Primeiro semestre, quarto ano Flashcards

(52 cards)

1
Q

Mucocelo: definição

A

Cavidade formada por tecido conjuntivo, recoberta por tecido de granulação, que contem saliva no seu interior. Quisto de retenção mucosa: obstrução. Quisto de extravasamento: trauma (mais comum).

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2
Q

Mucocelo: tratamento

A

Cirurgia (convencional ou a laser )

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3
Q

Mucocelo: diagnóstico diferencial

A

Fibroma

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4
Q

Estomatite protética: definição

A

Patologia inflamatória de etiologia multifatorial, associada principalmente a próteses mal ajustadas e hábitos inadequados.

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5
Q

Estomatite protética: classificação

A

Tipo I → nodular (manchas múltiplas).
Tipo II → eritmatoso (avermelhado geral da mucosa; manchas difusas)
Tipo III → hiperplasia papilar

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6
Q

Estomatite aftosa recorrente

A

Lesões agudas, ulcerosas, recidivantes. Existem 3 tipos: minor, major, herpetiforme

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7
Q

Estomatite aftosa recorrente: etiologia

A

É muito difícil definir a sua causa, pelo que o tratamento deve ser direcionado aos sinais e não à causa.

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8
Q

Aftas minor

A

3 a 10 mm
1 a 14 dias
Únicas
Curam sem cicatriz

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9
Q

Aftas major

A

Mais profundas, 10 a 30 mm
2 a 6 semanas
Múltiplas

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10
Q

Herpetiforme

A

Relacionada com herpes vírus
Várias lesões
Pequenas dimensões
+10 dias

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11
Q

Estomatite aftosa recorrente: tratamento

A

Tratamento de suporte (remover cáries, fazer destartarização,…)
Não complicado: analgésico, ácido hialurónico, anestésicos locais.
Moderadas/leves: corticoesteróides tópicos [clobetasol (betametasona) - 1 a 3 x por dia, 7 dias). Clorohexidina
Graves: doxiciclina

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12
Q

Síndrome da boca ardente: características clínicas

A
Principais:
1. Xerostomia
2. Ardor 
3. Dor
Outros
4. Disgeusia
5. Saliva espessa
6. Queimadura (aumenta ao longo do dia)
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13
Q

Síndrome de Sjögren: classificação

A

Primária: xeroftalmia e xerostomia

Secundária: xeroftalmia, xerostomia e doenças autoimunes.

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14
Q

Síndrome de Sjögren: diagnóstico

A
SS1:
- Sialometria
- Anticorpos anti SSA e anti SSB
Caso um dos anteriores dê negativo
- Biópsia das glândulas salivares
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15
Q

Lesão pré-maligna

A

Alteração morfológica da mucosa oral onde é mais provável que ocorra cancro do que em tecido aparentemente normal

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16
Q

Leucoplasia: conceito

A

Mancha (não tem relevo) ou placa branca (com relevo) que não se desprende ao raspar/lavar e que, clinica ou histopatologicamente, não podem ser classificadas como outra condição patológica.

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17
Q

Leucoplasia: classificação segundo aspeto clínico

A
  1. Homogénea
  2. Não homogénia:
    a) Erosiva
    b) Nodular
    c) Verrucosa

Aspeto não homogénio é indicador de transformação neoplásica

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18
Q

Leucoplasia: classificação segundo perfil histológico

A
  1. Não displásica
  2. Displásica
    a) Leve (1/3 de epitélio)
    b) Moderada (2/3 do epitélio)
    c) Severa (+2/3 do epitélio)

Se 3/3 do epitélio forem afetados, é uma lesão maligna.

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19
Q

Alterações histológicas reversíveis da mucosa oral

A

Hiperplasia → crescimento desordenado do epitélio, mantendo forma e arquitetura.
Metaplasia → alteração de uma célula epitelial adulta por outra adulta semelhante. P. ex., o epitélio cilíndrico ciliado tranforma-se em epitélio estratificado por ação do fumo do tabaco.
Displasia: crescimento desordenado do epitélio, com alteração da arquitetura e atipia celular.

