Planos, Eixos, fraturas e semiologia geral e cervical Flashcards

(182 cards)

1
Q

Abdução

A

Afastar-se do eixo de referencia

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Q

Adução

A

Aproximar-se do eixo de referencia

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3
Q

Protusão

A

Para frentr, movimento anterior

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4
Q

Retrusão

A

Para tras, movimento posterior

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5
Q

Protração

A

Movimento antero-lateral

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6
Q

Retração

A

Movimento postero-lateral

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7
Q

Rotação lateral

A

Afastar-se do plano medial

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8
Q

Rotação medial

A

Aproximar-se do plano medial

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9
Q

Pronação

A

Rotação medial do radio

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10
Q

Supinação

A

Rotação lateral do radio

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11
Q

Circundação

A

Combinação de flexão, abdução, extensão e adução

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12
Q

Desvio

A

Flexão ulnar e radial

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13
Q

Oposição

A

Aproximação dos dedos

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14
Q

Reposição

A

Separação dos dedos

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15
Q

Inversão

A

Lado plantar do pé em direção ao plano medial

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16
Q

Eversão

A

Lado plantar do pé afastado do plano medial

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17
Q

Quais os planos corporais

A

Coronal ou frontal, sagital ou mediano e transverso ou axial

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18
Q

Flexão

A

Dobrar, reduzindo o angulo entre as duas partes envolvidas

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19
Q

Extensão

A

Esticar, aumentando o ângulo entre as duas partes

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20
Q

Defina Fratura

A

Perda da continuidade óssea

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21
Q

Quadro clinico da fratura

A

Dor
Incalacidade funcional
Impotencia ou dificuldade funcional além das deformidades

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22
Q

Abordagem clinica em fraturas

A

Exame clinico>exame radiológico(pelo menos 2 incidencias)>imobilização>restaurar função (reabilitação com fisioterapia)

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23
Q

Principais causas da fratura

A

Trauma
Estresse
Patológico

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24
Q

Classificaçao por regiao da fratura

A

Epifise(regiao articular)
Metáfise
Diáfise (corpo osseo)

