PS Flashcards

(175 cards)

1
Q

Tempos Cirúrgicos.

A

DPHEES

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Q

Exérese.

A

Tempo operatório que o cirurgião visa extirpar um órgão ou segmento tecidual

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3
Q

cabos de bisturi nº 3

A

Lâminas 9 a 17
Comprimento menor

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4
Q

Cabos de bisturi nº 4

A

Lâmina 18 a 50
Comprimento maior

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Q

Formas de manuseio do bisturi

A

Empunhadura tipo lápis
Empunhadura tipo arco de violino

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6
Q

Tesouras: tempo cirúrgico

A

Diérese
Função: Secção de tecidos orgânicos, materiais cirúrgicos como gaze, fios e borracha

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7
Q

Tesouras: pontas

A

Pontiagudas, rombas ou mistas

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8
Q

Nome + (4)

A

TESOURA DE METZENBAUM

  1. Reta ou curva
  2. Diérese de tecidos orgânicos
  3. Pouco traumática - extremidade distal delicada e estreita
  4. Porção cortante menor que não cortante
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9
Q

Nome + (4)

A

Tesoura de Mayo

  1. Reta ou curva
  2. Secção de fios ou materiais cirúrgicos em superfícies ou cavidades
  3. Relativamente traumática - extremidade distal grosseira
  4. Porção cortante proporcional à não cortante
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10
Q

Nome + (2)

A

Tesoura de Potts

  1. Cirurgias vasculares
  2. Pontas finas em diferentes ângulos
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11
Q

Nome + função

A

Tesoura de Spencer - retirada de pontos cirúrgicos

obs: Possuem reentrância em uma de suas lâminas para encaixe do fio

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12
Q

Modelos básicos de pinças de preensão

A
  1. Pinça de Adson
  2. Pinça anatômica
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13
Q

Variações da pinça de Adson

A
  1. Atraumática - ranhuras finas e transversais
  2. Traumática - endentações e um sulco longitudinal
  3. Dente de rato
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14
Q

Nome

A

Pinça de Adson - Preensão

delicada - uso em cirurgias pediátricas

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15
Q

Nome

A

Pinça anatômica - Preensão
Utilização universal

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16
Q

Nome

A

Pinça dente de rato - Preensão

Preensão de tecido grosseiro (aponeurose, tendões)

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17
Q

Manipulação de pinças de preensão

A

Mão não dominante, tipo lápis

Dedo indicador faz fechamento da pinça
Dedo polegar e médio fazem o apoio

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18
Q

Nome e função

A

Pinça de Halstead / Mosquito - Hemostasia

pinçamento de vasos de pequeno calibre

tamanho reduzido comparado a outras pinças

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19
Q

Nome e função

A

Pinça de Kelly - Hemostasia

Reta - reparo (pinçamento de material cirúrgico)
Curva- pinçamento de vasos e tecidos mais delicados

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20
Q

Nome e função

A

Pinça de Crile - Hemostasia

Reta - reparo (pinçamento de material cirúrgico)
Curva- pinçamento de vasos e tecidos mais delicados

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21
Q

Diferença da pinça de Kelly e pinça de Crile

A

Ranhuras:

Kelly- até 2/3
Crile- toda face interna de sua ponta

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22
Q

Nome e função

A

Pinça Mixter - Hemostasia

  1. Passagem de fios ao redor de vasos para liagaduras
  2. Dissecção de vasos e outras estruturas
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23
Q
A

Pinça de Kocher - Hemostasia***

  1. Não é habitualmente usada na hemostasia pela presença de dentes na extremidade
  2. Uso mais habitual na manipulação de tecidos resistentes(ex.: aponeurose)
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24
Q

