PNE 1 Flashcards

(249 cards)

1
Q

Fatores de risco para TEP

(7)

A
  1. Trombofilia
  2. Imobilização prolongada
  3. Pós-operatório
  4. Gestação/ ACO/ TRH
  5. Neoplasia
  6. Tabagismo
  7. Idade
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2
Q

Defina TEP maciço

A

Hipotensão, cor pulmonale, instabilidade hemodinâmica

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3
Q

Score de Wells (CHICOTE)

A
  1. Câncer +1
  2. Hemoptise +1
  3. Imobilização +1.5
  4. Clínica TVP +3
  5. Outro descartado +3
  6. Taquicardia +1.5
  7. Evento prévio +1.5
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4
Q

Quando fazer D-Dímero em TEP?

A

Se Wells < 4, em suspeita de TEP

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5
Q

Padrão-ouro no diagnóstico de TEP?

A

Arteriografia (Só solicitar em último caso)

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6
Q

Que exames complementares solicitar para alguém com suspeita clínica de TEP?

(6)

A
  1. RX de tórax
  2. ECG
  3. ECO
  4. Troponina e BNP
  5. Gasometria arterial
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7
Q

Sinal de Westermark?

A

Oligoemia em região não perfundida no TEP

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8
Q

Sinal de Corcova de Hampton?

A

“Triângulo de infarto” no TEP

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9
Q

ECG da TEP?

A

Padrão S1Q3T3

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10
Q

Quando solicitar Angio-TC na TEP

A

Angio-TC… Se Wells > 4 ou D-Dímero +

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11
Q

Qual o tratamento para TEP leve/moderada? Por quanto tempo?

A

Anticoagulação… Por 3 meses ou até mesmo para sempre

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12
Q

Explique a anticoagulação com warfarina e heparina

A

Iniciar as duas drogas, quando o INR estiver entre 2 - 3, suspender heparina

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13
Q

Tratamento TEP maciço

A

Trombólise até 14º dia

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14
Q

Sinais e sintomas “Cor Pulmonale” - Insuficiência Cardíaca direita

(5)

A
  1. Hepatoesplenomegalia
  2. Ascite
  3. TJ
  4. Edema periférico
  5. Dispneia
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15
Q

Alternativa quando anticoagulação contraindicada em TEP?

A

Filtro de veia cava

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16
Q

Tipos de CA de pulmão?

(4)

A
  1. Adenocarcinoma
  2. Epidermoide
  3. Grandes células
  4. Pequenas células (oat-cells)
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17
Q

Qual tipo de CA de pulmão está menos relacionado ao tabagismo?

A

Adenocarcinoma

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18
Q

Qual(is) tipo(s) de CA de pulmão acomete(m) mais a periferia?

A

Adenocarcinoma e Grandes células

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19
Q

De quais tipos celulares surge o adenocarcinoma de pulmão?

(2)

A
  1. Club cells (células da clara)
  2. Pneumócitos tipo II
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20
Q

No CA de pulmão tipo …, o epitélio respiratório pseudoestratificado sofre metaplasia escamosa e malignização?

A

Epidermoide

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21
Q

Por que o tipo Oat-cell de CA de pulmão é tão perigoso?

A

Diagnóstico tardio, crescimento explosivo e manifestações neuroendócrinas

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22
Q

As células de Kulchitsky estão envolvidas na gênse de que tipo de CA de pulmão?

A

Oat-cell

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23
Q

Quais as Síndromes Compressivas mais comuns no CA de Pulmão?

(2)

A
  1. Pancoast
  2. Veia Cava Superior
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24
Q

Síndrome de Pancoast

A

Compressão do plexo cervical (Sd. de Horner) + Dor torácica + Invasão do plexo braquial

