Principais Filósofos Flashcards

1
Q

Indique duas formas de dar sentido à vida.

A

Animismo – tudo tem vida não existindo diferença entre seres animados e inanimados;
Antropomorfismo – atribui atributos humanos a sucessos naturais.

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2
Q

Caracterize as teologias principais.

A

Religião Olímpica ( acreditavam nos deuses do Olimpo )
- Pouco interesse pelas preocupações dos homens;
- Muito valor à inteligência;
- Os deuses tinham forma humana, porém eram mais poderosos;
- Os deuses podiam castigar quando quisessem e eram imortais;
- Os seguidores sobreviviam à morte, mas eram privados das características do corpo
anterior.

Religião Dionísica-Órfica ( baseada em Dionísio )
- Os seguidores eram camponeses, construtores e escravos;
- Acreditavam na transmigração da alma.

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3
Q

Quem era Tales de Mileto?

A
  • Primeiro a questionar a mitologia;
  • Viajou para o Egito e Babilónia onde o conhecimento se baseava na matemática, para melhorar a vida da população;
  • Considerava que a água era o elemento a partir do qual tudo era formado (physis);
  • Com ele nasceu a filosofia e o seu método era indutivo.
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4
Q

Quem era Anaximandro?

A
  • Defendia que a água era composta de matérias mais básicas, não visíveis ao olho humano;
  • Teoria Rudimentar da Evolução: de uma mistura de água quente e de terra nasceram os peixes, que ao crescerem, explodiam e, assim, nasceu o ser humano.
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5
Q

Quem era Heráclito?

A
  • Tudo está em constante mudança, portanto questiona-se sobre como é que conseguimos conhecer algo;
  • A physis é o fogo, porque na sua presença tudo se transforma;
  • Empirista: está interessado no que está a mudar e não no ser.
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6
Q

Quem era Parménides?

A
  • Racionalista: por crer que toda a mudança era uma ilusão, tal como a experiência sensorial;
  • Paradoxo de Zenón (seu discípulo).
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7
Q

Quem era Pitágoras?

A
  • Racionalista: tudo o que existe na natureza, encontra-se nos números;
  • Lei da Psicofísica: a saúde depende de uma mistura harmoniosa entre elementos corporais, havendo a necessidade de manter o equilíbrio;
  • Consideravam as experiências carnais inferiores às da mente;
  • Incentivavam as mulheres a estudar; tratavam bem os escravos e não comiam verduras.
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8
Q

Quem era Empédocles?

A
  • Havia 4 elementos primários que formavam tudo: terra, água, ar e fogo;
  • Defendia a existência de duas forças causais do universo: amor (atrai elementos) e ódio (separa-os), criando o ciclo cósmico;
  • Teoria da Evolução mais complexa que a do Anaximandro: na fase em que existe uma combinação de amor e ódio, criam-se todo o tipo de coisas, sendo que as coisas imperfeitas não sobrevivem;
  • Teoria da Perceção: os quatro elementos estavam no nosso sangue e as eidolas (partículas que saíam dos objetos do meio exterior) entravam pelos nossos poros, misturando-se no nosso coração, dando origem à perceção. Um desequilíbrio num dos 4 elementos levava à enfermidade.
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9
Q

Quem era Demócrito?

A
  • Pelos nossos sentidos conseguiríamos misturar o que captávamos com os 4 elementos, situados no cérebro, e, assim, existia a perceção;
  • Os átomos de fogo eram os mais importantes, pois eram aqueles que estavam ligados à inteligência;
  • Negou o Vitalismo: tudo é formado por átomos, existindo apenas algumas diferenças;
  • Elementalista: não importa a complexidade das coisas, tudo pode ser explicado em função dos átomos e a sua atividade;
  • Reducionista: tentou explicar objetos e sucessos observáveis através dos não observáveis;
  • Naturalista: os átomos corporais dispersam-se com a morte, pelo que não existe vida após a morte;
  • 4 cores primárias: preto, vermelho, branco e verde, a partir das quais derivavam as outras.
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10
Q

Qual era o Templo ao Deus da Medicina?

A

Asclepíades

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11
Q

Como é que Homero descreveu os médicos?

A

Pessoas que vagueavam, vendendo os seus serviços a quem precisasse. As práticas médicas eram maioritariamente mágicas e, portanto, a cura era explicada pela fé.

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12
Q

Quem foi Alcmaeon?