Nome e função

A

Pinça de Satinski - Hemostasia

  1. Cirurgias vasculares
  2. Atraumáticas
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25
Nome e função
Pinças Bulldogs - Hemostasia 1. Preensão automática por molas 2. Pequenos clampes 3. Manuseio de vasos de pequeno calibre
26
Nome e função
Afastador de Farabeuf - exposição Formato semelhante a um C com pequena superfície de contato - afastamento de pele, tecido subcutâneo e músculos superficiais
27
Nome e função
Afastador de Doyen - exposição Ângulo reto e ampla superfície de contato - cirurgias abdominais
28
Nome e função
Afastador de Deaver - exposição Extremidade distal em semilua - cirurgias torácicas Obs: também em cirurgias abdominais às vezes
29
Nome e função
Válvula Maleável - exposição É flexível, podendo alcançar qualquer formato ou curvatura. Usado também pra proteger as vísceras durante o ato da sutura
30
Nome e função
Afastador de Volkmann - exposição Usado em músculos superficiais Possuem garras que podem ser rombas ou agudas
31
Nome e função
Afastador de Gosset ou Laparostato - exposição Cirurgias abdominais Deve ser manipulado por suas extremidades próximas
32
Nome e função
Afastador de Balfour - exposição Adaptação do afastador de Gosset, possui uma válvula supra púbica permitindo o afastamento de paredes superiores e inferiores, não apenas as laterais.
33
Nome e função
Afastador de Finochietto - exposição Usado em cirurgias torácicas, possui uma válvula para possibilitar o afastamento das costelas
34
Nome e função
Afastador de Adson - exposição Afastamento do couro cabeludo (cirurgias neurológicas) e afastamento de musculatura superficial (cirurgias de membros ou coluna)
35
Nome e função
Pinça de Backaus - especial Fixação de campos cirúrgicos
36
Nome e função
Pinça de Duval - especial Manipulação das alças intestinais pela ampla superfície de contato
37
Nome e função
Clamp intestinal - especial Interrupção do fluxo intestinal = instrumento de coproestase
38
Nome e função
Pinça de Allis - especial Muito traumática, usada em tecidos resistentes ou que irão sofrer exérese
39
Nome e função
Saca-bocado Usado em cirurgias ortopédicas e neurológicas para retirada de espículas ósseas
40
Nome e função
Fórceps- especial Utilizado em cirurgias obstétricas
41
Nome e função
Cureta de Siemens ou Cureta uterina - especial Procedimentos obstétricos para a retirada de restos placentário se endometriais Possui uma superfície lisa e uma áspera
42
Nome e função
Pinça de Babcock - especial Pouco traumática Manipulação de alças intestinais e exérese
43
Nome e função
Pinça de Collin - especial Manipulação de estruturas como alça intestinal
44
Nome e função
Pinça Péan - especial Serrilhado transversal ou longitudinal Coproestase - clampeamento gastrointestinal
45
Nome e função
Porta agulha Mayo-Hegwr - sintese
46
Nome e função
Porta-agulhas de Mathieu - síntese Empunhado sempre de forma empalmada
47
Nome e função
Porta agulhas de Olsen-Hegar Possui função de porta agulhas e de tesoura
48
Período da infecção cirúrgica
Primeiros 30 dias do pós operatório, exceto quando há implante de material sintético
49
Esterilização - conceito
Destruição completa de todos os micro-organismos, patogênicos ou não Pode ser por agentes 1.Físicos 2.Químicos
50
Esterilização - Calor seco
Oxidação do citoplasma dos micro-organismos Materiais metálicos e vidrarias
51
Esterilização- calor úmido
Coagulação de proteínas citoplasmaticas, osmose do vapor Materiais: luvas, tecidos(capotes, campos cirúrgicos…), instrumentais
52
Esterilização - Radiação
Materiais: termossensíveis Escala industrial 1. Radiação ionizante: boa penetrabilidade até em empacotados 2. Radiação não-ionizante: baixa eficácia
53
Esterilização - Gases
ÓXIDO DE ETILENO Escala industrial Tóxico, usar depois de 7 dias do processo
54
Antissepsia - conceito
