Poriferos e celenterados Flashcards

1
Q

PORIFEROS O QUE SÃO?

A

PORIFEROS (ESPONGIÁRIOS, ESPONJAS)
- poríferos (do latim poris, poro; phoros, possuir).

  • São metazoários (animais pluricelulares), eucariontes, heterótrofos, assimétricos ou com simetria radial, exclusivamente aquáticos.
  • Não possuem uma verdadeira organização histológica, isto é, não possuem tecidos bem definidos e, por isso, formam um sub-reino: o sub-reino Parazoa (parazoários).
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2
Q

Possuem os poros que são de dois tipos, óstios e ósculo, e comunicam a superfície externa do corpo com uma cavidade central , denominada átrio ou espongiocele (espongiocela)

A

A água circula permanentemente pelo corpo dos poríferos, entrando pelos óstios, passando pela espongiocele e saindo pelo ósculo.

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3
Q

Poríferos – Os óstios são poros menores que se distribuem por toda a superfície externa do corpo do animal e é por onde, constantemente, entra água proveniente do meio ambiente.
- Por isso, os óstios são também chamados de poros inalantes.
- O ósculo é um poro maior, localizado no ápice do corpo do animal, por onde permanentemente sai água. É, portanto, um poro exalante.

A

Os poríferos, portanto, são animais filtradores que retiram seus alimentos da corrente de água que circula pelo interior de seu corpo. A água que
penetra pelos óstios traz nutrientes e oxigênio, e a água que sai pelo ósculo se encarrega de levar os resíduos da digestão e o gás carbônico produzido pelas células.

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4
Q

As partículas de alimento (algas e protozoários planctônicos) que entram junto com a água são apanhadas e digeridas por células especiais, os coanócitos, existentes nas paredes da espongiocele.

A

Agua —> Óstio —> Espongiocele —> Coanócitos —> Ósculo

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5
Q

Pinacócitos

A

Células achatadas que formam o revestimento externo do corpo do animal

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6
Q

Coanócitos

A

Células flageladas que formam a parede interna, isto é, a parede que delimita a cavidade central que é chamada de átrio ou espongiocele.

  • São responsáveis pela captura e pela digestão das partículas de alimento que penetram pelos óstios junto com a água.
  • Os nutrientes resultantes dessa digestão difundem-se para as demais células do corpo, e os resíduos não digeridos são lançados no átrio e eliminados através do ósculo, juntamente com
    a água que sai.
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7
Q

Amebócitos (Arqueócitos)

A

– São células móveis com deslocamento à custa de pseudópodos (movimentos ameboides).

  • São encontradas no mesênquima, uma camada gelatinosa localizada entre as paredes externa e interna do corpo do animal.

-Além de realizar a distribuição de nutrientes, os amebócitos também podem dar origem às outras células.

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8
Q

Porócitos

A

São células que dão origem aos poros da superfície do corpo, isto é, os óstios. Cada poro é, na realidade, um pequeno canal que passa no interior de uma dessas células

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9
Q

Escleroblatos

A

São as células que produzem elementos chamados de Espiculas. Essa estruturas possuem formato pontiagudo e são responsáveis pela sustentabilidade do animal, sendo formadas de carbonato de cálcio ou óxido de silício, atuando juntamente com a espongina, sendo encontradas no mesênquima.

Escleroblasto —> Espiculas —> CaCo2 ou SiO2

Espongina + Espiculas —> Sustentação

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10
Q

Escleroblastos

A

Células produtoras de espículas, estruturas pontiagudas constituídas de carbonato de cálcio (CaCO3) ou de óxido de silício (SiO2).

  • Juntamente com fibras proteicas de espongina, formam a estrutura de sustentação do corpo

-Essas células e as espículas que produzem também são encontradas no mesênquima.