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20
Q

Leucoplasia: dx diferencial

A
  1. Candidiase oral
  2. Líquen plano e lúpus eritmatoso
  3. Lesões traumáticas (como mordisqueio e prótese mal adaptada).
  4. Lesões brancas hereditárias (nevo branco esponjoso).
  5. Queimaduras químicas e assim.
  6. Leucoedema
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21
Q

Tratamento da leucoplasia e do líquen plano (4 pilares)

A
  1. Tratamento de suporte ou manutenção (remoção de cáries, limpezas, extrações,…)
  2. Tratamento medicamentoso tópico ou sistémico (eleição do líquen plano)
  3. Tratamento cirúrgico (eleição da leucoplasia)
  4. Controlo e seguimento.
22
Q

Eritroplasia: definição

A

Mancha ou placa vermelha que não é removida à raspagem/raspagem e que não pode ser classificada como qualquer outra condição patológica, nem clínica nem histopatologicamente.

23
Q

Eritroplasia: característica segundo perfil histológico

A

Apresentam maior risco de desenvolver um tumor, apresentando alta probabilidade de malignização. É mais comum aparecer já como carcinoma in situ, mas pode surgir logo associada a displasias.

24
Q

Eritroplasia: dx diferencial

A
  1. Líquen plano eritematoso (bilateral)
  2. Penfigóide (este é muito mais doloroso e é bilateral)
  3. Lupus eritematoso discóide (bilateral)
  4. Histoplasmose (infeciosa)
  5. Hemangioma (vitropressão).
25
Carcinoma epidermóide da cabeça e do pescoço: fatores de risco
1. Tabaco (fator principal) 2. Álcool (potencia juntamente com o tabaco) 3. Má higiene
26
Carcinoma in situ
carcinoma confinado ao epitélio, ainda não rompeu a membrana basal. Presente na forma macroscópica plana.
27
Forma exofítica/vegetante
Melhor prognóstico que a endofítica/infiltrativa porque o crescimento é para fora.
28
Forma quística
Vê-se no carcinoma adenoideio quístico nas glândulas salivares major (parótida). Raro fora das glândulas salivares.
29
Classificação de Broders
``` 0 → carcinoma in situ 1 → carcinoma bem diferenciado 2 → carcinoma moderadamente diferenciado 3 → carcinoma pobremente diferenciado 4 → carcinoma indiferenciado ```
30
Carcinoma epidermoide: disseminação
A principal via de disseminação é a linfática (regional)
31
Carcinoma epidermoide: biópsia
PAAF → punção com aspiração com agulha fina Biópsia incisional → apenas uma parte da lesão é removida Biópsia excisional → remove-se a totalidade da lesão
32
Biópsia: considerações a ter em conta
1. Evitar locais de necrose ou sepse em lesões ulceradas 2. Evitar o bordo da lesão na punção, tirar sempre do centro 3. Evitar o uso do bisturi elétrico nas biópsias. 4. Se a 1ª amostra for duvidosa (flutua), colher outras amostras. 5. Colher tecido são e lesão (apanhar parte da eritro, da leuco; no caso de uma lesão exofítica com uma úlcera no meio, evitar zona ulcerada e zona do meio - necrosada) 6. Colocar o espécime imediatamente no líquido fixador (solução formol 10%, com pelo menos 10x o volume de tecido colhido).
33
Sistema de estadiamento TNM: T
Tx - informação insuficiente para classificar a lesão T0: sem evidência de tumor primário Tis: carcinoma in situ T1: <= 2 cm T2: ]2,4] cm T3: > 4 cm T4a = moderadamente avançado, tumor invade apenas estruturas adjacentes ou tumor extenso com envolvimento bilateral da língua e/ou profundidade de invasão > 2 cm T4b = doença local muito avançada; o tumor invade o espaço mastigatório, lâminas pterigóides ou base do crânio, ou envolve artéria carótida interna.
