QUESTOES Flashcards

(155 cards)

1
Q

O que é Glicogenose?

A

Alteração na síntese e no armazenamento de glicogênio

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Q

Glicogenose é alteração recessiva ou dominante?

A

Recessiva

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3
Q

Qual o tipo Ia da Glicogenose?

A

Doença de Von Gierke. Deficiência da enzima glicose-6-fosfatase

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4
Q

Qual o tipo mais comum de Glicogenose?

A

Tipo Ia - doença de von gierke

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5
Q

Sintomatologia da doença de von gierke (6)

A

Hipoglicemia refratária ao glucagon
Acidose lática
Hepatomegalia
Baixo crescimento
Hiperuricemia
Elevação lipídios e triglicerídeos

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6
Q

Como confirmar o dx de Glicogenose? (2)

A

Biópsia hepática e análise da atividade enzimática

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7
Q

Qual o tratamento para doença de von gierke?

A
  1. comer a cada 3/4 horas
  2. Uso de sonda gástrica para alimentação continua a noite
  3. Administração de amido de milho cru de 4/4h
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8
Q

Qual subtipo da Glicogenose está associada a doença inflamatória intestinal?

A

Ib - deficiência no transportador associada a enzima glicose-6-fosfatase

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9
Q

Qual risco que a doença de von gierke aumenta?

A

Desenvolver adenoma hepático

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10
Q

Quais são os fatores de confundimento da dureza hepática na elastografia? (6)

A

Hipervolemia e hipovolemia
Alteração da perfusão hepática
Colestase
ICC
Alimentação recente
Inflamação aguda

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11
Q

Quando usar a espironolactona no manejo da ascite?

A

Relacionada a hipertensão portal.
GASA > 1,1

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12
Q

Quando pedir ecocardiograma transtoracico na ascite?

A

Quando tiver relação com ICC. GASA > 1,1

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13
Q

GASA > 1,1 + perda ponderal + saciedade precoce + característica exsudatica da ascite (proteína > 3g/dl). Qual a suspeita? Como fazer dx?

A

TB peritoneal.
Pedir ADA (adenosina deaminase) > 39 - alta sensibilidade e especificidade.

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14
Q

É comum hiperferritinemia leve em MASLD? Explique

A

Sim! Relacionada a inflamação sistêmica.

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15
Q

Qual o padrão característico de elevação das aminotransferases na MASLD?

A

Geralmente é ALT > AST e baixo a moderado ( < 250 U/L)

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16
Q

Deve ser feita restrição proteica na encefalopatia hepática? Explique!

A

Não! Aumenta risco de desnutrição de hepatopatia avançada!
Aporte adequado de proteína 1,2-1,5g/kg/dia

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17
Q

GASA > 1,1. Qual dx mais provável?

A

Ascite secundária à hipertensão portal

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18
Q

Se dx compatível com PBE, o que deve ser iniciado imediatamente?

A

Antibioticoterapia
Cefalosporina 3ª geração - Cefotaxima 2g IV 8/8g ou Ceftriaxona 2g/dia
+
Profilaxia para SHR
Albumina no 1° e 3° dia nas doses 1,5g/kg e 1g/kg, respectivamente

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19
Q

Critérios que aumentam o risco para PBS (peritonite bacteriana secundária)

A

> 2:
Proteína total > 1g/dl
Glicose < 50mg/dl
LDH acima do LSN para o sangue

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20
Q

Como é feita a confirmação de PBS (peritonite bacteriana secundaria)

A

TC de abdome

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21
Q

O que é Síndrome Hepatorrenal? Como fazer dx?

A

Insuficiência renal aguda em 10% dos cirroticos.
Parênquima renal intacto, com perda progressiva da função por vasoconstrição renal exacerbada devido a vasodilatação esplancnica.
Dx de exclusão: excluir outras causas - lesão pré renal (hipovolemia), necrose tubular aguda (medicamentosa) e etiologia pós renal (USG das vias urinárias)

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22
Q

A midodrina (alfa afrenergico) pode ser usada no tratamento da síndrome hepatorrenal?

A

Sim!

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23
Q

A SHR tipo 2 é menos grave do que a tipo 1 e tem como principal manifestação a ascite resistente a diuréticos?

A

Sim!

