falha na reabsorção do líquido pulmonar? Qual o seu prognóstico?

A

Taquipneia Transitória do RN

Condição Benigna e autolimitada

114
Q

Quais os RN acometidos pela Taquipneia Transitória do RN?

A

Pré-termo Tardio

A termo

115
Q

Quais os principais fatores de risco associados ao desenvolvimento de Taquipneia Transitória do RN?

A

Cesariana eletiva sem trabalho de parto;
Asfixia perinatal
Diabetes e asma maternos
Policitemia

116
Q

Qual o quadro clínico típico da Taquipneia Transitória do RN?

A
Taquipneia (Principal)
Desconforto respiratório
-Primeiras Horas de Vida-
Melhora do quadro com oferta de O2 em baixas concentrações (FiO2 < 40%)
Resolução do quadro em 12-24h
117
Q

Quais os achados radiográficos do RN com Taquipneia Transitória do RN?

A
Redução na transparência Pulmonar
Aumento de trama vascular pulmonar
Espessamento de Cissuras (Derrame cissural)
Hiperaeração com Diafragma achatado
Cardiomegalia e/ou derrame pleural 
*ACHADOS SIMÉTRICOS
118
Q

Como manejar o RN com Taquipneia Transitória do RN?

A

Suporte (FiO2 <40% por Catéter Nasal)

Se FR > 60 ipm = Alimentação por Sonda Orogástrica

119
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de Síndrome de Aspiração Meconial?

A

RN com IG > 40 semanas (A termo ou Pós-termo)
Asfixia perinatal
Sofrimento fetal agudo ou crônico

120
Q

Quais as consequências deletérias da aspiração meconial na fisiologia pulmonar?

A

Inflamação do Parênquima Pulmonar (Pneumonite Química)
Obstrução de vias aéreas (Pequenas) causando aprisionamento do ar -Hipoxemia-
Inativação do Surfactante Endógeno (Propicia o colapso alveolar e atelectasias)

121
Q

Qual o mecanismo associado à liberação meconial nos estados de sofrimento fetal agudo/crônico?

A

A hipoxemia determina um aumento da peristalse intestinal + relaxamento esfincteriano

122
Q

Qual o quadro clínico do RN com Síndrome de Aspiração Meconial?

A

RN a termo ou pós-termo
Relato de Mecônio no intraparto
Sinais de IRpa nas primeiras horas de vida
Tempo de expiração prolongado
Ausculta respiratória = Estertores em ambos Hemitoraces

123
Q

Quais os possíveis achados na radiografia de Tórax de RN com Síndrome de Aspiração Meconial?

A

Infiltrado grosseiro e difuso
Áreas de hipotransparência e hiperinsuflação
Enfisema intersticial e pneumotórax

124
Q

Qual a melhor forma de reduzir a incidência de Síndrome de Aspiração meconial?

A

Prevenção - Boa Assistência ao Parto -

125
Q

Qual a alteração fisiopatológica básica que se associa à Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Manutenção da resistência vascular pulmonar elevada após o nascimento:

  • Formação de Shunt Extrapulmonar: Forame Oval e Canal arterial patentes;
  • Shunt direita-esquerda da circulação.
126
Q

Quais as alterações associadas ao desenvolvimento de Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Funcionais (Vasoconstricção pulmonar)

Estruturais (Distorções no leito vascular pulmonar)

127
Q

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Asfixia perinatal, SAM, DMH, policitemia e uso de AINEs durante a gestação.

128
Q

Qual o quadro clínico do RN com Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Desconforto respiratório logo nas primeiras horas de vida
Melhora de cianose com O2 é mínima
Labiilidade (Queda de Saturação ao manuseio)
Hiperfonese de B2 + Sopro de regurgitação tricúspide
Exame de Imagem inocente

129
Q

Quais os exames de imagem mandatórios no RN com Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Ecocardiograma

Rx de Tórax

130
Q

Como manejar o RN com Hipertensão Pulmonar Persistente Neonatal?

A

Tratar a causa de base;
Oferta de Oxigênio + Correção da Acidose, hipotensão e hipercapnia
*Casos mais graves = β-Bloqueadores neuromusculares
*Hipóxia persistente = IOT