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25
Classificação pelo traço da lesão em fratura
Transversa Longitudinal Oblicua exposta e desviada Espiral Cimples Comunicativas
26
Força aplicada equivalente a cada tipo de fratura
Angular>fratura transversa ou obliqua Torção >fratura espiral Tração>fratura por avulsão Compressiva>compressão
27
Classificação do comprometimento articular nas fraturas
Fraturas intra-articulares: invasão do traço da fratura até a articulação Fraturas extra-articulares: o traço fratuário não acomete a articulação
28
Classificaçao quanto ao traço da fratura
Simples Cunha Cominutiva
29
Classificação quanto ao comprometimento de partes moles
Aberta Fechada
30
Funções do osso
Suporte mecanico Transmissao das forças geradas pelos musculos Proteção das visceras Homeostase mineral Fornecimento de local para produção de células sanguineas
31
Constituiçao do tecido ósseo
Matrix celular Celulas especializadas na produção e manutencão da matriz óssea (osteoblastos, osteócitos, osteoclastos)
32
Composição da matriz óssea
35% osteóide (componente orgânico constituído por colágeno 1 em sua maioria e alguns glicosaminoglicanos) 65% por um componente mineral
33
Que tipo de trauma é caracteristico da fratura?
traumas de alta energia
34
Estágios de consolidação da fratura
Estágio inflamatório (I- Hematoma II- inflamatória) Estágio reparativo ou proliferativo(III- Calo mole IV- Calo duro) Estágio de remodelação ou maturação(V- Remodelação óssea)
35
Explique o estágio inflamatório das fraturas em consolidação
eventos vasculares com a formação de hematoma após a fratura, esse hematoma fornece ´´blocos de construção`` para a cura Posteriormente ocorre a reabsorção de 1 a 2mm de osso nas bordas da fratura que perderam seu suprimento sanguíneo Tentativa do corpo de reação a fratura e hematoma, estágio que ocorre alta atividade fagocitária a fim de ´´limpar`` as estruturas. Algumas literaturas juntam o estágio de hematoma com o inflamatório
36
Explique o estágio reparativo ou proliferativo
Novos vasos sanguíneos são desenvolvidos fora do osso para o fornecimento de nutrientes para cartilagem que se forma no local da fratura A imobilização é desejável durante a fase inflamatória e reparadora, auxiliando no crescimento desses vasos.
37
Explique o estágio de hematoma na fratura
sangramento intenso que gera perda de substancia óssea e uma necrose nas bordas ósseas. Estágio de poucos dias
38
Explique o estágio de remodelação ou maturação
Fase em que o osso se remodela até a sua morfologia original, pode durar anos e se inicia geralmente a partir da 8ª semana, porém pode variar
39
Explique o estágio de calo mole da fratura
A partir da segunda semana (média) é formado um tecido fibrocartilaginoso que serve como ´´cola`` biológica juntando as duas áreas e neoformação vascular com aporte de substancias como cálcio
40
Explique o estágio de calo duro da fratura
Substituição do tecido fibrocartilaginoso por tecido ósseo, com formação do calo ósseo, uma estrutura anelar em volta da fratura que deixa o osso (principalmente os longos) com bordas hipertróficas
41
Fatores necessários para consolidação da fratura
fator mecânico (estabilidade/imobilização) fator nutricional (nutrientes suficientes para neoformação de vasos sanguíneos por exemplo) (a falta do fator nutricional pode causar por exemplo as pseudoartroses)
42
Defina consolidação viciosa
Consolidação do osso na posição incorreta
43
Complicações nas fraturas
Pseudoartrose: quando não há imobilização ou aporte nutricional é possível que alguma fase não seja bem concluída, por exemplo o calo mole não se transforma em calo duro por muito tempo o que ocasiona um tecido cartilaginoso que se torna uma falsa articulação Não consolidação: dificuldade em qualquer estágio
44
Defina contusão
Se caracteriza por impacto sem lesões na pele, ossos ou articulações, porém ocorre trauma de pequenos vasos que ao se romperem resulta em inchaço, dor e hematoma, podendo afetar outros tecidos moles como os músculos
45
Como diagnosticar contusões
Exame físico, história clinica radiografias ressonância magnética
46
Tratamento para contusão
Tratamento da dor e inchaço com repouso gelo: na área afetada por 20 a 30 minutos a cada 2-3 horas de 48 até 72 horas após o trauma compressão: envolver a área afetada com uma bandagem elástica pode reduzir Elevação: Elevar a área afetada acima do nível do coração pode reduzir o inchaço Antiinflamatórios não esteróides (AINEs) (aspirina, ibuprofeno, nimesulida) imobilização da área afetada (tala ou gesso)
47
Defina entorse
Quando um ligamento é esticado ou rompido devido a um movimento brusco excessivo da articulação. É mais comum em tornozelos, joelhos e pulsos
48
Defina luxação
Deslocamento das extremidades ósseas da articulação, sendo mais incapacitante que a entorse
49
Sintomas da luxação
dor, inchaço, deformidade articular e incapacidade de movimentação
50
Cite o tratamento da luxação
Redução da articulação: reduzir a articulação de volta à posição normal Imobilização com tala ou gesso em casos mais sérios é necessário cirurgia para reparar danos mais graves ao redor da articulação
51
Defina subluxação e cite o quadro clinico
Na subluxação há um deslocamento parcial apenas, diferente da luxação que é um deslocamento completo da articulação Os sintomas incluem dor intensa, inchaço, deformidade da articulação afetada e incapacidade de mover a articulação normal
52
Classificação das lesões musculares
Grau I: edema e desconforto Grau II: perda de função, gap e equimose eventual Grau III: rotura completa, dor intensa e hematoma extenso
53
Como diagnósticar lesões musculares
ultrassom tomografia ou ressonância
54
Como tratar lesões musculares
Inicialmente o tratamento utiliza o ultrassom terapêutico, fortalecimento e alongamento após fase inicial, além de amplitudes de movimento sem dor. Já o tratamento cirúrgico possui indicações precisas: drenagem do hematoma, reinserção e reforço musculotendinosos.
55
Pré-requisitos para marcha normal
contato inicial realizado com o retropé (toque do calcâneo ao solo) estabilidade na fase de apoio liberação adequada do pé para a fase de balanço comprimento adequado de passo conservação de energia
56
Tipos de contração muscular
concêntrica: relacionada ao movimento de aceleração e geração de energia, ocorrendo redução da distância entre origem e inserção do músculo e o movimento é o esperado anatomicamente. Excêntrica: tem como principal característica a desaceleração e consequente absorção da energia. a distância inserção e origem do músculo se distanciam e o movimento não é no sentido esperado anatomicamente. isométrica: tem como objetivo estabilizar uma articulação ou um segmento
