Procedimento Tribunal do Júri Flashcards

1
Q

O Ministério Público faz parte do Tribunal do Júri?

A

Não

Quem integra é o Juiz presidente e os jurados

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2
Q

Qual a diferença de ampla defesa e plenitude de defesa?

A

Ampla defesa: adstrito aos argumentos jurídicos

Plenitude da defesa: autoriza a utilização de argumentos jurídicos/técnicos + extrajurídica (sentimental, social e até política criminal)

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3
Q

Cabe revisão criminal contra decisão do jurí?

A

Não

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4
Q

O genocídio é julgado no tribunal do jurí?

A

Em regra não, pois não é crime doloso contra a vida, e sim contra a humanidade.

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5
Q

Genocídio praticado mediante morte de membros do grupo, em circunstâncias semelhantes de tempo e lugar e com o mesmo modis operandi. Quais os crimes cometidos? Há concurso? Aplica-se a consunção? Onde será julgado?

A

Diversos homicídios (continuidade delitiva) e genocídio, em concurso fomal impróprio.

Não aplica-se a consunção.

Será julgado no tribunal do jurí federal, que exercerá força atrativa em relação ao crime conexo de genocídio.

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6
Q

A competência do tribunal do jurí prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição federal?

A

Não

Foro na CF X Júri = prevalece o foro

Foro na CE X Júri = prevalece o Júri

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7
Q

A competência do tribunal do jurí prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual?

A

Sim

Foro na CF X Júri = prevalece o foro

Foro na CE X Júri = prevalece o Júri

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8
Q

Hipóteses de Absolvição Sumária

Procedimento comum X Júri

A
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9
Q

É cabível a absolvição sumária imprópria?

A

No procedimento comum, não.

No júri, é cabível a absolvição sumária imprópria (inimputável), desde que a inimputabilidade seja a única tese defensiva.

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10
Q

V ou F

O juiz sumariante pode efetivar a absolvição imprópria do inimputável, quando além da tese de inimputabilidade, a defesa apenas sustenta por meio de alegações genéricas que não há nos autos a comprovação da culpabilidade e dolo do réu, sem qualquer exposição de fundamentos que sustentam essa tese.

A

Verdadeiro

STJ

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11
Q

Na hipótese de absolvição sumária, esta repercurte em relação às infrações conexas?

A

Não, apenas ao crime doloso contra a vida.

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12
Q

Quando ocorrre a Desqualificação?

A

Quando o juiz sumariante, ao pronunciar o acusado, afasta uma qualificadora.

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13
Q

Na decisão de pronúncia, o que ocorre se houver excesso de linguagem?

A

O tribunal deverá anular a sentença de pronúncia e os atos processuais, determinando que outra seja prolatada. Não basta o desentramento e envelopamento.

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14
Q

Causas de diminuição de pena, agravantes e atenuantes, concurso de crimes.

Devem constar na decisão de pronúncia?

A

Não

Apenas:

Tipo penal (classificação)

Tipo penal por extensão (ex: tentativa, concurso de pessoas)

Qualificadoras

Causas de aumento

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15
Q

A condição de alfabetizado é imprescindível para o exercício da função de jurado?

A

Sim

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16
Q

É possível a juntada de documentos em qualquer tempo?

A

Sim

Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo.

Porém, observar que:

Art. 479. Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte.

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17
Q

O que acontece se o MP não comparecer ao julgamento?

A

O juiz presidente adiará o julgamento para o 1º dia desimpedido da mesma reunião, cientificadas as partes e as testemunhas.

Se a ausência não for justificada, o fato será imediatamente comunicado ao Procurador-Geral de Justiça com a data designada para a nova sessão.

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18
Q

O que acontece se o advogado do acusado faltar?

A

Sem escusa legítima

e se não for por outro constituído

  • imediatamente comunicado ao presidente da OAB, com a data designada para nova sessão
  • (não havendo escusa legítima), o julgamento será adiado somente 1 vez, devendo o acusado ser julgado quando chamado novamente.
  • Juiz intimará a DP para novo julgamento, prazo 10 dias.
19
Q

O que acontece se não comparecerem ao julgamento:

  • acusado solto
  • assitente
  • advogado do querelante
A

O julgamento não será adiado, se eles tiverem sido regularmente intimado.

20
Q

O que acontece se o acusado preso não for conduzido ao julgamento?

A

Será adiado para o 1º dia desimpedido na mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento subscrito por ELE + seu DEFENSOR.

21
Q

V ou F

Dar-se-á obrigatoriamente o adiamento do julgamento do acusado preso que não comparecer à sessão do Tribunal do Júri, salvo havendo pedido de dispensa formulado por ele ou seu defensor.

A

Falso

salvo havendo pedido de dispensa formulado por

ele E seu defensor.

22
Q

O que acontece se a testemunha sem justa causa deixa de comparecer ao julgamento?

