PERGUNTAS DE PROVA Flashcards

(43 cards)

1
Q

Defina carie

A

Doença multifatorial crônica que ocorre devido a um desequilíbrio dinâmico que proporciona uma desmineralização ácida

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2
Q

Quais os componentes da adesão?

A
  1. Ácido: 30 seg em esmalte e 15 em dentina
  2. Primer: aplicado somente em dentina, aumenta a tensão superficial agindo como um caçador de umidade
  3. Sistema adesivo: penetra nas irregularidades promovendo a adesão
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3
Q

Qual o sistema adesivo convencional de dois passos?

A
  • ácido em esmalte por 30 segundo e em dentina por 15
  • lava o dobro do tempo
  • seca distante
  • primer e adesivo em um so frasco
  • seca p volatilizar (?)
  • fotopolimeriza
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4
Q

Qual o sistema adesivo convencional de três passos?

A
  • ácido em esmalte or 30 segundos e em dentina por 15
  • lava o dobro do tempo
    Seca distante
  • primer e seca p volatilizar
  • adesivo
  • fotopolimerizar
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5
Q

Como funciona o condicionamento e adesão em esmalte?

A

Ocorre a desmineralização dos prismas de esmalte criando micro porões que proporcionam retenção mecânica

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6
Q

Como funciona condicionamento e adesão em dentina?

A

A dentina ocorre a formação da semear laser (lama dentinaria) que oblitera os túbulos, o ácido age removendo a semear layer, permitindo a penetração do adesivo.

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7
Q

Qual o objetivo do condicionamento ácido?

A

Permitir que o adesivo penetre nos túbulos dentinarios preenchendo aquilo que havíamos perdido promovendo uma retenção química, física e mecânica formando a camada hibrida

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8
Q

O que a camada híbrida faz?

A

Camada formada pela penetração do adesivo nos túbulos dentinarios e fibras de colágeno proporcionando retenção. A camada híbrida promove selamento da superfície dentinaria e funciona como um amortecedor de carga mastigatórias

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9
Q

Resina flow

A

Baixa viscosidade (resina Flow)
Ela é mais fluida, injetamos com uma agulha no fundo da cavidade
: Vantagem: penetra era anco mais agudos
• Desvantagem: não é possível dar anatomia, usamos somente como base

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10
Q

Quanto mais carga a resina tiver mais … ela se torna e quanto mais fluida for a resina, … a …

A

Friável/fragil
Maior a porosidade

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11
Q

Fator c e cavidade classe 1

A

Uma cavidade classe 1 possuo 5 paredes aderidas e apenas 1 parede livre. São 5 paredes contraindo a resina. Quanto mais paredes maior a contração pois são mais paredes para puxar o material

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12
Q

Quem tem o maior e o menor fator c?

A

Maior: 1 e 5
Menor: 4

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13
Q

Quais as implicações caso não cuidarmos o fator c?

A

Pode ocorrer fratura do matéria; restaurador e ou da estrutura do dente, manchas marginais e sensibilidade pós op

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14
Q

Fatores do fotopolimerizador que influenciam

A

QUALIDADE DA LUZ:
Condições do equipamento, ponteira não deve estar quebrada nem contaminada

RELACIONADOS A RESTAIRACAO
Técnica e forma de preparo, tipo de resina cor e espessura

PROCEDIMENTO
Acesso a restauração, posicionar a ponteira perpendicular a restauração cuidando o tempo de exposição

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15
Q

Matiz

A

É o pigmento, a cor propriamente dita e sua tonalidade. É representada por letras A-D
Maioria dos dentes se enquadra A

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16
Q

CROMA

A

Intensidade da cor e quantidade de pigmento incorporado. A1 A2 A3 A3,5

Por numeros

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17
Q

Como é a marcha da carie?

A

Começa como um ponto no esmalte e segue os prismas de esmalte e quando atinge a dentina ela se expande seguindo a direção dos túbulos dentinarios tendo seu progresso mais rápido.

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18
Q

QUIAS BROCAS USAMOS NA REMOÇÃO DA CARIE?

A

Broca carbide esférica lisa em baixa rotação compatível com o tamanho da cavidade da carie

19
Q

Como fazemos a confecção de uma classe 2 na face proximal?

