Prova 1 Flashcards

(45 cards)

1
Q

Durante a insuflação do pneumoperitônio em uma cirurgia para retirada da vesícula biliar, o paciente de 64 anos começou a apresentar sinais de hipotensão e bradicardia.Ao colocar o trocarte de 10mm e visualização com ótica, não havia presença de sangramento. Qual o motivo do quadro clínico apresentando e o que você faria para reverter?

A

Esse quadro pode ter sido causado por insuflação muito rápida de CO2 (acima de 1,2L/min), que estimula o centro vagal, causando a bradicardia e hipotensão. Para reverter esse quadro é necessário desinflar e depois inflar novamente em uma velocidade mais baixa.

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2
Q

Homem de 22 anos com lesão em supercílio de 3cm, com necessidade de sutura. Qual tipo de agulha você utilizaria e qual fio e número do fio?

A

a. Agulha: triangular
b. Fio: Nylon
c. Número: 6-0

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3
Q

Em relação ao mesmo paciente acima, com quantos dias você solicita para ele
retirar os pontos?

A

Retirar pontos no 3o ou 4o dia

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4
Q

Cite critérios para uma boa síntese

A

A síntese adequada transforma um fechamento de 2a intenção em um fechamento de 1a intenção, então:
a. Nó adequado com 3 seminós (contenção, fixação e segurança)
b. Lados equidistantes quando for realizar a sutura
c. Escolha adequada da agulha, fio e tipo de sutura
d. Não afrouxar o nó
e. Descer o nó “quadrado”
f. Não tracionar demais os pontos nem deixá-los frouxos

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5
Q

Quais são as desvantagens da laparoscopia em relação à laparotomia? (pelo menos duas)

A

a. Custo
b. Limitação da visão e área para o cirurgião operar
c. Perda tátil do cirurgião
d. Requer mais tempo de treinamento

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6
Q

Em até 5 linhas, caracterize o que é uma cirurgia ambulatorial?

A

A cirurgia ambulatorial é definida como procedimentos cirúrgicos realizados com anestesia geral, local, regional ou sedação, que requerem cuidados pós-operatórios pouco intensivos e de curta duração. Essa modalidade dispensa internação hospitalar por viabilizar a alta em poucas horas após a realização do procedimento

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7
Q

Como deve ser realizado um curativo em feridas cirúrgicas?

A

Deve-se colocar uma gaze em cima da ferida limpa, que permite oxigenação do tecido e serve de barreira física a infecções, e fixá-la com micropore ou esparadrapo. É necessário limpar a ferida, com água corrente ou soro fisiológico, e trocar o curativo a cada 24 ou 48 horas.

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8
Q

Cite, descreva e classifique 3 afastadores cirúrgicos

A

a. Farabeuf: afastador dinâmico cirúrgico mais utilizado; usado em pares

b. Roux: similar ao farabeuf, mas com a extremidade mais larga

c. Válvula de Doyen: afastador dinâmico maior e com cabo, para maior tração e profundidade. Frequentemente utilizado para afastar órgãos intra-abdominais

d. Gosset: afastador estático utilizado em parede abdominal

e. Finocchietto: afastador estático utilizado em tórax para abertura dos espaços intercostais

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9
Q

Qual dos instrumentos cirúrgicos abaixo é considerado um material de síntese?

A

a. Trépano (instrumento cirúrgico em forma de broca que serve para atravessar os ossos)
b. Rugina (afastador)
c. Balfour (afastador)
d. Mathieu (síntese - porta agulha)
e. Allis (hemostasia - pinça)

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10
Q

Explique em até 10 linhas a técnica asséptica de degermação alcóolica das mãos.

A

a. Utilizando o dispensador, coloque aproximadamente 5mL de solução degermante na mão esquerda
b. Mergulhe a ponta dos dedos da mão direita no produto, friccionando- as para descontaminar embaixo das unhas
c. Espalhe o produto no antebraço direito até o cotovelo, utilizando movimentos circulares até que o produto evapore completamente
d. Repita os passos anteriores para o outro braço
e. Utilizando o dispensador, coloque aproximadamente 5mL de solução degermante na mão esquerda e esfregue ambas as mãos ao mesmo tempo até o punho, em movimentos circulares, também friccione o produto no dorso das mãos, palmas, dorso dos dedos e polegares. Realizar os movimentos até o produto evaporar completamente

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11
Q

Todo bloco cirúrgico hospitalar é dividido em zonas organizacionais. Quantas e quais são essas zonas?

