Quais são os principais objetivos dos acessos vasculares? Flashcards

(33 cards)

1
Q

Quais são os principais objetivos dos acessos vasculares?

A
o Acesso rápido ao sistema circulatório
o Introdução de drogas
o Monitorização invasiva
o Coleta material de exames
o Reposição hídrica
o Nutrição
o Hemodiálise
o Realização de procedimentos
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2
Q

Cite os principais tipos de cateter.

A
o Venoso periférico – extracath (Jelco®)
o Venoso central – múltiplos lumens
o Arterial
o Hemodiálise – (temporário)
o Central de inserção periférica –(PIC)
o Longa permanência – Porto-cath e Perm-cath
(destinados principalmente ao uso de quimioterapia e
alimentação parenteral)
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3
Q

Quais vasos são preferencialmente utilizados para a inserção de cateter

A

As veias dos membros superiores são as mais
frequentemente utilizadas em função de seus calibres e
facilidade de visualização, com trajeto retilíneo e evitando regiões de flexão.

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4
Q

Na necessidade de rápido fluxo, qual tipo de cateter deve ser utilizado?

A

curtos e calibrosos (Lei de Poiseuille) e curtos.

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5
Q

Quais são as indicações e contra-indicações dos cateteres?

A

Indicações:
o Pacientes estáveis hemodinamicamente, chocados, politraumatizados.

Contraindicações:
o Evitar puncionar em locais com infecção ou Lesões de
pele.
o Presença de Trombose reconhecida no trajeto do vaso
limita o procedimento neste local.
o Evitar puncionar veias onde haja lesão óbvia,
presumida ou potencial entre o sítio de punção e o
coração.

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6
Q

Quais são os principais locais de punção para inserção de cateter nas veias?

A

Membro superior: Plexo venoso dorsal da mão, veia
radial superficial, ulnar superficial, antecubital, basílica,
cefálica

Pescoço: Jugular externa.

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7
Q

Quais são os principais cuidados ao se realizar um acesso venoso profundo?

A

Monitorização para avaliar possíveis arritmias, utilização de US (para facilitar o procedimento), exame radiográfico para avaliar a posição do cateter etc

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8
Q

cite as principais indicações de cateter venoso central.

A

Dificuldade de punção de veias periféricas.
Monitorização hemodinâmica (PVC, PAP, DB por termodiluição)
Introdução de cateter de marca-passo cardíaco
Introdução de cateter de Swan Ganz (Pressão da artéria
pulmonar)
Nutrição Parenteral Total – (NPT) e quimioterapia.
o Suporte para infusão rápida de fluidos no trauma e
durante ressuscitação cardiorrespiratória.
Cateter para Hemodiálise e hemofiltração em caráter
urgencial.
Administração de soluções cáusticas, irritativas ou hiperosmóticas

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9
Q

Que fatores influenciam a escolha de acesso venoso profundo?

A

condição clínica do paciente
experiência do médico
indicação para inserção
preferência pelo lado direito, pois a cúpula pleural é mais baixa (menor risco de lesar o pulmão)
Trajeto até o AD é mais retilíneo
O ducto torácico desemboca na VCS à esquerda

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10
Q

Quais são os sítios preferenciais de punção venosa profunda?

A
  1. Veia jugular interna (VJID) direita
  2. Veia subclávia (VSCD) direita
  3. Veia jugular interna (VJIE) esquerda
  4. Veia subclávia (VSCE) esquerda
  5. Veia femoral (VF).
  6. Veia jugular externa (VJE).
  7. Veia antecubital.
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11
Q

Quais são as principais complicações de uma punção venosa profunda?

A
o Pneumotórax traumático
o Hidrotórax
o Hematoma local
o Lesão arterial
o Quilotórax (acúmulo de linfa no tórax)
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12
Q

Quais são as principais complicações TARDIAS de uma punção venosa profunda?

A

Infecção local e distal do cateter e possibilidade de

evolução para endocardites e septicemia, obstrução, ruptura e deslocamento do cateter

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13
Q

Quais são as etapas de PREPARO para punção de veia jugular interna direita (VJID)?

A
  1. Explicar ao paciente.
  2. Anestesia local em todos os pacientes.
  3. Técnicas de assepsia e antissepsia.
  4. Posicionamento do paciente.
  5. Kit de punção venosa profunda (luvas estéreis, capote, campo cirúrgico etc)
  6. Monitorização da frequência cardíaca (para evitar arritmias)
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14
Q

Quais são as etapas para PUNÇÃO propriamente dita de veia jugular interna direita (VJID)?