A antissepsia visa combater micro-organismos patogênicos, pela sua destruição ou inativação Obs: diferente de desinfecção -> superfícies inanimadas
55
Antisséptico ideal - características (6)
1. Amplo espectro de ação (bactérias, fungos, vírus, esporos) 2. Exercer atividade microbicida na presença de sangue, pus, muco e soro 3. Início de ação imediato 4. Efeito residual prolongado 5. Baixa toxicidade para pele e mucosas 6. Baixo custo
56
Álcool
Antisséptico e desinfetante 70 a 92% Bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus Pouco efeito residual Espectro de ação limitado Ação quase imediata Baixo custo Desinfecção de nível médio , eficaz após 3 aplicações
57
Agentes oxidantes
Antisséptico (ex.: peróxido de hidrogênio) Liberam oxigênio quando entram em contato com a catalase, enzima de tecidos e do sangue. Oxida enzimas de micro-organismos Efeito residual diminuto
58
Derivados furânicos
Antisséptico (ex.: nitrofurazona) Amplo espectro antibacteriano Inibição do metabolismo de carboidratos Utilização apenas tópica em infecções de pele, queimaduras ou feridas
59
Halogênios e derivados
Antisséptico (ex.: Iodopolivinilpirolidona - PVPI ) Formado por substâncias a base de cloro e iodo Amplo espectro, eliminam até esporos Amplo efeito residual Até promovendo a liberação de iodo livre, que forma poros e causa o rompimento da membrana + desloca a síntese proteica
60
Antissépticos inadequados (5)
1. Compostos mercuriais 2. Compostos de amônio quaternário 3. Éter 4. Clorofórmio 5. Acetona
61
Desinfecção- Conceito e níveis
Conceito: destruição de micro-organismos em superfícies inanimadas, mesmo em suas formas vegetativas 3 Níveis: 1. Artigos críticos - entram diretamente em contato com tecidos corporais e o sistema vascular (obrigatoriamente esterilizados) 2. Artigos semicríticos - entram em contato com a pele não íntegra ou mucosa íntegra (desinfecção de alto ou médio nível) 3. Artigos não críticos - entram em contato com a pele íntegra (desinfecção de baixo nível)
62
Aldeídos e derivados
Desinfetante Não possuem nenhum efeito antisséptico Preservação de peças anatômicas e tecidos Mecanismo: coagulação de proteínas dos microorganismos
63
Glutaraldeido
Desinfetante Ação bactericida, tuberculicida e esporicida Material deve ficar imerso por 10h para ser esterilizado e após isso ser lavado com água destilada
64
Compostos clorados
Desinfetantes Virucidas e bactericidas Inibem as reações enzimáticas Liberam o anion hipoclorito que é oxidante Artigos apenas de plástico pois corrói metais
65
Fenóis
Desinfetantes bactericidas, fungicidas porém não esporicidas Apenas desinfecção de superfícies, exposição por 30min Obs: causam HIPERBILIRRUBINEMIA em recém nascidos
66
Zonas do centro cirúrgico
1. Zona de transferência 2. Zona limpa 3. Zona asséptica (salas de cirurgia e subesterilização) 4. Zona de proteção
67
Vias de administração traumáticas de anestesia (10)
Utilizam agulhas 1. Endovenosa 2. Intramuscular 3. Intradérmica 4. Subcutânea 5. Intra peritoneal 6. Gavagem 7. Tópica 8. Espinal 9. Intracerebral 10. Intranasal
68
Cetamina
ANESTÉSICO via traumática Promove dissociação funcional entre sistemas tálamo-cortical e sistema límbico , cortando a conexão tálamo e córtex e atiçando o sistema límbico Tambem é antagonista dos receptores de glutamato NMDA e não NMDA Efeitos adversos: taquicardia, hiperestesia, hipertensão, convulsão, manutenção dos reflexos protetores (deglutição e pálpebra)
69
Xilazina
ANESTÉSICO via traumática Pertence ao grupo dos alfa-2 agonistas Age no neurônio pré-sináptico reduzindo a liberação de noradrenalina Efeitos adversos: bradicardia, hipotensão, bradipneia, relaxamento muscular
70
Propofol
ANESTÉSICO via traumática Interage com o receptor GABAa, tendo efeito inibitório Via endovenosa Analgesia limitada, geralmente usado em associação com ópioides
