Prevenção primária cardiovascular Flashcards
(33 cards)
Quais são as doenças cardiovasculares ateroscleróticas
Doença coronariana cardíaca
Doença cerebrovascular, incluindo AIT
Doença arterial obstrutiva periférica
Aterosclerose ou AAA ( abdominal ou torácica)
Medidas que podem ser triadas ambulatorialmente para reduzir o risco de desenvolvimento de doença cardiovasc
“ABC2D2E2”
A -> AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR
B -> “BLOOD” PRESSÃO ARTERIAL
C -> COLESTEROL
C -> CIGARRO
D -> DIETA
D -> DIABETES
E -> EXERCÍCIO FÍSICO
E -> EMOCIONAL
Avaliação do risco cardivoascular
Fatores de risco agravantes na avaliação do risco cardiovascular
Histórico familiar de evento cardiovascular (H<55a , M<65a)
LDL >= 160 ou TGL>=175 em 3 medidas
DRC
Sind metabólica
Pré-eclampsia e menopausa precoce
Condições inflamatórias (AR, lupús, psoríase, HIV)
Ascendência do sul asiático
ITB <0,9
indicação do AAS na prevenção primária,
restringe a pacientes entre 40-70 anos com baixo risco de sangramento associado a pelo menos um dos seguintes critérios:
alto risco cardiovascular em 10 anos calculados pelo PCE (>20%) OU escore de cálcio coronariano moderado /alto.
C.I do AAS como prevenção cardiovascular primária
pct com prob moderada/alta de sangrar
pct >=70a
Manejo inicial PRESSÃO ARTERIAL
Mudanças do estilo de vida importantes para prevenção/melhor controle da HAS
Moderação no alcool
Perda de peso
Ingesta de potássio
Restrição de sódio
Atividade física
Qual a meta de PA que assegura sucesso da prevenção primária de desfechos CDV
PA <130x80 mmHG
Manejo inicial em relação ao “colesterol”
Manejo inicial ao tabagista
Abordagem dos 5A’s ao tabagismo + 5R’s + Avaliar o grau de motivação com o propósito da abstinência - escala de fagerstrom
5A’s ao tabagismo
Abordar - Identificar tabagismo
Aconselhar à abstinência
Avaliar o grau de motivação com o propósito da abstinência
Ajudar
Acompanha
“Abordar” tabagismo
Classificar como ativo ou passivo? Abstêmico? Se sim, há quanto tempo?
Calcular carga tabágica (número de maços diários x anos de tabagismo)
“Aconselhar” a abstinência
Esclarecer que cessar siginifica “carga zero”, reduzir não é suficiente. Explicar que é uma mudança comportamental difícil. Se o paciente não desejar aderir ao propósito de abstinência, fazer estratégia dos 5R’s.
5 R’s da abordagem ao tabagismo
1) RELEVÂNCIA: explicacr a import de mudar o hábito p/ saúde.
2) RISCOS detalhar as condições e/ou eventos CDV são desencadeados ou agravados pelo seu uso [HAS, DAOP, aterosclerose, IAM, AVE, AAA, neoplasia de pulmão/bexiga, DPOC.
3) RETRIBUIÇÃO: abordar os ganhos sociais, familiares, prof, financeiros q pode ter.
4) RESISTÊNCIA: identificar os empecilhos p/ mudança de comport; EX: ambiente onde tem + vontade de fumar/se te costume de fumar com amigo/ em qual horario do dia
5) REPETIÇÃO: repetir esses passos várias vezes q for preciso p/ pct aderir ao propósito.
“Avaliar” o grau de motivação com o propósito da abstinência
Perguntar se deseja parar de fumar em 1 mês e avaliar a motivação. Pode-se usar a Classificação de DiClemente para elucidar em qual estágio o paciente encontra-se.
