Provão Flashcards
(70 cards)
Paciente de 24 anos, com antecedente de diabetes mellitus tipo 1, procura unidade de pronto atendimento referindo polidipsia e queda do estado geral há 3 dias. Desde então, relata inapetência e náuseas. Admite uso irregular de medicações. Ao exame físico: pressão arterial 110x60 mmHg, frequência respiratória de 25 irpm, frequência cardíaca de 120 bpm. Expansibilidade torácica reduzida bilateralmente, com ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos. Frequência respiratória de 25 irpm. Abdômen flácido, difusamente doloroso à palpação superficial e profunda, sem visceromegalias ou massas palpáveis. Exames laboratoriais evidenciaram: glicemia 450 mg/dL, corpos cetônicos 4+/4+ na urina, pH 7,18, pO2: 95 mmHg, pCO2: 22 mmHg, bicarbonato: 8 mEq/L. Qual mecanismo predomina na fisiopatologia da doença apresentada pela paciente?
a) Aumento da utilização periférica de glicose.
b) Supressão da produção hepática de glucagon.
c) Redução da gliconeogênese, glicogenólise e proteólise.
d) Lipólise com liberação de ácidos graxos livres e glicerol.
d) Lipólise com liberação de ácidos graxos livres e glicerol.
Paciente de 24 anos, com antecedente de diabetes mellitus tipo 1, procura unidade de pronto atendimento referindo polidipsia e queda do estado geral há 3 dias. Desde então, relata inapetência e náuseas. Admite uso irregular de medicações. Ao exame físico: pressão arterial 110x60 mmHg, frequência respiratória de 25 irpm, frequência cardíaca de 120 bpm. Expansibilidade torácica reduzida bilateralmente, com ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos. Frequência respiratória de 25 irpm. Abdômen flácido, difusamente doloroso à palpação superficial e profunda, sem visceromegalias ou massas palpáveis. Exames laboratoriais evidenciaram: glicemia 450 mg/dL, corpos cetônicos 4+/4+ na urina, pH 7,18, pO2: 95 mmHg, pCO2: 22 mmHg, bicarbonato: 8 mEq/L. Tendo em vista o efeito da insulina sobre o shift intracelular de potássio, a conduta é indicada se o potássio sérico da paciente estiver:
a) Entre 4,5 e 5,5 mEq/L.
b) Maior do que 3,3 mEq/L.
c) Maior do que 3,5 mEq/L.
d) Menor do que 3,3 mEq/L.
b) Maior do que 3,3 mEq/L.
Paciente masculino, vítima de atropelamento, trazido pela equipe de resgate com colar cervical. Deu entrada com vias aéreas aparentemente pérvias. Saturação de 85%. Metade inferior do hemitórax esquerdo com murmúrio vesicular reduzido. PA 80x40 mmHg, FC 120 bpm, pele fria, pegajosa, e escore de Glasgow (ocular 2, verbal 2, motor 5), pupilas isofotorreagentes. Foi realizada ultrassonografia na sala de emergência (protocolo E-FAST - Focused Assessment with Sonography in Trauma), que evidenciou a seguinte imagem. Qual a hipótese diagnóstica?
a) Choque obstrutivo.
b) Choque distributivo.
c) Choque hipovolêmico.
d) Choque cardiogênico.
c) Choque hipovolêmico.
Qual das intervenções terapêuticas abaixo é essencial no manejo inicial do choque distributivo?
a) Punção de acesso venoso central para infusão de vasopressores.
b) Punção de acesso venoso periférico calibroso (acesso substúdia) guiado por ultrassonografia.
c) Punção de acesso venoso periférico calibroso.
d) Punção de acesso venoso central para infusão de noradrenalina.
c) Punção de acesso venoso periférico calibroso.
Um paciente chega ao pronto-socorro com choque séptico. A estimulação dos seguintes adrenorreceptores medeia principalmente o aumento da contratilidade cardíaca, bronquico e vasoconstrição periférica, respectivamente:
a) Receptor alfa-1 e receptor de dopamina.
b) Receptor alfa-1 e receptor beta-2.
c) Receptor beta-1 e receptor de dopamina.
d) Receptor beta-2 e receptor alfa-1.
b) Receptor alfa-1 e receptor beta-2.
Qual é a conduta imediatamente indicada?
a) Realizar desfibrilação com dose de 360J no aparelho monofásico.
b) Puncionar acesso venoso periférico e administrar adrenalina 1mg em bolus.
c) Realizar a sincronização do aparelho e fornecer um choque de 200J.
d) Realizar 3 desfibrilações subsequentes com doses de 100J, 120J e 200J.
a) Realizar desfibrilação com dose de 360J no aparelho monofásico.