A

Com broca 245 movimentos de vest lingual ate formar a caixa tirando o contato das paredes para que não tenha contato com o dente vizinho e para termos acesso e visibilidade do espaço. Fazemos a curva reversa de hollemback

20
Q

Qual tipo de resina, de acordo com sua viscosidade, utilizamos? Por que utilizamos
essa e não as outras?

A

O tipo de viscosidade utilizada na maioria das restaurações é a média. Não utilizamos a
flow porque ela só é utilizada naquelas cavidades em que o acesso é difícil, visto que ela
tem menos carga, menos resistência e é mais porosa (mancha mais).

21
Q

Quais são os fatores que afetam a polimerização?

A

Existem alguns fatores que afetam a polimerização como a qualidade da luz (contaminação
da ponteira, quebra da fibra óptica, degradação do próprio equipamento e quebra da
ponteira), restauração (tipo de resina, espessura da resina, técnica utilizada, cor e forma de
preparo) e procedimento (direção da ponteira, acesso, profundidade, tamanho da ponteira
do LED e tempo de exposição).

22
Q

TÉCNICA RESTAURADORA CLASSE I
1. Qual o protocolo clínico?

A

A primeira coisa que iremos fazer é selecionar a cor/tipo de resina e testar os contatos
oclusais do paciente. Depois, fazemos a anestesia e isolamento absoluto. Com isso, protegemos o dente vizinho e fazemos a remoção de tecido cariado. Fazemos o
condicionamento ácido, o primer e o adesivo (com seus passo a passos). Depois, fazemos
o início da restauração com a técnica incremental, removemos o isolamento, testes do contato papel articular e acabamento e polimento.

23
Q

Explique como funciona a aplicação do sistema adesivo de 1 frasco e de 2 frascos.

A

O sistema adesivo de 2 frascos é quando temos o primer e o adesivo em frascos diferentes.
Nesse caso, vamos passar o primer com um microbrush somente na dentina, aguardar 30s
e dar um leve jato de ar para conseguir evaporar os solventes. Após, iremos pegar outro
tipo de microbrush e colocar o adesivo na dentina e no esmalte, ultrapassando a margem.
Com isso, iremos dar um leve jato de ar e depois fotopolimerizar.
O sistema adesivo de 1 frasco é quando temos o primer+adesivo no mesmo local. Na
primeira camada, iremos passar tanto em esmalte, quanto em dentina com um mirobrush e
faremos um leve jato de ar para evaporação dos solventes. Depois, iremos fazer outra
camada, tanto em dentina quanto em esmalte, vamos dar um leve jato de ar e
fotopolimerizar.

24
Q

Qual a função das cunhas

A

As cunhas apresentam a função de promover o ligeiro afastamento dos dentes, evitar que
tenha o extravasamento de material para cervical e adaptar as matrizes.