A

Existem 3 zonas:
a. Zona de proteção: entrada no CC, áreas de transferência de pacientes (portas duplas) e vestuários. Visa impedir a contaminação do ambiente cirúrgico
b. Zona limpa: corredores, lavabos, sala de equipamentos e depósito de material
c. Zona estéril (ou asséptica): salas de operação

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12
Q
  1. Assinale o artigo hospitalar/cirúrgico que é classificado como semicrítico:
    a. Estetoscópio
    b. Dreno de Penrose
    c. Endoscópio
    d. Lâmina de bistur
    e. Compressas cirúrgicas
A

A) não crítico - contato com pele íntegra)
B) crítico - contato com região operatória)
C) (semicrítico - contato com mucosa)
D) i (crítico - contato com região operatória)
E) (crítico - contato com região operatória)

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13
Q

Quais as melhores técnicas de sutura para fechamento de todas as camadas teciduais seccionadas durante uma cirurgia de cesariana?

A

INCISÃO DE PFANNESTIEL - rompe pele/tec subcutâneo, aponeurose, músculos e peritônio. Pele: ponto simples com fios inabsovíveis 3-0. Tec subcutâneo: sutura descontínua simples com fios absorvíveis 3-0/4-0. Aponeurose: chuleio ancorado ou descontínuas em U horizontal e ponto em X com agulhas traumáticas e prolene 1-0. Músculos: ponto simples com fios absorvíveis 2-0. Peritônio: chuleio simples com fios absorvíveis 2-0.

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14
Q

Cite e caracterize as três zonas do centro cirúrgico!

A

DIVISÃO DO CC
Zona de transição: área de transição do ambiente externo para o cc, é onde os profissionais fazem a troca das roupas e colocam máscara e touca
Zona limpa: áreas de dentro do cc que não requerem esterilidade, como: REPAI, conforto médico, áreas de lavagem de mão, corredores
Zona estéril: salas cirúrgicas

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15
Q

qual a forma mais empregada de esterilização do material cirúrgico?

A

A autoclave é a forma mais comum e eficaz de esterilização do material cirúrgico.
Este dispositivo utiliza vapor sob pressão para destruir microrganismos patogênicos.
A temperatura elevada e a pressão na autoclave garantem a eliminação de bactérias, vírus e esporos, assegurando que os instrumentos cirúrgicos estejam completamente estéreis antes de serem utilizados em procedimentos médicos.

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16
Q

descreva sobre a conduta mais adequada a ser seguida no pós- operatório imediato de um paciente:

A

No pós-operatório imediato, é crucial adotar uma conduta cuidadosa para garantir a recuperação do paciente. Os pacientes devem ser direcionadas ao REPAI, local onde serão monitorizados e acompanhados pelo anestesista até a recuperação da anestesia

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17
Q

Paciente do sexo masculino, 22 anos de idade, chega ao PS devido lesão pérfuro-cortante de 4 cm de extensão em região patelar após queda de mesmo nível, sem outras queixas associadas, qual técnica de síntese mais adequada para sutura da lesão e por quê:

A

Para a lesão pérfuro-cortante patelar em um paciente jovem de 22 anos, a técnica de sutura mais adequada seria a sutura intradérmica ou subcuticular. Essa escolha é baseada em vários fatores:

  1. Estética: A sutura intradérmica ou subcuticular geralmente resulta em uma cicatriz mais esteticamente agradável, pois os pontos são aplicados abaixo da superfície da pele.
  2. Redução do Risco de Infecção: Ao manter os pontos abaixo da superfície, reduz-se o risco de infecção, pois não há nós visíveis externamente.
  3. Minimização de Tensão: A técnica intradérmica permite a distribuição uniforme da tensão ao longo da incisão, o que é crucial em áreas sujeitas a movimento constante, como a região patelar.
  4. Conforto para o Paciente: A sutura intradérmica pode proporcionar maior conforto ao paciente, já que não há a presença de nós que possam irritar a pele ou causar desconforto.
  5. Melhor Cicatrização: Em muitos casos, a cicatrização com a técnica intradérmica é mais rápida e menos propensa a complicações.