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24
Q

Manejo clínico da ascite por cirrose

A
  1. Restrição de sódio na dieta: até 2g/dia
  2. Prescrever diuréticos: espironolactona e/ou furosemida

Ascite moderada: espironolactona 100mg/dia - se refratária + furosemida 40mg/dia

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25
Critérios de profilaxia primária da PBE:
1. Sangramento gastrointestinal 2. Proteína do líquido ascitico < 1,5g/dl + insuficiência renal ou hepática Renal — Cr > 1,2 mg/dl ou Na < 130mEq/L Hepática — Child Pugh > 9 E BT > 3
26
Qual antibiótico feito na profilaxia primária de PBE?
Ciprofloxacino 500mg/dia ou Norfloxacino 400mg/dia
27
Onda a espironolactona (antagonista da aldosterona) age?
No túbulo coletor. Letra D
28
GASA < 1,1. Principais etiologias:
1. Carcinomatose peritoneal 2. TB abdominal 3. Pancreatite 4. Serosite 5. Síndrome nefrótica
29
Na paracentese, uma citologia com baixo número de leucócitos (<250/mm3) diminui a chance de TB peritoneal e Carcinomatose peritoneal. V OU F?
Verdadeiro. As duas condições cursos com GASA baixo e com citologia > 500/mm3, já que precisam de células inflamatórias ou neoplasicas.
30
Quais os dx diferenciais mais importantes na PBE?
1. PBS (proteína total > 1g/dl, glicose < 50mg/dl e LDH alto — líquido ascitico) 2. Perfuração visceral (CEA > 5ng/ml e FA > 240 U/L — no líquido ascitico) 3. Pós paracentese
31
Quais as bactérias mais comuns na PBE?
As gram negativas entericas 1. E. coli (43%) 2. K. pneumoniae (11%) 3. Pneumococo (9%) 4. Enterobacterias (4%) 5. Staphylococcus (3%) 6. Pseudomonas (1%)
32
Critérios diagnósticos de SHR (5)
• Doença hepática aguda ou crônica com insuficiência hepática avança e hipertensão portal • Cr sérica > 1,5 ou aumento de 0,3mg/dl em 48h ou > 50% e 7 dias • Ausência de melhora da Cr após pelo menos 2 dias da retirada de diurético e expansão violência com albumina (1g/kg/dia até máximo 100g/dia) • Ausência de causa aparente: choque, infecção bacteriana, uso recente de drogas nefrotoxicas, ausência de sinal no USG sugestivo de obstrução ou doença parenquimatosa renal • Hematuria < 50 hemácias por campo e proteinúria < 500mg/dia
33
34
Como a CPRE é usada? Em quais casos e como é feita?
Tratar coledocolitiase. Através de papilotomia na região duodenal da papila duodenal, drenando o cálculo
35
Como deve ser feito o banho no RN de mãe com dx de infecção ativa pelo HBV - HbdAg positivo?
Banho em água corrente ainda na sala de parto, imediatamente após o nascimento. Aspiração gástrica tbm é indicado. Se não for possível, limpar com compressas macias todo o sangue e secreções visíveis no RN e proceder com banho em água corrente logo em seguida.
36
Soluções hipertonicas como o manitol ou salina hipertônica são usadas no manejo da hipertensão intracraniana (HIC). V ou F?
Verdadeiro
37
A hiponatremia na HIC na IHA não precisa ser tratada, pois não contribui com edema cerebral. V ou F?
FALSO. A hiponatremia na HIC na IHA **precisa** ser tratada, pois **contribui** com edema cerebral.
38
A hiperventilação no paciente com IHA, ajuda a reduzir a PaCO2 para valores entre 25 a 30mmHg, causando vasoconstricçao cerebral e auxiliando na redução da HIC, prevenindo a evolução da EH para herniação cerebral. V ou F?
Verdadeiro. MAS NÃO É FEITO COMO USO PROFILÁTICO, pois não tem estudos que demonstrem benefícios, podendo causar edema e prejudicar a oferta de O2 para o parênquima.
39
A hiponatremia é um fator de gravidade na IHA. V ou F?
Verdadeiro. Ela contribui para edema cerebral.
40
O uso de corticoide deve ser usado no tratamento da HIC de etiologia da IHA. V ou F?
FALSO! o corticoide é usado na HIC de outras etiologias, mas na IHA há um risco aumentado de infecção bacteriana secundária.
41
Nomear as estruturas
I: hepático esquerdo II: hepático direito III: ducho hepático comum IV: ducto cístico V: vesícula VI: ducto colédoco VII: ducto pancreático principal ou de Wirsung VIII: duodeno
42
Manejo da coledocolitiase (3)
CPRE, Exploração cirúrgica ou derivação biliodigestiva.
43
Manejo da coledocolitiase antes da colescistectomia.
Realizar CPRE e depois CVL. Se CPRE inviável, não disponível ou falha na remoção do cálculo, descompressão biliar percutânea tbm pode