57
Defina momento interno e externo na ortopedia
momento externo: aqueles produzidos pela força de reação ao solo, inércia e gravidade momento interno: gerados pela ação muscular, capsular e ligamentar
58
Como calcular o momento
Momento (M)=força(F)xDistancia(D) força: contração muscular, tensão capsuloligamentar e força de reação ao solo por exemplo Distancia: distância entre o ponto de aplicação da força e o centro da articulação onde ocorrerá o movimento
59
Defina potencia
Quando o momento gera movimento da articulação com caracteristicas de aceleração existe a produção de potencia e geração de energia e se o movimento tem caracteristicas de desaceleração ocorre absorção de energia e potencia negativa.
60
Relação de potencia e momento de movimento
Potencia(P)=M x aceleração angular
61
Explique o ciclo da marcha
é dividido em fases de apoio e balanço Apoio: caracterizada pelo contato do membro inferior ao solo e corresponde a cerca de 60% do ciclo. - apoio simples: contato de apenas um membro no sollo, ocorre nos 80% centrais da fase de apoio - duplo apoio: contato de ambos os membros no solo, oocorre nos 10% iniciais e finais da fase de apoio Balanço: fase em que não existe contato do membro com o solo, correspondendo a 40% do ciclo da marcha Quanto mais lenta é a deambulação, maior será a fase de apoio e menor a de balanço
62
O que se avalia na inspeção anterior na ortopedia
Nivelamento dos ombros Cicatriz umbilical Nivelamento das EIAS’S (espinhas iliacas anteroposteriores) Orientação da patela, posicionamento, forma e apoio podálico Trofismo muscular (sind. Poland) Pectus carinatum / excavatum - Rotação e/ou inclinação da cabeça - pectus carinatum: saliência exagerada do esterno ao nível da junção com o manúbrio - pectus excavatum: reentrância na mesma área altura dos joelhos, orientação da patela e posicionamento, forma e apoio dos pés
63
O que se avalia na inspeção da vista posterior na ortopedia
desvio cervicotoracolombar triângulo de talhe nivelamento dos ombros, pregas glúteas, trofismo muscular (trofismo muscular: avaliação dos músculos, sua nutrição e manutenção)
63
O que se avalia na inspeção da vista lateral na ortopedia
Curvaturas da coluna (lordose lombar, cifose torácica, lordose cervical) Postura viciosas Solicitar inclinação (avaliar flexibilidade dos segmentos da coluna)
64
Como se avalia a discrepância MMII
Primeiro é feito a aferição real: paciente deitado em decubito dorsal, pernas esticadas, medir com fita métrica da Espinha iliaca antero superior até o maléolo medial Então é feito a medida aparente: paciente deitado, decubito dorsal, pernas esticadas, medir com fita métrica do umbigo até o maléolo medial (teste de galeazzi)
65
Explique a marcha normal
A marcha normal é cíclica, com fases alternando-se com o apoio e balanço do membro inferior. A fase de apoio inicia-se com o toque do calcanhar, segue-se com o apoio completo do pé, impulsão (apoio no antepé) e desprendimento. Em seguida, o pé deixa o solo e inicia a fase de balanço. Sem o apoio, entra em fase de aceleração, desaceleração para, novamente, ir ao solo com o toque do calcanhar. Enquanto um pé se apóia, o outro está elevado. Há, associadamente, balanço do tronco,e movimentos pendulares alternados dos membros superiores, também realizando aceleração e desaceleração. O membro superior de um lado acompanha o membro inferior do lado oposto.
66
Explique a marcha antalgica
Quando a fase de apoio do lado doloroso está encurtada e, geralmente, acompanhada de um esboço de saltitar na tentativa de aliviar o peso.
67
Explique a marcha por insuficiencia do glúteo médio
o tronco inclina-se exageradamente para o lado do apoio O glúteo médio é o principal abdutor do quadril Quando há debilidade desse músculo a pelve do lado oposto ao membro apoiado cairá (Trendelenburg +) Na fase de apoio há o desvio do tronco em direção ao lado do glúteo médio não funcionante como mecanismo de manter o centro de rotação Esse movimento é mais evidente na fase de acomodação intermediária
68
Defina a marcha anserina
Quando a insuficiência por glúteo médio é bilateral o tronco balança para um lado e para o outro
69
Defina a marcha por debilidade do glúteo máximo
o glúteo máximo é o principal extensor do quadril se insuficiência: ocorre hiperextensão do tronco no sentido posterior quando há apoio do membro afetado esse movimento é mais evidente na fase de acomodação intermediária
70
Defina a marcha talonante
quando o toque do calcanhar é feito com muita intensidade, produzindo um som típico. Ocorre em neuropatias que afetam a sensibilidade profunda e percepção vibratória
71
Defina a marcha espástica
o indivíduo anda como se fosse um robô, enrijecido e com movimentação grosseira
72
Marcha ateóica
Há exagero de movimentação, com arremesso casual dos membros, tronco e cabeça em várias direções.
73
Explique a Marcha por insuficiência de quadríceps
a pessoa coloca a mão no joelho para bloqueá-lo, na fase de apoio. O quadríceps é o principal extensor do joelho, sendo essencial na estabilização do joelho em escadas por exemplo é mais evidenciada nas fases de apoio calcanhar e acomodação intermediária o paciente estabiliza a parte anterior da coxa durante a fase de apoio
74
Explique a marcha escavante
na fase de balanço não consegue manter seu pé dorsifletido, gerando marcha com pé caído - ponta do sapato arranha o chão O mecanismo compensatório para não arrastar pé: flexão excessiva quadril e joelho
75
Marcha em equino
o indivíduo apóia apenas a ponta dos pés.
76
Explique a utilização clinica do teste de galeazzi
Serve para verificar se há diferença de comprimento nos membros inferiores(MMII). O indivíduo é colocado em decúbito dorsal, em posição simétrica, com os membros inferiores fletidos de modo a manter os pés juntos. Quando há discrepância de comprimento dos membros os topos dos joelhos ficam em alturas diferentes. Aferição da discrepância MMII - aferição real (EIAS´S-MM) - aferição aparente (cicatriz umbilical - MM)
77
Cite o que é avliado na inspeção estática da coluna cervical
Assimetrias pescoço (torcicolos espasmódico ou congênito) Infecções: tonsilares Tumores (pancost - assimetria fossa supraclavicular) Alterações pele (vesículas, descolorações, cicatrizes) Altura de implantação cabelos Malformações
78