Após a conduta tomada na questão acima, deve-se:
a) checar respiração e pulso por não mais do que 10 segundos
b) checar se houve alteração de ritmo elétrico no monitor
c) retomar manobras de ressuscitação cardiopulmonar
d) proceder à intubação orotraqueal e ventilar um volume adequado de ar
c) retomar manobras de ressuscitação cardiopulmonar
Paciente de 68 anos, admitido no departamento de emergência com história de sintomas iniciados há mais de 1 hora. É portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Apresentou parada cardiorrespiratória, tendo sido iniciadas compressões torácicas adequadas. A monitorização cardíaca inicial deste paciente demonstrou o ritmo da imagem abaixo. Qual a conduta imediatamente indicada?
a) Realizar desfibrilação com dose de 360J no aparelho monofásico.
b) Puncionar acesso venoso periférico e administrar adrenalina 1mg em bolus.
c) Puncionar acesso venoso periférico e administrar amiodarona 300mg em bolus.
d) Acionar a sincronização do aparelho e fornecer um choque de 120J no aparelho bifásico.
b) Puncionar acesso venoso periférico e administrar adrenalina 1mg em bolus.
Paciente do sexo masculino, aparentando 60 anos de idade, trazido ao departamento de emergência após ter sido encontrado caído na rua. Na admissão apresentava-se irresponsivo, sem abertura ocular, vias aéreas pérvias, expansibilidade pulmonar bilateral simétrica, frequência respiratória de 6 irpm, saturação em leitura fidedigna, frequência cardíaca de 30 bpm, pressão arterial de 70x30 mmHg, pele fria e tempo de enchimento capilar lentificado. Foi visualizada uma fístula em membro superior direito. Durante o atendimento, apresentou gemidos, resposta inespecífica a estímulos dolorosos, pupilas isocóricas e glicemia capilar 90 mg/dL. Enquanto a equipe posicionava uma máscara facial com oxigênio a 15 L/min em reservatório e puncionava um acesso venoso periférico, o paciente evoluiu com parada cardiorrespiratória, e o seguinte ritmo foi evidenciado no monitor. Qual é a conduta imediatamente adequada?
a) Deve-se proceder à intubação orotraqueal por sequência rápida, provendo 1 ventilação a cada 5-6 segundos.
b) Deve-se iniciar ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade e administrar adrenalina 1 mg endovenosa.
c) Deve-se checar se todos os cabos estão conectados, colocar o ganho do aparelho e reiniciar a monitorização.
d) Deve-se realizar desfibrilação com 120 a 200J do aparelho bifásico seguido de 2 minutos de compressões torácicas de alta eficiência.
b) Deve-se iniciar ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade e administrar adrenalina 1 mg endovenosa.
Paciente masculino, admitido no departamento de emergência com quadro de dispneia progressiva acompanhada de tosse com expectoração espessa e amarelada. Não sabe relatar febre. Antecedente de tabagismo (2 maços/dia por mais de 30 anos), com pigarro matinal. Sem uso regular de medicamentos. Ao exame: paciente responsivo, vias aéreas pérvias, frequência respiratória de 30 irpm, ausculta com MV reduzido bilateralmente e presença de sibilos difusos, rítmicas hipofonéticas, frequência cardíaca de 100 bpm, pressão arterial de 120x80 mmHg. Responde a estímulos verbais, algo confuso, obedecendo comandos simples. Radiografia de tórax sugere alterações compatíveis com exacerbação de DPOC. Gasometria arterial colhida evidenciou o seguinte resultado: pH 7,28, pCO2: 60 mmHg, Bicarbonato 24 mEq/L. Qual é a principal hipótese diagnóstica e mecanismo fisiopatológico?
a) O paciente apresenta insuficiência respiratória tipo 2 por hipoventilação alveolar.
b) O paciente apresenta insuficiência respiratória tipo 2 por aumento do espaço morto.
c) O paciente apresenta insuficiência respiratória tipo 1 por baixa pressão inspirada de oxigênio.
d) O paciente apresenta insuficiência respiratória tipo 1 por distúrbio na relação ventilação-perfusão.
a) O paciente apresenta insuficiência respiratória tipo 2 por hipoventilação alveolar.