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25
Qual o tipo de CA de pulmão mais associado à Síndrome de Pancoast
Epidermoide
26
Síndrome da veia cava superior e subtipo de CA de pulmão relacionado
Edema facial, pletora, TJ, veias sobressalentes em tórax/ Oat-cell
27
Síndrome paraneoplásica associada ao subtipo adenocarcinoma de CA de Pulmão?
Osteoartropatia hipertrófica
28
Síndrome paraneoplásica associada ao subtipo epidermoide de CA de Pulmão?
PTH-like
29
Defina nódulo pulmonar solitário
Lesão única entre 3 mm e 3 cm
30
Características de malignidade de nódulo pulmonar solitário? | (5)
1. Contornos irregulares 2. Maiores que 2 cm (ou 0.8 cm) 3. Calcificações excêntricas ou salpicadas 4. Tabagismo 5. Crescimento em 2 anos
31
(V ou F) O Ministério da Saúde não defende Rastreamento de CA de pulmão
Verdadeiro
32
Para quem está indicado o rastreamento de CA de pulmão?
Tabagistas (20 M-A) ou ex-tabagistas recentes (há menos de 15 anos) entre 80 e 50 anos
33
Qual o exame utilizado no rastreio de CA de pulmão? Qual a frequência do rastreio?
TC de baixa dose anual
34
Por quanto tempo deve se realizar o rastreio de CA de pulmão?
Até os 80 ou por 15 anos com rastreio normal
35
Sobre o TNM do CA de pulmão, como funciona o T?
T1 = < 3 cm T2 = 3 - 5 cm T3 = 5 - 7 cm T4 = > 7 cm
36
Sobre o TNM do CA de pulmão, como funciona o N?
N0 = sem linfonodos N1 = hilares N2 = mediastinais N3 = supraclaviculares ou contralaterais
37
(V ou F) Deve ser realizada a BX em caso de NPS ou massa pulmonar para confirmar diagnóstico de CA de pulmão.
Verdadeiro
38
Qual é o método de escolha para BX de pulmão? | (2)
1. Se lesão central = broncoscopia/ us endobrônquico/ lavado (baixa sens.) 2. Se lesão periférica = core biópsia/ toracoscopia
39
Qual método é utilizado para definir tratamento do CA de pulmão?
Mediastinoscopia ou EBUS para investigação do N
40
Indicação de CX para tratamento de CA de pulmão?
Se tumor < 7 cm até N2 (I - IIIA)
41
Indicação de QT para tratamento de CA de pulmão?
Se tumor > 4 cm ou N+
42
Imunobiológico utilizado no CA de pulmão quando EGFR +
Osimertinibe
43
Tratamento CA de pulmão Oat-cell
RT + QT paliativas
44
Como as PIDs se manifestam na espirometria
DVR
45
Achado comum na ausculta pulmonar em pacientes com PID
Estertores em velcro
46
Qual a PID mais comum
Fibrose pulmonar idiopática (FPI)
47
Perfil epidemiológicos dos pacientes portadores de FPI | (1)
1. Homens 2. Tabagistas 3. 40 - 60 anos
48
(V ou F) Todo diagnóstico de FPI deve ser feito com BX
Falso... Só casos selecionados
49
(Padrões Intersticiais) Padrão Reticular
Caracterizado por linhas finas ou espessadas que se distribuem de maneira regular, formando uma rede. Mais comumente visto em doenças fibrosantes crônicas
50
(Padrões Intersticiais) Padrão Nodular
Caracterizado por pequenas opacidades arredondadas. Comumente associado a doenças granulomatosas.
51
(Padrões Intersticiais) Padrão em vidro-fosco
Áreas de opacidade pulmonar que não obscurecem completamente os vasos pulmonares ou os contornos das paredes brônquicas. Relacionado à inflamação pulmonar
52
(Padrões Intersticiais) Padrão em faveolamento
Característica de fibrose pulmonar avançada. Ele se apresenta como áreas de cistos subpleurais, com paredes espessas em formato de colmeia.
53
Características radiológicas da FPI | (3)
1. Predomina em terço inferior 2. Hpneycombing 3. Bronquiectasias
54
Tratamento da FPI
Antifibrosantes (prognóstico reservado)
55
Características radiológicas da Pneumonite por Hiperssensibilidade (PH)