A
  1. Exposição para visualização e palpação de a. carótida, clavícula, fúrcula esternal e borda lateral do ECOM
  2. Posicionar o paciente em Trendelenburg (15º), com a face voltada para o lado oposto ao da .punção
  3. Anestesiar a pele, introduzir (em aspiração) a agulha com a seringa com soro fisiológico ou água destilada (ângulo de 30º com a pele) até encontrar a veia jugular, geralmente é superficial (+/- 2cm abaixo da pele) no sentido do mamilo homolateral.
  4. Localizar o ápice do triângulo formado pelas duas cabeças do ECOM, tendo a clavícula como base;
  5. Palpar a pulsação da artéria carótida (medial ao bordo interno do ECOM);

6.Identificar visualmente, ou por palpação, a posição da
jugular externa, para evitar sua punção acidental.

  1. Posicione a agulha mais próxima possível do ápice do triângulo, distanciando-se da clavícula para evitar lesão
    pleural. Após puncionar o vaso, continuar procedimento pela técnica de SELDINGER.
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15
Q

Descreva a técnica de SELDINGER para punção vascular.

A

1- Punção do vaso com agulha de punção.

2- Passagem do guia de ponta atraumática sempre observando a ocorrência de arritmias pela estimulação não desejável do nódulo sino-atrial.

3- Retirada da agulha de punção mantendo fixo o fio guia.

4- Introdução do cateter dilatador usando o fio guia como orientador de trajeto (comum a necessidade de ampliação da abertura da pele com bisturi no ponto de punção.

5- Retirada do cateter dilatador com compressão a montante visando a não formação de hematoma local (lembrar de manter fixo o fio guia).

6- Introdução do cateter de múltiplos lumens.

7- Retirada do fio guia.

8- Fixação do cateter com fio de nylon.

9- Curativo local.

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16
Q

Quais são as principais complicações da punção de VJID?

A

Punção acidental de carótida; formação de hematomas
Punção acidental de traquéia e lesão de nervo laríngeo recorrente
Embolia aérea, pneumotórax
Trombose, flebite, sepse
Má posição do cateter: arritmia, perda e embolia de cateter
lesão cardíaca pelo cateter

17
Q

Quais são as principais complicações da punção de VSCD?

A

pneumotórax, hemotórx, quilotórax, embolia aérea, trombose, flebite, sepse, má posição de cateter, lesão cardíaca por cateter, punção acidental de artéria subclávia (ela é mais posterior e pode se verificar que o sangue na agulha seria em jato caso tivesse puncionado a artéria), hematomas, sangramentos etc

18
Q

A punção de veia femoral é pouco utilizada para cateterização venosa central prolongada devido ao alto índice de complicações como trombose e infecções. Quais são as REFERÊNCIAS ANATÔMICAS para punção de veia femoral?

A

Localizar o ligamento inguinal e palpar a artéria femoral
logo abaixo do mesmo.

A veia femoral corre justa e medialmente à artéria femoral. Sua localização é relativamente fixa, o que permite um alto grau de sucesso nas punções.

OBS: NAV: nervo-artéria-veia de lateral para medial

Principais complicações: punção de artéria femoral, trombose, flebite, sepse, hematomas

19
Q

Discorra sucintamente sobre os cateteres de longa permanência PORTO-CATH e PERM-CATH.

A

PORTO-CATH: Sistema de cateter de longa permanência que possibilita o acesso à veias de grande calibre, implantado nos pacientes que necessitam de tratamento frequente intravenoso. Pode ficar implantado por até 5 anos, sendo necessário apenas
heparinizá-lo ou salinizá-lo 1 vez por mês, quando não está mais em uso para quimioterapia.

PERM-CATH: Cateter de longa permanência implantado em uma veia central. Este cateter apresenta um túnel subcutâneo longo, com saída em um local diferente do que foi implantado, causando mais conforto ao paciente e menor índice de infecções. Portadores de IRC, coletar e infundir célula tronco, quimioterapia.

20
Q

Quais são as indicações e contra-indicações de dissecção venosa periférica?

A

Indicações

Alteração da coagulação ou coagulação plena. (relativa)
o Uso de anticoagulantes. (relativa)
o Risco de pneumotórax (ex: paciente DPOC)
o Impossibilidade de um acesso venoso central por
punção.
o Trauma.

Contra-indicações

o Infecção do local
o Portadores de insuficiência renal crônica

21
Q

Quais são as indicações de dissecção direta de veias centrais?