Cite o que se avalia na inspeção dinâmica da coluna cervical
amplitude de cada um dos movimentos da coluna cervical solicitar flexão ativa e extensão da cabeça, rotação para ambos os lados e a inclinação lateral ADM coluna cervical ativa (espátula dentes) 0 a 130 graus na flexo-estensão 0 a 80 graus na rotação 0 a 45 graus na inclinação lateral
79
Cite o que se avalia na palpação das partes moles da coluna cervical
palpar trígono anterior: lat- borda ant do ECM, dup, mandibula, inf- insisura supra-esternal musc. ECM> dor, tumoração e hematoma cadeia linfática: se palpável - infecções VAS tireoide parótidas fossa supraclavicular pulso carotídeo (comparativo, não simultaneo e melhor avaliado sobre o tubérculo de C6) palpar face posterior (sentado!) - trapézio - cadeia linfática - nervos occipitais maiores - ligamento nucal superior
80
Cite o que se avalia na palpação das partes ósseas
(deitado) osso hióide - C3 (C3-C4) cartilagem tireoidiana - C4/C5 anel cricóide - C6 (C5- C6) Tubérculo carotídeo - C6 Occipício (protuberância occipital externa) linha nucal superior processo mastóide proc. espinhoso vert cervicais (+ palpaveis C2 e C7) Superfícies articulares vert lat ADM passiva
81
Cite o exame neurológico da coluna cervical
Teste das raízes cervicais C5- força dos flexores do cotovelo, sensibilidade na lateral do braço e percute o tendão occiptal com martelo avaliando o reflexo C6- testa força dos extensores do punho, sensibilidade do primeiro quilodáctilo e percute o estiloide do radio para avaliar o reflexo braquiorradial C7- testa força dos extensores do cotovelo, sensibilidade do 3º quilodáquitlo e percute o tendão occiptal avaliando o reflexo triciptal C8-testa a força do flexor profundo do terceiro dedo e sensibilidade no 5º quirodáctilo T1- Testa a força dos abdutores dos dedos e sensibilidade na face medial do cotovelo
82
Explique o teste de distração cervical
Em caso de suspeita de radiculopatia cervical por exemplo, se afasta o canal para passagem da arteria, verificando se há alguma compressão no nervo. Com a mão direita no occipto do paciente e a mão esquerda na area frontal do paciente sendo realizado uma tração, em casos de melhora dos sintomas o teste é positivo
83
Explique a manobra de Spurling
Primeiro se estende a cervical e inclina para o mesmo lado dos sintomas, e então se faz uma compressão da cabeça e comprimindo o nervo (em caso de positivo há dor)
84
Explique o sinal de Lhermitte
Ao se fletir a cabeça em direção do tórax sensibilizado com a flexão dos quadris é positivo quando o paciente relatar dor ou parestesias (irritação menigea e esclerose multipla)
85
Manobra de valsalva
se solicita ao paciente prender a respiração e fazer força como se fosse evacuar. Em caso de agravamento de sintomas de lesões compressivas o teste é positivo
86
Explique o teste da deglutição
Em caso de dor ou dificuldade de deglutição o teste é positivo
87
Explique o teste da arteria vertebral
Com o paciente em posição supina se mantem o paciente por 30seg nas seguintes posições: extensão cervical, rotação para direita e esquerda, em caso de tontura, cabeça vazia ou estagma o teste é positivo
88
Explique o teste de adson
abduzir e rodar externo o membro superior do paciente, apalpando pulso radial solicitar que o paciente prenda a respiração e mover a cabeça para o lado avaliado positivo= redução ou ausência do pulso
89
Explique o sinal de Hoffman
Ao pinçar a falange distal do dedo médio, exercendo pressão sobre a unha e em caso de flexão involuntária da falange distal do polegar significa positivo
90
Explique a inspeção posterior, lateral e anterior da coluna torácica
Paciente em pé se verifica a: assimetria das escápulas (doença de sprengel) obs: sem sapatos inspeção posterior: - linha média vertebral (occipital ->C7-> sulco interglúteo) - Triângulo do talhe (assimetria-> escoliose) - manchas cutâneas (café com leite), nódulos, tufos pilosos inspeção lateral: - lordose cervical - cifose torácica (Scheuermann, EA, neurofibromatose) - lordose lombar (aumento ->espondilolistese) Inspeção anterior - músculos peitorais (ausência) - projeção dos seios (escoliose) - pectus carinatum/ pectus excavatum
91
Cite os locais de palpação da coluna torácica
escápula (2ª a 8ª costela): ángulo inf (T7/T8) espinha escapular (T3) musc. rombóides (C7 a T5): RI e adução; LER/DORT trapézio e grande dorsal
92
cite as manobras e mensuração da coluna torácica
rotações direita e esquerda (até 50º) sinal de giordano: rins medida expansão torácica (3cm): altura mamilos retração peitoral: abdução com ombros 90º(tracionar braços para trás)
93
Cite o que se analisa na semiologia da coluna torácica com o paciente deitado
decúbito ventral - flexibilidade coluna (escoliose) - hiperextensão coluna (retificação cifose) decúbito dorsal inspeção e palpação costo-esternal (Sd de tietze - inflamações condrocostais dermátomos: - T4 - mamilos - T7 - apêndice xifóide - T10 - cicatriz umbilical - T12 - virilha Decúbito lateral - palpação arcos costais - rotação passiva da coluna
94
Cite a inspeção do coluna lombar
posição ereta e despido inspecionar a pele a procura de cicatrizes, escoriações, equimoses, hematomas ou manchas ´´café com leite``
95
Explique a palpação da coluna lombar
Cristas ilíacas (L4 e L5) espinha ilíacas póstero-superiores (S2) processos espinhosos musculatura paravertebral (contractura, nódulos, TU) palpar ponto gatilho de dor miofascial (ponto doloroso) Nervo ciático (compressões externas) musculatura abdominal (semi-sentado): superior - T7 a T10 e inferior T11 a L1 Promontório sacral - L4, L5, S1 (magros)
96
Cite as amplitudes de movimento (ADM) da coluna lombar
flexão:40º a 60º Extensão: 20º a 35º Inclinação lateral: 15º a 20º Rotação: 3º a 18º
97
O que pode significar dor em extensão do quadril em jovens e idosos
Jovens (espondilólise ou espondilolistese) Idosos (artrose facetária)
98
Defina o teste de schober modificado
Teste de schober modificado: delimitado 15cm (10cm acima e 5cm abaixo de L5) - normal > 6cm de excursão flexão máxima (positivo em patologias que diminuem mobilidade coluna, ex: espondilite)
99
Cite os exames neurológicos da coluna lombar
sensibilidade: dermátomos (térmica, dolorosa e tátil) motricidade: força motora reflexos (adutor, lateral e medial dos isquiotibiais, cutâneo abdominal, cremastérico) sinais de mielopatia (hiperreflexia, cloônus, sinal de babinski, sinal de oppenheim)
100
Cite um teste de disfunção neurológica e explique a realização