1. Predomina em terços superiores 2. Alveolite granulomatosa com headcheese 3. Nódulos centrolobulares em vidro-fosco 4. Mosaico
56
Formas clínicas da PH | (3)
1. Aguda (predomina inflamação) 2. Subaguda 3. Crônica (predomina fibrose)
57
Tratamento da Pneumonite por Hiperssensibilidade
Afastar fator causal + corticoide em casos selecionados
58
Qual a doença cística pulmonar é mais comum em mulheres jovens?
Linfangioleiomiomatose
59
Doença relacionada a linfangioleiomiomatose
Esclerose tuberosa
60
Como diferenciar os cistos da linfangioleiomiomatose e da GCL?
A GCL predomina nos terços superiores, com vários cistos bizarros. A LAM tem cistos simples distribídos de forma homogenea
61
Fator de risco associado à Granulomatose de Células de Langerhans
Tabagismo
62
Clínica das doenças pulmonares císticas
1. Pneumotórax 2. Hemoptise recorrente
63
Tratamento da Linfangioleiomiomatose
Inibidores da mTOR (Sirolimus)
64
Fenótipos da asma | (5)
1. Alérgica (eosinofílica) 2. Não alérgica (neutrofílica) 3. Asma de início tardio 4. Obstrução persistente 5. Asma da obesidade
65
Diagnóstico espirométrico de asma
DVO com prova de broncodilatação positiva
66
Como está o índice de Tiffenau em um DVO (VEF1/CVF)?
< 0.7
67
O que caracteriza uma prova de BD positiva?
Aumento de VEF1 em 200 ml ou de 12%* *Em crianças só vale o 12%
68
Tratamento não farmacológico da asma
1. Exercício físico 2. Fatores ambientais 3. Uso correto da medicação 4. Imunização para Influenza
69
Exemplo de SABA (Short-acting Beta Agonist)
Salbutamol
70
Exemplo de SAMA (Short-acting Muscarinic Antagonist)
Ipratrópio
71
LABA (Long-acting Beta Agonist)
Formoterol
72
LAMA (Long-acting Muscarinic Antagonist)
Tiotrópio
73
Como avaliar o controle da Asma? | (4)
1. Despertares noturnos? 2. Limitação de atividades? 3. SOS 2x ou mais por semana? 4. Sintomas diurnos 2x ou mais por semana?
74
Qual a diferença no tratamento da asma na gestante?
Nenhuma, mas é bom evitar LAMA
75
(V ou F) Pode-se utilizar SABA em contexto de broncoespasmo no trabalho de parto?
Verdadeiro... Cuidado com hipoglicemia neonatal
76
Tratamento SOS para pessoas acima de 12 anos
Budesonida (CTCi dose baixa) + Formoterol (LABA) = BudForm
77
Tratamento SOS para pessoas entre 6 - 11 anos?
SABA ou BudForm
78
Tratamento SOS para pessoas menores de 5 anos
SABA
79
Em casos de asma grave ou de difícil controle, que outras medicações podemos utilizar? | (2)
1. Tiotrópio (LAMA) 2. Anti-IgE/ IL-5
80
Como a bombinha de asma deve ser utilizada em crianças? | (3)
1. Menores de 3 anos = Espaçador + máscara 2. Entre 3 - 5 anos = Espaçador
81
Características de crise asmática grave | (7)
1. SatO2 < 90% 2. FR > 30 IPM 3. FC > 120 BPM 4. Frases incompletas 5. Esforço respiratório 6. PFE < 50% 7. Agitação
82
Características de crise asmática muito grave | (5)
1. Sonolência 2. Confusão mental 3. Acidose 4. Tórax silencioso 5. insuficiência respiratória
83
Tratamento de crise asmática leve/moderada
1. SABA 2. O2 Suplementar 3. CTC sistêmico (Prednisolona VO)
84
Meta de O2 suplementar na crise asmática
93 - 95% OBS: se cardiopata, criança ou gestante é entre 94 - 98%
85
Tratamento de crise asmática grave
Igual a leve/moderada, mas considerar: 1. SAMA (Ipratrópio) 2. MgSO4 3. CTCi (Terbutalina)
86
Alta hospitalar após crise asmática | (3)
1. Iniciar/ subir step 2. CTC VO por 5 - 7 dias 3. Retorno + orientação
87
Principal diferença entre DPOC e Asma
Na DPOC a obstrução é irreversível
88
Quais as duas condições pulmonares mais associadas ao DPOC?