A

• Cateter com calibre superior as veias periféricas.
• Cateter de longa permanência (mais de 30 dias) por
confecção de túnel subcutâneo (hemodiálise e
quimioterapia).
• Falência de acesso periférico.
• Cateter semi-implantáveis ou totalmente implantável.
• Uso contínuo ou intermitente.

22
Q

Quais são as principais veias para dissecção venosa?

A
  • Facial (criança)
  • Jugular externa
  • Cefálica
  • Basílica (primeira escolha)
  • Braquial (segunda escolha)
  • Axilar (terceira escolha)
  • Safena interna
  • Safena crosta
23
Q

Como é feito o acesso venoso em neonatos abaixo de 2Kg?

A

por uma incisão transversa abaixo da mandíbula (Cuidado com o ramo mandibular do nervo facial).

veias: jugular externa, jugular inter, safena na crossa ou maleolar, facial

24
Q

Quais são os materiais para dissecção venosa?

A
Cabo de bisturi 3
• Lamina 15
• Porta agulha
• Tesoura de Metzenbaum
• Tesoura de fio
• Pinças hemostáticas de Halsted
• Afastador de Farabeuf
• Pinças de dissecção e dente de rato
25
Quais são as possíveis complicações de uma dissecção venosa?
``` Ligadura arterial inadvertida • Lesão de nervos periféricos. • Sangramentos e hematomas. • Perfuração da veia com hemotórax e hidrotórax • Perfuração cardíaca com tamponamento • Obstrução do cateter • Trombose da veia • Infeção • Sepse • Endocardite ```
26
Fale sucintamente sobre o acesso INTRAÓSSEO.
o proporciona acesso ao plexo venoso da medula óssea, que se conecta com a circulação venosa sistêmica o constitui via rápida, segura e confiável para a administração de fluidos (cristaloides ou coloides), drogas e hemoderivados e também durante a ressuscitação. o é possível também administrar drogas vasoativas por infusão contínua. o possibilita a coleta de sangue venoso para análise laboratorial o pode ser estabelecido mais rapidamente que o acesso venoso central, usualmente em 30 a 60 segundos o é indicado quando não se consegue obter o acesso venoso periférico prontamente em pacientes em choque, insuficiência respiratória, ou parada cardiorrespiratória.
27
Quais são as contra-indicações do acesso INTRAÓSSEO?
o fratura no osso a ser puncionado o presença de dispositivo ortopédico ou prótese no membro o infecção de pele ou partes moles subjacentes ao local de inserção o doenças ósseas (osteogênese imperfeita, osteopenia e osteopetrose) o Após tentativa sem sucesso na obtenção do acesso intraósseo, uma nova punção no mesmo osso não deve ser tentada
28
Para que é indicado o cateter central de inserção periférica (PICC)?
neonatos prematuros extremos em uso de drogas vasoativas, nutrição parenteral total (NPT) ou prolongada, antibioticoterapia, infusões hipertônicas, terapia intravenosa em RNs críticos
29
Quais são os principais objetivos de um acesso arterial?
o Monitorização invasiva da pressão arterial média (PAM) o Coleta material exames – gasometria e outros o Exames e procedimentos invasivos – cateterismo cardíaco e arteriografias, angioplastias, embolizações, endopróteses e stents o Correção estabilidade hemodinâmica O acesso mais comum é o radial, mas pode-se puncionar a femoral e a pediosa
30
O que é o teste de Allen?
teste usado para avaliar o suprimento sanguíneo da mão. Avalia a circulação colateral da mão através da avaliação das artérias ulnar e radial. Faz-se esvaziamento sanguíneo da mão por compressão, compressão artérias Radial e Ulnar a nível de punho. Ao liberar artéria Ulnar, observa-se o enchimento vascular da mão.
31
Quais são as principais contra-indicações relativas e absolutas de um acesso arterial?
o Infecção no local de punção o Coagulopatias o Ausência de circulação lateral de mão – Allen negativo o Vasculopatia periférica
32
Quais são as principais complicações de um acesso arterial?
``` o Hemorragias o Hematomas o Infecções locais e sistêmicas o Trombose e embolia arterial distal e proximal o Lesão neurológica por trauma direto ou compressivo o Formação de aneurismas o Fístulas arteriovenosas o Injeção inadvertida de medicações o Necrose e gangrena de dígitos o Vasoespasmos ```
33
Como é a técnica de punção arterial?
o Realizar, por precaução, o teste de Allen modificado, como descrito anteriormente. o Posicionar o pulso em dorsiflexão, para uma melhor exposição do vaso. o Assepsia e antissepsia. o Anestesia local. o Introdução da agulha palpando a arterial à 30 graus pela técnica de Seldinger se houver material adequado