44
Manejo da coledocolitiase no intraoperatorio
Duas condutas: 1. Explorar o ducto biliar logo de cara 2. Programar CPRE posterior. Se cálculo não impactado e < 2cm, é melhor CPRE programada
45
Manejo da coledocolitiase após a colecistectomia
Realizar CPRE. Se não for eficaz ou indisponível, exploração biliar deve ser feita.
46
Principais indicação de exploração das vias biliares?
1. Calculo grande ou impactado e aqueles que falharam em intervenções endoscópicas anteriores, nos quais a drenagem entérica biliar é indicada. 2. Considerações anatômicas que impedem tto endoscópico, como ressecçao gástrica prévia ou divertículo duodenais 3. Pcte que precisa de abordagem aberta para colecistectomia
47
Quando a derivação biliodigestiva deve ser feita na coledocolitiase?
Quando a extração não for possível pela CPRE ou exploração de via biliar. Normalmente quando cálculo maior que 1,5/2cm
48
Principais fatores de risco para colangiocarcinoma (8)
1. Colangite esclerosante primária (6-20%) 2. Cistos do colédoco (6-30%) 3. Litíase intra hepática 4. Colangite piogênico recorrente 5. Infecção parasitária 6. Síndrome de Lynch 7. Exposição a contraste venoso 8. Cirrose (10%)
49
Qual a principal complicação obstétrica associada a tricomoníase em gestante?
Ruptura prematura de membrana, parto pré termo e baixo peso
50
Cite medidas profiláticas para corrimento vaginal (5)
1. Preferir roupas íntimas de algodão branco 2. Não usar absorventes diários 3. Evitar uso de sabonete íntimo na região vulvar 4. Diminuir troca de parceiros 5. Não usar duchas vaginais
51
Qual o tratamento para uretrite gonocócica?
Ceftriaxona 500mg IM DU + Azitromicina 500mg 4 cps VO DU ** o primeiro episódio usar azitromicina 500mg 2cps
52
Quando é feito rastreamento da sífilis na gestante?
Primeira consulta de pré natal + Início do 3° trimestre + Admissão para parto ou aborto
53
Quando está indicada a biópsia para uma úlcera genital?
Em lesões com > 4 semanas, na ausência de vesículas ativas. Indicado também tratamento para sífilis e cancroide e investigação para linfogranuloma venéreo e donovanose
54
Quais os critérios para retratamento da sífilis? (3)
1. Ausência de redução da titulação em 2 diluições no intervalo de 6 meses ( recentes, primeira e secundária) ou 12 meses (tardia) após tratamento adequado 2. Aumento da titulação em 2 diluições ou mais 3. Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos
55
56
57
Qual é esse exame?
Colangiografia através do dreno de Kehr (dreno em T).
58
Aonde o dreno de Kehr é colocado na colangiografia?
Ele é colocado dentro do colédoco e exteriorizado na pele após cirurgias de manipulação da via biliar, em que há suspeita de cicatrizes, estenose ou fístula.
59
O que é cisto biliar?
Anomalia congênita na qual uma ou mais porções da via biliar sofre dilatação cística permanente
60
Epidemiologia: em qual sexo e pessoas de qual origem é mais comum o cisto biliar?
Sexo feminino Asiático
61
CLASSIFICAÇÃO DE TODANI PARA CISTOS BILIARES
Tipo I: divertículo verdadeiro de ducto extra hepático e coledocele ou duplicação duodenal Tipo II: divertículo ou colédoco Tipo III: coledocele ou duplicação duodenal e cisto limitado ao trato biliar extra hepático Tipo IV: cistos múltiplos IVa: intra e extra hepático (alto risco de câncer) IVb: apenas extra hepático Tipo V: cistos intra hepáticos, sem acometimento extra hepático (doença de Caroli) e cisto limitado ao trato biliar extra hepático
62
Qual é o sinal de torres-homem?
Dor a punho-percussão do gradil hepático direito
63
Paciente com síndrome colestatica e USG mostrando via biliar dilatada e cálculo na vesícula. Qual dx?
Coledocolitiase
64
Paciente com síndrome colestatica e USG mostrando via biliar dilatada e vesicula vazia. Qual dx?
Colangiocarcinoma proximal
65
Paciente com síndrome colestatica e USG mostrando via biliar dilatada, vesícula dilatada e sem cálculo. Qual dx?
Estenose da via biliar distal ou tumor periampular
66
Paciente com síndrome colestatica e USG mostrando via biliar normal. Qual dx?
Etiologia clínica: hepatite, gilbert.
67
Paciente com icterícia, perda de peso há 2 meses. Dx de colangiocarcinoma. Classifique a lesão!