É importante destacar que a escolha da técnica de sutura pode variar dependendo da extensão da lesão, da condição geral do paciente e da preferência do cirurgião. Recomenda-se avaliação médica individualizada para determinar a abordagem mais apropriada.

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18
Q

Cite 2 vantagens das suturas descontínuas que justifiquem seu uso em detrimento de suturas contínuas.

A
  1. Menor Risco de Infecção Difusa:
    ao contrário das suturas contínuas, permitem uma maior facilidade no cuidado da ferida, pois se uma parte da sutura ficar contaminada, a infecção pode ser contida mais facilmente. Isso é particularmente relevante em procedimentos cirúrgicos onde a prevenção de infecções é crucial, pois a remoção de uma única sutura contaminada pode ser mais simples do que desfazer toda uma sutura contínua.
  2. Maior Adaptabilidade a Irregularidades da Ferida:
    Em lesões ou incisões que não seguem uma linha reta, as suturas descontínuas oferecem uma vantagem, pois cada ponto pode ser adaptado para se ajustar melhor às irregularidades da ferida. Isso é especialmente útil em áreas do corpo com curvaturas ou contornos que não são lineares, garantindo uma aproximação mais precisa das bordas da ferida.
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19
Q

Descreva as etapas da realização de uma sutura contínua, destacando sua técnica de finalização e no que isso implica.

A

A realização de uma sutura contínua envolve várias etapas:

  1. Preparação da Ferida: Antes de começar a sutura, a ferida deve ser devidamente preparada, incluindo a remoção de corpos estranhos, irrigação e hemostasia (controle do sangramento).
  2. Escolha do Fio e Agulha: Selecionar o fio e a agulha apropriados para o tipo de tecido e localização da ferida. Por exemplo, tecidos mais finos podem exigir fios mais delicados, enquanto tecidos mais espessos podem requerer fios mais robustos.
  3. Inserção da Agulha: A agulha é inserida na borda da ferida, passando de um lado para o outro. Isso é repetido ao longo da extensão da ferida para criar uma linha contínua de sutura.
  4. Aproximação das Bordas: Ao passar a agulha através dos tecidos, as bordas da ferida são aproximadas. Isso é crucial para facilitar a cicatrização adequada e prevenir complicações.
  5. Apertar os Nós: Os nós são feitos para manter as suturas no lugar. Os nós devem ser cuidadosamente apertados para garantir a fixação das bordas da ferida, mas não tão apertados a ponto de causar isquemia tecidual.
  6. Corte do Fio: O excesso de fio é cortado, deixando uma extremidade apropriada.

Técnica de Finalização:
A técnica de finalização pode variar, mas geralmente, após o último nó, a extremidade do fio é cortada deixando uma pequena cauda. Em alguns casos, essa cauda é deixada longa para facilitar a remoção posterior. Em outros, pode ser enterrada sob a pele para evitar irritação. O tipo de finalização escolhido depende do procedimento específico, da localização da ferida e da preferência do cirurgião.

A técnica de finalização é crucial, pois afeta a segurança da sutura, a estética da cicatriz e o conforto do paciente.

20
Q

Qual a principal desvantagem da sutura em Donatti, que contraindica seu uso em FCC na face, mesmo que com extenso sangramento?

A

o risco de necrose tecidual a sutura em Donatti envolve a eversão das bordas da ferida, criando um ponto de contato entre a camada dérmica e a epiderme, o que pode comprometer o suprimento sanguíneo para a região.

Na face, onde a vascularização é crucial para a saúde da pele e a estética é uma consideração importante, a aplicação da técnica de Donatti pode levar a complicações como necrose, deiscência ou cicatrização inestética. Portanto, essa técnica é geralmente desencorajada em feridas na face, mesmo diante de um extenso sangramento, devido ao risco significativo de danos vasculares e comprometimento do resultado estético.