A
  • Dos primeiros a procurar uma medicina mais racional e naturalista;
  • Estar doente representava um desequilíbrio de elementos;
  • Um dos primeiros a dissecar corpos humanos, constatando que o cérebro estava conectado aos órgãos sensitivos;
  • A sensação, perceção, memória, pensamento e o entendimento produziam-se no cérebro.
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13
Q

Quem foi Hipócrates?

A
  • Habilidade para diagnosticar, prognosticar e tratar doenças;
  • Observando, concluiu que todas as alterações (mentais e físicas) eram devido a fatores naturais (hereditariedade);
  • Pai da medicina por defender a medicina naturalista e atacar a sobrenatural;
  • Considerava que tudo era formado por 4 elementos (terra, água, ar e fogo), associando-os aos 4 humores do corpo:
    Terra→bílispreta;
    Ar→bílisamarela;
    Fogo → sangue
    Água → fleuma
    Este equilíbrio significava saúde.
  • As curas recomendadas eram repouso, dieta ajeitada, exercício e ar fresco, acreditando que o corpo se deveria curar por ele próprio e o médico só deveria facilitar o processo.
  • Destacou a importância de um médico compreensivo e de um paciente confiante e esperançoso;
  • Aconselhava a não cobrar os pacientes com dificuldades económicas;
  • O cérebro era responsável pelas nossas faculdades intelectuais, mas também pela maioria dos nossos problemas emocionais.
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14
Q

Quem foi Galeno?

A

Associou 4 humores do corpo a 4 temperamentos:
- Terra com bílis preta → tristeza, melancolia;
- Ar com bílis amarela → cólera, irascibilidade;
- Fogo com sangue → otimismo, alegria;
- Água com fleuma → preguiça, impassibilidade.
Gerou uma rudimentar teoria da personalidade

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15
Q

O que defendiam os sofistas?

A

Não existe uma única verdade, mas sim muitas e qualquer uma pode ser verdadeira se convencermos os outros de que assim é.

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16
Q

Quem foi Protágoras?

A
  • Sofista mais conhecido “o homem é a medida de todas as coisas, das que são, em tanto que são, e das que não são, em tanto que não são”;
  • A verdade depende de quem a percebe e não tanto da realidade material;
  • As perceções variam com as experiências de cada um;
  • O que se considera como verdadeiro, será culturalmente determinado;
  • Considerava que os antigos filósofos apresentavam um ponto de vista subjetivo e não uma “verdade” objetiva;
  • Agnóstico;
  • Teoria do “se tornar”: Nada fica estático, tudo se move, tudo muda. O rio muda a cada segundo, do mesmo modo que a pessoa muda a cada segundo, sendo assim, uma pessoa não pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois tanto ela como o rio já não são os mesmo no instante após o primeiro banho.
17
Q

Quem foi Georgias?

A
  • Sofista mais extremista;
  • Concluiu que “todas as coisas são igualmente verdadeiras”, uma vez que o conhecimento é subjetivo e relativo, pelo que “todas as coisas são igualmente falsas”;
  • O indivíduo apenas conhece a sua perceção privada, não podendo haver uma base objetiva para determinar a verdade (niilismo);
  • 3 conclusões:
  • Nada existe (apenas a perceção individual);
  • Se existisse não seria possível compreendê-lo;
  • E se se compreendesse não se poderia comunicar a outra pessoa (para haver comunicação as mentes do que escuta e do que fala tinham de ser iguais).
  • Os sofistas eram céticos à objetificação (algo que tem nome existe).
18
Q

Quem foi Jenófanes?

A
  • Antes dos sofistas, este já tinha atacado a religião, afirmando ser uma invenção humana;
  • Considerava que os Deuses do Olimpo atuavam de “forma suspeita” como os humanos;
  • Sofista precoce: os homens podem fazer com que qualquer “verdade” exista assim como qualquer “religião”.
19
Q

Quem foi Sócrates?

A
  • Concordava com os sofistas na medida em que a experiência individual é importante, mas discordava no que diz respeito à ideia de que não há uma verdade para além da opinião pessoal;
  • Na procura da verdade, utilizava o método indutivo, procurando o que de comum existia nos conceitos de amor, beleza, justiça ou verdade;
  • Procurava a essência das coisas = definição exata que podia ser partilhada;
  • Quando a própria conduta é guiada pelo conhecimento é necessariamente moral (se se sabe o que é a justiça, atua-se em conformidade com ela),
  • Primeiro Existencialista, preocupando-se com o que é o ser humano e com a sua existência.
20
Q

Quem era Platão?