Bismuth-colette IIIb. Acomete a confluência dos hepáticos e se estende ao ducto hepático esquerdo.
68
Artéria cística é ramo de qual artéria?
Artéria hepática DIREITA.
69
Qual marco anatômico usado para encontrar a artéria cística?
No interior do trígono de Calot, posterior ao linfonodo de Mascagni
70
71
Qual critério para uma paciente com hanseniase receber alta?
Finalizar as doses de poliquimioterapia Na PB: 6 doses supervisionadas até 9 meses. Na MB: 12 doses supervisionadas até 18 meses. Nas últimas doses ocorre há um exame dermatológico, avaliação neurológica simplificada e do grau de incapacidade física.
72
Quais os 4 defeitos da tetralogia de Fallot:
1. Comunicação interventricular 2. Estenose pulmonar infundibulovalvar 3. Dextroposicao da aorta 4. Hipertrofia do ventrículo direito
73
Paciente com tetralogia de Fallot com mais idade assumem a “posição de cócoras” após esforço físico para aliviar a:
Hipóxia
74
Dados que sugerem ser crise convulsiva e não crise conversiva (
1. Olhos abertos ou parcialmente 2. Movimentos motores tipo tonico-clônico 3. Automatismos orais e manuais, piscamento 4. Alteração do tônus e sinais autonomicos 5. Alteração da consciência 6. Pos ictal ** na conversiva: há choro, movimento de quadril
75
Disseminação no tempo. Critérios de McDonald para Esclerose Múltipla
Apresentar um dos dois: 1. Surgimento de um novo ataque característico 2. Presença simultânea de lesões assintomáticas contrastadas com gadolínio e não contrastadas em qualquer momento **OU** novas lesões T2 **E/OU** contrastadas com gadolínio na RM de acompanhamento, independentemente do momento de sua execução em relação ao exame na linha de base
76
A síndrome neuromielite óptica é doença desmielinizante imunomediada e com dano azonal grave que predomina no nervo óptico e na coluna espinal, causando crises recorrentes óptica e mielite. O marcador sorológico mais importante é o anticorpo aquaporina 4. Sendo esse não necessário para fazer o diagnostico. V ou F?
Verdadeiro
77
Disseminação no espaço. Critérios de McDonald para esclerose múltipla:
≥ 1 lesão T2 na RM em pelo menos 2 de 4 regiões típicas de EM no SNC (periventricular, justacortical, infratentorial ou medula espinhal)
78
Criteiros diagnósticos da esclerose múltipla primariamente progressiva
1 ano de progressão da doença **MAIS** 2 dos 3 critérios: - evidência de disseminação no espaço no cérebro, com base ≥ 1 lesão T2 na RM nas regiões infratentorial, justacortical, periventricular - evidência de disseminação no espaço na medula espinal com base em ≥ 2 lesões T2 na medula espinal - LCS positivo (banda oligoclonais na focalização isoeletrica e/ou índice elevado de IgG)
79
O risco de AVE Em crianças falcemicas é maior pelo alto fluxo sanguíneo cerebral. V ou F?
Verdadeiro
80
Na anemia falciforme o AVE isquêmico predomina em crianças e adultos com > 30 anos. Já o AVE hemorrágico entre 20-30 anos. V ou F?
Verdadeiro.
81
Definição de neutropenia febril grave
Neutrófilos < 500/mm3 e febre (> 38,3°C ou >38°C por mais de 1h)
82
Critérios MASCC para neutropenia febril de baixo risco (≥ 21 pontos)
83
Qual o esquema de tratamento oral para neutropenia febril, em paciente não portador de neoplasia hematológica?
Amoxicilina-clavulanato + ciprofloxacino
84
Conduta em um paciente com neutropenia febril portador de neoplasia hematológica
Internar o paciente e após coleta de hemoculturas e exames gerais, iniciar atb parenteral de amplo espectro com drogas de ação antipseudomonas
85
Quando adicionar atb com cobertura para MRSA em um paciente com neutropenia febril portador de neoplasia hematológica?
Em casos de instabilidade hemodinâmica, suspeita de infecção do cateter venoso profundo, infecção de pele ou partes moles, pneumonia ou história de colonização por MRSA. Adicionar vancomicina ou linezolida
86
Classificação do estágio da doença renal crônica:
87
Qual o marco inicial histopatologico da lesão renal diabética?
Expansão mesangial acelular, correspondendo a um material amorfo eosinofilico PAS positivo.
88
Em pacientes com insuficiência aortica grave com sobrecarga de volume, a hidralazina VO auxilia na redução de sintomas congestivos. V ou F?
