Pneumonia PAC Flashcards

(52 cards)

1
Q

PAC: 5 principais etiologias

A
  1. Pneumococo
  2. Micoplasma
  3. Vírus
  4. Chlamydia pneumoniae
  5. Haemophilus influenza
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2
Q

Streptococcus pneumoniae: características

A

Típico. Diplococo Gram +

Agente mais comum de PAC

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3
Q

Streptococcus pneumoniae: principais achados radiológicos

A

Derrame pleural

PMN redonda “pseudotumoral”

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4
Q

Mycoplasma pneumoniae: características

A

Atípico. Sem parede celular

Sd gripal + miringite bolhosa; anemia hemolítica; aumento de IgM; Stevens Johnson, Raynaud, Guillain Barre

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5
Q

Haemophilus influenzae: características

A

Típico. Coco bacilo Gram -

*Mais comum da DPOC!

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6
Q

Klebsiella: características

A

Típico. Bacilo Gram -

Quadro grave em etilistas e diabéticos

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7
Q

Klebsiella: padrão radiológico comum

A

PMN do lobo pesado (Obs.: pneumococo continua sendo a causa mais comum desse achado)

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8
Q

Legionella: características

A

Atípico. Bacilo Gram -

Quadro típico grave + sinal de Faget, diarreia, dor abdominal, redução de Na, aumento de transaminases

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9
Q

Staphylococcus aureus: características

A

Típico. Coco Gram +

Quadro grave em: neonatos, lactentes, pós influenza, usuários de drogas IV, fibrose cística, bronquiectasias

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10
Q

Staphylococcus aureus: achados radiológicos

A

Pneumatoceles -> piopneumotórax
Derrame pleural
PNM necrosante <2 cm ou abscesso >2 cm

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11
Q

Pseudomonas: características

A

Típico. Bacilo Gram -

Principal em FIBROSE CÍSTICA, bronquiectasias, neutropênico, uso de corticoide

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12
Q

PAC: quais agentes podem ser diagnosticados pelo antígeno urinário?

A

Pneumococo e Legionella

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13
Q

PAC: quando solicitar hemocultura?

A
  • refratários ao tratamento inicial
  • graves (internado)
  • ÚTIL
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14
Q

Pneumonia típica x atípica: exame respiratório

A

Típica: crepitações, aumento de frêmito TV, broncofonia

Atípica: exame pobre

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15
Q

Pneumonia típica x atípica: principais achados radiológicos

A

Típica: broncopneumonia x lobar

Atípica: intersticial

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16
Q

Significado de cada letra do CURB-65

A
Confusão mental
Ureia >45 (50) mg/dL
FR >30 irpm
PAS<90 ou PAD<60
Idade >65 anos
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17
Q

Pontuação do CURB 65, o que significa?

A

0-1: tratamento ambulatorial
2: considerar internação
>3: internação

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18
Q

PAC: como definir se vai para a UTI?

A

Escore IDSA/ ATS: 1 critério maior ou 3 menores

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19
Q

Critérios maiores do IDSA

A
  • necessidade de ventilação mecânica

- choque séptico

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20
Q

Critérios menores do IDSA

A
CURB
Temperatura <36
Relação P/F <250
Acometimento multilobar 
Leucócitos <4000
Plaquetas <100 mil
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21
Q

PAC: tratamento ambulatorial

A

Beta lactâmico(Amoxicilina +- clavulanato 7d) OU Macrolídeo (Azitro 3d/ claritromicina 5d)

22
Q

PAC: quando associar beta lactâmico ao macrolideo no tratamento ambulatorial?

A
  • comorbidades
  • ATB previa (<90 dias)
  • relativamente grave
23
Q

PAC: tratamento ambulatorial para alérgicos a beta lactâmico/ macrolideo

A

Quinolona respiratória (moxi/ levo/ gemifloxacino)