25
qual a função das matrizes
As matrizes apresentam a função de proteger o dente vizinho, substituir as paredes faltantes da cavidade, promover o ligeiro afastamento da gengiva do dique de borracha, dar forma correta da restauração e permitir condensação do material sem extravasamento.
26
como usamos o sistema palodent
O sistema palodent apresenta anéis e matrizes (diversos tamanhos e materiais) (em formato de “feijão). Os anéis servem para afastar os dentes e estabilizar a matriz. O primeiro passo é colocar a matriz no dente, acompanhada da colocação da cunha. Depois, preciso colocar o anel ATRÁS da cunha para que tenha o bom vedamento das paredes proximais e reproduzir o que tínhamos antes. Após, pego o brumidos, faço movimentos contra minha matriz. Com isso, o dente está pronto para ser restaurado.
27
como usamos a matriz de tofflemire
A matriz de T offlemire apresenta uma abertura que sempre fica virada para a cervical e sempre voltada para mesial e vestibular, além de apresentar um boomerang com 2 diâmetros diferentes que se encaixam na constrição natural que o dente apresenta. Após instalado, é colocado o sistema de cunhas em ambos os lados e depois é feita brumição. É de suma importância que a matriz de tofflemire fique bem adaptada e que ela ultrapasse um pouco da superfície oclusal para gerar uma margem de segurança.
28
como são colocadas as cunhas nos dentes superiores posteriores e inferiores posteriores?
As cunhas nos dentes posteriores inferiores são colocadas por lingual, já nos superiores posteriores a cunha é colocada por vestibular (entre os molares).
29
Como funciona a matriz de hollemback
A matriz de Hollenback é do tipo individual e é feito dois furos para a colocação de fio dental. Com isso, será puxado contra o dente e formará uma matriz.
30
Quais as características a minha matriz precisa apresentar?
Espessura mínima, superfície polida e lisa, estender-se abaixo da parede gengival e acima da superfície oclusal (margem de segurança), resistente à pressão de condensação e facilitar a colocação e remoção sem comprometimento da restauração.
31
Quais as vantagens da matriz de tofflemire e como ela deve ficar posicionada?
A matriz de tofflemire apresenta uma melhor adaptação porque ela apresenta um formato de boomerang, ou seja, o menor diâmetro voltado para cervical e o maior diâmetro voltado para oclusal, acompanhando o formato do dente. Ela deve sempre ficar posicionada voltada para o vestíbulo, em direção para mesial.
32
Diferencie a técnica de restauração direta da indireta
A técnica direta é quando temos cavidades menores, em que consigo fazer em 1 consulta. Já a técnica indireta é para quando temos cavidades amplas, que apresentam dificuldade de isolamento absoluto, incapazes de serem feitas em 1 consulta.
33
No sistema palodent o que e indicado usar como grampo e por que?
No sistema palodent não é indicado utilizar os grampos com ASA porque eles apresentam um volume maior, atrapalhando na adaptação do anel.
34
A concavidade da matriz palodent fica para a cervical ou oclusal?
A concavidade da matriz fica voltada para cervical do dente.
35
Explique a técnica da bolinha pré polimerizado e por que ela e feita
A técnica da bolinha pré polimerizada consistem em pegar uma bolinha de RC e polimerizar ela, deixando guardada. Na caixa proximal, iremos fazer um colchão de RC, e com isso vamos pegar essa bolinha, colocar no colchão e assim empurra contra a matriz para criar um ponto de contato e depois fotopolimerizar. Ela é feita porque muitas vezes é difícil conseguir um bom contato proximal.
36
Quando como e por que é indicado o acesso por palatino? E quando como e por que esse acesso é feito por vestibular?
Acesso Palatino (ou Lingual): • Quando é indicado: • Em restaurações Classe III sem envolvimento da face vestibular. • Quando o objetivo é preservar o esmalte vestibular para manter a estética. • Como é feito: • O acesso é realizado pela face palatina ou lingual, preservando ao máximo o esmalte vestibular. • Dispensa o uso de bisel, o que conserva estrutura dental. • Por que é indicado: • Favorece a estética, pois mantém o esmalte vestibular intacto. • Evita desgastes desnecessários de tecido saudável. Acesso Vestibular: • Quando é indicado: • Quando a lesão cariosa atinge a face vestibular. • Para substituir uma restauração prévia feita pela face vestibular. • Quando a anatomia do dente (mal posicionamento) impede um preparo adequado por palatino, demandando maior desgaste de tecido sadio. • Como é feito: • O acesso é realizado pela face vestibular, com preparo adequado para restaurar tanto a área cariosa quanto a integridade estética e funcional. • Por que é indicado: • Garante acesso à área da lesão ou restauração antiga. • Permite remoção eficaz do tecido cariado ou substituição da restauração existente. Em resumo, o acesso palatino prioriza a estética e a preservação do esmalte vestibular, enquanto o acesso vestibular é uma solução funcional em casos específicos de localização ou anatomia.