A
  • 2 períodos no seu pensamento:
  • Informou-se sobre os pensamentos e métodos de Sócrates;
  • Influência dos pitagóricos.
  • Desejava encontrar algo permanente que pudesse ser objeto de conhecimento por meio da razão.
  • Era nativista, racionalista e idealista;
  • Teoria das Formas ou das Ideias: qualquer coisa no mundo empírico é a manifestação de uma forma pura (ideia) que existe no abstrato. Por isso, o que experimentamos através dos sentidos é o resultado da interação da forma pura com a matéria, mas como está em constante mudança e é através dos sentidos, o resultado da interação deve ser necessariamente menos perfeita do que a ideia pura.
  • Analogia da Linha Invisível;
  • Reminiscências da Teoria do Conhecimento: todo o conhecimento é obtido através da introspeção.
  • Natureza da Alma: componentes da alma:
  • Racional (imortal) – filósofos;
  • Irascível (emoção ou ânimo – mortal) - guerreiros;
  • Apetitiva (preguiçosos – mortal) – escravos.
21
Q

Em que se baseia a Analogia da Linha Invisível?

A

mundo inteligível - o bem / objetos matemáticos - inteligência / conhecimento / pensamento

mundo de aparências - coisas visíveis / imagens - crenças / imaginação

22
Q

Compare Platão e Aristóteles.

A

Ambos se interessavam nas verdades, mas usavam métodos diferentes para as conhecer.
Platão utilizava a introspeção (racionalista; conhecimento dedutivo), já Aristóteles era através do estudo da natureza (empirista e racionalista; conhecimento indutivo).
Platão era dualista e Aristóteles monista (uma única substância forma tudo).

23
Q

O que é a causalidade segundo Aristóteles?

A

Para conhecer algo, devemos conhecer as suas 4 causas:
- causa material
- causa formal
- causa final
- causa eficiente

24
Q

Qual é a hierarquia das almas?

A

Alma Vegetativa – própria das plantas, permite o crescimento, a assimilação do alimento e a reprodução
Alma Sensorial – própria de animais e, para além das funções anteriores, permite sentir e responder, experimentar prazer e dor e têm memória
Alma Racional – própria dos humanos, proporciona todas as funções anteriores, mas também pensar.

25
Q

O que é a sensação, segundo Aristóteles?

A

5 sentidos. A perceção era explicada pelo movimento de objetos que estimulavam um dos sentidos. Podíamos confiar no que os nossos sentidos produziam, porque era uma reprodução exata.

26
Q

O que é o sentido comum, segundo Aristóteles?

A

A informação sensorial isolada era importante, mas tinha de ser seguida pelo:
- Sentido comum: coordenava a informação de todos os sentidos;
- Razão passiva: utilização da experiência sensorial sintetizada;
- Razão ativa: abstração de princípios ou essências a partir da razão passiva (entrar nesta razão é o maior prazer).
Isto constituiria a primeira teoria de autorrealização.

27
Q

O que é a memória, segundo Aristóteles?

A

Para Aristóteles, é o resultado de uma perceção sensorial (≠ Platão):
- Recordar - lembrança espontânea de algo experimentado anteriormente;
- Evocar - implica uma procura mental real de uma experiência passada.
- Leis de associação

28
Q

Caracterize as Leis de Associação.

A
  • Lei de contiguidade: ao pensar em costuma-se pensar em coisas que se experienciaram em conjunto com esse algo;
  • Lei de frequência: é mais fácil recordar um evento que se repita muitas vezes.
  • Lei da semelhança: quando pensamos em algo habitualmente pensamos em coisas semelhantes a esse algo;
  • Lei de contraste: quando pensamos em algo habitualmente pensamos em coisas contrárias a esse algo.
29
Q

O que pensava Aristóteles, em relação a imaginação e sono?

A

Quando se produzem sensações, criam-se imagens que duram mais do que o estímulo que as provocou.
A retenção dessas imagens é o que constitui a memória.
Assim, a memória é explicada em função de efeitos prolongados da experiência sensorial.
O sono é também explicado em função das imagens de uma experiência passada.
As imagens podem parecer estranhas durante o sono, porque estas não estão organizadas pela razão.
Aristóteles foi cético no que toca à capacidade dos sonhos para predizer o futuro, com exceção a mudanças corporais (doenças).