PRE 02 - Epidemiologia Flashcards

(90 cards)

1
Q

Estudo Individuado + Observacional + Transversal?

A

Inquérito

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Estudo Individuado + Observacional + Longitudinal? (2)

A

1) Se prospectivo → Coorte
2) Se retrospectivo → Caso-Controle

CC tem a ver com seu retrospecto de não tomar banho

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Estudo Individuado + Intervenção + Longitudinal?

A

Ensaio clínico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Estudo Agregado + Observacional + Transversal?

A

Estudo ecológico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Estudo Agregado + Observacional + Longitudinal?

A

Série temporal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Estudo Agregado + Intervenção + Longitudinal?

A

Ensaio temporal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Análise de dados em epidemiologia: frequência? (2)

A

1) Prevalência → transversal
2) Incidência → coorte/ensaio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Razão de prevalência: fórmula e a qual tipo de estudo se associa

A

RP = [a/(a+b)]/[c/(c+d)]

Razão de prevalência → estudos TRANSVERSAIS

A prevalência da doença em relação a quem possui o fator é x vezes maior do que a prevalência em quem não possui

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Risco relativo: fórmula e a que tipo de estudo se associa

A

RR = [a/(a+b)]/[c/(c+d)]

Risco relativo → estudos de COORTE ou ENSAIOS CLÍNICOS

Quantas vezes mais provável são os indivíduos expostos virem a desenvolver a doença em relação aos não expostos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Odds-ratio: fórmula e a que tipo de estudo se associa

A

Razão dos produtos cruzados

OR =ad/bc

Odds ratio → estudos de CASO CONTROLE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Redução do risco relativo

A

RRR = 1 - RR

Redução do risco relativo também é chamado de EFICÁCIA ou EFETIVIDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Redução absoluta no risco (RAR)

A

RAR = incidência do desfecho negativo no grupo controle - incidência do desfecho negativo no grupo do experimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Número necessário ao tratamento

A

NNT = 1/RAR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Análise de dados em epidemiologia: estatística → avaliam os erros (2)

A

1) Erro sistemático (viés) → se não existir, o estudo é VÁLIDO/ACURADO
2) Erro aleatório (acaso) → se não existir, o estudo é PRECISO/CONFIÁVEL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Sensibilidade

A

Capacidade de identificar os verdadeiro-positivos dentre os doentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Especificidade

A

Capacidade de identificar os verdadeiro-negativos dentre os não-doentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Valor preditivo positivo ou probabilidade pós-teste positiva

A

Proporção de indivíduos com diagnóstico positivo realizado pelo teste, e que são verdadeiramente positivos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Valor preditivo negativo ou probabilidade pós-teste negativa

A

Proporção de indivíduos com diagnóstico negativo realizado pelo teste, e que são verdadeiramente negativos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Se um teste é mais sensível, seu VPN e VPP são…

A

1) Menos falsos negativos → MAIOR VPN
2) Mais falsos positivos → MENOR VPP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Se um teste é mais específico, seu VPN e VPP são…

A

1) Mais falsos negativos → menor VPN
2) Menos falsos positivos → maior VPP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Se a prevalência for maior, o VPP e o VPN…

A

1) Maior VPP
2) Menor VPN

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Se a prevalência for menor, o VPP e o VPN…

A

1) Menor o VPP
2) Maior o VPN

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Verdadeiro ou falso: a sensibilidade e a especificidade de um exame NÃO se alteram com a prevalência