21
Q

Indique a importância da lateralização de um nó durante a realização da sutura simples

A
  1. Segurança:A lateralização ajuda a garantir que o nó permaneça firme e seguro. Ao puxar a extremidade livre do fio em uma direção lateral, você evita que o nó deslize ou desate facilmente.
  2. Estabilidade:A lateralização contribui para a estabilidade do nó, reduzindo a probabilidade de afrouxamento ao longo do tempo. Isso é crucial para manter a integridade da sutura e promover uma cicatrização adequada da ferida.
  3. Distribuição Uniforme da Tensão:A lateralização permite uma distribuição mais uniforme da tensão ao redor do nó. Isso é especialmente importante para evitar pontos de pressão excessiva que poderiam causar isquemia tecidual ou desconforto ao paciente.
  4. Facilita a Remoção:Quando necessário, a lateralização torna mais fácil a identificação e a remoção do nó. Isso é particularmente relevante em procedimentos pós-operatórios ou quando a retirada da sutura é necessária.

Ao realizar uma sutura simples, garantir uma lateralização adequada dos nós é um aspecto fundamental para a eficácia, segurança e sucesso geral do procedimento de sutura.

22
Q

Cite a principal incisão de acesso ao rim em uma cx urológica e discorra sobre sua técnica e aplicação.

A

A principal incisão de acesso ao rim em cirurgia urológica é conhecida como incisão lombar ou lombotomia.

Essa incisão é frequentemente utilizada para procedimentos que exigem acesso direto ao rim, como a nefrectomia (remoção do rim) ou a ressecção de tumores renais. A técnica e a aplicação da incisão lombar incluem:

Técnica:
1. Posicionamento do Paciente: o paciente é posicionado lateralmente ou em decúbito lateral, com o lado a ser operado voltado para cima.

  1. Localização da Incisão:A incisão é feita na região lombar, geralmente abaixo da última costela, para permitir o acesso direto ao espaço retroperitoneal onde o rim está localizado.
  2. Acesso ao Espaço Retroperitoneal:Após a incisão na pele, os músculos e tecidos são afastados para acessar o espaço retroperitoneal, evitando a cavidade abdominal.
  3. Identificação e Manipulação do Rim:Com o acesso ao espaço retroperitoneal, o rim é identificado, exposto e manipulado conforme necessário para realizar o procedimento cirúrgico específico.

Aplicação:
- Nefrectomia:
A incisão lombar é comumente usada para nefrectomias, seja para tratar doenças renais graves, como câncer, ou para doação de rim em transplantes renais.
- Resseção de Tumores Renais:Em casos de tumores renais, a incisão lombar oferece um acesso direto ao rim, permitindo a ressecção do tumor com mínima manipulação de estruturas adjacentes.

A incisão lombar é escolhida por sua capacidade de proporcionar um amplo campo de visão e acesso direto ao rim, minimizando a interferência com as estruturas abdominais. No entanto, é importante considerar fatores como a localização do tumor, a extensão da cirurgia e as características específicas do paciente ao decidir sobre o tipo de incisão a ser utilizada.

23
Q

O transplante rena é o mais realizado no Brasil após o transplante de cornea. Tal procedimento demanda complexa regulação de uma equipe multidisciplinar, e acompanhamento minucioso dos pacientes. Em relação a essa cx, cite o nome da incisão cirúrgica utilizada para a abertura da laparotomia.

A

No transplante renal, a incisão cirúrgica comumente utilizada para a abertura da laparotomia é a “incisão infraumbilical” ou “incisão em Langer”.
Essa incisão é feita abaixo do umbigo, oferecendo um amplo acesso à cavidade abdominal para a realização da nefrectomia (remoção do rim do doador) e subsequente implante do rim no receptor durante o transplante renal.
Essa abordagem é escolhida por sua capacidade de proporcionar um acesso adequado à área doadora e ao local de implantação no receptor, minimizando a interferência com os vasos sanguíneos e permitindo uma melhor manipulação dos órgãos envolvidos.