24
Q

PAC: tratamento para paciente internado em enfermaria

A

Beta lactâmico (ampicilina+sulbactam OU cefalosporina de 3a) + macrolídeo

25
PAC: tratamento para pacientes internados em UTI
Beta lactâmico (ampicilina+sulbactam OU cefalosporina 3a) + quinolona respiratória
26
Efeitos colaterais das quinolonas respiratórias
Tendinite Neuropatia Aneurisma de aorta
27
Pneumonia atípica: principais agente
Mycoplasma pneumoniae Chlamidophyla pneumoniae Legionella Vírus
28
Pneumonia atípica: quadro clínico
Início subagudo, febre baixa, tosse seca
29
Pneumonia típica: quadro clínico
Início hiperagudo de febre alta com calafrios, dor pleurítica, queda do estado geral, tosse com expectoração esverdeada
30
Sd da consolidação: exame físico
Som bronquial (sopro tubário) Aumento do frêmito toracovocal Submacicez Broncofonia e pectorilóquia
31
Sd do derrame pleural: exame físico
Abolição do MV e do frêmito toracovocal Submacicez Egofonia
32
Critérios de Light
Relação proteína líq pleural/ sérica > 0,5 Relação DHL líq pleural/ sérico >0,6 LDH líq pleural > 2/3 limite superior do LDH sérico ou >200
33
Quando drenar derrame parapneumônico?
1. Derrma parapneumônico COMPLICADO | 2. Empiema
34
Como drenar derrame parapneumônico?
Toracostomia tubular em selo d´água
35
Derrame pleural complicado: critérios
``` pH <7,2 Glicose <40-60 mg/dl LDH>1000 UI Presença de bactérias no Gram Aspecto purulento (empiema) ```
36
Empiema pleural: complicações e manejo
Septação pleural: ruptura das septações com pleuroscopia (com dreno pleural) OU infusão intrapleural de trombolíticos
37
Derrame parapneumônico puncionável
Laurell: decúbito lateral do lado do derrame, com raios horizontais - com lâmina de líquido pleural SUPERIOR A 1 CM
38
Pneumonia Adquirida no hospital (PAH): definição
Pneumonia que ocorre APÓS 48H da admissão do paciente
39
PAH: critérios clínicos para o diagnóstico
Surgimento ou agravamento de um infiltrado pulmonar no RX, associado a +2: febre; leucocitose >10 mil ou leucopenia <4 mil; purulência do escarro ou da secreção traqueal; piora da oxigenação (PaO2/FiO2)
40
PAH: tratamento para pacientes sem fator de risco para MRSA e MDR
Betalactâmico com ação anti pseudonas: piperaciclina-tazobactam; cefepime ou ceftazidime; imi ou meropenem
41
PAH: tratamento para paciente com fator de risco para MDR
Beta lactâmico com ação antipseudomonas (pipe-tazo; cefepime; imi ou meropenem) + Aminoglicosídeo ou Cipro ou Levofloxacina
42
PAH: tratamento para paciente com fator de risco para MRSA
Beta lactâmico com ação antipseudomonas (pipe-tazo; cefepime; imi ou meropenem) + Vancomicina ou Linezolida
43
PAH: tratamento para paciente com fator de risco para MDR e MRSA
1. Beta lactâmico com ação antipseudomonas (pipe-tazo; cefepime; imi ou meropenem) + 2. Vancomicina ou Linezolida 3. Quinolona com ação antipseudomonas ou aminoglicosídeo (levo ou ciprofloxacino)
44
PAH: principais agentes
Pseudomonas aeruginosa, S. aureus | MRSA, germes MDR
45
Resposta ao tratamento - quanto tempo e o que pensar
Primeiras 72h de ATB. Se não melhorar, deve-se pensar em cobertura ATB inadequada; complicações; germes oportunistas
46
PAH: principal fator de risco
Ventilação mecânica
47
Quando pensar em MRSA?
Coma, TCE, grande queimado, diabetes, renal crônico, uso prévio de quinolonas e cefalosporinas, internação há mais de 10-15 dias
48
Quando pensar em anaeróbios?
Cirurgia abdominal recente ou suspeita de macroaspiração, especialmente em dentes mal conservados
49
Quando pensar em Legionella?
Uso de altas doses de corticoides; ar condicionado
50
Anaeróbios: acometem mais qual região do pulmão?
Parte POSTERIOR do lobo SUPERIOR do pulmão D | Parte SUPERIOR do lobo INFERIOR do pulmão D
51
Anaeróbios: antibióticos de escolha
Clindamicina ou Amoxicilina + Clavulanato
52
Anaeróbios: quando considerar cirurgia?
Sem melhora em 7-10 dias OU abscesso > 6-8 cm