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Acurácia

A

Proporção de acertos (verdadeiramente positivos e verdadeiramente negativos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Descrever a, b, c, d
a → verdadeiro positivo b → falso positivo c → falso negativo d → verdadeiro negativo
26
A partir da tabela, calcular sensibilidade
S = a/(a+c) ## Footnote Proporção de quem testou positivo entre todos que são verdadeiramente positivos
27
A partir da tabela, calcular especificidade
E = d/(b+d) ## Footnote Proporção de quem testou negativo entre todos que são verdadeiramente negativo
28
A partir da tabela, calcular valor preditivo positivo
VPP = a/(a+b) ## Footnote Proporção de todos os que são verdadeiramente positivos entre todos os que testaram positivo
29
A partir da tabela, calcular valor preditivo negativo
VPN = d/(c+d) ## Footnote Proporção de todos que são verdadeiramente negativos entre todos os que testaram negativo
30
A partir da tabela, calcular acurácia
A = a+d/(a+b+c+d) ## Footnote Proporção de acertos
31
Caso-controle x Coorte histórica (retrospectiva)
* Caso-controle → Parte do presente para uma conclusão no passado * Coorte histórica → Parte de um ponto do passado para uma conclusão no presente
32
Hipótese nula
Hipótese que afirma que não existe diferença entre os grupos apresentados
33
Erro tipo I (tipo alfa)
É a probabilidade de REJEITAR a hipótese nula (afirmando que existe diferença entre os grupos), quando esta é verdadeira (ou seja, na realidade, não existe diferença entre os grupos)
34
Erro tipo II (beta)
É a probabilidade de se ACEITAR a hipótese nula (ou seja, afirmar que não existe diferença entre os grupos), quando esta é falsa (ou seja, na realidade existe diferença)
35
Causalidade reversa
Indica a inversão da direção causa-efeito de um estudo ## Footnote Quando há causalidade reversa, um pesquisador corre o risco de concluir que câncer de pulmão causa o tabagismo, por exemplo
36
Fase I de um ensaio clínico
Uso pela primeira vez num ser humano saudável, avaliar segurança
37
Fase II de um ensaio clínico
Testes em humanos que têm a doença, avaliar dosagens
38
Fase III de um estudo clínico
Estudos multicêntricos, é aqui que ocorre aprovação para comercialização
39
Fase IV de um ensaio clínico
Acompanhamento e vigilância de um medicamento já aprovado
40
Variavel independente x variável dependente de um estudo
Variável independente → fator de risco Variável dependente → desfecho
41
Em um ensaio clínico, qual a ferramenta utilizada para atingir a comparabilidade entre os grupos estudados?
Randomização
42
Tipo de viés mais comum em casos-controle?
Viés de memória (aferição) ## Footnote A memória (ou "aferição" do paciente sobre um fato) pode ser influenciada
43
A combinação de dados de mais de um estudo com o objetivo de alcançar conclusões mais estáveis e precisas a respeito da causalidade das associações é a definição de:
Metanálise
44
Nivel de evidência 1A
Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados
45
Nível de evidência 1B
Ensaios clínicos randomizados
46
Nível de evidência 2A
Revisão sistemática de estudos de coorte
47
Nível de evidência 2B
Estudos de coorte
48
Nível de evidência 2C
Estudos ecológicos
49
Nível de evidência 3A
Revisão sistemática de estudos de caso-controle
50
Nível de evidência 3B
Estudos de caso-controle
51
Nível de evidência 4
Estudos descritivos
52
Nível de evidência 5
Opinião de especialista
53
Diferenciar eficácia, efetividade e eficiência
1) Eficácia → quando uma intervenção funciona em condições ideais 2) Efetividade → quando uma intervenção funciona em condições habituais 3) Eficiência → custo-benefício
54
Um pesquisador obtém dados sobre a incidência e a prevalência de uma doença. Trata-se de um estudo ecológico ou longitudinal?
Ecológico O pesquisador não acompanha os investigados longitudinalmente, apenas busca dados que já existem (característica clássica dos estudos ecológicos)
55
Classificação das variáveis (2)
1) Quantitativas 2) Qualitativas
56
Variáveis quantitativas (2)
1) Discretas 2) Contínuas
57
Variável quantitativa discreta
Catacterísticas mensuráveis que podem assumir apenas valores inteiros (ex: n° de filhos)
58
Variável quantitativa contínua
Características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua, ou seja, valores fracionais fazem sentido (ex: peso, altura, tempo)
59
Variáveis qualitativas (2)
1) Nominais 2) Ordinais
60
Variáveis qualitativas nominais
Características que não podem ser mensuradas e que não existe ordenação entre elas (ex: sexo, cor dos olhos)
61
Variáveis qualitativas ordinais
Características que não podem ser mensuradas, mas que possuem ordenação entre si (ex: estágio de doença, mês de observação)
62
Um teste com 99% de sensibilidade tem 99% de (1) e 1% de (2) em doentes