24
Q

14- Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um instrumento da cirurgia urológica:
A) cateter duplo J B) sonda de Levine C) sonda de Foley D) sonda de fibra laser

A

A alternativa que NÃO corresponde a um instrumento da cirurgia urológica é:

D) sonda de fibra laser

25
Durante a insuflação do pneumoperitônio em uma cirurgia para retirada da vesícula biliar, o paciente de 64 anos começou a apresentar sinais de hipotensão e bradicardia. Ao colocar o trocarte de 10mm e visualização com ótica, não havia presença de sangramento. Qual o motivo do quadro clínico apresentando e o que você faria para reverter?
Motivo do quadro clínico e ação para reverter: O quadro clínico de hipotensão e bradicardia durante a insuflação do pneumoperitônio pode ser atribuído à estimulação do nervo vago devido à distensão peritoneal. Essa resposta autonômica é conhecida como reflexo de Bezold-Jarisch. Para reverter essa situação, o cirurgião pode liberar temporariamente o pneumoperitônio, diminuindo a pressão intra-abdominal, e administrar atropina para antagonizar os efeitos vagais, restaurando assim a frequência cardíaca e a pressão arterial.
26
Quais são as desvantagens da laparoscopia em relação à laparotomia? (pelo menos duas)
• Menor tato e sensação tátil: A laparoscopia limita a capacidade do cirurgião de sentir os tecidos manualmente, o que pode dificultar a detecção de certas patologias ou a identificação de estruturas anatômicas. • Curva de aprendizado mais longa: A laparoscopia exige habilidades técnicas específicas e uma curva de aprendizado mais longa em comparação com a laparotomia, especialmente para cirurgiões iniciantes.
27
Qual a contraindicação que inviabiliza a realização de uma cirurgia por videolaparoscopia?
Contraindicação para videolaparoscopia: Uma contraindicação que inviabiliza a realização de uma cirurgia por videolaparoscopia é a presença de hemorragia não controlada, pois a visão limitada proporcionada pela laparoscopia pode dificultar o controle efetivo de sangramento ativo.
28
Quais as vantagens da cirurgia robótica em relação a cirurgia videolaparoscópica?
• Melhor visão tridimensional: A cirurgia robótica oferece uma visão tridimensional mais nítida e ampliada em comparação com a visão bidimensional da laparoscopia, proporcionando uma percepção espacial aprimorada. • Maior destreza e precisão: Os instrumentos robóticos têm articulações mais flexíveis e uma amplitude de movimento maior, conferindo ao cirurgião uma destreza e precisão superiores em comparação com os instrumentos laparoscópicos.
29
Quais as vantagens da técnica cirúrgica de videolaparoscopia?
1. Menor Invasividade: • Incisões menores, resultando em menor trauma aos tecidos circundantes. 2. Recuperação mais Rápida: • Geralmente, os pacientes experimentam uma recuperação mais rápida devido ao menor trauma e menor tempo de internação. 3. Menos Dor Pós-operatória: • A menor agressão aos tecidos muitas vezes resulta em menor dor no pós-operatório. 4. Melhor Estética: • As incisões pequenas e menos visíveis contribuem para uma aparência estética superior. 5. Redução do Risco de Infecções: • Menor exposição de órgãos internos ao ambiente externo reduz o risco de infecções. 6. Menor Perda Sanguínea: • A visualização ampliada e técnicas precisas contribuem para menor perda sanguínea durante a cirurgia. 7. Recuperação Funcional mais Rápida: • Pacientes frequentemente retomam suas atividades normais mais rapidamente. 8. Melhor Visão do Campo Cirúrgico: • A utilização de câmeras de vídeo proporciona uma visão tridimensional detalhada, facilitando procedimentos complexos. 9. Menor Formação de Aderências: • A manipulação delicada dos tecidos reduz a formação de aderências pós-cirúrgicas. 10. Aplicação em Diversas Especialidades: • Amplamente utilizada em diversas especialidades cirúrgicas, como ginecologia, urologia, gastroenterologia, entre outras.
30
Indique qual o momento de maior risco para o paciente durante a realização de uma cirurgia com técnica minimamente invasiva de videolaparoscopia e discorra sobre a primeira etapa de formação do pneumoperitônio.