Paciente masculino, admitido no departamento de emergência com quadro de dispneia progressiva acompanhada de tosse com expectoração espessa e amarelada. Não sabe relatar febre. Antecedente de tabagismo (2 maços/dia por mais de 30 anos), com pigarro matinal. Sem uso regular de medicamentos. Ao exame: paciente responsivo, vias aéreas pérvias, frequência respiratória de 30 irpm, ausculta com MV reduzido bilateralmente e presença de sibilos difusos, rítmicas hipofonéticas, frequência cardíaca de 100 bpm, pressão arterial de 120x80 mmHg. Responde a estímulos verbais, algo confuso, obedecendo comandos simples. Radiografia de tórax sugere alterações compatíveis com exacerbação de DPOC. Gasometria arterial colhida evidenciou o seguinte resultado: pH 7,28, pCO2: 60 mmHg, Bicarbonato 24 mEq/L.
Com relação às medidas terapêuticas indicadas, avalie as assertivas abaixo:
I. Deve-se suplementar oxigênio com dispositivos de alto fluxo visando uma SpO2 > 96%.
II. Deve-se administrar broncodilatadores como beta agonistas e anticolinérgicos por via inalatória.
III. Não há indicação de antibiótico, visto que não há áreas de consolidação na radiografia de tórax.
IV. Está indicado o uso de ventilação não invasiva (modalidade BIPAP – bilevel positive airway pressure).
V. O uso de glicocorticoides está associado à melhora dos sintomas e redução do tempo de internação hospitalar.
São corretas apenas:
a) I e III.
b) II e IV.
c) III, IV e V.
d) II, IV e V.
d) II, IV e V.
Paciente de 65 anos de idade, sexo masculino, admitido com história de tosse seca iniciada há 5 dias. Há 2 dias houve piora da tosse, que passou a ser produtiva (com expectoração amarelada), e acompanhada de dispneia aos esforços, indisposição geral e febre não aferida. Antecedente de hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida e losartana. Nega uso recente de antibióticos. Nega tabagismo. Mora em casa de alvenaria com uma filha de 25 anos. Ao exame físico: paciente responsivo, vias aéreas pérvias. Frequência respiratória de 24 irpm, base de hemitórax direito com frêmito tóraco vocal aumentado e estertores crepitantes, SpO2 97%. Frequência cardíaca de 110 bpm, pressão arterial de 100x60 mmHg, tempo de enchimento capilar lentificado, abertura ocular a estímulos verbais, algo confuso, respondendo comandos simples. Glicemia capilar 110 mg/dL. Radiografia de tórax solicitada na admissão demonstrou o resultado abaixo.
O escore NEWS (National Early Warning Score), criado em 2012 e atualmente recomendado pelo Royal College of Physicians, constitui uma ferramenta de triagem bastante útil para avaliação inicial no departamento de emergência. Qual dos parâmetros listados abaixo não é considerado no escore?
a) Leucograma.
b) Temperatura.
c) Nível de consciência.
d) Saturação periférica de oxigênio.
a) Leucograma.
Uma mulher de 57 anos com hipertensão e doença renal terminal foi admitida com quadro de dispneia e hipotensão. Segundo o marido, ela tem tomado os medicamentos regularmente, incluindo diuréticos, e fez uma ultrassonografia recente que evidenciou efusão pericárdica moderada com sinais de colapso atrial direito. Na admissão, apresentou pressão arterial baixa, sinais de hipoperfusão e aumento das veias do pescoço. Quais são os achados hemodinâmicos mais prováveis neste caso?
Débito Cardíaco (DC) | Resistência Vascular Periférica (RVP) | Pressão Capilar Pulmonar (PCP) |:
a) Baixo | Alta | Baixa |
b) Baixo | Alta | Baixa |
c) Baixa | Alta | Alta |
d) Alto | Baixa | Baixa |
a) Baixo | Alta | Baixa |
O que acontece com a Veia Cava Inferior (VCI), a Pressão Arterial (PA) e o Débito Cardíaco (DC) quando aplicamos ventilação mecânica com pressão positiva imediatamente?
a) A VCI colapsa, o DC abaixa, a PA abaixa.
b) A VCI distende, o DC abaixa, a PA abaixa.
c) A VCI colapsa, o DC aumenta, a PA aumenta.
d) A VCI distende, o DC aumenta, a PA aumenta.
b) A VCI distende, o DC abaixa, a PA abaixa.