elevação do membro inferior em extensão (laségue), Elevação passivo, Sinal de ´´bowstring``, Testes elevação bilateral MMII, Teste de nachlas, teste de brudzinski, Teste de kernig, Teste de naffziger e teste de hoover No caso do teste de laségue: o paciente em decubito dorsal e pernas extendidas se flexiona o quadril do paciente até um pouco antes do paciente relatar dor, então se realiza uma dorsiflexão passiva e em caso de dor na dorsiflexão o teste é positivo para o nervo ciático (o nervo ciático é comprimido levando a dor)
101
O que se avalia na inspeção estática do ombro
Vestígios de lesões traumáticas (cicatriz, equimoses, edemas) Deformidades características (sinal da dragona, sinal do Popeye, escápula alada) Atitudes de rotação interna e adução (paralisia obstétrica) Atrofias musculares
102
O que se avalia na inspeção dinâmica do ombro
(MMSS ao lado do tórax) Abdução (plano coronal): 0-180º Adução (plano coronal) cotovelo flete em 30º: 0-75º Elevação (no plano da escápula – anteversão 45º): 0-180º Flexão (plano sagital): 0-180º Extensão (plano sagital): 0-60º Rotação interna (dorso da mão nas costas): avaliada em níveis vertebrais Rotação externa (cotovelo flete a 90º): 0-90º complemento: verificar capacidade do paciente de posicionar a mão em relação ao próprio corpo: -mão/nádega oposta -mão/costas -mão/ombro oposto -mão/nuca (A: realizar sem dificuldade B: realiza com alguma dificuldade ou dor C: não realiza)
103
O que se avalia na palpação do ombro
Articulação esternoclavicular (dor, edema, mobilidade anormal) Clavícula (dor, deformidade, crepitação) Articulação acromioclavicular (dor, mobilidade anormal, sinal da tecla) Ponto de Codman (inserção do supraespinhal)
104
Cite os testes de impacto do ombro
Neer: elevação passiva e rápida pelo plano escapular Hawkins-Kennedy:rotação interna passiva e rápida com 90º de elevação e cotovelo fletido a 90º Yokum: mão no ombro oposto, elevação rápida do cotovelo
105
Cite um teste supraespinhal
teste Supraespinhal: elevação ativa contra a resistência teste de Jobe: rotação interna e elevação a 90º contra a resistência
106
Cite um teste infraespinhal
-Infraespinhal: braço junto ao corpo, cotovelo 90º fletido. Rotação externa contra resistência -Patte: abdução 90º, cotovelo fletido 90º. Rotação externa contra resistência -Cancela: braço junto ao corpo, cotovelo a 90º de flexão. Rotação lateral passiva não se mantém
107
Cite um Teste subescapular
subescapular (pressão abdominal): pressionar o abdome com a palma da mão, mantendo o antebraço no nível do plano coronal Gerber: dorso da mão ao nível de L5. Solicita o afastamento da mão e a manutenção
108
Cite a avaliação dos biceps
Palm up test flexão ativa, rotação externa se manifesta com dor no sulco bicipital, com ou sem impotência funcional
109
Cite um teste de estabilidade do ombro
teste da apreensão: abdução, rotação externa e extensão passiva forçada. Examinador pressiona a cabeça umeral com o polegar Recolocação: Provoca-se uma subluxação com os movimentos do teste da apreensão (paciente deitado, com o ombro sobre a borda da maca). Examinador empurra a cabeça umeral, reduzindo-a Teste de Fukuda: Flexão, adução e rotação interna, tenta-se luxar posteriormente a cabeça umeral
110
Cite um teste que avalia a frouxidão capsuloligamentar
teste do sulco (avaliação da frouxidão capsuloligamentar: cotovelo fletido a 90º, traciona o membro para baixo positivo se surgimento de sulco de 1cm ou mais
111
Cite o que se avalia na inspeção lateral do cotovelo
região com preenchimento do recesso intercondilar - derrame impressão de derrame aumento de volume ou atrofia muscular - AR;AS preenchimento do recesso infracondilar >derrame
112
Cite o que se avalia na inspeção anterior do cotovelo
ângulo de carregamento
113
]cite o que se avalia na inspeção posterior do cotovelo
olécrano (luxação, bursite, nódulos reumatoides, gota ao redor do cotovelo)
114
Cite o que se avalia na inspeção medial do cotovelo
Espessamento (hanseniase ou subluxação n.ulnar
115
Cite o que se avalia na inspeção estática do cotovelo
ângulo de carregamento (angulo entre úmero e antebraço) -cotovelo de extensão + supinação -braços encostados no tórax + ombros em rotação neutra -homem: 10º/mulher: 13º -alteração fise ou sequela -trauma, esportes -varo(+frequente) -valgo
116
O que se avalia na inspeção dinâmica do cotovelo
flexão: 0-140º extensão: 0-5º pronação: 0-75º(feita a 90º de flexão do cotovelo) supinação: 0-80º(feita a 90º de flexão do cotovelo) Pronosupinação: rotação do antebraço, ocorre no radio e ulna proximal e distal ADM funcional
117
O que se avalia na palpação do cotovelo
se avalia o triângulo equilátero posterior (côndilo lateral, condilo medial e olécrano) Lateral: Epicôndilo lateral e mm. Extensores, complexo ligamentar lateral (CLL), cabeça do rádio Anterior: fossa cubital - limites - mm. braquial e pronador redondo, conteúdo de lateral para medial - n. cutâneo lateral antebraço, tendão bíceps, a.braquial, n.mediano Posterior: olécrano, bursa e inserção tríceps Medial: nervo ulnar - entre o epicôndilo e olécrano epicôndilo medial e mm. flexores, CLM epicondilite medial
118
O que se avalia no exame neurológico do cotovelo
Força muscular Avaliar com cotovelo em 90° Flexão + forte que extensão (70%) Supinação + forte que pronação (15%) Sensibilidade (Dermátomos) Reflexos -Bicipital (C5) -Estiloradial (C6) -Tricipital (C7)
119
Explique o teste de instabilidade varo-valgo do cotovelo
também chamado de teste de estresse em varo e valgo Flexão 15º → relaxar cápsula anterior e retirar olécrano da fossa olecraniana Varo → RI (pronado) Valgo → RE (supinado) → fazer também pronado
120
Explique os testes de epicondilite lateral
extensão punho contra resistência cozen: cotovelo 90º flexão + pronação AB. Extensão ativa punho contra resistência Gardner (teste da cadeira): levanta cadeira, punho em flexão e cotovelo em extensão Mill: cotovelo extensão + punho em flexão + mão cerrada resistir movimento de flexão forçada
121
Explique os testes para epicondilite medial
cotovelo flexão 90º + AB supinado + punho em extensão com mão aberta Extensão cotovelo mantendo punho em extensão se dor no epicôndilo medial (outro modo - flexão punho contra resistência)
122
O que e como se avalia na inspeção do punho e mão