34
Sistema de estadiamento TNM: N
Nx: sem informação suficiente para definir afetação ganglionar N0: sem adenopatias regionais N1: <= 3 cm N2a: homolateral, único, até 6 cm N2b. homolateral, múltiplo, até 6 cm N2c: bilaterial, contralateral, até 6 cm N3: <6 cm → grau de extensão dos gânglios linfáticos regionais
35
Sistema de estadiamento TNM: M
Mx: informação insuficiente M0: sem metástases à distância M1: presença de metástases à distância
36
Ameloblastoma
O ameloblastoma tem duas formas principais: | Uniquistica e multiquistica
37
Ameloblastoma: localização
A localização mais frequente é na mandíbula (principalmente a nível dos molares). É raro surgir na mandíbula.
38
Ameloblastoma: desenvolvimento
O crescimento é lento e silencioso,levando a diagnóstico tardio. Poderá haver mobilidade e migração dentária e expansão das corticais, assim como sinal de Vincent (parestesia do lábio provocada por cancro, infeção,...)
39
Ameloblastoma multiquístico
++ molares mandíbula Bolas de sabão, rede de ténis e favos de mel Diagnóstico com biópsia Pode ocorrer em todas as idades, mas é raro em jovens
40
Ameloblastoma uniquistico
++ molares mandíbula Diagnóstico com biópsia incisional sem curetagem Raro, jovens Semelhante a quisto dentígero (que é uma lesão muito mais comum) e queratoquisto.
41
Ameloblastoma: tratamento
Exérese em bloco com 1 ou 2 cm de osso são Controlo anual devido à elevada taxa de recidiva.
42
Ameloblastoma: dx diferencial
1. Espaço folicular dentário 2. Quisto dentígero 3. Ameloblastoma uniquístico 4. Queratoquisto
43
Quisto
Cavidade revestida por epitélio com conteúdo líquido.
44
Diga cinco lesões radiolúcidas
1. Abcesso dentoalveolar 2. Granuloma 3. Quisto 4. Cicatriz periapical/defeito cirurgico 5. Displasia cemento-óssea periapical 6. Quisto ósseo traumático
45
Examen queratoquisto
Mais frequente na região posterior da mandíbula. Mais comum entre os 10 e os 40 anos. Assintomáticos, mas os maiores podem provocar dor, edema, drenagem (não provocam expansão óssea como os dentígeros e os radiculares). ALTO ÍNDICE DE RECIDIVA TRATAMENTO CIRURGICO RADIOGRAFICAMENTE NÃO SE DISTINGUE DE UM QUISTO DENTÍGERO, EMBORA ESTEJAM MENOS ASSOCIADOS À REABSORÇÃO DE RAIZES DOS DENTES E ERUPCIONADOS.
46
Lesões específicas da mandíbula
1. Quisto ósseo traumático 2. Queratoquisto 3. Quisto médio mandibular 4. Displasia cemento-óssea periapical
47
Maxila
1. Quisto globulomaxilar (remover e endodonciar dentes adjacentes) 2. Quisto do conduto nasopalatino
48
Nevralgia: classificação
Tipo I: clássica (mais comum) → compressão microvascular na área da entrada da raiz do nervo trigémio no terço encefálico Tipo II: causada por uma lesão estrutural que não seja uma compressão vascular.
49
Nevralgia: quadro clínico
Principal: 1. Dor crescente inconstante (paroxística) 2. Espasmos de duração variada 3. Presença de contrações faciais Outros 4. Fragilidade facial 5. Ataxia (falta de coordenação de movimentos musculares)
50
Nevralgia: pontos gatilho
Pontos com dor: 1. Bordo vermelho dos lábios 2. Asa do nariz 3. Bochechas 4. Redor dos olhos 5. Dentes 6. Gengivas Podem ser desencadeados ao tocar (fazer a barba, escovar, mastigar, sorrir)
51
Nevralgia: dx
Tem de haver pelo menos 3 episódios tipo choque elétrico, unilateral
52
Nevralgia: tratamento
Primeira linha: carbamazepina | Depois encaminhar para neurologista