Prova - Simulação do check sobre câncer de próstata Flashcards
(14 cards)
Qual sua primeira ação no início do atendimento ao paciente que busca rastreamento para câncer de próstata?
Utilizar habilidades não verbais adequadas (exemplo: postura aberta, contato visual) para criar um ambiente acolhedor.
Após estabelecer uma comunicação não verbal adequada, qual o próximo passo no atendimento?
Explorar a compreensão de saúde do paciente, investigando seus sentimentos, ideias, função e expectativa em relação à saúde. SIFE
Depois de compreender a visão do paciente sobre sua saúde, o que deve ser investigado?
Perguntar sobre:
- Sintomas prostáticos/urinários, como gotejamento, nictúria, disúria, emagrecimento, dor lombar, dor à ejaculação e hematúria.
- História familiar.
- Exames de PSA anteriores.
- Hábitos (álcool, tabagismo, drogas).
- Atividade física.
- Alimentação.
Se o paciente não apresentar sintomas, como deve ser conduzido o atendimento?
Explicar que a ausência de sintomas não exclui a necessidade de rastreamento.
Se o paciente apresentar dois ou mais sintomas prostáticos, qual a conduta recomendada?
Informar que pode ser necessária uma investigação mais detalhada, incluindo exames laboratoriais e físicos.
Após coletar dados sobre o paciente, qual é o próximo passo na consulta?
Explicar os benefícios do rastreamento, incluindo a redução da mortalidade (exemplo: reduz 1 morte em 1000 por 13 anos) e da metástase (exemplo: evitam-se 3 casos de câncer em outros órgãos).
Após discutir os benefícios, quais possíveis danos do rastreamento devem ser mencionados?
- Falsos positivos – Exames indicam câncer, mas o paciente não tem a doença. Exemplo: 140 resultados negativos após biópsias.
- Complicações da biópsia – Sangramento e infecção.
- Sobrediagnóstico – Detecção de cânceres que nunca causariam danos. Exemplo: 20-50% possuem câncer que não geraria a morte do paciente ou danos.
- Complicações do tratamento – Impotência e incontinência.
O paciente está preocupado com os falsos positivos. Como tranquilizá-lo?
Explicar que um PSA alterado não significa necessariamente câncer e que exames complementares são necessários antes de um diagnóstico definitivo.
O paciente deseja saber se deve fazer o exame de PSA. Qual sua abordagem?
Adotar a decisão compartilhada, explicando riscos e benefícios para que o paciente tome uma decisão informada.
Se o paciente decidir não fazer o exame, qual deve ser sua resposta?
Respeitar a decisão e registrar adequadamente no prontuário que a escolha foi feita de maneira informada.
Se o paciente decidir fazer o PSA e o resultado for alterado, qual será sua conduta?
Explicar que outros exames são necessários antes de confirmar um diagnóstico e tranquilizar sobre a possibilidade de falsos positivos.
Caso o câncer seja diagnosticado, o paciente pergunta se precisa tratar imediatamente. O que responder?
Explicar que, dependendo do caso, pode-se optar por vigilância ativa ao invés de tratamento agressivo, reduzindo riscos de efeitos adversos.
Após a consulta, como deve ser conduzido o acompanhamento e o agendamento do retorno do paciente?
O retorno deve ser agendado conforme a conduta adotada:
- Se o paciente realizou o PSA: Agendar consulta para avaliação do resultado e próxima etapa, se necessário.
- Se o PSA estiver alterado: Explicar a necessidade de exames complementares e acompanhar a evolução do caso.
- Se o paciente optar por não realizar o PSA: Reforçar que ele pode reavaliar sua decisão no futuro e manter acompanhamento regular.
- Se houver sinais de progressão da doença: Encaminhar para especialista e programar acompanhamento contínuo.
Cuidados antes da coleta do PSA:
Evitar relações sexuais ou ejaculação nas 48 horas anteriores ao exame.
Não realizar atividades que pressionem a próstata, como andar de bicicleta ou montar a cavalo, nas 48 horas que antecedem o exame.
Após procedimentos urológicos (toque retal, uso de supositórios, sondagem uretral), aguardar pelo menos 3 dias antes de realizar o exame.
Após biópsia de próstata, aguardar 30 dias para a realização do exame de PSA.