1) Verdadeiros positivos 2) Falsos negativos
63
Um teste com 99% de especificidade tem 99% de (1) e 1% de (2) em sadios
1) Verdadeiros negativos 2) Falsos positivos
64
Testes em série aumentam a (1) da estratégia, enquanto testes em paralelo aumentam a (2)
1) Especificidade 2) Sensibilidade
65
Razão de verossimilhança positiva
Chance do teste ser positivo em doentes / chance do teste ser positivo em não-doentes ou RVP + = S/(1-E)
66
Razão de verossimilhança negativa
Chance do teste ser negativo em doentes / chance do teste ser negativo em não-doentes ou RVP - = (1-S)/E
67
Mediana x média x moda
* Mediana → valor do meio * Média → média aritmética dos valores * Moda → valor que mais aparece
68
Curva ROC: área abaixo da curva
Acurácia
69
Verdadeiro ou falso: A curva diagonal em um gráfico de curva ROC define o padrão discriminatório igual ao acaso (50% de chance)
Verdadeiro
70
Intenção de tratar (ITT) x análises por protocolo (PP) em ensaios clínicos randomizados
* ITT → indivíduos randomizados são analisados de acordo com o grupo de alocação, independentemente da adesão ao protocolo * PP → indivíduos sem adesão ao protocolo são excluídos da análise
71
Critérios de Bradford-Hill para avaliar a probabilidade de que uma associação seja causal (9)
1) Temporalidade 2) Plausibilidade da associação 3) Gradiente (efeito dose-resposta) 4) Especificada da associação 5) Analogia com outras associações 6) Consistência da associação 7) Força de associação ## Footnote Tem (1) Plau(2) Grande (3) e Especial (4)? Anal (5) Con (6) Força (7)
72
Viés de informação diferencial x viés de informação não-diferencial
* Viés de informação diferencial → ocorre quando a sensibilidade e a especificidade dos testes diagnósticos variam entre os grupos * Viés de informação não-diferencial → ocorre quando a mesma ferramenta de medição é aplicada a todos os grupos
73
Verdadeiro ou falso: em uma curva de Gauss, os valores da média, moda e mediana são os mesmos
Verdadeiro
74
Como calcular a eficácia
Redução do risco relativo
75
Risco atribuível
Calcula a fração de casos em uma população que pode ser atribuída a uma determinada exposição ## Footnote Por exemplo, o cálculo do EXCESSO de mortes por COVID-19
76
Verdadeiro ou falso: os estudos caso-controle examinam a associação de fatores de risco a desfechos incomuns
Verdadeiro Como esse estudo parte do desfecho, ele "controla" o desfecho, sendo ótimo para acompanhar doenças raras
77
Verdadeiro ou falso: os estudos de caso-controle possuem grande potencial de estabelecer uma relação de causa e efeito
Falso Isso é característico dos estudos de coorte, pois acompanham os doentes ao longo do tempo e conseguem enxergar o aparecimento do desfecho
78
Validade externa: conceito
Capacidade de generalização dos resultados de determinado estudo, aplicando-os para outras populações diferentes daquela estudada
79
Validade interna: conceito
Ausência de vieses
80
Princípios do relatório Belmont (3)
1) Respeito às pessoas 2) Beneficência 3) Justiça
81
População aberta: conceito
População em que membros são adicionados ou excluídos ao longo do tempo
82
O teste de correlação de Pearson é um teste que mede a correlação de variáveis (1), enquanto o teste do qui-quadrado mede a correlação de variáveis (2)
1) Numéricas 2) Categóricas
83
Para que um fator não seja associado a um determinado desfecho, o que deve ocorrer
O valor da medida de associação (risco relativo em coortes por ex) deve ser de 1,0
84
Número de reprodução de casos (R)
Número médio de pessoas infectadas (casos secundários) em determinado momento por um indivíduo infectado introduzido em uma população (caso índice)
85
Mudança de comportamento do participante devido ao fato de estar sendo observado. Estamos nos referindo ao
Efeito Hawthorne
86
Verdadeiro ou falso: a análise interina é uma abertura precoce dos resultados, que visa avaliar a futilidade, benefícios ou malefícios de um estudo clínico
Verdadeiro
87
Verdadeiro ou falso: não é possível concluir sobre a relação dos fatores com a doença quando não nos é disponibilizado o valor de p
Falso Conseguimos saber o valor de p com base no valor pontual do RR e da IC. Se o valor pontual do RR estiver entre os valores do IC, concluímos que p é menor ou igual a 0,05. Agora se o valor pontual do RR não estiver entre os valores do IC, concluímos que "p" é maior que 0,05.
88
Qual o órgão no qual uma pesquisa científica que envolva seres humanos precisa ser registrada?
Comitê de ética em pesquisa
89
Verdadeiro ou falso: embora o toque retal possa alterar os níveis do PSA, a elevação dos níveis causada pelo procedimento não interfere na acurácia
Verdadeiro
90
Verdadeiro ou falso: a alta sensibilidade do PSA é maior que a especificidade, o que o torna o exame ideal para triagem
Falso O PSA não tem alta sensibilidade