71
Opioides
ANESTÉSICOS via traumática Ex.:Morfina, fentanil, meperidina, butorfanol, tramadol Ligam-se a receptores opioides, principalmente os mu nas regiões supreespinal e espinal, diminuindo liberação de neurotransmissores geralmente utilizados na medicação pré-anestésica Usado em associação com outros anestésicos
72
Diazepam
ANESTÉSICO via traumática modula a ação do neurotransmissor GABA Favorece acúmulo de adenosina -> deprime ação sináptica excitatória Início de ação rápido e longa duração Anti convulsionante e miorrelaxante
73
Midalozam
ANESTÉSICO via traumática Medicação pré anestésica Classe dos diazepínicos
74
Características físico-químicas que determinam a potência do anestésico local:
Lipossolubilidade: determina potência Grau de afinidade proteica: duração de ação do anestésico
75
Lidocaína (5)
ANESTÉSICO LOCAL - uso tópico ou injetável por infiltração Aplicação na pele danificada ou mucosa Ação 30s-5m Impede o influxo de sódio nas membranas nervosas Contraindicado nos olhos e em gestantes Uso com vaso constritores aumentam o tempo de efeito (ex: epinefrina) Não é recomendada associação com vasoconstritores em pequenos roedores
76
Lidocaína- dose
4,5 mg/kg - sem epinefrina 6,0 mg/kg - com epinefrina
77
Bupivacaína
ANESTÉSICO LOCAL Semelhante a lidocaína Anestesia prolongada Bloqueio mais sensorial do que motor Uso: analgesia durante trabalho de parto ou pós operatório
78
Etidocaína - Duranest
ANESTÉSICO LOCAL Curto período de latência Promove boa analgesia e relaxamento muscular Indicado em cirurgias abdominais
79
Anestésico inalatorio ideal (6)
1. Ser depressor reversível do SNC 2. Ser inerte (não sofrer biotransformação) 3. Não ser tóxico em concentração clínica (principalmente a órgãos nobres) 4. Ter odor agradável e não ser irritante as vias aéreas 5. Não ser inflamável 6. Baixo custo Obs: nenhum anestésico inalatorio possui todas as características
80
Óxido nitroso
ANESTÉSICO INALATÓRIO gasoso Rápida indução, é inerte, rápido despertar Trabalho de parto - analgesia sem reduzir as contrações uterinas
81
Halotano
ANESTÉSICO INALATORIO uso reduzido nos últimos anos - nefrotóxico, hepatóxico Uso em crianças aparenta ter menos efeitos adversos graves
82
Isoflurano
ANESTÉSICO INALATORIO Profundidade anestésica (quantidade de anestésico no SNC) ajustada rapidamente Potencializa a ação dos relaxantes musculares Mantém o débito cardíaco e raramente provoca arritmias Estimula reflexos das vias aéreas -> secreções, tosse, laringoespasmo Pouca vasodilatação cerebral
83
Sevoflurano
ANESTÉSICO INALATORIO rápido despertar Rápida indução Pouquíssima vasodilatação cerebral Taxa de biodegradação considerável , tóxico para ratos quando metabolizado
84
Éter etílico
ANESTÉSICO INALATORIO Baixo custo, fácil manuseio, boa analgesia e rápida recuperação Não é metabolizada no organismo Inflamável e explosivo, irritante das vias aéreas, não tem indução rápida Causa agitação e desconforto p animais Estimula liberação de catecolamina pelas adrenais Pode causar broncoconstrição
85
Níveis anestésicos
86
Tempos anestésicos
1. Indução anestésica 2. Manutenção anestésica 3. Recuperação
87
Indução anestésica- sinais da boa indução
1. Incapacidade do animal mexer a cabeça 2. Relaxamento do corpo, perda do tônus abdominal 3. Perda dos reflexos 4. FR: 80-100 irpm
88
Manutenção anestésica - deve ser observado: Ratos
Temperatura - próximo a 37° Sistema cardiovascular - evitando perdas sanguíneas Respiração - 80-100 irpm Observar a quantidade de secreção traqueobronquica principalmente nos 5-10 minutos iniciais
89
Recuperação anestésica
Inicia-se com a interrupção do fluxo do anestésico até a recuperação das funções fisiológicas habituais Tempo anestésico em que ocorre o maior número de óbitos decorrente da anestesia
90
