PROVA 02 Flashcards

(43 cards)

1
Q

O que caracteriza a SOP?

A

Oligo-ovulação ou anovulação, sinais de excesso androgênico e múltiplos pequenos cistos ovarianos

É um diagnóstico de exclusão

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2
Q

Caracterize a hipertecose ovariana

A

Condição rara que se caracteriza por ninhos de células tecais luteinizadas distribuídos pelo estroma ovariano

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3
Q

Etiologia da SOP

A

Suspeita-se de origem genética multifatorial e poligênica

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4
Q

Fisiopatologia da SOP

A

Secreção inadequada de gonadotrofinas, resultado da desregulação na pulsatilidade do GnRH, resultando na produção preferencial de LH

Resistência insulínica -> anormalidade pós-ligação na transdução do sinal mediado pelo receptor insulínico

Aumento do LH -> aumento da produção de testosterona e androstenediona pelos ovários

Aumento da quantidade de androgênios circulantes livres, por redução do SHBG, resultado da resistência insulínica

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5
Q

Perfil lipoproteico observado na SOP

A

Aumento do LDL, triglicerídeos e redução do HDL

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6
Q

Exames solicitados na avaliação da SOP

A

TSH
Prolactina
Testosterona
SDHEA (exclusão de tu de suprearrenais)
FSH
LH
17-hidroxiprogesterona (exclusão de hiperplasia suprarrenal congênita)
Cortisol (exclusão de cushing)
TOTG, insulina
USG

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7
Q

Achados de USG compatíveis com SOP

A

os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares

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8
Q

Definição de endometriose

A

Distúrbio ginecológico benigno definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal

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9
Q

Fisiopatologia da endometriose

A

Fluxo retrógrado da menstruação
Disseminação de tecido endometrial via linfática ou vascular
Efeito do estrogênio no implante do endométrio
Macrófagos apresentando efeito estimulador sobre o tecido endometriótico

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10
Q

Fatores de risco para endometriose

A

História familiar, defeitos anatômicos (corno uterino não comunicante, hímen imperfurado e septo vaginal transverso), toxinas ambientais
Nuliparidade, menarca precoce e ciclos curtos

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11
Q

Quadro clínico da endometriose

A

Dor pélvica, podendo ser cíclica ou crônica.
Dismenorreia
Dispareunia
Disúrgia, frequência e urgência urinária
Defecação dolorosa
Infertilidade

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12
Q

sinais e sintomas da DIP

A

Dor abdominal baixa e ou pélvica
Secreção vaginal amarela
menorragia
Debre
Calafrios
Anorexia
Náuseas
Vômitos
Diarreia
Dismenorreia
Dispareunia

Dor à palpação bimanual, movimentação do útero

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13
Q

Como se dá o diagnóstico de DIP crônica

A

DIP aguda e que, subsequentemente, apresentam dor pélvica. Padrão ouro seria o diagnóstico histológico, mas seu uso é restrito

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14
Q

TTO ambulatorial para DIP

A

Ceftriaxona 500mg, IM, DU
+
Doxicilina 100mg VO, 2x/d, por 14d

Se suspeita de anaeróbios
Adicionar metronidazol, 500mg, 2x/dia, por 14d

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15
Q

TTO parenteral para DIP em pacientes hospitalizados

A

Ceftriaxona (1g IV, a cada 24h)
+
Doxiciclina (100mg VO ou IV, 12/12h)
+
Metronidazol (500mg VO ou IV 12/12h)

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16
Q

Definição de DIP

A

INfecção aguda do trato genital superior, envolvendo útero, tuba uterina ou ovários

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17
Q

Fatores de risco do prolapso de órgãos pélvicos

A

Multiparidade, especialmente parto vaginal
Idade avançada
Doenças do tecido conectivo (sd de Marfan, sd de Ehlers-Danlos)
Raça hispânica e branca
Aumento da pressão abdominal (obesidade, constipação crônica, tosse crônica, levantamento repetitivo de peso)

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18
Q

Divisões dos mm. levantadores do ânus

A

Puborretal
Pubococcígea
Oleococcígea

19
Q

Níveis de sustentação vaginal

A

Nível I: mantém elevados os segmentos superior e proximal da vagina, por meio da fixação dos ligamentos cardinal e uterossacrais ao colo uretino e à vagina superior

Nível II: fixa a vagina média, ao longo de sua extensão, à fáscia do arco tendíneo pélvico. Consiste nos ligamentos paravaginais que são contíguos ao complexo cardinal/uterossacral na espinha isquiática