A

Aplica-se multa

O julgamento não será adiado, salvo se uma das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, declarando não prescindir do depoimento e indicando sua localização.

23
Q

Como regra, quais hipóteses de não comparecimento o julgamento será:

  • adiado
  • não adiado
A
  • adiado

MP

acusado preso

advogado do acusado (somente 1x)

testemunha intimada

  • não adiado

acusado solto

assistente

advogado do querelante

testemunha

24
Q

O que acontece se, intimada, a testemunha não comparecer?

A

Art. 461. O julgamento não será adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se uma das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que trata o art. 422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua localização.

§ 1o Se, intimada, a testemunha não comparecer, o juiz presidente suspenderá os trabalhos e mandará conduzi-la ou adiará o julgamento para o primeiro dia desimpedido, ordenando a sua condução.

25
Q

O julgamento (será/não será) realizado na hipótese de a testemunha não ser encontrada no local indicado, se assim for certificado por oficial de justiaça.

A

Será

26
Q

Um defensor representa 2 acusados.

Logo, o defensor poderá fazer até 3 recusas?

A

Não

3 recusas para cada acusado, e não 3 recusas para cada defensor.

Poderá fazer até 6 recusas.

O direito às três recusas imotivadas é garantido ao acusado, e não à defesa, ou seja, cada um dos réus terá direito às suas três recusas imotivadas, sob pena de violação da plenitude de defesa.

27
Q

Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri?

A

Sim

§ 2o Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.

§ 1o Se houver desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular, ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir sentença em seguida, aplicando-se, quando o delito resultante da nova tipificação for considerado pela lei como infração penal de menor potencial ofensivo, o disposto nos arts. 69 e seguintes da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

28
Q

Aos jurados devem ser submetidos quesitos relativos às agravantes e atenuantes alegadas pelas partes?

A

Não serão submetidos aos jurados a fixação da pena base e as agravantes e atenuantes, pois são questões relativas à fixação da pena.

Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que:

I – no caso de condenação:

a) fixará a pena-base;
b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates;

29
Q

A quem compete apreciar o pedido de desaforamento?

A

Tribunal de 2º grau

Artigo 427 – Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento e julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.

30
Q

Quando não será admitido o desaforamento?

Qual exceção?

A

Não se admitirá o desaforamento

  • na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou
  • efetivado o julgamento

Salvo, nesta última hipótese, quando o fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado.

31
Q

Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento e julgamento para ___ comarca da ___ região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.

A

Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento e julgamento para OUTRA comarca da MESMA região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.

32
Q

O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado:

no prazo?

contados do?

A

6 meses

contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia

33
Q

Quais hipótes admitem o desaforamento?

A
  • interesse da ordem pública
  • dúvida da parcialidade do júri
  • segurança pessoal do acusado
  • excesso de serviço
34
Q

A conveniência da instrução criminal é hipótese para desaforamento?

A

Não

35
Q

O Tribunal do Júri é composto por __ juiz togado, seu presidente e por __ jurados que serão sorteados dentre os alistados, __ dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

A

Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 juiz togado, seu presidente e por 25 jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.

36
Q

É (absoluta/relativa) a nulidade do julgamento, pelo Júri, por falta de quesito obrigatório.

A

Absoluta

37
Q

Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra ou outras já dadas, gera nulidade absoluta?

A

Não

Art. 490. Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra ou outras já dadas, o presidente, explicando aos jurados em que consiste a contradição, submeterá novamente à votação os quesitos a que se referirem tais respostas.
Parágrafo único. Se, pela resposta dada a um dos quesitos, o presidente verificar que ficam prejudicados os seguintes, assim o declarará, dando por finda a votação.

38
Q

Qual a ordem dos quesitos?

A

Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:

I– a materialidade do fato;

II – a autoria ou participação;

III – se o acusado deve ser absolvido;

IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.

39
Q

Na elaboração dos quesitos, o que o presidente levará em conta?

A

Os termos:

da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação,

do interrogatório e

das alegações das partes.

40
Q

V ou F

O direito às recusas imotivadas de jurados é garantido em relação a cada um dos réus, mesmo no caso de os vários réus terem um mesmo defensor.

A

Verdadeiro

STJ + Cespe

41
Q

A decisão de pronúncia é causa interruptiva da prescrição, (salvo se/ ainda que) o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime.

A

A decisão de pronúncia é causa interruptiva da prescrição, AINDA QUE o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime.

42
Q

V ou F

O efeito devolutivo da Apelação contra decisões do júri é adstrito aos fundamentos da interposição.

A

Verdadeiro

Súm STF

A apelação das decisões do tribunal do júri, em qualquer de seus fundamentos, é considerada um recurso vinculado, pois seu julgamento condiciona-se aos motivos de sua interposição. Por exemplo, se interposta a apelação com base no art. 593, III, a, do CPP, não poderá o apelante, por ocasião das razões, ampliar a interposição para nela inserir o fundamento da alínea d.

43
Q
A