Situações em que deve-se submeter o animal a eutanásia (7)
1. Níveis de dor ultrapassam limites aceitáveis 2. Estado se saúde ou bem estar preocupantes 3. No final da experiência, quando pode ter ocorrido efeito adverso 4. Obtenção de sangue ou tecidos para estudo 5. Quando não servem para reprodução 6. Idade avançada 7.
91
Eutanásia - métodos físicos
1. Irradiação por microondas (máquinas especiais) 2. Decapitação 3. Atordoamento 4. Deslocamento cervical
92
Eutanásia - métodos químicos
1. Inalação de gases (CO2) 2. Inalação de vapores (anestésicos inalatorio em altas concentrações) 3. Injeção de drogas (barbitúricos intraperitoneais)
93
diérese - conceito
Manobra cirúrgica destinada a criar uma via de acesso através dos tecidos, separando os planos anatômicos
94
diérese - conceito
Manobra cirúrgica destinada a criar uma via de acesso através dos tecidos, separando os planos anatômicos
95
Tipos de diérese (6)
1. Incisão 2. Secção 3. Divulsão 4. Punção 5. Dilatação 6. Serração
96
Incisão
Feita com instrumental de corte em tecidos moles, por meio de uma lâmina Pode ser feita com: Bisturi com lâmina removível, lâmina de bisturi isolada, bisturi elétrico, raios laser
97
Secção
Ato de cortar utilizando instrumentais como tesouras de ultrassom ou tesoura de Metzenbaum
98
Divulsão
Ato de separação dos tecidos sem seccionar Utiliza: Tesouras(face não cortante), pinças hemostáticas , tentacânulas, afastadores…
99
Punção- Finalidades
Pode ser diagnóstica ou terapêutica 1) drenagem de coleções líquidas das cavidades ou órgãos 2) coleta de fragmentos de tecido e líquido orgânico para exame diagnóstico 3) injeção de contraste ou medicamento
100
Instrumentais para punção
Agulhas Cateteres venosos (Jelco) Trocater - videolaparoscopias, para passagem de instrumentais Agulha de Veress - insufla CO2 para maior segurança das vísceras abdominais
101
Dilatação
Usada para aumentar o diâmetro de canais e orifícios naturais, pela dilatação de fibras musculares e pequena rotura de tecido instrumentais: Anuscópio e Especulo vaginal
102
Serração
Realizada por serras adequadas em tecidos ósseos Serra de Gigli - composta por um cabo de aço com endentações em toda sua extensão, com argolas nas extremidades
103
Via de acesso - Requisitos fundamentais (6)
1. Extensão suficiente e boa visibilidade do campo 2. Ter bordas nítidas e regulares 3. Respeitar anatomia e atravessar um plano de cada vez 4. Não comprometer grandes vasos e nervos da região 5. Seccionar aponeurose na direção das duas fibras 6. Acompanhar as linhas de força da pele (Kraissl)
104
Planos a sofrerem diérese
Pele Tela subcutânea Aponeurose Músculos Serosas obs: Linha media do corpo -> não tem músculos porção mais lateral -> nao tem aponeurose
105
Diérese da pele
perpendicularmente a ação dos musculos linhas de Krassil) bisturi frio empunhado com a mão dominante 3 tempos: 1) tempo de pressão 2) tempo se deslizamento 3) tempo de separação
106
Diérese do subcutâneo
requer hemostasia satisfatória pela rica irrigação bisturi elétrico geralmente é utilizado
107
Diérese da aponeurose
incisão inicial com bisturi frio, pode ser ampliada com secção com tesoura
108
Diérese dos músculos
Pode ser feita por secção das fibras com bisturi elétrico, tesoura ou divulsão há preferencia pela divulsão por conservar as estruturas e evita hemorragias deve-se observar a inervação e irrigação dos músculos
109
Diérese da Pleura
antes de abrir a serosa pleural é necessário que o pulmão esteja inflado
110
Diérese do peritônio
Deve-se pinçar essa serosa com duas pinças hemostáticas e tracionar para obter uma pequena prega será feita uma pequena incisão para acabar com a pressão negativa do peritônio e descolar os órgãos do peritônio após isso se faz a divulsão utilizando uma tesoura ou pinça fechada, ou o dedo mesmo posteriormente a incisão é ampliada
111