O momento de maior risco para o paciente durante a videolaparoscopia ocorre durante a criação do pneumoperitônio, que é a insuflação do gás (geralmente dióxido de carbono) na cavidade abdominal para criar espaço de trabalho. O pneumoperitônio pode causar complicações, como aumento da pressão intra-abdominal, insuficiência respiratória, comprometimento cardiovascular e complicações vasculares. Primeira etapa de formação do pneumoperitônio envolve a inserção da agulha de Veress ou trocarte de Hasson no abdômen para criar o pneumoperitônio. A agulha de Veress é inserida através de uma pequena incisão e usada para injetar gás na cavidade peritoneal, verificando a pressão e a posição adequadas antes da inserção dos trocartes. O trocarte de Hasson é uma alternativa, sendo inserido diretamente na cavidade abdominal após uma pequena incisão, permitindo a insuflação controlada.
31
Assinale a alternativa adequada sobre a cirurgia laparoscópica: A) A pressão de insuflação do pneumoperitônio deve ser de 12L/min B) Na laparoscopia a pressão média ideal de CO2 na cavidade peritoneal é de 12-20mmHg C) As cirurgias laparoscópicas tem duração semelhante às convencionais D)As lesões de grandes vasos são extremamente comuns E) devido ao tempo gasto com a insuflação e inserção dos trocaters, o tempo se assemelha a uma laparotomias aberta
B) Na laparoscopia, a pressão média ideal de CO2 na cavidade peritoneal é de 12-20mmHg. Esta pressão mantém uma visão adequada e um espaço de trabalho suficiente, minimizando complicações relacionadas à pressão intra-abdominal. As demais alternativas apresentam informações incorretas, como pressão de insuflação inadequada, duração da cirurgia e frequência de lesões de grandes vasos.
32
O que é uma cirurgia limpa?
Uma cirurgia limpa refere-se a procedimentos realizados em tecidos não infectados e sem inflamação. Nestas cirurgias, as vias respiratórias, trato gastrointestinal, geniturinário e orofaringe não são violados. O objetivo é minimizar o risco de infecção e complicações. O ambiente cirúrgico é cuidadosamente controlado para evitar contaminação, e as técnicas assépticas são rigorosamente seguidas.
33
Descreva o processo de sondagem vesical no homem!
1. Preparação: Lavar as mãos e utilizar equipamentos estéreis. 2. Posicionamento: O paciente deve estar em posição supina com os joelhos fletidos. 3. Assepsia: Realizar a assepsia da região genital. 4. Anestesia: Pode ser usada uma solução anestésica para minimizar o desconforto. 5. Introdução da Sonda: Inserir a sonda uretral masculina pela uretra até a bexiga. 6. Confirmação da Posição: Verificar se há retorno de urina na sonda, indicando que está na bexiga.
34
Como é realizada a técnica de degermação alcoólica das mãos ?
A degermação alcoólica das mãos é um processo de higienização que utiliza soluções alcoólicas para reduzir a flora microbiana nas mãos. Isso envolve aplicar uma quantidade adequada de solução alcoólica nas mãos, esfregando-as vigorosamente até secar, garantindo uma desinfecção eficaz.
35
Cite quatro critérios para uma boa síntese?
1. Aposição precisa das bordas da ferida: Garantir que as bordas estejam alinhadas corretamente para promover a cicatrização adequada. 2. Mínima reação tecidual: Minimizar a resposta inflamatória e a formação de cicatrizes excessivas. 3. Manutenção da vascularização: Assegurar que o suprimento sanguíneo local seja preservado para favorecer a cicatrização. 4. Uso de material apropriado: Escolher o tipo de sutura adequado para o tipo de tecido e localização da ferida.
36
Quais as vantagens da laparoscopia em relação a laparotomias
• Menos dor pós-operatória. • Recuperação mais rápida. • Menor perda sanguínea. • Menor incidência de infecções. • Melhor estética devido a incisões menores.
37
Discorra sobre as zonas do centro cirúrgico!
Zona Limpa: Onde ocorre a preparação e esterilização de materiais. Zona Intermediária (ou de Tráfego): Área de passagem e circulação entre a zona limpa e suja. Zona Suja: Área onde ocorre a cirurgia em si, sujeita a contaminação.
38
