Problema 2 M2 Flashcards
Pré-eclâmpsia
Se desenvolve após 20 semanas de gestação; até 25% dos casos se desenvolvem pós-parto, com mais frequência nos 4 primeiros dias, mas, em alguns casos, em até 6 semanas após o parto.
PA e sintomas associados na pré-eclâmpsia
Pode ser assintomática ou causar edema ou ganho de peso repentino excessivo (> 2,5 kg/semana). Edema não dependente, tal como o facial e o de mãos (os anéis podem não mais caber nos dedos), é mais específico que o edema dependente.
As petéquias podem se desenvolver, assim como outros sinais de coagulopatia.
Cefaleia intensa
Distúrbios visuais
Confusão
Hiperreflexia
Dor abdominal no epigástrico ou no hipocôndrio direito
Náuseas e/ou vômitos
Dispnéia
Oligúria
Acidente vascular encefálico (raramente)
PAS 140 mmHg e/ou PAD 90 mmHg em duas ocasiões com intervalo de pelo menos 4h. Associado geralmente a proteinuria
Diagnóstico de pré-eclâmpsia
após 20 semanas de gestação da hipertensão [pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg] mais proteinúria recente inexplicável (> 300 mg/24 horas ou razão proteína/creatinina urinária ≥ 0,3) e/ou sinais de lesão de órgão-alvo
Trombocitopenia (plaquetas < 100.000/mcL)
Insuficiência renal (creatinina > 1,1 mg/dL ou duplicação da creatinina no soro em mulheres sem doença renal)
Função hepática comprometida (aminotransferases > 2 vezes o valor normal)
Edema pulmonar
Cefaleia de início recente (não responsiva à medicação)
Sintomas visuais
tratamento para pré-eclâmpsia sem características graves
A maioria das pacientes com pré-eclâmpsia sem características graves antes de 37 semanas de gestação é hospitalizada para avaliação, pelo menos inicialmente.
Se o estado materno e fetal é tranquilizador, é possível fazer tratamento ambulatorial; inclui atividade modificada (repouso modificado), medições de PA, monitoramento laboratorial, testes de esforço não fetais e consultas médicas pelo menos uma vez por semana.
Desde que nenhum critério para pré-eclâmpsia com características graves se desenvolva, o parto pode ocorrer (p. ex., por indução) em 37 semanas.
Tratamento geral da pré-eclâmpsia
tratamento definitivo da pré-eclâmpsia é o parto mas o risco de parto prematuro é ponderado em relação à idade gestacional, restrição do crescimento fetal, sofrimento fetal, gravidade da pré-eclâmpsia e resposta a outros tratamentos.
Normalmente, o parto imediato após a estabilização materna (p. ex., controle das convulsões, começando a controlar a pressão arterial) é indicado para os seguintes casos:
Gestação de≥37 semanas
Pré-eclâmpsia com características graves se a gestação tem ≥ 34 semanas
Degeneração das funções renais, pulmonares, cardíacas ou hepáticas (p. ex., síndrome HELLP)
Resultados preocupantes do monitoramento ou teste fetal
Eclâmpsia
Hipertensão gestacional
PAS 140 mmHg e/ou PAD 90 mmHg em duas ocasiões com intervalo de pelo menos 4h, após 20 semanas de gestação, em uma mulher previamente normotensa. Não é acompanhada de proteinúria e/ou sinais/sintomas de disfunção de órgão alvo e os níveis pressóricos retornam para valores normais no período pós parto.
Hipertensão gestacional crônica
PAS 140 mmHg e/ou PAD 90 mmHg diagnosticada antes da gestação, antes de 20 semanas de gestação ou com valores tensionais que se mantêm elevados por mais de 12 semanas após o parto.
Pode se apresentar com pré-eclâmpsia sobreposta SEM critérios de gravidade, quando os mesmos critérios da hipertensão crônica se apresentam com associação a proteinúria, sem disfunção de órgão alvo.
Síndrome de Hellp Definição
Agravamento multisistêmico das formas graves de pré-eclampsia, caracterizado por anemia hemolítica microangiopática, disfunção hepática e trombocitopenia.Mais comum após as 28 semanas de gravidez
Quadro clínico síndrome de Hellp
-Mal-estar inespecífico
- Dor em hipocôndrio direito e/ou
epigástrica
- Cefaléia, náuseas, vômitos
- Icterícia
- Alteração no estado de consciência
- Níveis pressóricos muito elevados
- Gengivorragia, hematomas, petéquias e
hematúria
Alterações laboratoriais na síndrome de Hellp
Bilirrubina: 1,2%
TGO TGP: 70UI/L
Plaquetas: ±100.000
Tratamento síndrome de Hellp
após a 34ª semana da gravidez a indução do parto, caso a mulher esteja estável, ou cesárea, de forma precoce, para evitar complicações para a mulher ou para o bebê.
Já quando a grávida tem menos de 34 semanas, podem ser feitas injeções de corticoide, como a betametasona, para desenvolver os pulmões do bebê de forma a adiantar o parto. Porém, quando a grávida tem menos de 24 semanas de gestação, este tipo de tratamento pode não ser eficaz, podendo ser necessário fazer a interrupção da gravidez.
Sulfato de magnésio
é a principal medicação tanto para a prevenção quanto para o tratamento da eclâmpsia. eclâmpsia, comprovadamente superior a outros anticonvulsivantes. por 24 horas após o parto se iniciado antes. Quando iniciado no puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.
Dose de ataque-Pritchard
Misto intravenoso e intramuscular
4g intravenoso lentamente em 20+ 10g a 50% intramuscular profundo(5g em cada glúteo)
Dose de ataque Zuspan/Sidai
Totalmente intravenoso
4g/6g lentamente em 20 com supervisão direta
Dose de manutenção Pritchard
5g a 50% em injeção intramuscular profunda no glúteo a cada 4h