Verdadeiro.
89
Critérios para iniciar tratamento no Hipotireoidismo subclinico:
• Presença de preditores de evolução para hipotireoidismo franco: TSH ≥ 10, antiTPO positivo ou USG evidenciando aspecto heterogêneo da glândula (típico de tireoidite de Hashimoto) • Gestação ou intenção de gestar, ja que piora o desfecho materno-fetal • Idade < 65 anos E risco cardiovascular elevado, desde que TSH ≥ 7 • Presença de sintomas, sem outra causa provável. Fazer teste terapêutico com levotiroxina. Se ausência de melhora após 3m, tto deve ser interrompido.
90
Tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain): Quando pensar?
Dor na topografia da tireoide.
91
Tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain): O que é?
Processo auto limitado ppmnte entre 30-50 anos, 5x mais no sexo feminino. Devido a infecção viral na glândula tireoidiana
92
Tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain): Evolução da doença
Fase prodromica: astenia, mal estar, artralgia, mialgia, faringite e febre baixa Evolui com aumento da febre e dor na tireoide As 4 fases: 1) Fase dolorosa inicial com tireotoxicose (regride em 2-6semanas) 2) Eutireoidismo 3) Hipotireoidismo 4) Retorno ao eutireoidismo
93
Tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain): Exames laboratoriais e exame físico
Bócio de consistência firme e doloroso **Aumento do VHS (> 50mm/h)** Leucocitose e aumento de PCR Anticorpo tireoidiano normal ou aumento transitório
94
Tireoidite subaguda granulomatosa (de Quervain): Tratamento
Controlar a dor — AINE, inicialmente, se ausência de melhora em 2-3 dias iniciar glicocorticoide Se sintomático, beta bloqueador
95
Características do liquor na Meningite VIRAL:
• Aumento da celularidade ( <500 cel/mm3) com predomínio de linfomononucleares) • Proteínas normais ou pouco elevadas (20-80) • Glicose normal (> 40)
96
Características do liquor na meningite BACTERIANA:
• Aumento da celularidade (> 500cel/mm3) com predomínio de polimorfonucleares • Proteínas aumentadas (> 40mg/dL) • Glicose baixa (< 40mg/dl ou relação glicose LCR/soro < 0,4)
97
Quando realizar TC de crânio na Meningite?
Antes da punção lombar e se: • imunossupressão ou câncer • história de TCE recente • alteração do nível de consciência • papiledema • déficit neurológico focal
98
Quando o tratamento da TB deve ser interrompido?
1. Valores das transaminases > 5x LS , mesmo na ausência de sintomas **OU** 2. Valores das transaminases > 3x LS, com sintomas dispépticos **OU** 3. Se surgir icterícia
99
Qual o manejo após interrupção do tratamento de TB?
Interrupção por até 4 semanas e monitorização clínica e laboratorial Após 4 semanas, se melhora introdução programada RE — I — P. Se não houver melhora, esquema alternativo: capreomicina, etambutol e levofloxacino
100
Indicação para prescrever agentes uricosuricos: (2)
• ≥ 2 crises de gota em um ano • sinais radiológicos de acometimento articular grave pela gota
101
Quais são os agentes uricosuricos? (3)
Probenecida Sulfinpirazona Benzbromarona
102
103
Indicação de VNI na insuficiência respiratória aguda (2)
1. Exacerbação da DPOC com insuficiência respiratória aguda hipercapnica 2. Insuficiência respiratória aguda por edema pulmonar cardiogênico
104
Indicação profilática de VNI após extubação (11)
• hipercapnia • ICC • tosse ineficaz ou secreção retida nas vias aéreas • > 1 fracasso no teste de respiração espontânea • > 1 comorbidade • obstrução das vias aéreas superiores • > 65 anos • aumento da gravidade, APACHE > 12 no dia da extubação • tempo de ventilação mecânica > 72h • portador de doenças neuromusculares • obesos
105
Principais fatores de ventilação difícil por máscara facial (11)
• obesidade • barba • edentulo • História de ronco • história de apneia obstrutiva do sono • mandíbula larga • hipertrofia de masseter • > 55 anos • homem • mallampati III e IV • deformidades orofaciais
106
Qual a estrutura mais acometida na região toracoabdominal?
Diafragma
107
Qual o mecanismo mais comum da rotura do ligamento cruzado anterior?
Movimento súbito de rotação externa do fêmur com o pé fixado no chão
108