1. Enfisema 2. Bronquite crônica
89
Qual a enzima inibida pelo tabagismo e envolvida na fisiopatologia do DPOC?
Alfa-1-antitripsina
90
Na asma, predominam ...(eosinófilos/ neutrófilos), enquanto na DPOC o predomínio é de...(eosinófilos/ neutrófilos)
1. Eosinófilos 2. Neutrófilos
91
Dois fenótipos característicos da DPOC
1. Pink Puffer 2. Blue Bloater
92
Qual a principal manifestação clínica da DPOC?
Tosse crônica e produtiva
93
Achados radiológicos na DPOC | (3)
1. Hiperinsuflação 2. Retificação das costelas e diafragma 3. Coração em gota
94
Gasometria em paciente portador de DPOC, o que esperar?
Hipoxemia e hipercapnia crônica
95
Fatores de risco DPOC | (3)
1. Tabagismo 2. História familiar 3. Deficiência de alfa-1-antitripsina (DPOC em jovens)
96
Classificação de GOLD (DPOC)
GOLD-1: VEF1 > 80 GOLD-2: VEF1 = 50 - 79 GOLD-3: VEF1 = 30 - 49 GOLD-4: VEF1 < 30
97
Perfil de paciente com base nas exacerbações do DPOC | 3
A = Poucos sintomas com até 1 exacerbação por ano sem internamento B = Muitos sintomas com até 1 exacerbação por ano sem internamento E = 1 internamento ou mais de 2 exacerbações por ano
98
Tratamento não farmacológico da DPOC | (5)
1. Cessar tabagismo 2. Vacinação (pneumococo, influenza, dTpa e COVID) 3. Bombinha SOS 4. Atividade física 5. O2 domiciliar se indicado
99
Indicação O2 suplementar domiciliar na DPOC? | (3)
1. PaO2 < 55 mmHg OU 2. SatO2 < 88% OU 3. PaO2 56 - 60 + Policitemia ou Cor pulmonale
100
(V ou F) Os broncodilatadores não reduzem mortalidade no DPOC
Verdadeiro
101
Tratamento farmacológico do grupo A no DPOC
Um broncodilatador
102
Tratamento farmacológico do grupo B no DPOC
LABA + LAMA
103
Tratamento farmacológico do grupo E no DPOC
LABA + LAMA (+ CTCi se > 300 eosinófilos)
104
Quais medidas reduzem mortalidade no DPOC? | (4)
1. Cessar o tabagismo 2. Vacinação 3. O2 domiciliar bem indicado 4. Cx pneumorredutora para enfisema apical grave
105
Sinais cardinais da exacerbação do DPOC? | (3)
1. Piora da dispneia 2. Aumento do volume do escarro 3. Secreção mais purulenta
106
Principal causa de exacerbação da DPOC
Etiologia viral
107
Quando iniciar ATB numa exacerbação da DPOC? | (2)
1. Purulência do escarro + 1 sinal cardinal de exacerbação 2. VNI ou IOT
108
ATB de escolha na exacerbação da DPOC
Clavulin (ou macrolídeos)
109
Qual o manejo do paciente na exacerbação da DPOC? | (4)
1. SABA (+/- SAMA) 2. Oxigenoterapia 3. CTC por até 5 dias (Prednisona VO 40 mg) 4. Checar vitamina D
110
Alvo de SpO2 para paciente com DPOC exacerbado?
88 - 92%
111
Três explicações do porquê utiliza com cuidado O2 em pacientes com DPOC
1. Inundação de CO2 via efeito Haldane 2. Perda da vasocontricção hipóxica 3. Rebaixamento do drive respiratório
112
Parâmetros iniciais de ajuste no ventilador | (3)
1. FiO2 2. FR 3. PEEP
113
Como funciona o modo ventilatório VCV?
1. Disparo = Assistido-controlado 2. Ciclagem = Volume 3. Limite = Fluxo
114
O que é ciclagem no contexto de ventilação mecânica?
Mudança da fase inspiratória para expiratória
115
Como funciona o modo ventilatório PCV?
1. Disparo = Assistido-controlado 2. Ciclagem = Tempo 3. Limite = Pressão
116
Como funciona o modo ventilatório PSV?
1. Disparo = Espontâneo 2. Ciclagem = Fluxo 3. Limite = Pressão
117
Classificação da SARA com base na oxigenação | (3)
1. Leve: PaO2/FiO2 = 200-300 2. Moderada: PaO2/FiO2 = 100 - 200 3. Grave = PaO2/FiO2 < 100
117
Qual o nome do critério utilizado no diagnóstico de SARA?
Definição de Berlim
117
Quais os critérios da Definição de Berlim? | (4)