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11
Q

Gametas

A

São os espermatozoides e os óvulos, originários da diferenciação de amebócitos que ficam dispersos pelo mesênquima

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12
Q

Complexidade

A

De acordo com o grau de complexidade, as esponjas são classificadas em três tipos:
- Ascon
- Sycon
- Leucon

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13
Q

Nos poríferos, não existe nenhum tipo de sistema especializado nem tecido especializado, isto é, nesses animais, os sistemas digestório, respiratório, circulatório, excretor, nervoso, endócrino e reprodutor são
inexistentes

A
  • A digestão é apenas intracelular particularmente, nos coanócitos.
  • A distribuição de substâncias pelo corpo do animal é feita por difusão ou pelos amebócitos. -
  • A respiração é feita por difusão direta dos gases (O2 e CO2) através da membrana plasmática da células
  • A excreção também se faz por difusão direta, através da membrana plasmática das células.
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14
Q

Reprodução Assexuada

A
  • Brotamento: Através de mitoses, consistindo em divisões sucessivas de células que conservam o número padrão de cromossomos, são geradas lateralmente no corpo do animal brotos ou gemas que dão origem à novos indivíduos.

-Regeneração – Os poríferos possuem elevada capacidade regenerativa. Assim, minúsculos fragmentos de esponjas podem regenerar-se e
originar indivíduos inteiros. Pode-se dizer também que houve uma reprodução por fragmentação.

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15
Q

Dentro dos tipos de reprodução asexuada existe uma forma diferente chamada de Gemulação.

A
  • Se baseia na formação de gêmulas.
  • Consistem em uma forma de resistência às alterações do meio, sendo a sua estrutura constituída por paredes duras com espículas justapostas, para proteger um grupo de amebócitos.
  • Quando as condições novamente se
    tornam favoráveis, a massa de células (amebócitos) escapa de dentro do revestimento e começa a crescer, originando uma nova esponja.
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16
Q

As gêmulas são capazes de resistir às condições adversas do meio e, quando as esponjas em que se formaram morrem, libertam-se e permanecem
vivas até que as condições ambientais se tornem novamente favoráveis.
Quando isso acontece, através de uma abertura da gêmula, a micrópila, os amebócitos ganham o meio exterior, desenvolvem-se e dão origem a uma nova esponja.

A

Reprodução sexuada dos poríferos é feita por fecundação

Espermatozoide —> Óvulo —> Zigoto —> Larva ciliada (Anfiblástula) —> Esponja adulta

17
Q

Nas espécies monoicas, os dois tipos de gametas (masculino e feminino) amadurecem em épocas diferentes.

A

Os coanócitos também podem participar da reprodução sexuada nos poríferos, pois captam espermatozoides trazidos pela corrente de água, transferindo-os para um amebócito, que por sua vez os leva até os óvulos. Admite-se que os poríferos tenham evoluído a partir de determinado grupo de protozoários flagelados.

18
Q

Agora entra a cessão dos cnidários

A

Chamados de celenterados (cnidários), celenterados (do latim coelos, cavidade, e do grego enteron, intestino)

19
Q

Características dos Celenterados

A
  • São metazoários (animais pluricelulares), eucariontes, heterótrofos, de simetria radial, diblásticos, protostômios, exclusivamente aquáticos e predominantemente marinhos.
20
Q

Formas básicas: Pólipo e medusa

A
  • Pólipos (forma polipoide) – Possui forma tubular semelhante à anêmona do Bob Esponja, geralmente sésseis (fixos) e de colorido brilhante. Têm tamanho variado: alguns são microscópicos, outros medem poucos milímetros, existindo, também, aqueles que chegam a ter mais de 1 metro.

Exemplos: corais , hidra , anêmona-do-mar (actínea).

  • Medusas (forma medusoide) – Forma de umbrella (sombrinha, guarda-chuvinha), de natação livre, com diferentes colorações. O tamanho é variado, podendo chegar, em alguns casos, a mais de 2 metros de diâmetro.

Exemplo: águas-vivas.

21
Q

Locomoção

A
  • Águas-vivas ou melhor dizendo, a forma de medusa se locomove por jato propulsão. Na região inferior, onde se localizam os tentáculos, que saem da cúpula superior maior, existem paredes que se contraem expulsando o conteúdo líquido dessa região côncava que a propulsiona.
  • Já os pólipos geralmente são fixos, mas, em certos casos, como acontece com a hidra (um celenterado de água doce), também podem ser móveis, locomovendo-se através de movimentos de “cambalhota”
22
Q

Caraterísticas da constituição

A

Os celenterados têm o corpo formado por duas camadas de células: (Importante!!)