O ligamento cruzado anterior estabiliza o joelho contra a translação anterior da tíbia sob o fêmur e contra a rotação externa do fêmur sobre a tíbia. V ou F?
Verdadeiro
109
Classicacao CEAP
110
Classificação de Fontaine na DAOP
111
Classicacao de Rutherford na DAOP
112
Primeira opção terapêutica para prolactinomas?
Agonistas dopaminergicos. Atuam nos receptores D2 da dopamina nas células lactotroficas, inibindo a síntese de prolactina e o crescimento do tumor.
113
Localização mais comum dos aneurismas intracranianos na circulação anterior e posterior
ANTERIOR: 1. Junção da comunicante anterior e cerebral anterior 2. Junção da comunicante posterior e carótida interna 3. Bifurcação da cerebral média POSTERIOR: 1. Topo da artéria basilar 2. Junção da basilar e cerebelares superiores ou anteroinferiores 3. Junção da vertebral com cerebelar posteroinferior
114
Molusco contagioso é causado por qual infecção viral?
Poxvirus
115
Fatores que aumentam recorrência de crises febris na infância:
1. Idade precoce de início (< 1 ano) 2. História de crise febril em parente de primeiro grau 3. Febre baixa (< 39º) 4. Curta latência entre o início da febre e a crise (<24h)
116
Triângulo da avaliação pediátrica
1. Aparência 2. Avaliação respiratória 3. Circulação da pele
117
Qual exame padrão ouro para diagnóstico de atresia biliar?
Colangiografia infra operatória/transoperatoria com biópsia
118
Na síndrome do desconforto respiratório, a falta de surfactante resulta em que na tensão superficial alveolar e complacência pulmonar?
Aumenta e reduz
119
Síndrome de Poland
Defeito congênito raro, unilateral, associado a ausência parcial ou completa da mama, com deformidades da parede torácica, pele, subcutâneo ipsilateral e branquissindactilia
120
Tumor filoide
Nódulo único, encapsulado, volumoso, de consistência fibroelastica, crescimento rápido e tendência a recidiva
121
Parâmetros avaliados no perfil biofísico fetal
Tônus Movimentação fetal Movimento respiratório fetal Volume de líquido amniótico
122
Principais testes da avaliação anteparto (5)
Contagem de movimentos fetais Cardiotocografia Perfil biofísico fetal Volume de líquido amniótico Dopplerfluxometria
123
Principal agente etiológico da mastite puerperal
Staphylococcus aureus
124
125
Estágios da mudança do hábito, conforme o Modelo Transteórico de Prochaska e Diclemente
1. Pré contemplação: ainda não vê necessidade de mudar os hábitos. Mta resistência, acredita que não existe motivação real para a mudança. Não nega os efeitos negativos, mas nega a impossibilidade de interromper o hábito. 2. Contemplação: começa a perceber o problema, mas não se mobiliza para mudar. Procura motivos e justificativas para se defender. Começa a considerar mudanças. Fase da ambivalência, tem o desejo de mudar, mas não sabe como fazer. 3. Planejamento ou preparação: já tem visão mais clara e precisa do problema e começa a pensar em possíveis ações. Já há algumas mudanças. 4. Ação: coloca em prática seus esforços de mudança. Precisa de muita perseverança, comprometimento e disciplina. 5. Manutenção: estágio mais complexo e desafiador. Permite ver se realmente teve mudança. 6. Recaída.
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Como é feito o diagnóstico da porfiria intermitente aguda?
Aumento na urina dos precursores que se acumulam na falta da HMB-sintase. Os precursores são ALA (ácido delta aminolevulinico) e PBG (porfobilinogenio). Mais usado o PBG na urina > 50
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Quais são os dois marcados importantes nas doenças inflamatórias intestinais?
Lactoferrina e calprotectina
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Sobre a lactoferrina
Marcador de alta sensibilidade e especificidade
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Sobre a calprotectina
> 140ng/ml predizem inflamação do delgado
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Tratamento para gestantes da doença inflamatória intestinal
Mesalazina e corticoide em baixa dose Agente biológico tbm pode
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Nome da fratura mais comum que acontece no mergulho (alta energia)
Fratura de jefferson. Fratura em 4 partes da vertebra C1 - atlas