Nível III: resulta da fusão da vagina distal a estruturas adjacentes. Formado pelo corpo perineal, os músculos perineais superificias e profundos e o tecido conectivo fibromuscular

20
Q

Fatores de risco para cêncer de colo uterino

A

Paridade
COC
Tabagismo
Múltiplos parceiros

21
Q

Principais tipos histológicos do câncer de colo uterino

A

Carcinoma de células escamosas
Adenocarcinoma

22
Q

Exame padrão-ouro para diagnóstico do cÂncer de colo uterino

A

colposcopia + biópsia cervical

23
Q

Indicador de qualidade na coleta do citológico

A

Presença de células escamosas, glandulares e metaplásicas

24
Q

Período de repetição em citológico normal

A

Controle trienal depois de dois negativos

25
Achados do citológico que deve encaminhar paciente para colposcopia
Lesão de alto grau Células atípicas de origem indefinida Células glandulares atípicas de significado indeterminado Carcinoma escamoso invasor Adenocarcinoma in situ ou invasor
26
Lesão de baixo grau em pct >25a, deve-se
Repetir citológico em 3 a
27
Lesão de baixo grau em pct <25a, deve-se
repetir citológico em 6m
28
Localização mais frequente da endometriose
Ovário
29
TTO medicamentoso na SOP
Sem atividade sexual: AMP, na 2ª fase do ciclo N deseja gracidez: estroprogestativa + ACO Deseja engravidar: clomifeno
30
TTO cirúrgico na SOP
Faz ressecção em cunha do ovário. Isso causa redução do parênquima e estroma ovariano, o que leva à redução de andrógenos e inibina, com aumento do FSH. Como a fisiopatologia continua, há recidiva depois de um tempo. Drilling
31
Agentes primários mais comuns na DIP
N. gonorrhoeae e C. trachomatis
32
Sd de Fitz-Hugh-Curtis
Formação de abscessos hepáticos, causada por DIP
33
Estadiamento da DIP
1: endometrite e salpingite aguda sem peritonie. TTO ambulatorial 2: salpingite aguda com peritonie. hospitalar 3: salpingite aguda com oclusão tubária ou compromerimento tubo-ovariano: hospitalar 4: abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade. Hospitalar + cirúrgico
34
Acompanhamento das pacientes
Ausência de melhora = cirurgia Após tratamento reavaliação trimestral por 1a
35
Importância do m. isquiococcígeo
Essa musculatura envolve a vagina para evitar o prolapso dos órgãos pélvicos e sustenta a bexiga, o reto na sua posição original.
36
Rastreio do câncer de colo do útero
mulheres de 25a-64a A cada 3a, depois de dois resultados negativos com intervalo de 1 ano Gestantes, no pré-natal Mulheres imunossuprimidas: começa com início da atividade sexual, faz de 6-6m no primeiro ano, depois de 12-12m se persistência do fator de imunossupressão
37
Conduta diante de LSIL
Quando ver essa alteração, repetir a citologia com 6 meses, se não mantiver a atipia repete de novo com 6 meses, e se continuar sem nada volta pro rastreamento trienal. Se em alguma das repetições der alteração, indicação de colposcopia. Colposcopia normal repete citológico a cada 6 a 12 meses. Colposcopia alterada faz biópsia, se NIC II ou NIC III faz tratamento, se NIC i faz acompanhamento semestral. Gestantes => nova citologia 3m após o parto Imunossuprimidas => colposcopia com biópsia
38
Conduta diante de um HSIL
Colposcopia com biópsia
39
Conduta diante de ASC-US
>30a: repete colpocitologia com 6m, se vier alterada de novo faz colposcopia com biópsia Abaixo de 30a: repete com 12, colposcopia com biópsia <25a: repete em 3a ou quando completar 25 Se imunossuprimida, sempre faz colposcopia
40
Principais causas de incontinência urinária por esforço
Deficiência esfincteriana intrínseca Hipermobilidade uretral ou vesical
41
Teste padrão ouro para incontinência urinária
Estado urodinâmico
42
TTO para incontinência urinária de esforço
Fisioterapia do assoalho pélvico Sling (TVT - tension-free vaginal tape) [padrão ouro] Cirurgia de burch (uretropexia retropúbica
43
TTO para bexiga hiperativa
Anticolinérgicos ou beta-adrenérgicos Myrbetrix