Classificação das vias de acessos
1. Craniotomia 2. Cervicotomias 3. Toracotomias 4. Laparotomias
112
Craniotomia Pterional / fronto-têmporo-esfenoidal
Propicia exposição de todo o opérculo frontoparietal e viabiliza abertura da fissura silviana e todas as cisternas anteriores da base do encéfalo é o acesso mais utilizado na neurocirurgia atual é feita a partir de 3 locais de trepanação (furos na abóbada craniana)
113
Cervicotomias - principais características dessa via
1. Necessidade de uma hemostasia eficaz (fragilidade de estruturas e rica irrigação dessa região) 2. Necessidade de amplo acesso
114
Cervicotomias exploradoras - é recomendado? vantagens?
Sim, estudos dizem que independente do quadro clínico desde que tenha ultrapassado o músculo PLATISMA vantagens: - identifica lesões no intraoperatório, sem equipamentos tecnológicos - não necessita de humanos capacitados para exames complementares - identifica lesões que possam passar despercebidas em exames complementares
115
Incisão em colar ou cervical de Kocher
Objetivos: 1. visibilizar a glândula tireóide 2. traqueostomias 3. traumas em estruturas cervicais (ex.: laringe) realizada na metade do trajeto entre cartilagem cricóide e a incisura jugular(incisura supraesternal)
115
Incisura longitudinal mediana
Cervicotomia Objetivos: utilizada na exposição da traqueia ex: traqueectomias (ressecções de aneis cartilaginosos da traqueia) - linha média do pescoço acima da incisura jugular -expõe alguns pontos de referência entre os aneis da traqueia (2o e 8o)
115
Nome da incisão?
Cervicotomia Incisão em colar ou cervical de Kocher Objetivos: 1. visibilizar a glândula tireóide 2. traqueostomias 3. traumas em estruturas cervicais (ex.: laringe) realizada na metade do trajeto entre cartilagem cricóide e a incisura jugular(incisura supraesternal)
116
Nome da incisão
Incisão longitudinal mediana Cervicotomia longitudinal mediana
117
Incisão longitudinal lateral
Cervicotomia -acesso cirúrgico às artérias carótidas comum, interna e externa, veia jugular, e para ressecção de divertículos faringoesofagianos -feita na borda anterior do músculo esternocleidomastóideo, de forma oblíqua, do lado esquerdo ou direito -pode terminar em arco, passando a ser chamada de incisão em "j"
118
Nome da incisão
Incisão longitudinal lateral Cervicotomia longitudinal lateral
119
Mapa mental das cervicotomias
120
Toracotomias exploradoras - são recomendadas?
Não, toracotomias necessitam de apurada investigação pré-operatória
121
Videotoracotomias e minitoracotomias - vantagens notáveis (2)
1. benefício estético 2. menor tempo de estadia hospitalar
122
Toracotomia - estruturas que são possíveis explorar e tratar (7)
1. Parede torácica 2. Pleuras 3. Pulmões, traqueia e brônquios 4. Pericárdio, coração e grandes vasos 5. Esôfago 6. Mediastino 7. Diafragma
123
Classificação geral das toracotomias
1. Toracotomia simples - via de acesso confinada ao tórax 2. Toracotomia combinada - via de acesso se estende ao abdome ou pescoço
124
Toracotomia hemitorácica / unilateral + tipos de incisão
Via de acesso atinge só um hemitórax -podem ser classificadas de acordo com a incisão: anterior, axilar, ântero-lateral, póstero-lateral e póstero-látero-anterior obs: incisão póstero-lateral - exposição do campo operatório na maioria das cirugias torácicas (transsecção de grandes musculos) incisão axilar - ressecção de lóbulos pulmonares(mínimas transsecções de músculos)
125
Nome da incisão
Toracotomia hemitorácica anterior (porra n consigo cortar)
126
Toracotomia mediana + classificação quanto a incisão(3)
Atravessa longitudinalmente o osso esterno, podem ser: 1.Incisão vertical total 2.Incisão vertical parcial superior 3.Incisão vertical parcial inferior
127
Nome da incisão + estrutura que acessa
-Incisão vertical total -Acesso ao mediastino
128