1. Início dos sintomas em até 7 dias 2. Edema inflamatório não-cardiogênico 3. Opacidades nodulares bilaterais não explicados por derrame, atelectasia ou nódulos 4. Oxigenação (PaO2/FiO2 < 300)
118
Causas de SARA | (2)
1. Lesão direta 2. Lesão indireta
119
Como excluir edema pulmonar de origem cardiogênica?
Solicitar ECO e BNP
120
Em um contexto de Shunt, qual parâmetro ventilatório deve ser aumentado?
PEEP
121
Quais as configurações que devemos utilizar para uma estratégia de ventilação protetora? | (3)
1. Volume corrente até 6 ml/kg 2. Pressão de platô até 30 cmH2O 3. Driving pressure até 15 cmH2O
122
Defina hipercapnia permissiva num contexto de ventilação mecânica protetora
Tolera-se pH até 7.2
123
Se os parâmetros não melhorarem com ventilação protetora, o que fazer?
Posição prona 16h/dia
124
Agente etiológico da TB
Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
125
Transmissão da TB
Contato com indivíduo bacilífero (tosse, espirro, fala...)
126
Defina TB primária e TB pós-primária
TB primária = manifesta-se na pimoinfecção TB pós-primária = manifesta-se em momento oportuno
127
Qual a história natural da infecção pelo bacilo de Koch?
Infecção/replicação nos alvéolos -> Resposta imune celular -> Granuloma caseoso -> bacilo latente
128
O Mycobacterium tuberculosis é uma bactéria...
Gram + de metabolismo aeróbio
129
Qual a clínica da TB primária?
Pneumonia não responsiva a ATB
130
A TB pós-primária é mais comum em ...(adultos/crianças)
Adultos
131
A TB primária é mais comum em... (adultos/crianças)
Crianças
132
Achados de RX na TB primária | (2)
1. Adenopatia hilar unilateral 2. Complexo de gohn -> Ranke
133
Defina complexo de Ghon
Linfonodomegalia + nódulo (TB)
134
Defina complexo de Ranke
Cicatrização ou resolução do complexo de Ghon após a resposta imunológica bem-sucedida
135
A transmissão na modalidade primária da TB é...
Paucibacilífera
136
TB miliar é caracterizada por | (3)
1. Disseminação do bacilo (sepse) 2. Padrão radiológico miliar 3. Acomete indivíduos imunocomprometidos
137
Defina tosse crônica
Tosse com duração > 3 semanas
138
Clínica da TB pós-primária | (5)
1. Tosse crônica 2. Febre vespertina 3. Sudorese noturna 4. Perda de peso (TNF-alfa) 5. Hemoptise
139
Qual a forma mais comum de TB extrapulmonar?
TB pleural
140
Qual a forma mais comum de TB extrapulmonar em imunocomprometidos?
TB ganglionar
141
Como funciona o sistema de pontuação no diagnóstico de TB?
1. Clínica: 15 pontos 2. Rx: 15 pontos 3. Contato: 15 pontos 4. PPD +: 5 pontos 5. Desnutrição: 5 pontos *Iniciar tratamento se > 40
142
Quais as vantagens do TRM-TB?
1. Apenas 1 amostra 2. Alta sensibilidade 3. Resultado rápido 4. Perfil de resistência à Rifampicina
143
Em que população pode-se utilizar o lavado gástrico para diagnóstico de TB?
Infantil
144
Quando está indicada a cultura do Mycobacterium tuberculosis? (3)
1. Dúvida diagnóstica 2. População vulnerável 3. TRM-TB +
145
Padrão-ouro para diagnóstico de TB pleural
Biópsia pleural
146
Características do derrame pleural tuberculoso (5)
1. Exsudativo 2. Amarelo citrino 3. Glicose baixa 4. ADA > 40 5. Predomínio de LMN
147
Qual a forma mais sequelante de TB?
TB meníngea
148
A TB meníngea é mais comum em... (crianças/adultos)
Crianças
149
Quadro clínico da TB meníngea | (3)
1. Meningite subaguda 2. Hidrocefalia 3. Acometimento do oculomotor
150
Como espero encontrar o LCR de paciente com TB meníngea? | (3)
1. Hiperproteinorraquia 2. Glicose baixa 3. Predomínio de LMN
151