paciente sentado membro superior todo exposto cotovelos apoiados sobre a mesa examinador a frente do paciente exame sempre comparativo Pele: escoriações, abrasões, pêlos, cor (infecção), pregas cutâneas Unha: doenças sistêmicas, infecções por fungos ou bactérias, baqueteamento digital, perfusão sistêmica Saliências e depressões: fraturas, atrofias musculares Atitude dos dedos: lesão tendinosa Deformidades(trauma) ou má-formação Cicatrizes, retrações, calosidades, nódulos Aumento de volume: edema, sinovite, tumoração Tumores: cistossinoviais, encondroma ( TU ósseo + freq mão ) EXAMINAR: região palmar, dorsal mão e punho, eminência tenar e hipotenar
123
Cite deformidades específicas da mão e punho
dedo em martelo: ocorre por lesão do tendão extensor terminal em sua inserção da FD (deformidade em flexão, seja lesão tendínea ou fx avulso). dedo em botoeira: ocorre por lesão do tendão extensor central em sua inserção da base da FM deformidade em flexão IFP. Deformidade em pescoço de cisne: deformidade em extensão das IFP com flexão da IFD.
124
O que se avalia na palpação das partes moles da mão e punho
Compartimentos extensores Flexores: FUC, palmar longo (ausente 15%), FRC Polias: pseudonódulo A1 (dedo em gatilho) Eminência tenar e hipotenar: atrofias Aponeurose palmar: nódulos e aderências (Dupuytren) Nódulos: Bouchart (IFP) -> AR Heberden (IFD) -> OA
125
O que se avalia na Palpação partes ósseas da mão e punho
Estilóide do rádio tubérculo de lister tabaqueira anatômica corpo do escafóide estilóide da ulna Ulna ( estilóide ulna ) Escafóide e trapézio (tabaqueira anatômica) Capitato (punho neutro – concavidade ) Semilunar (punho fletido – convexidade ) Complexo ulnocarpal (FCT) Piramidal (medial do carpo) Piramidal ( distal complexo ulnocarpal ) Pisiforme (base hipotenar) Hamato (eminência hipotenar) Metacarpos Falanges
126
Cite os movimentos passivos e ativos da mão e punho e seus graus
Movimentos passivos primeiro e depois ativos Prono-supinação: 80-0-90o (cotovelo fletido 90o junto ao corpo para neutralizar rotação do ombro) Frouxidão ligamentar Flexão (palmar): 70-80º maior na art. radiocárpica (66%) Desvio ulnar (adução): 45º (art. radiocárpica: 30º e art. mediocárpica: 15º) Desvio radial (abdução): 15º (art radiocárpica: 8º e art mediocárpica: 7º)
127
O que se avalia no exame neurológico da mão e punho
N. mediano: borda radial da FD 2QD N. ulnar: borda ulnar da FD 5QD N. radial: dorso da 1a comissura Força muscular mão - extensão e fexão dedos - abdução e adução dedos (interósseos) - extensão, flexão e abdução polegar sensibilidade reflexos
128
cite os testes especiais da mão e punho
Teste de finkelstein, teste de phalen e phalen invertido, teste de durkan e teste de tinel, teste de watson, teste de cisalhamento, teste de masquelet, teste de allen, teste para flexor superficial dos dedos, teste para flexor profundo dos dedos, teste de Bunnell-litle, sinal de benediction ou kiloh-nervin, No nervo ulnar: teste de egawa, teste de pitres-testut, teste de froment, sinal de duchenne, sinal de pollock, sinal de watwmberg, sinal de masse, sinal de jeanne
129
cite os testes do nervo ulnar e explique pelo menos 1
Teste de egawa: incapacidade de abduzir radial e ulnarmente o dedo médio Teste de pitres-testut: incapacidade de reproduzir com a mão o formato de um cone Teste de froment: flexão pronunciada da articulação IF do polegar durante a adução em direção ao dedo indicador ao segurar firmemente uma folha de papel. Sinal de Duchenne: deformidade em garra dos dedos anular e mínimo ocasionada pela falta de balanço entre a musculatura intrinseca da mão e o extensor comum dos dedos Sinal de pollock: incapacidade de fletir a IFD do quarto e quinto dedos devido à desnervação do flexor profundo dos dedos Sinal de Watemberg: incapacidade de realizar a adução do dedo mínimo para o dedo anular estendido Sinal de masse: perda do arco metacarpiano e hipotrofia da musculatura hipotenar Sinal de jeanne: hiperextensão da MF do polegar durante a pinça de preensão com o indicador devido à paralisia do adutor do polegar
130
Cite as 3 articulações do quadril
coxofemoral sacroilíaca sínfise púbica
131
Explique como realizar a inspeção do quadril
paciente, caminhando, descalço e desnudo observar: desvios posturais, contraturas, tipo de marcha, cicatrizes, hipotróficas Marcha: no lado do quadril acometido a fase de apoio tende a ser mais curta
132
Explique a palpação da face anterior do quadril
EIAS: parâmetro medir MI; ligamento inguinal - Tubérculo púbico Artéria femoral: meia distância entre EIAS e tuberc público; abaixo ficam art quadril Feixe vasculonervoso: NAV Punção quadril: lateral ao n. femoral Palpar sartório e adutor longo trígono femoral -superior: lig. inguinal -lateral: sartório -medial: adutor longo
133
Explique a palpação da face lateral do quadril
- Trocanter maior: inserção glúteo médio, mínimo e vastolateral; bursa trocantérica Trocanter fica lateral e na mesma linha do pubis Ascendido: sequela de Perthes e coxa vara Posteriorizado: epifisiólise Ressalto: atrito da banda iliotibial
134
Explique a palpação da face posterior do quadril
EIPS Articulação sacro-ilíaca post Tuberosidade isquiática Nervo ciático: meia distância entre tuberosidade e borda post do TM Cristas Ilíacas Inclinação pélvica: pcte pé, examinador sentado atrás, usa-se blocos madeira para obter equilíbrio pelve
135
Explique a palpação da face medial do quadril
Adutores: longo, curto, magno, pectineo e grácil Adutor longo mais superficial, mais palpavel em abdução Local de rupturas e estiramentos
136
Explique a avaliação da mobilidade articular no quadril
Articulação sinovial do tipo esférica (universal) Ligamentos: iliofemoral (mais forte - bigelow), Pubofemoral e Isquiofemoral Movimentos: -Flexão, extensão, RI, RE, abdução, adução -Circundução (combinação de todos) Mobilidade articular -flexão (0-130º): sinal de drehman - epifisiólise -extensão (0-30º): contratura em flexão -RI (0-30º): anteversão do colo (aum), coxartrose (1º a dim) -RE (0-45º): ventral ou dorsal; flexão ou ext; retroversão (aum RE) -Abdução (0-45): quadril em ext ou flexão -adução (0-30º)
137
Explique os testes de contraturas musculares do quadril
Teste de Ely: contratura do músculo reto femoral (na flexão passiva do quadril com elevação da pelve Teste de Ober: contratura do trato iliotibial (tenta-se aduzir, se persistir em abdução é contratura) quadril e joelhos em extensão
138
Cite os testes especiais do quadril
Teste de Trendelenburg, Teste de thomas, Teste da flexo-adução, Teste da apreensão anterior do quadril, Teste do impacto anterior quadril (FADIR/FADURI), Impacto posterior ou lateral, Sinal da Síndrome do músculo piriforme, Teste do câmbio (´´gearstick sign``), Teste de Patrick (FABERE), Teste de Gaenslen, Teste de Ludloff, Teste da mobilização pélvica, Teste de Volkmann, Teste de Lewin, Teste de Anvil, Teste para sinfise púbica