37
Qual o protocolo clinico de uma cavidade classe 3?
Seleção da cor, anestesia, isolamento absoluto, decidir se o acesso é V ou P , proteção do dente vizinho, remoção da lesão de cárie, acabamento das paredes de esmalte. Para restaurar colocamos uma matriz de poliéster e cunha, hibridização dos tecidos, inserção da RC e acabamento e polimento.
38
Em uma restauração e preparo cavitário como com o que e quando é feito a profilaxia?
ANTES OU DEPOIS DO ISOLAMENTO COM PEDRA POMES OU JATO DE BICAB A profilaxia em um preparo cavitário ou restauração é realizada para garantir a limpeza da superfície dental, permitindo melhor adesão do material restaurador. É um passo fundamental que deve ser feito antes do isolamento absoluto e do início do preparo cavitário. Quando é feita a profilaxia? • Antes do preparo cavitário: • Para remover biofilme, manchas e resíduos que possam interferir na adesão. • Para garantir uma visão mais clara e precisa da área a ser restaurada. Com o que é feita a profilaxia? 1. Pasta profilática: • Utiliza-se uma pasta específica (não oleosa), aplicada com uma taça de borracha ou escova em baixa rotação. • É a técnica mais comum, por ser eficiente e não comprometer a adesão. 2. Jato de bicarbonato de sódio: • Indicado para remoção de manchas e biofilme em áreas de difícil acesso. • Após o uso, é necessário um enxágue completo para eliminar os resíduos. 3. Escovas interdentais ou fio dental: • Complementam a profilaxia em áreas proximais ou de difícil acesso.
39
Qual o tipo de broca usada ara o alisamento dos bordos de esmalte?
Normalmente é feito com uma broca 245 ou 330.
40
O bisel é feito em qual tipo de restauração, para que serve e qual o tamanho do bisel?
1. Em qual tipo de restauração o bisel é feito? • O bisel é geralmente utilizado em restaurações feitas com resina composta em cavidades de Classe III, IV e V. • Ele não é indicado em amálgama, pois esse material não adere ao dente de forma micromecânica. 2. Para que serve o bisel? • Aumentar a retenção: Amplia a área de adesão ao criar uma transição gradual entre o esmalte e a restauração. • Melhorar a estética: Dissimula a margem da restauração, evitando linhas visíveis de delimitação. • Distribuir tensões: Reduz o risco de fraturas na interface entre o dente e a resina composta. 3. Qual o tamanho do bisel? • Comprimento: Geralmente de 0,5 a 2 mm, dependendo da extensão da cavidade e da espessura do esmalte. • Angulação: Feito em um ângulo de 45° em relação à superfície do esmalte.
41
Quais as vantagens e desvantagens do bisel?
Vantagens do bisel O bisel apresenta como principal vantagem mascarar o limite entre a restauração e o esmalte, a linha de término bem definida facilita o acabamento e polimento, evita que as restaurações criem contornos exagerados. Desvantagens do bisel A principal desvantagem é o fato de remover tecido dentário sadio, criação de uma “capa de lama”, chances de tocar no dente vizinho sem querer.
42
Quais as vantagens da guia de silicone palatina? E quando é usada?
Vantagens da Guia de Silicone Palatina 1. Anteparo definido: • Proporciona um limite exato para o primeiro incremento de resina na face palatina, garantindo maior controle. 2. Determinação da espessura do esmalte palatino: • Facilita o planejamento e a reprodução precisa da espessura da camada de esmalte na restauração. 3. Criação do halo opaco incisal: • Auxilia na reprodução fiel dos detalhes estéticos, como o halo opaco na borda incisal. 4. Antecipação do comprimento do dente: • Permite prever e ajustar o comprimento final da restauração antes de completar o procedimento. 5. Facilitação dos detalhes anatômicos: • Ajuda na reprodução precisa das características anatômicas do dente. 6. Definição da superfície palatina: • Melhora o acabamento e o polimento na área palatina, minimizando retrabalho posterior. 7. Redução do acabamento e polimento: • Como o guia proporciona maior precisão, diminui o tempo necessário para ajustes e polimento final. Quando é usada? A guia de silicone palatina é indicada em restaurações em dentes anteriores, especialmente: • Classe IV: Para reconstruções de bordas incisais extensas. • Restaurações estéticas complexas: Onde é necessário reproduzir a forma, textura e detalhes anatômicos com precisão. • Fechamento de diastemas: Para guiar o formato e o contorno adequado. • Facetas diretas: Para estabelecer uma base exata para o incremento de resina.
43
Passo a passo da guia de silicone palatina
Primeira coisa a ser feita é o bisel por vestibular, fazemos o enceramento diagnóstico, pressionar a guia contra o dente e começar a restauração. Proteger o dente vizinho e fazer toda hibridização dos tecidos e iniciar fazendo o incremento da face palatina. Fazer o incremento por proximal, fazer o halo opaco do esmalte, depois ir colocando até dar a anatomia do dente.