Qual o tratamento clássico para TB pulmonar?
Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol (RIPE por 2 meses, seguido de RI por 4)
152
Qual remédio não pode ser utilizado em crianças no tratamento de TB e por quê?
Etambutol, porque causa neurite óptica
153
Qual o tratamento de TB meníngea?
RIPE por 2 meses + RI por 10 meses (pode-se associar CTC no início do tratamento)
154
O que é TDO?
Tratamento Diretamente Observado
155
Como deve ser feito o acompanhamento do tratamento de tuberculose?
Baciloscopias mensais + TDO
156
Qual o principal efeito adverso do etambutol?
Neurite óptica
157
Qual o principal efeito adverso da pirazinamida?
Hiperuricemia (contraindicados em gotosos)
158
Qual o principal efeito adverso da isoniazida
Neuropatia periférica
159
Cite 3 efeitos adversos da Rifampicina
1. Gripe 2. Alergia 3. Suor laranja
160
Qual o único medicamento do esquema RIPE que não é hepatotóxico?
Etambutol
161
Quais os remédios mais hepatotóxicos do esquema RIPE, em ordem descrescente?
Pirazinamida > Isoniazida > Rifampicina
162
O tratamento de TB só deve ser interrompido por 30 dias se... | (3)
1. Icterícia OU 2. Aumento de AST/ALT 3x LSN + sintomas OU 3. Aumento de AST/ALT 5x LSN
163
Esquema alternativos de tratamento da TB para hepatopatas
Capreomicina + Etambutol + Levofloxacin
164
Como deve proceder à investigação de contactante assintomático da TB?
PPD
165
Como interpretar PPD?
Se PPD < 5 mm = Repetir em 8 semanas Se PPD > 5 mm = Tratar!
166
Tratamento de infecção latente de TB | (3)
1) RI (12 doses por 3 meses 1x por semana) OU 2) I (270 doses, 9-12 meses) OU 3) R (120 doses, 4-6 meses)
167
Se RN contactante de bacilífero, qual a conduta?
1. Não vacinar de BCG imediatamente 2. Iniciar R ou I por 3 meses
168
Se RN contactante de bacilífero, fez R por 3 meses e PPD < 5 mm, qual a conduta?
Suspende tratamento e vacina para BCG
169
Se RN contactante de bacilífero, fez R por 3 meses e PPD > 5 mm, qual a conduta?
Prosseguir com tratamento e não precisa vacinar
170
Agente etiológico causador da PCM?
Paracoccidioides brasiliensis
171
Como é o comportamento termodismórfico do fungo da PCM?
Meio externo = hifa/ Meio interno = leveduras
172
Como ocorre a contaminação na PCM?
Aspiração de esporos em solo contaminado
173
Quais as duas formas clínicas da PCM?
1. Aguda 2. Crônica
174
A forma crônica da PCM é mais comum em... (homens/mulheres)
Homem (E2 tem efeito protetor)
175
Qual a doença conhecida como TB do campo?
PCM
176
Síndrome associada a PCM aguda?
Mononucleose-like (mais arrastada) | Febre + adenopatia generalizada (fistuliza) + hepatoesplenomegalia
177
A forma aguda da PCM ocorre em 10% dos casos, sendo mais comum na população (infantil/ adulta/ geriátrica)
Infantil
178
Achado na RX de PCM
Infiltrado perihilar bilateral em asa de morcego
179
Acometimento cutâneo característico na PCM
Estomatite moriforme
180
A PCM pode cursar com Insuficiência...
Adrenal
181
Achado da microscopia direta na PCM
Roda de leme ou orelha de Mickey
182
Quais materiais podem ser utilizados na análise microscópica na suspeita de PCM?
1. Escarro 2. Aspirado linfonodal 3. Raspado
183
Tratamento da PCM forma leve/ moderada
Itraconazol, 100 - 200 mcg, 6 - 18 meses
184
(V ou F) Anfotericina B pode ser utilizada nos casos de PCM grave
Verdadeiro... Durante a internação, depois prosseguir com Itraconazol
185
Como acompanhar o tratamento da PCM? | (2)
1. RX 2. Sorologia
186
Terapia alternativa para PCM
SMX/TMP 12 - 24 meses
187