139
Explique o teste de tredelenburg
verifica insuficiência do glúteo médio (do lado contralateral ao joelho fletido) sustentar 30s - sinal tardio - tendinite/DDQ insuficiência do glúteo médio durante a marcha, o glúteo médio impede que o membro na fase de balanço penda marcha característica a fim de contrabalançar a queda
140
Explique o teste de Thomas
Verifica o grau de contratura em flexão do quadril (medir o ângulo com a mesa) corrigir lordose ambos quadris fletidos até o tronco (pcte abraça os joelhos) Examinador pelo tnz, leva da flexão a extensão quando pelve começa a se movimentar - mede se o ângulo formado entre membro e mesa
141
Explique o teste da flexo-adução
joelho e quadril a 90º. Espasmo ou alteração mecânica restringe a adução nessa posição (nl até zona 1- linha axilar média). Sinovites, perthes
142
Explique o teste da apreensão anterior do quadril
Extensão e RE quadril, pendente mesa apreensão casos de DDQ com déficit cobertura anterior quadril
143
Explique o teste do impacto anterior quadril (FADIR/FADURI)
Flete quadril 90º, adução e rotação interna máximas Positivo se dor ou diminuição da RI FADIR- flexion abduction internal rotation
144
Explique o teste do impacto posterior ou lateral do quadril
abdução pura ou FABER (flexion abduction external rotation) Positivo também para SI e lombossacra Flexão de 90, RE e abdução
145
Explique a sindrome do músculo piriforme
Se espasmo do piriforme relatará dor região glútea N. ciático passa sobre os rotatores ext e profundo sob o piriforme Sintomas exacerbados por abdução e RI (mov q aumentam a tensão sob piriforme Flexão 60, adução e rotação INTERNA (dor interseção n. ciático e piriforme)
146
Explique o teste do câmbio
(´´gearstick sign``): impacto do trocanter maior com o ílio. Em decúbito lateral. Ao fletir o quadril, aumenta a adução Teste de Patrick (FABERE): dor na sacroilíaca contralateral post; se dor virilha - doença quadril
147
Explique o teste de Galenslen
dor sacroilíaca ipsilateral a perna que cai da mesa
148
Explique o teste de Ludloff
equimose na região interna da coxa. Pode indicar avulsão do trocanter menor
149
Explique o teste da mobilização pélvica
Integridade do anelpélvico, FX ou LX e patologias da sacroilíaca Comprime os 2 ilíacos em direção à linha média do corpo
150
Explique o teste de Volkmann
Livro aberto comprometimento do anel pélvico Força as espinhas ilíacas ântero inferiores para baixo fazer 1 única vez
151
Explique o teste de Lewin
avaliação da sacroilíaca decúbito lateral sobre o lado são pressão com as duas mãos sobre a crista ilíaca positivo se dor
152
Explique o teste de Anvil
Integridade do acetábulo Abduzir 45º o membro com o joelho estendido percute o calcanhar positivo se dor no quadril
153
Explique o teste para sínfise púbica
Flexão e adução dos membros + contração da musculatura abdominal
154
Explique o exame neurológico do quadril
Testes motores: Grupo flexor: iliopsoas e reto femoral, sartório Grupo extensor: glúteo máximo e post coxa (bíceps, semitend e semimembranáceo) Grupo abdutor: glúteo médio e mínimo Grupo adutor: adutores longo, curto e magno, pectíneo e grácil Grupo RE: piriforme, gêmeo superior, obturador interno, gêmeo inferior, quadrado femoral Grupo RI: obturador externo Também pode haver testes de sensibilidade
155
Pontos principais da anamnese do joelho
sexo idade profissão atividade esportiva lado predominante queixa principal (caracterizar sempre se agudo/cronico, local/referido, tipo e tempo) Estalo ou estalido Falseio (sensação que alguma parte do joeho saiu do lugar) (se seguido de derrame pode apresentar instabilidade ligamentar) travamentoXpseudo (contração espontânea muscular por dor Derrame agudo (hemartrose) X tardio (sinovite) antecedentes, outras queixas e cirurgias prévias
156
Cite os pontos da inspeção estática e dinamica do joelho
Em pé: andando frente e de costas - alinhamento (varo/valgo, torcional, ângulo Q, atrofias, derrames, equimoses, cicatriz, Osgood-schlatter..) Bloqueio do joelho e flexo quadril Flambagem (thrust- deformidade latero-lateral ou varismo à marcha é o que ocorre em artroses avançadas onde na fase de apoio o joelho ´´entra em varo`` se deslocando lateralmente ou medialmente) avaliar coluna e quadil (se deformidade tríplice= atenversão femoral, hiperlordose lombar, cifose torácica) posição dos pés e marcha angulo Q
157
Como avaliar o ângulo Q
Paciente em pé ou deitado com joelhos levemente apoiados um ao outro (verifica o ângulo na abdução da diáfise do fêmur e a direção compensadora da tíbia) o goniômetro com centro no eixo da patela com direção a espinha ilíaca anterossuperior (ângulo menor que 170º=valgo se for próximo a 180º=joelho varo)
158
Como avaliar o trofismo muscular do joelho
Com o paciente sentado se verifica a presença de creptações e estalidos, ADM (normal=flexão135º, extensão 0 a -10º) instabilidade patelar no: alinhamento do tendão patelar, inserção TAT (tuberosidade anterior da tibia) desvio lateral em extensão - sinal do J invertido joelho em ´´baioneta`` = joelho a 30 graus - patela com desvio lateral pelo tendão patelar pode medir ângulo Q com maior fidedignidade
159
Cite a palpação do joelho
palpar a: fossa poplítea, inserções tendíneas, meniscos, palpação patelar, derrames, trofismo, contraturas (isquiotibiais-angulo popliteo, quadriceps, triceps sural)
160
Explique os testes do trato iliotibial
corredores longa distancia (atrito da banda no epicôndilo femoral lateral) Teste de Ober (decúbito lateral sobre quadril normal abduz e estende o quadril -> adução = observa-se a contratura em abdução) Teste da compressão patelar (em extensão - 30º de flexão dor e crepitação = condropatia, artrose ou instabilidade femoropatelar) Teste de inclinação patelar (Extensão a 30º - avalia tensionamento dos retináculos) Sinal de apreensão (caracteriza a luxação recidiva da patela. Em Decúbito dorsal - 30º de flexão - paciente resiste ao movimento de lateralizarão) Instabilidade patela (Avaliar anteversão femoral - aumento excessivo da rotação interna do quadril - determina aumento do ângulo ´´Q``)
161
Explique os testes meniscais do joelho