  • Epiderme (camada mais externa) e gastroderme
    > A gastroderme é oque delimita uma cavidade central, a cavidade Gastrovascular (CGV), que se comunica com o meio externo através de uma abertura, a boca.
  • Entre essas duas camadas fica localizada a chamada mesogleia, material gelatinoso que mantém unidas a epiderme e a gastroderme.
23
Q

Divisão Histológica

A

Gastroderme - Camada mais interna, constituindo o compartimento central do animal, que é denominado de Cavidade Gastrovascular.

§ Formado por:
- Células glandulares
- Células epitélio-digestivas constituem o chamado epitélio digestivo
- Células intersticais, ocupam os pequenos espaços entre as partes de um todo, no caso ás células, garantindo aderênca e preenchimento.

§ Mesogleia: Parte de conexão entre epiderme e Gastroderme, mesogleia (ou meso-hilo) é uma matriz extracelular gelatinosa encontrada em cnidários e ctenóforos. Ela está presente entre o epitélio externo, a epiderme e o epitélio interno – a gastroderme, que reveste o celêntero desses animais assim como as esponjas.

Epiderme: Camada de revestimento e proteção externa.

§ Formado por:
- Cnidoblastos ou células urticantes (Possuem nematocisto)
- Células sensoriais (sistema nervoso difuso)
- Células contráteis (epitélio muscular)

24
Q

Detalhamento sobre a epiderme

A

É formada por cinco tipos básicos de células:
- Células epitélio-musculares
- Intersticiais
- Sensoriais
- Glandulares
- Cnidoblastos (cnidócitos).

25
Q

Células epitélio-musculares

A

Além da função de revestimento, possuem fibrilas contráteis, orientadas no sentido do comprimento do corpo do animal. Ao se contraírem, as fibrilas fazem diminuir o comprimento do corpo do animal. Semelhante à um músculo auxiliam da movimentação.

26
Q

Células intersticiais

A

Participam dos processos de crescimento e de regeneração, pois são capazes de originar os diversos tipos de células dos celenterados.

27
Q

Células sensoriais

A

São capazes de perceber estímulos do meio ambiente e transmiti-los às células nervosas localizadas na mesogleia.

28
Q

Células glandulares

A

Secretam muco, cujo papel é lubrificar o corpo, protegendo-o, e ajudar a fixar o animal ao substrato, no caso das formas sésseis.

29
Q

cnidócitos, células urticantes

A

Cnidoblastos (cnidócitos, células urticantes)

  • Células típicas dos celenterados que desempenham papel fundamental na captura de alimentos e na defesa do animal contra os seus predadores.
  • O cnidoblasto é uma célula especializada para defesa e ataque, contendo uma capsula com toxina e um filamento urticante
30
Q

O cnidoblasto aprofundamento

A
  • O cnidoblasto, ao ser tocado, lança para fora o nematocisto ( situado dentro da cápsula urticante), estrutura penetrante que possui um longo filamento (filamento urticante), através do qual um líquido urticante e tóxico é eliminado.
  • Assim, essas células participam da defesa dos celenterados e são utilizadas na imobilização dos
    pequenos animais capturados pelos tentáculos.
  • Os cnidoblastos são encontrados em toda a epiderme do animal, aparecendo, entretanto, em maior concentração nos tentáculos e ao redor da boca.
  • O nome cnidários (do grego knidos, urticante) deve-se à presença dos cnidoblastos ou cnidócitos.
    Obs: Em alguns celenterados, como os corais, a epiderme secreta um exoesqueleto de calcário e substâncias orgânicas.
31
Q

Na gastroderme, também existem diferentes tipos de células

A
  • Musculares-digestivas (epitélio-digestivas)
  • Células glandulares
  • Intersticiais
  • Sensoriais
32
Q

Células musculares-digestivas

A

Participam da absorção e da digestão intracelular dos alimentos.

  • São alongadas e dotadas de flagelos voltados para a cavidade gastrovascular.
  • O batimento dos flagelos dessas células movimenta o conteúdo dentro da cavidade gastrovascular, facilitando a mistura do alimento com as enzimas digestivas que são produzidas e liberadas pelas células glandulares.
  • Também possuem fibrilas contráteis, orientadas
    circularmente ao corpo do celenterado. Quando
    essas fibrilas se contraem, o corpo do animal se
    alonga. Assim, as células musculares-digestivas da gastroderme trabalham em antagonismo com as da epiderme.
33
Q

Células glandulares

A

– As células glandulares da gastroderme dos celenterados produzem enzimas digestivas que são liberadas no interior da cavidade gastrovascular, onde se realiza o processo da digestão extracelular

34
Q

As células intersticiais e sensoriais da gastroderme são semelhantes às existentes na epiderme.