(V ou F) PCM e Histoplasmose, diferentemente da TB, não são contagiosas
Verdadeiro
188
Agente etiológico causador da Histoplasmose e locais de risco para infecção
Histoplasma capsulatum. Cavernas, galinheiros, viveiros de aves...
189
Diferencie a forma aguda da crônica na Histoplasmose não disseminada
Crônica (depois de 3 semanas da infecção): 1. Clínica e imagem = TB 2. Fator de risco = pneumopatia prévia 3. Restrita aos pulmões Aguda (até 3 semanas após infecção): 1. Síndrome gripal 2. Regressão espontânea 3. Tosse seca + dispneia
190
Em que grupo é mais comum a Histoplasmose Disseminada?
Imunossuprimidos
190
Em quais formas clínicas a Histoplasmose se apresenta?
1. Disseminada (Aguda, subaguda ou crônica) 2. Não disseminada (aguda ou crônica)
190
Fora o escarro e lavado brônquico, que materiais podem ser utilizados para pesquisa de Histoplasmose na forma disseminada? | (2)
1. Sangue 2. Medula Óssea
190
(V ou F) A cultura do fungo é padrão ouro para diagnóstico de PCM
Falso
190
Padrão ouro para diagnóstico de Histoplasmose
Cultura
191
Tratamento da PCM | (3)
1. Forma aguda: autolimitada ou itraconazol 2. Forma crônica/ disseminada: itraconazol 3. Se grave ou refratário : anfotericina seguido de itraconazol
192
Agente etiológico da Aspergilose
Aspergillus fumigatus (90%)
193
Quatro formas clínicas da aspergilose?
1. Broncopulmonar alérgica 2. Pulmonar cavitária crônica 3. Aspergiloma 4. Invasiva
193
Fatores de risco para contrair o Aspergillus sp | (3)
1. Neutropenia prolongada (> 3 semanas) 2. Doença granulomatosa crônica 3. Imunossuprimidos
194
Fator de risco para Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
Asma/ Fibrose cística
195
Fator de risco Aspergilose Pulmonar Cavitária Crônica
Tuberculose
196
Fator de risco para Aspergilose Invasiva
Imunossupressão
197
Diferencie aspergiloma de aspergilose pulmonar cavitária crônica
No caso do aspergiloma, não há expansão da cavidade
198
Características do Aspergiloma na TC | (3)
1. Sinal do menisco ou do crescente 2. Móvel 3. Heterogêneo
199
Tratamento do aspergiloma | (2)
1. Sintomático = Cirurgia +/- Embolectomia +/- Terapia antifúngica (prevenir forma invasiva) 2. Assintomático = Acompanhamento
200
Tratamento da aspergilose cavitária crônica
Terapia antifúngica ad aeternum (Itraconazol ou Voriconazol)
201
Exame diagnóstico para Aspergilose Pulmonar Cavitária Crônica
Sorologia positiva para Aspergillus
202
Tríade clássica da Aspergilose invasiva
Febre + dor pleurítica + hemoptise
203
Em que forma da Aspergilose se solicita a galactomanana sérica?
Invasiva
204
O que é galactomanana?
Componente da parede celular do fungo
205
Apesar de acometer diversos sistemas, a aspergilose invasiva acomete em cerca de 90% dos casos o ...
pulmão
206
Qual o antifúngico de escolha para a aspergilose?
Voriconazol (ou itraconazol)
207
Pilares do diagnóstico da aspergilose invasiva | (3)
1. Clínica ou imagem 2. Fator de risco 3. Galactomanana sérica
208
Qual a clínica da Aspergilose Broncopulmonar Alérgica?
Exacerbação da doença de base
209
Principal achado laboratorial da Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
Eosinofilia, IgE > 1000
210
Tratamento da Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
Prednisona (mínimo de 14 dias) - 0.5 mg/kg/dia + Voriconazol/ Itraconazol
211
Diferença dos granulomas da TB e Sarcoidose
Na sarcoidose, os granulomas são não caseosos
212
Agente etiológico da sarcoidose
Desconhecido
213
Perfil epidemiológico da sarcoidose
Mulheres jovens
214
(V ou F) A sarcoidose pulmonar é a forma mais comum e mais grave.