Teste de Steinmann (sentado sobre a mesa, joelho fletido 90º, RI e RE perna positivo em caso de Dor ou estalido) Teste de Steinmann II (Flexão gradativa da perna, dor na interlinha anterior pela posteriorização dos meniscos Sinal de Smillies (dor a palpação da interlinha) Marcha do pato (Lesão do corno posterior dor que limita) Moragas (Para menisco lateral, DDH, joelho 90º flexão, quadril abdução e RE ( faz 4), força varo e palpa interlinha lateral poditivo se dor na interlinha lateral) Sinal de Payr (paciente sentado com pernas cruzadas, força o varo, pinçamento do MM com dor medial)
162
Cite os testes ligamentares
No pivot-shift É realizado partindo-se do joelho em extensão, realizando-se uma força em valgo e rotação interna da tíbia. A medida que o joelho se flete, entre 30º e 50º observa-se um ressalto que significa a redução da tíbia sobre o fêmur. Da mesma forma, partindo-se da flexão para extensão observa-se a subluxação anterior da tíbia.
163
Cite os pontos de avaliação da sensibilidade cutânea do pé e tornozelo
L4- n. safeno L5- n. fibular superficial S1- n. sural S2- fibular profundo
164
Cite os movimentos importantes do tornozelo e pé
Supinação e pronação do pé referem-se a movimentações complexas que envolvem os três planos descritos: sagital, transversal e frontal Supinação -> flexão do tornozelo + inversão subtalar + adução mediotársica e suínação da tarsometársica Pronação -> Extenssão do tornozelo + eversão subtalar +abdução mediotársica e pronação da tarsometatársica
165
Explique o exame pé com carga
procurar anormalidades arco plantar medial deve ter no minimo 14mm no adulto Pé normal: retropé imprime uma imagem oval cujo maior eixo, atinge o segundo interdígito - desvio medial eixo: valgismo retropé ou abdução antepé - desvio lateral eixo: varismo retropé ou adução do antepé Angulo calcâneo tibial - 5-10º valgo
166
Cite a classificação de valente do exame do pé
Normal: largura do istmo corresponde a menos da metade da largura total do antepé Grau 1: largura do istmo supera a metade da largura do antepé, mas não ultrapassa 2;3 dessa mesma largura Grau 2: largura do istmo supera 2;3 da largura do antepé mas não a ultrapassa Grau 3: largura do istmo é superior à largura do antepé Grau 4: surgimento do arco lateral em função do valgo excessiva do retropé
167
Explique o teste de Silverskiold
a manobra para mensurar a amplitude de extensão do tornozelo com o joelho extendido (A) e fletido (B)
168
Explique o teste de thompson
Paciente em decúbito ventral compressão súbita e vigorosa na massa muscular do tríceps sural se flexão plantar presente -> Teste positivo
169
Explique o teste de Maltes
Paciente em decúbito ventral, você pede pra fletir o joelho 90 graus O normal, pela tração do triceps, é o pé ir para flexão plantar, se o pé permanecer em neutro ou ficar dorsifletido, sugere lesão do aquiles
170
Explique o teste da gaveta anterior do tornozelo
Avaliar integridade: ligamento talofibular anterior e da porção ântero-lateral da cápsula articular Apoio com uma das mãos região anterior tíbia e com a outra envolve o calcanhar Nessa posição, faz força no sentido de deslocar anteriormente o pé, enquanto perna fica fixa Se lesões -> deslocamento tálus dentro da pinça e aparecimento sinal do vácuo
171
Explique o teste do stresse em varo do tornozelo
avaliar integridade: ligamento calcâneofibular e cápsula lateral tornozelo Examinador aplica força varizante na região calcanhar, mantendo a extremidade distal da perna fixa Surge zona de depressão logo abaixo do ML
172
Explique o teste do estresse em valgo do tornozelo
avaliação da integridade: ligamento deltóide força valgizante na região calcanhar, com tíbia distal fixa pode ser feito sob fluoroscopia
173
Explique o teste da rotação do talo
avaliar integridade da sindesmose tibiofibular distal manter tíbia distal fixa realizar RE do pé, tendo como fulcro a mão que envolve calcanhar teste +: dor aguda na topografia sindesmose e leve deslocamento posterior da fíbula
174
Explique o teste da mobilidade da articulação subtalar
Avaliar liberdade e ADM em inversão e eversão da talocalcaneana uma das mãos mantém relação original entre médio e antepé com o retropé A outra aplica forças de inversão e eversão
175
Explique o teste da ponta dos pés
Avaliar integridade dos tendões calcâneo e tibial posterior capacidade neuromuscular Teste de variação na ponta dos pés: avaliação da integridade subtalar Se bloqueio na subtalar não ocorre varização
176
Explique o teste dos blocos de coleman
Bloco de Coleman - pé cavo varo flexível (3 tempos) 1-1º raio e hálux sem apoio no bloco. Se ocorrer valgização fisiológica do retropé, a deformidade está no 1º raio 2- apoio apenas no calcanhar, sem contato do antepé com bloco - sem carga no antepé. Se ocorrer valgização do retropé, a deformidade está no antepé. Antepé equino e pronado em relação ao restante do pé 3- Combinação de dois arranjos anteriores. Retropé é colocado em nível superior ao antepé e o primeiro raio é excluído da carga corporal. Se ocorrer valgização do retropé podemos afastar o retropé como causador da deformidade. Se varismo fixo retropé: combinação de deformidades do antepé e retropé
177
Explique o sinal dos muitos dedos (too many toes)
indica presença de deformidade em abdução do ante pé com relação aos demais segmentos. São visíveis os 3,4 e 5 dedos, enquanto no lado oposto nem sequer o 5 é observado.
178
Explique o sinal peek-a-boo
Observando-se o paciente de frente, desde que pés estejam paralelos em condições fisiológicas retropé é valgo Se calcâneo aparente na região medial; retropé é varo
179
Explique o teste de compressão látero-lateral do antepé
Avaliar processos inflamatórios e neoplasicos Força de compressão nas cabeças do 1 e 5 MTT, sentido de aproxima-las, potencializada: se pressão no espaço intermetatarsal Teste gera: DOR acompanhado ou não de parestesia Se neuroma de morton: estalido local + ressalto doloroso-> dor em choque irradiada para os dedos correspondentes = sinal de Mulder
180
Teste da redutibilidade das garras - teste de Kelikian Ducroquet
Avaliar retrações e contraturas das articulações MTF e IF dos dedos dos pés se houver deformidade em garra ou martelo Aplica-se pressão com os polegares na região central do antepé Se contraturas -> deformidades não se alteram Se flexíveis-> correção deformidades
181
Cite os musculos do pé
Região plantar medial: abdutor do hálux. flexor curto do hálux. adutor do hálux Região plantar média: Flexor curto (plantar) dos dedos. quadrado plantar. lumbricais, interósseos plantares, interósseos dorsais Região plantar lateral: Abdutor do mínimo, Flexor curto do mínimo. oponente do mínimo Região dorsal: Extensor curto dos dedos, Extensor curto do hálux