QUADRIL Flashcards
(37 cards)
- Estrutura subcutânea e ponto de referência usado na mensuração dos MMII;
ESPINHA ILÍACA ÂNTERO-SUPERIOR (EIAS):
- Forma a estrutura lateral do ligamento inguinal;
ESPINHA ILÍACA ÂNTERO-SUPERIOR (EIAS):
forma a parede medial do ligamento inguinal;
tubérculo púbico
- À meia distancia entre as estruturas ósseas palpadas anteriormente (EIAS e tubérculo púbico), por debaixo do ligamento inguinal, palpa-se
artéria femoral, que é escoltada medialmente pela veia femoral e lateralmente pelo nervo femoral (NAV);
Local de inserção do glúteo médio;
TROCANTER MAIOR:
- Localiza-se logo abaixo da depressão cutânea, na região superior da nádega;
• ESPINHA ILÍACA PÓSTERO-SUPERIOR (EIPS):
• FLEXÃO (0/120°):
- Realizada com o paciente em decúbito dorsal, compara-se um quadril com o outro e mede-se o
valor em graus desde a extensão até ao ângulo mais próximo possível do tronco.
• EXTENSÃO (0/30°):
- Paciente em decúbito ventral, com o joelho do lado a ser examinado levemente fletido para relaxar a musculatura anterior do quadril, repousa-se uma das mãos sobre a pelve do paciente, e a outra, por debaixo da coxa a ser examinada, eleva-se a coxa, e o ângulo formado entre a coxa e a mesa é medido.
• ROTAÇÃO INTERNA (0/40°):
- Deve ser executada com o quadril em extensão, e o paciente em decúbito dorsal ou ventral. O examinador segura o tornozelo, rodando internamente o membro.
- Deve-se levar em conta a integridade ligamentar do joelho que poderia falsamente aumentar a amplitude do grau de movimento;
• ROTAÇÃO EXTERNA (0/50°):
- Pode ser realizada em decúbito dorsal ou ventral, com o quadril em flexão ou extensão. O examinador segura o tornozelo, rodando internamente o membro.
- O aumento fisiológico sugere retroversão;
• ABDUÇÃO (0/50°):
- Deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal;
- Estabiliza-se a pelve com uma das mãos e, com a outra, segura-se o tornozelo do membro a ser examinado;
- O ângulo obtido pelo afastamento do membro em relação a linha média até que a pelve comece a se mover é medido como grau de abdução;
• ADUÇÃO (0/30°):
- Com o paciente em decúbito dorsal e o membro inferior a ser examinado em extensão, segurando o tornozelo inicia-se o movimento de adução cruzando a linha média do corpo por sobre o membro oposto. O examinador sentirá a pelve mover-se quando alcançar o grau de fechamento máximo;
- Existe ainda o teste de adução com flexão do quadril, sendo que a perda desse segmento de movimento é o sinal mais precoce de um espasmo devido à sinovite ou a alguma alteração mecânica. O teste de flexo-adução pode ser graduado e serve para a monitorização no seguimento de doenças, principalmente as da infância, como a de Perthes, a sinovite transitória e as doenças inflamatórias;
• Teste de contratura do músculo reto femoral (Teste de Ely)
- Com o paciente em decúbito ventral sobre a mesa de exame, segura-se o tornozelo do membro a ser examinado e flexiona-se o joelho passivamente;
- Em caso de contratura do reto da coxa, ocorrerá também
flexão do quadril que eleva a pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o músculo reto femoral pela flexão passiva do joelho;
• Teste para contratura do trato iliotibial (Teste de Ober)
- (F)Quadril oposto em flexão máxima . (T)Extensão de joelho e quadril. (F) Com o quadril examinado em posição neutra e o joelho fletido a 90°, o membro é abduzido e, no caso de contratura do trato iliotibial. Positivo se o membro permanecer com algum grau de abdução após o examinador soltá-lo.
• Teste de contratura dos músculos posteriores da coxa
- com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro pelo tornozelo
com o joelho em extensão, o paciente sentirá dor na musculatura posterior antes de alcançar 90° de flexão do quadril;
• Teste de Thomas:
- Avalia o grau de contratura em flexão do quadril.
- Com o paciente em decúbito dorsal e ambos os quadris fletidos até o tronco, pede-se para ele abraçar os membros inferiores, mantendo- os junto ao tronco. Segura-se pelo tornozelo um dos membros tentando estendê-lo ao máximo em direção à mesa de exame, até que a pelve começa a se movimentar;
- Mede-se o ângulo formado entre o membro e a mesa de exame, determinando assim o grau de contratura em flexão do quadril
• Teste de Trendelemburg
- O examinador posiciona-se atrás do paciente, que permanece em pé ou sentado, e palpa as cristas ilíacas posteriores. Solicita ao paciente que flexione um dos joelhos, mantendo o quadril em extensão (eliminando assim a força do psoas). Quando a musculatura glútea contralateral for suficiente, a crista ilíaca ipsilateral à do joelho fletido se elevará. Se houver insuficiência do músculo glúteo médio, observa-se a queda da crista ilíaca desse mesmo lado por incompetência do glúteo contralateral em se contrair e elevar a pelve;
- É desejável que esta manobra seja sustentada durante certo tempo
para que se possa observar a resistência real do glúteo médio pois,
a partir de 30 segundos, a pelve pode apresentar queda gradual (sinal tardio). Nesse caso, doenças prévias, não-específicas, tais como tendinites e displasias sintomáticas, podem estar presentes;
• Sinal de Trendelemburg:
- Durante a marcha, o glúteo médio funciona como uma alavanca
impedindo que o membro que está na fase de balanço penda, evitando assim um desequilíbrio na marcha; caso esteja enfraquecido, não irá impedir a queda do membro, o que resulta em uma marcha característica, a fim de contrabalancear a queda;
• Teste da flexo-adução:
- Com o paciente em decúbito dorsal, flexiona-se o quadril e o joelho a 90°.
Normalmente, ao se fazer a adução do membro nessa posição, o joelho consegue atravessar a linha média do corpo, alcançando a linha axilar do outro lado. Caso haja alguma doença, tal como espasmo ou alteração mecânica precoce, esse movimento estará restrito;
• Síndrome do músculo piriforme:
- o nervo ciático corre superficialmente sobre os rotadores externos, e profundamente sob o
piriforme. Caso haja espasmo deste, o paciente relatará dor localizada na região glútea. Os sintomas serão exacerbados por abdução e rotação interna,
movimentos que aumentam a tensão sobre o músculo piriforme;
Sinal do piriforme:
Postura em rotação externa do membro por aumento do tônus do piriforme.
FAIR
Flexão, adução e rotação interna.
- Manobra de Beatty:
Decúbito lateral sobre membro não acometido, flexão do quadril 90o, abdução contra resistência com dor.
• Teste do câmbio:(Gearstick sign)
- Paciente em decúbito lateral com o membro inferior em extensão,
faz-se a abdução do quadril, podendo haver um bloqueio à abertura do quadril em virtude de o trocanter maior chocar-se contra o ílio. Realiza-se, então, a flexão do quadril e tenta-se novamente abduzi-lo, sendo então possível aumentar o grau de abdução;