Qual a difere entre materiais críticos, semi-críticos e não críticos e cite um exemplo para cada um!
• Materiais Críticos: Em contato com tecidos estéreis ou o sistema vascular (por exemplo, instrumentos cirúrgicos). • Materiais Semi-críticos: Em contato com mucosas íntegras (por exemplo, endoscópios). • Materiais Não Críticos: Em contato apenas com a pele íntegra (por exemplo, estetoscópios).
39
Durante a insuflação do pneumoperitônio em uma cirurgia para retirada da vesícula biliar, o paciente de 64 anos começou a apresentar sinais de hipotensão e bradicardia. Ao colocar o trocarte de 10mm e visualização com ótica, não havia presença de sangramento. Qual o motivo do quadro clínico apresentando e o que você faria para reverter?
40
Qual a contraindicação que inviabiliza a realização de uma cirurgia por videolaparoscopia?
Contraindicação que inviabiliza a videolaparoscopia: A presença de hemorragia não controlada é uma contraindicação que inviabiliza a realização de uma cirurgia por videolaparoscopia, pois a visualização limitada torna difícil o controle efetivo do sangramento ativo.
41
1Quais as vantagens da cirurgia robótica em relação a cirurgia videolaparoscópica?
• Maior destreza e precisão: Os instrumentos robóticos oferecem maior destreza e precisão devido à capacidade de movimentação em múltiplos planos. • Visão tridimensional aprimorada: A cirurgia robótica proporciona uma visão tridimensional mais nítida e ampliada em comparação com a visão bidimensional da laparoscopia.
42
Indique qual o momento de maior risco para o paciente durante a realização de uma cirurgia com técnica minimamente invasiva de videolaparoscopia e discorra sobre a primeira etapa de formação do pneumoperitônio.
O momento de maior risco ocorre durante a criação do pneumoperitônio na videolaparoscopia. Aprimeira etapa envolve a inserção da agulha de Veress ou trocarte de Hasson, aumentando a pressão intra-abdominal. Isso pode desencadear complicações como hipotensão, bradicardia e, em casos extremos, lesões vasculares. O reflexo de Bezold-Jarisch, uma resposta vagal excessiva, pode ocorrer. Para reverter, temporariamente liberar o pneumoperitônio e administrar atropina são medidas adotadas.
43
20- Assinale a alternativa adequada sobre a cirurgia laparoscópica:
a) A pressão de insuflação do pneumoperitônio deve ser de 12L/minb) Na laparoscopia a pressão média ideal de CO2 na cavidade peritoneal é de 12-20mmHgc) As cirurgias laparoscópicas têm duração semelhante às convencionaisd) As lesões de grandes vasos são Resposta: b) Na laparoscopia a pressão média ideal de CO2 na cavidade peritoneal é de 12-20mmHg.
44
Passo a passo sondagem vesical
O passo a passo da sondagem vesical é o seguinte: 1. **Preparação:** - Lave as mãos adequadamente. - Reúna os materiais necessários, incluindo uma sonda uretral, luvas estéreis, campos estéreis, solução antisséptica e, se necessário, uma solução anestésica. 2. **Posicionamento do Paciente:** - Coloque o paciente em posição supina, com os joelhos fletidos e os pés apoiados. 3. **Assepsia:** - Realize a assepsia da região genital externa utilizando uma solução antisséptica, geralmente iodada ou clorhexidina. 4. **Luva Estéril:** - Coloque as luvas estéreis para garantir um ambiente asséptico. 5. **Anestesia (Opcional):** - Se indicado, aplique uma solução anestésica local na uretra para minimizar o desconforto. 6. **Introdução da Sonda:** - Segure a sonda uretral de maneira adequada. - Para homens: Inicie a introdução da sonda na uretra, avançando até a bexiga. Observe qualquer resistência e proceda com cuidado. - Para mulheres: Introduza a sonda na uretra, seguindo a anatomia feminina. Avance até a bexiga. 7. **Confirmação da Posição:** - Confira se há retorno de urina na sonda, indicando correta inserção na bexiga. - Fixe a sonda de acordo com as diretrizes clínicas. 8. **Finalização:** - Descarte os materiais utilizados de maneira adequada. - Documente o procedimento no prontuário do paciente. Seguir rigorosamente as práticas assépticas e respeitar a anatomia individual do paciente são fundamentais para o sucesso e a segurança da sondagem vesical.
45
Q