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Paciente HIV + com falha terapêutica contra sífilis. Qual a conduta?
Punção liquorica para pesquisar neurossifilis
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Síndrome do impacto do ombro
1. Doença degenerativa e inflamatória 2. Comum entre 40-50 anos 3. Uso excessivo do membro em flexão anterior e abdução 4. Manobra de Neer, Hawkings avaliam ruptura do tendão 5. Tratamento baseado no impacto da qualidade de vida
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Regras de Ottawa para fratura de joelho por trauma
Avalia a necessidade de pedir RX > 1: • > 55 anos • dor reprodutível ao exame físico restrita à patela • dor reprodutível ao exame físico na cabeça da fíbula • incapacidade de fletir o joelho a 90° • incapacidade de dar 4 passos imediatamente após o trauma e durante exame
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Qual o tumor maligno mais frequente da parede torácica?
Condrossarcoma Com origem na porção anterior das costelas, e com menor frequência no esterno e na clavícula
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Paralisia de Erb Duchenne: clínica
RN incapaz de abduzir, rodar externamente e supinar o antebraço. Mantendo fixo o membro aduzido, rodado internamente e pronado
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Ao nascimento presença de bexiga palpável e jato urinário fraco em meninos. Qual suspeita deve pensar?
Válvula de uretra posterior. Dx com uretrocistografia miccional Tto com fulguração endoscópica
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Causas mais comuns de trombose da veia renal em paciente com síndrome nefrótica? (3)
1. Nefropatia membranosa 2. Nefropatia membranoproliferativa 3. Amiloidose
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Hematuria macroscópica acompanhando IVAS (hematuria sinfaringitica). O que pensar?
Doença de Berger, conhecida como Nefropatia por IgA. A hematuria aparece concomitante ao quadro de IVAS. ** pacientes podem ter microhematuria glomerular entre os episódios de macrohematuria, que é pior prognóstico
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Síndrome de alport. O que é?
Nefropatia + surdez neurossensorial
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Síndrome de Felty? O que é?
Artrite reumatoide + neutropenia + esplenomegalia
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Uso contínuo de metformina pode levar a deficiência do que?
Cobalamina. Diminuição da absorção no ileo.
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Paciente em diálise crônico, mais propensos a perda de _____?
Ferro
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Hemólise crônica há deficiência de _____ devido ao alto turnover celular
Folato
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Rastreamento de retinopatia diabética deve ser feito após _______ do diagnóstico em paciente com DM1
Cinco anos
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AVC isquêmico clínica se território afetado foi o carotídeo:
Apresentação clássica da **artéria cerebral média** — déficit fasciobraquiocrural com acometimento de um dimidio Ou **artéria cerebral anterior** — alteração de comportamento e déficit crural com alteração da marcha
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AVC isquêmico clínica se território vertebrobasilar:
1. Tálamo: dor talâmica, hemiataxia, afasia, síndrome negligencial e déficit de memoria 2. Artéria cerebral posterior: diplopia ou hemianopsia 3. Cerebelo: marcha ataxica e tontura 4. Ponte: náusea, vômito, disaetria, disfagia e soluço
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GASOMETRIA por Barbitúrico:
Retenção de CO2 — hipoventilacao pela depressao do sistema ventilatorio de forma aguda. Não elevando o HCO- de forma rápida (demora 48-72h).
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Anatomose portossistemica intra-hepática contraindicação
ICC
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BNP e NT-proBNP são produtos resultantes da __________, sendo marcadores úteis para auxiliar no diagnóstico de ______.
Distensão das câmaras cardíacas e IC.