Verdadeiro
215
Como pode se apresentar a sarcoidose pulmonar? | (3)
1. Crônica (65%) 2. Aguda (5%) 3. Assintomática (30%)
216
Características da sarcoidose cutânea | (3)
1. Lúpus pérnio 2. Erupções maculopapulomatosas 3. 2ª forma mais comum
217
RX da Sarcoidose Pulmonar Crônica
1. Adenopatia hilar bilateral 2. Predomínio dos achados em lobos superiores
218
Síndrome de Lofgren e condição associada
Adenopatia hilar + eritema nodoso + poliartralgia migratória. Sarcoidose pulmonar aguda
219
Qual a terceira forma mais comum de sarcoidose?
Ocular
220
Principal achado da sarcoidose ocular
Uveíte anterior
221
Três formas mais comuns de sarcoidose
1. Pulmonar 2. Cutânea 3. Ocular
222
Que órgãos são acometidos, ainda que em menor frequência, na sarcoidose? | (5)
1. Cardíaca (BAV, taquiarritmias, IC...) 2. Neurossarcoidose (paralisia facial, meningite...) 3. TGI (hepatoesplenomegalia, aumento de gama-gt e FA...) 4. Linfático (espleno/ linfonodomegalia...) 5. Renal (hipercalcemia e hipercalciúria)
223
Diagnóstico de sarcoidose
Bx no órgão de mais fácil acesso* *Não precisa biopsia se Síndrome de Lofgren
224
Em que caso se dispensa Bx no diagnóstico de sarcoidose?
Síndrome de Lofgren
225
Quando tratar sarcoidose pulmonar?
1. Sintomáticos OU 2. Doença em outros sítios
226
Medicamento de escolha no tratamento de Sarcoidose?
Prednisona VO (20 - 40 mg/dia)* *Se refratariedade = MTX, azatioprina
227
Derrame pleural no exame físico | (7)
1. Macicez à percussão 2. MV reduzidos ou abolidos 3. FTV reduzido 4. Expansibilidade reduzida 5. Sinal de Lemos Torres 6. Sinal de Ramond 7. Egofonia
228
Rx no derrame pleural | (3)
1. Desvio do mediastino contralateral 2. Apagamento do seio costofrênico 3. Parábola Damoiseau
229
Quando solicitar a incidência em Laurel?
Em casos de dúvida de derrame pleural ou para analisar viabilidade da punção
230
Sinal do quadrado
Sinal de derrame pleural no POCUS
231
Sinal do sinusoide
Sinal de derrame pleural no POCUS
232
A toracocentese diagnóstica deve ser feita na borda (inferior/ superior) da costela
Superior
233
Critérios de Light
1. Proteína LP/ Proteína sérica > 0.5 2. LDH LP/ LDH sérica > 0.6 3. LDH > 2/3x acima de 200 Se 1 critério positivo = exsudato
234
Os critérios de Light ajudam a diferencia que tipos de derrame pleural?
Exsudato VS Transudato
235
Principais causa de derrame pleural transudativo | (7)
1. ICC 2. Síndrome nefrótica 3. Cirrose hepática 4. Urinotórax 5. Diálise peritoneal 6. Obstrução da veia cava superior* 7. Mixedema* *Podem ser exsudato
236
Causa mais comum de derrame pleural
ICC
237
Principais causa de derrame pleural exsudativo | (8)
1. Infecção 2. Reumáticas 3. Neoplasia* 4. Pancreatite 5. Rotura esofágica 6. TEP* 7. Sarcoidose 8. Quilotórax* *Podem ser transudato
238
(V ou F) A toracocentese diagnóstica deve ser sempre realizada em casos de derrame pleural
Falso... Não é necessária a punção se a causa for ICC
239
Quando realizar toracocentese diagnóstica em pacientes com derrame pleural suspeitos de ICC? | (4)
1. Febre 2. Dor pleurítica 3. Unilateral 4. Assimétricos
240
Particularidade do derrame pleural da Artrite Reumatoide
Glicose baixa (< 40)
241
Quando está indica a pleurodese no derrame pleural?
Se a causa base for não tratável ou recorrente (ex: neoplasia pleural metastática)
242
Pleurodese
Procedimento para aderir as pleuras visceral e parietal. Isso é feito usando agentes químicos (como talco) ou físicos (irritação mecânica) que causam inflamação e fibrose