Nome da incisão + estrutura que acessa
-Incisão vertical parcial superior -Acesso à base do coração
129
Nome da incisão + estrutura que acessa
-Incisão verical parcial inferior -Acesso ao ápice do coração
130
Nome da incisão
Incisão em ômega união de duas toracotomias unilaterais mais uma toracotomia mediana
131
Nome da incisão + função
Toracotomia arciforme curvatura excêntrica para evitar a coincidência de planos de secção cutâneo e ósseo
132
Toracotomias medianas - LIMITAÇÕES PRINCIPAIS
tratamento inadequado de aderências pleurais não previstas no pré-operatório e as ressecções de segmentos em lobo inferior esquerdo.
133
Nome da incisão + utilização
Toracotomia bilateral - união de duas toracotomias hemitorácicas anteriores acesso simultâneo aos pulmôes e coração (incisão utilizada no transplante desses órgaos)
134
Incisão Tóraco-abdominal - variedades
1. Unilateral - expõe apenas uma cavidade pleural e a cavidade abdominal ( ex.: tóraco-freno-laparotomias) 2. Mediana - expõe o mediastiono anterior e a cavidade peritoneal em um traçado mediano longitudinal ( ex.: mediastino-laparotomias)
135
Incisão Tóraco-cervical - variedades
1. unilateral - pode expor uma das cavidades pleurais, o mediastino superior e o pescoço 2. mediana - expõe o mediastino anterior e estruturas cervicais, através de uma incisão em colar e uma toracotomia mediana. Incisão usada em patologias que atigem as duas regióes, ex: bócio mergulhante/endotorácico, quando há hiperplasia e hipertrofia da tireóide em direção a cavidade torácica
136
Mapa mental das toracotomias
137
Finalidades da Laparotomia (3)
1. Via de acesso a órgãos abdominais em cirurgias eletivas 2. Via de drenagem de coleções líquidas 3. Método diagnóstico
138
Princípios anatomofisiológicos das incisões (3)
1. Respeitar anatomia e fisiologia da região, para acesso mais rápido e menos cruento 2. A extensão da incisão dependerá da estrutura a ser explorada e habilidade do cirurgião 3. Optar pelas regiões de menor tensão e maior estabilidade
139
Laparatomia longitudinal mediana - classificações e funções
- podem ser: A- supra-umbilicais (processo xifóide até cicatriz umbilical) B- infra-umbilicais (cicatriz umbilical até a região púbica) C- xifopúbica (extensão variável, contorna cicatriz umbilical pela esquerda) - é considerada a incisão universal, pois permite a realização de qualquer cirurgia intra-abdominal
140
Laparatomia longitudinal paramediana - classificações e funções
A- Pararretal interna (Lennander) - contorna o reto abdominal por sua face interna B- Pararretal externa - contorna o reto abdominal por sua face externa (quando infra-umbilical - Jalaguier) C- Transretal- atravessa o reto abdominal (pouco utilizada)
141
Nome das incisões
Laparatomias longitudinais medianas A- supra-umbilicais (processo xifóide até cicatriz umbilical) B- infra-umbilicais (cicatriz umbilical até a região púbica) C- xifopúbica (extensão variável, contorna cicatriz umbilical pela esquerda)
142
Incisão de Lennander
Incisão pararretal interna
143
Incisão de Jalaguier - conceito + casos indicados
Incisão pararretal externa infra-umbilical casos: lado direito: apendicite aguda quando há contratura muscular ou tumor doloroso mais próximo da linha média que da fossa ilíaca direita lado esquerdo: acesso ao cólon sigmóide e ao reto
144
Laparatomias transversais supraumbilicais (2)
Sprengel - parcial, cirurgia das vias biliares Chevron - total, utilizada em colectomias, pancreatectomias, acesso as adrenais como em feocromocitomas (tumores originados das células cromafins do eixo simpático da medula adrenal, fazendo produção de catecolaminas)
145
Laparatomias transversais infraumbilicais (3)