A hipercalemia é uma desordem comum e potencialmente grave, caracterizada por níveis de potássio superiores a 5,0 a 5,5 mEq/L. Sua etiologia pode envolver diversos fatores relacionados ao desenvolvimento da hipercalemia, podendo incluir:
a) O uso de agonistas beta-2-adrenérgicos e insulina.
b) Administração de diuréticos de alça e tiazídicos.
c) Hiperaldosteronismo primário ou secundário.
d) Redução da taxa de filtração glomerular.
d) Redução da taxa de filtração glomerular.
Em um paciente de 60 kg apresentando choque séptico, qual é o volume de solução fisiológica que deve ser preconizado?
a) 10 mL.
b) 15 mL.
c) 20 mL.
d) 27 mL.
b) 15 mL.
Em qual dos procedimentos abaixo é possível obter uma via aérea avançada?
a) Tubo de dupla via.
b) Máscara aérea laríngea.
c) Máscara facial.
d) Cricotireoidostomia.
d) Cricotireoidostomia.
No atendimento ao politraumatizado, como o acesso venoso central pode ser utilizado de forma prioritária?
a) Estabelecendo um acesso para a reposição volêmica no atendimento inicial.
b) Criando uma via rápida para a administração de drogas no atendimento.
c) Estabelecendo uma forma de aferir a pressão venosa central.
d) Estabelecendo uma via para a nutrição do paciente.
c) Estabelecendo uma forma de aferir a pressão venosa central.
Um paciente politraumatizado, vítima de acidente automobilístico, é atendido pelo SAMU chegando a apresentar murmúrio vesicular abolido à esquerda, além de dispneia, cianose e sinais de choque. Durante o exame clínico, você pode observar turgência jugular, indicando tamponamento cardíaco ou pneumotórax hipertensivo. Qual das alternativas é mais adequada?
a) Punção com abocath número 14 no espaço intercostal.
b) Cricoidotireoidostomia.
c) Venóclise com abocath número 16.
d) Toracocentese.
a) Punção com abocath número 14 no espaço intercostal.
Que medida definitiva auxiliaria a estabilizar o paciente da questão 19?
a) Uma intubação orotraqueal.
b) Uma traqueostomia.
c) Uma drenagem torácica fechada.
d) Um acesso venoso central.
c) Uma drenagem torácica fechada.
Paciente do sexo masculino, 19 anos, peso de 97 kg, dá entrada em unidade de emergência após ferimento abdominal por projétil de arma de fogo, com orifício de penetração em flanco direito. Apresenta abdome distendido, doloroso à palpação profunda e com dor à descompressão. Mostra agitação psicomotora, confusão mental e queda da pressão arterial sistólica e diastólica, frequência cardíaca de 125 bpm, além de sinais de perfusão periférica alterada. Qual medida deve ser adotada para este paciente?
a) Radiografia simples de abdome para verificar a posição do projétil.
b) Laparotomia exploradora.
c) Explorar o trajeto diligentemente para verificar se há penetração ou não na cavidade.
d) Videolaparoscopia diagnóstica.
b) Laparotomia exploradora.
Um paciente de 34 anos, vítima de queda de uma lage, foi internado num hospital universitário, aproximadamente 30 minutos após o acidente. Ao exame físico, apresenta PA 70 x 60 mmHg, taquicardia, palidez cutânea acentuada, hematúria e dor abdominal intensa. O cirurgião de plantão indicou reposição volêmica e o acadêmico de medicina que estava sendo orientado por ele foi incumbido de indicar o acesso venoso. Considerando critérios de rapidez, segurança, eficácia do acesso e preparo do executor, a modalidade de acesso mais apropriada seria:
a) Punção jugular.
b) Dupla punção venosa em membros superiores.
c) Dissecção da veia basílica.
d) Punção subclávia.
b) Dupla punção venosa em membros superiores.
Um paciente adulto, masculino, com trauma crânio-encefálico e pontuação 7 na escala de coma de Glasgow é admitido num pronto socorro de um hospital terciário com quadro de hipotensão arterial. O médico assistente suspeitou de hemorragia intra-abdominal por lesão de víscera sólida.
Considerando-se o quadro clínico apresentado a conduta inicial mais apropriada é:
a) Acesso venoso profundo
b) Via aérea definitiva com proteção da coluna cervical.
c) Lavado peritoneal diagnostico
d) Diagnostico completo da lesão encefálica
b) Via aérea definitiva com proteção da coluna cervical.
Considerando que o paciente da questão anterior possa ter lesão visceral, o exame diagnóstico mais apropriado para o caso é:
a) Tomografia computadorizada do abdome.
b) Lavado peritoneal diagnóstico.
c) FAST.
d) Videolaparoscopia.
b) Lavado peritoneal diagnóstico.