Classificação de DiClemente
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO -> Quando pct não percebe o tabagismo como um risco e não cogita o abandono. Enxerga-se + os fatos positivos do q os negativos. FAZER OS 5R’s!!
CONTEMPLAÇÃO -> Existe a pretensão de cessar (nos prox 6m). Em geral, há boa receptividade a conselhos médicos.
PREPARAÇÃO -> O pct está disposto e pronto a parar. Momento em que começa a preparar a melhor maneira de largar o cigarro.
AÇÃO -> Quando coloca os planos em prática. Ex-tabagista com tempo de interrupção menor q 6meses
MANUTENÇÃO -> Quando já está em abstinência, mas precisa de estímulos p/ manter-se firme, sob o risco de recaída. Abstenção há mais de 6meses.
“Ajudar” na abstiência ao tabagismo
Marcar junto com o pct o dia “D” ( a partir dele, não haverá consumo de nenhum cigarro).
Orientar evitar contextos/pessoas/lugaresq sejam gatilho p/ o hábito,
Orientar sobre sintomas de privação (começam na primeira semana após o dia D, durando entre 2-4sem)
Oferecer suporte farmacológico
Suportes farmacológicos que podem ser usados na abstinência
Bupropiona (antidepressivo inibidor da recaptação de dopamina): 150mg pela manhã nos primeiros 3 dias, seguindo-se 150mg de 12/12h
Substitutos de nicotina: Combinação de um adesivo transdérmico diário de 14mg com pastilha/goma 2mg pela manhã
Como usar bupropiona na cessação do tabagismo
Iniciar 1-2sem antes da data de parar.
150mg VO 1X ao dia pela manhã por 03 dias e aumentar p/ 150mg VO de 12/12h (aqueles que não tolerarem a dose 2x ao dia, podem fazer uso apenas de 150mg/dia)
C.I p/ pct c/ histórico de convulsões
E.A comuns: Insônia, agitação, boca seca e cefaléia.
Vantagens: Reduz ganho de peso pós-cessação, duplica a chance de interrupção.
Como usar Nicotina na cessação do tabagismo
Pode ser usado como GOMA ou PASTILHA.
GOMA -> 2mg se <25cig/dia e 4mg se >=25cg/dia; Orientar mascar 01goma a cada hora, por 06 sem, seguido de 1goma de mascar a cada 2-4h por 03sem, seguido de 01goma de mascar a cada 4-8h por 03sem. Descartar a goma após 30min. max de 24 por dia.
TRANSDÉRMICO -> Adesivo de 21mg se > 10cig/dia OU 14mg se <= 10 cig/dia OU 7mg quando estiver desmamando. Aplicar 1x ao dia na pele (costas, coxa, abdome) , fazer rotação do sítio de aplicação.
Desvantagem GOMA / TRANSDÉRMICO
GOMA: Gosto ruim, pode prejudicar os dentes, usuários de dentadura tem dificuldade. Necessidade de mascar de forma correta e de ficar em jejum por 30min antes de usar e durante o uso. OBS: E.A -> irritação da boca, dor na mandíbula, azia, soluços e náuseas.
TRANSDÉRMICO: Não há como de alterar a dose agudamente em caso de fissura. OBS: E.A -> irritação da pele, insônia, alucinações.
Vantagem da GOMA / TRANSDÉRMICO
GOMA: Substituto oral para o cigarro (comportamental) e dose controlada de nicotina.
TRANSDÉRMICO: Fácil utilização.
O que fazer em cada estágio de motivação para cessação do tabagismo
Pré-contemplativo: Realizar os 5R’s;
Contemplativo: Qualificar e quantificar ( Fagerstrom) a dependência. Explicar como será o processo e como pode-se ajudar a enfrentá-lo.
Preparação: Marcar o dia D de parada.
Ação: Manter contato e visitas próximas, tendo em vista o elevado risco de recorrência (75%), + elevado na primeira sem.
Manutenção: Grupos de apoio.