A- Pfannestiel - técnica de abertura da cavidade abdominal mais usada, principalmente em procedimentos ginecológicos (pode produzir parestesia pela lesão dos nervos sensitivos superficiais), diérese transversa, suprapúbica e levemente arciforme B- Cherney - ampla exposição da pelve, cirurgias intraperitoneais, exposição da aorta abdominal e artérias ilíacas, eletivamente usada em cirurgias oncológicas C- Gurd - estende-se de flanco a flanco, pode ter a linha média cruzada acima ou abaixo do umbigo ( uso em colectomias e cirúrgias oncológicas)
146
Nome das incisões
A - Incisão de Chevron B- Incisão de Sprengel
147
Nome das incisões
A- Pfannestiel B- Cherney
148
Nome da incisão
Gurd
149
Incisões oblíquas supraumbilicais
Incisão subcostal: A) direita (paracostal de Kocher) - acesso ao fígado e vesícula e vias biliares B) esquerda- esplenectomias e adrenalectomias são realizadas paralelas ao rebordo costo-condral, desde o processo xifóide até os flancos
150
Incisões oblíquas infraumbilicais
Incisão estrelada, caracterizada por divulsionar os músculos abdominais na direção de suas fibras quando na fossa ilíaca direita - incisão de McBurney - apendicectomias
151
Ponto de McBurney
1. traça-se uma linha imaginária da cicatriz umbilical até a espinha ilíaca antero-superior direita, dividindo essa linha em 3 terços 2. na transição do terço médio para o terço lateral está o ponto de McBurney 3. Faz-se a incisão na direção do oblíquo externo (mão no bolso)
152
Nome das incisões
A- Paracostal de Kocher B- Subcostal esquerda C- Incisão de McBurney
153
Laparatomias Combinadas
1. Toraco-laparotomias direita: fígado, hilo hepático, veia porta e veia cava supra e infre hepática esquerda: esôfago distal, cárdia e estômago 2. Toraco-freno-laparatomias ultrapassa a cúpula diafragmática lado esquerdo: correção de hérnias diafragmáticas graves lado direito: traumatismo ou transplante hepático
154
Mapa mental das Laparotomias
155
Nome da incisão
Toraco-freno-laparotomia
156
Nome da incisão
Toraco-laparatomia
157
Hemostasia primária
Agregação plaquetária - formando o tampão plaquetário
158
Hemostasia secundária
Trombina -> ativação de plaquetas adicionais e polimerização da fibrina
159
Hemostasia terciária
Cascata de coagulação
160
Classificação da hemostasia quanto a permanencia
1. Temporária 2. Definitiva
161
Classificação da hemostasia quanto a finalidade
1. Preventiva 2. Corretiva
162
Classificação da hemostasia quanto ao local de aplicação
1. Cruenta (no campo operatório) 2. Incruenta (fora do campo)
163
Técnicas de hemostasia TEMPORÁRIA (11)
1. Garroteamento 2. Ligadura elástica 3. Compressão 4. Tamponamento 5. Oclusão endovascular (cateter com balão) 6. Parada circulatória (oxigenação extracorpórea) 7. Vasocontrição local 8. Hipotensão controlada 9. Pinçamento 10. Clampeamento vascular 11. Ligadura falsa
164
Garroteamento - 4 tipos
1. Garrote de borracha 2. Manguito pneumático 3. Sistema de Esmarch 4. Torniquete
165
Hemostasia definitiva
1. adesivo de fibrina 2. clipagem 3. ligadura 4. suturas 5. obturação 6. cauterização 7. fotocoagulação
166
características do fio de sutura ideal
1. Ausência de reação tecidual 2. Fácil manuseio 3. Calibre fino e regular 4. Força tênsil adequada 5. Fácil esterilização 6. Baixo custo
167
Classificação dos fios quanto à origem
1. Animal - categute(simples e cromado, seda) 2. Vegetal - linho e algodão 3. Sintética - nylon, polipropileno, vicryl, monocryl 4. Mineral - aço inox
168
Classificação dos fios quanto à absorçao
1. absorvível - absorção em até 90 dias 2. inabsorvível - absorção ocorre em mais de 90 dias ou não ocorre
169
Classificação dos fios quanto à estrutura
1. monofilamentar 2. multifilamentar (+traumático e +reação inflamatória)
170
Fios absorvíveis (4)
1. Categute 2. Vycril 3. Monocryl 4. Ácido poliglólico
171
Fios inabsorvíveis
1. Seda 2. Algodão e linho 3. Nylon 4. Polipropileno 5. Aço
172
Sutura - finalidades
1- aproximação 2- hemostasia 3- sustentação 4- estética
173