A

E por último, A mesogleia.
- É uma camada gelatinosa, produzida por células da epiderme e da gastroderme, que dá suporte ao corpo do celenterado, constituindo um esqueleto elástico e flexível.
- A mesogleia também abriga uma rede de células nervosas que fazem comunicação com as células sensoriais da epiderme e da gastroderme.

35
Q

Nos celenterados, o grau de organização é superior ao dos poríferos em vários aspectos:

A
  • Há um sistema digestório formado por um tubo digestório incompleto que, por sua vez, é constituído pela boca e pela cavidade gastrovascular, tendo a primeira ocorrência evolutiva de um tubo digestório.
  • O alimento (crustáceos, peixes, larvas de insetos, etc.) capturado pelos tentáculos é introduzido na cavidade gastrovascular onde, por ação de enzimas digestivas produzidas e liberadas pelas células glandulares da
    gastroderme, é parcialmente digerido.
  • Esse alimento parcialmente digerido é capturado ou absorvido pelas células musculares-digestivas, nas quais a digestão se completa de forma intracelular. Esses animais, portanto, realizam digestão extra e intracelular.
36
Q

Sistema nervoso e gônadas

A

Há um sistema nervoso difuso, constituído por uma rede de células nervosas dispersas pela mesogleia e que fazem comunicação com células da epiderme e da gastroderme. Assim, nos celenterados, temos a primeira ocorrência evolutiva de um sistema nervoso.

Obs: Alguns possuem ocelos (corpúsculos capazes de detectar maior ou menor intensidade de luz) e estatocistos (órgão de equilíbrio que dá ao animal informações sobre a sua inclinação em relação à gravidade, o que lhe permite perceber mudanças na posição do corpo).

  • Alguns apresentam gônadas (ovários e testículos). Nos celenterados, temos então a primeira ocorrência evolutiva de gônadas (glândulas sexuais).
  • A reprodução pode ser assexuada ou sexuada, ocorrendo em certas espécies o fenômeno da metagênese (alternância de gerações).
  • A reprodução assexuada dos celenterados pode ser realizada por divisão binária (bipartição) longitudinal, brotamento (gemiparidade) ou ainda por estrobilização.
37
Q

Estrobilização de um pólipo

A

Pólipo –> Estrobilização —> Éfira —> Medusa
Na estrobilização, o corpo do pólipo sofre uma série de divisões transversais, originando segmentos discoidais, denominados éfiras, que são formas elementares de medusas.

  • Cada éfira, ao se desenvolver, origina uma medusa adulta.
  • A reprodução sexuada se faz por fecundação, que, dependendo da espécie, pode ser externa (realizada na água) ou interna (realizada no corpo do celenterado).
  • Quanto ao sexo, existem espécies monoicas (hermafroditas) e espécies dioicas.
  • O desenvolvimento pode ser direto (sem estágios larvais) ou indireto. No desenvolvimento indireto, há uma larva ciliada, a plânula.
38
Q

O filo dos celenterados está subdividido em três classes:
Hidrozoa (hidrozoários), Scyphozoa (cifozoários) e Anthozoa (antozoários).

A

Hidrozoários
- Possuem pólipos bem desenvolvidos com fase de medusa pequena (hidromedusas) ou ausente. Em algumas espécies, há metagênese. São marinhos ou dulcícolas e têm desenvolvimento
direto ou indireto (com larvas).
Ex.: Hidra, Obelia e
Physalia (caravela).

Cifozoários Predominam as grandes medusas
(cifomedusas). Os pólipos, chamados cifístomas, são de pequeno tamanho e de vida curta. São exclusivamente marinhos. Há metagênese e o
desenvolvimento é indireto (com larvas).
Ex.: Aurelia sp
(água-viva).

Antozoários São exclusivamente
pólipos. Não há medusas.
Exclusivamente marinhos. Não há metagênese e o desenvolvimento é indireto.
Ex.: Corais e
anêmonas-do-mar
(actínias).