Quinolonas Flashcards

(189 cards)

1
Q
A
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Q

Qual é o alvo das quinolonas nas bactérias?

A

Topoisomerases.

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3
Q

Pergunta

A

Resposta

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Q

Como as quinolonas são eliminadas?

A

Via renal.

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Q

Qual é o principal mecanismo de resistência às quinolonas?

A

Mutações nas topoisomerases.

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6
Q

Qual quinolona de 2ª geração é mais potente contra gram-negativos?

A

Ciprofloxacino.

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7
Q

Qual é a principal indicação do norfloxacino?

A

Tratamento de ITUs.

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8
Q

Qual infecção respiratória o ciprofloxacino não cobre?

A

Pneumonia por pneumococo.

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9
Q

Qual quinolona de 2ª geração é mais ativa contra Mycobacterium tuberculosis?

A

Ofloxacino.

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10
Q

Qual é o efeito adverso articular das quinolonas em crianças?

A

Lesões articulares.

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11
Q

Qual quinolona tem biodisponibilidade oral próxima de 100%?

A

Ofloxacino.

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12
Q

Qual quinolona não atinge concentração terapêutica no LCR?

A

Levofloxacino.

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13
Q

Qual quinolona tem ação contra micobactérias atípicas?

A

Ofloxacino.

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14
Q

Qual é o tratamento de escolha para ITUs não complicadas?

A

Norfloxacino.

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15
Q

Qual é a indicação do norfloxacino para uretrite gonocócica?

A

Tratamento eficaz.

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16
Q

Qual é o tratamento para prostatites por enterobactérias?

A

Ciprofloxacino.

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17
Q

Qual quinolona trata infecções gastrointestinais por Salmonella?

A

Ciprofloxacino.

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18
Q

Qual quinolona é usada como 2ª linha para tuberculose?

A

Ofloxacino.

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19
Q

Qual é o tratamento para pneumonia adquirida na comunidade?

A

Levofloxacino.

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20
Q

Qual quinolona trata ITUs complicadas?

A

Levofloxacino.

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21
Q

Qual quinolona trata sinusite aguda por pneumococo resistente?

A

Moxifloxacino.

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22
Q

Qual quinolona é alternativa na profilaxia de PBE em cirróticos?

A

Norfloxacino.

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23
Q

Por que o ciprofloxacino não é indicado para meningite?

A

Baixa penetração no LCR.

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24
Q

Qual é o efeito adverso cutâneo das quinolonas?

A

Fototoxicidade.

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25
Por que quinolonas não são usadas em crianças?
Risco de lesões articulares.
26
Qual quinolona de 3ª geração prolonga o intervalo QT?
Moxifloxacino.
27
Qual é o alvo das quinolonas nas bactérias?
DNA girase e topoisomerase IV.
28
Como as quinolonas são eliminadas?
Via renal.
29
Qual é o principal mecanismo de resistência às quinolonas?
Mutações em DNA girase.
30
Qual quinolona é mais potente contra gram-negativos?
Ciprofloxacino.
31
Qual é a principal indicação do norfloxacino?
Infecções do trato urinário.
32
Qual patógeno respiratório comum NÃO é bem coberto pelo ciprofloxacino?
Streptococcus pneumoniae.
33
Qual quinolona é mais ativa contra Mycobacterium tuberculosis?
Moxifloxacino.
34
Qual é o efeito adverso articular que contraindica quinolonas em crianças?
Condrotoxicidade.
35
Qual quinolona tem biodisponibilidade oral próxima de 100%?
Ofloxacino.
36
Qual quinolona tem menor penetração no LCR?
Norfloxacino.
37
Qual quinolona é mais utilizada contra micobactérias atípicas?
Levofloxacino.
38
Qual é o tratamento de primeira linha para ITUs não complicadas?
Fosfomicina.
39
Qual é o tratamento atual para uretrite gonocócica?
Ceftriaxona.
40
Qual é o tratamento antimicrobiano para prostatite bacteriana crônica?
Ciprofloxacino.
41
Qual quinolona é utilizada em infecções por Salmonella?
Ciprofloxacino.
42
Qual quinolona respiratória é primeira escolha para pneumonia adquirida na comunidade?
Levofloxacino.
43
Qual quinolona é recomendada para ITUs complicadas?
Ciprofloxacino.
44
Qual quinolona é mais eficaz para infecções respiratórias por pneumococo resistente?
Moxifloxacino.
45
Qual quinolona é usada na profilaxia de PBE em cirróticos?
Norfloxacino.
46
Por que ciprofloxacino não é indicado para meningite bacteriana?
Baixa concentração no LCR.
47
Qual é o efeito adverso cutâneo mais característico das quinolonas?
Fototoxicidade.
48
Por que quinolonas são contraindicadas em gestantes?
Risco de artropatia fetal.
49
Qual quinolona requer monitorização cardíaca pelo risco de prolongamento do QT?
Moxifloxacino.
50
Qual o agente infeccioso relacionado a infecções crônicas do trato urinário e associado a risco de neoplasia de bexiga?
Schistossoma haematobium. Obs.: Principalmente associado a histologia de CEC.
51
Qual o antineoplásico mais intimimamente relacionado ao aumento do risco para câncer de bexiga?
Ciclofosfamida.
52
Qual o analgésico que, quando utilizado cronicamente, pode aumentar o risco de câncer de bexiga?
Fenacetina.
53
De forma geral, qual o principal fator de risco para câncer de bexiga?
Tabagismo.
54
Quais as 2 principais exposições ambientais associadas a risco aumentado de neoplasia de bexiga?
Aminas aromáticas e Arsênico.
55
Quais as 2 principais síndromes genéticas associadas ao câncer urotelial?
Síndrome de Lynch e Cowden. Obs.: Lynch associada principalmente a trato urinário alto.
56
Qual o padrão de imunohistoquímica típico dos tumores uroteliais?
IHQ positiva para uroplaquina III, GATA-3, p63 e CK 7.
57
Quais os 2 principais genes envolvidos na progressão de lesões de bexiga de baixo grau para alto grau?
TP53 e RB1.
58
Quantos % dos tumores de bexiga não músculo-invasivos irão recorrer?
70% dos casos.
59
Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o "T" dos casos: A) Tumores que invadem a camada muscular B) Tumores que invadem a lâmina própria ou muscular da mucosa;
A) T2 B) T1
60
Paciente submetido à RTU com amostragem inadequada da camada muscular. Qual a conduta?
Repetir RTU em 4-6 semanas.
61
Por que devemos realizar estadiamento de neoplasia de bexiga com TC ou RNM de abdome antes do procedimento de RTU?
Devido ao risco de adenopatia inflamatória relacionada ao procedimento de RTU, com risco de sobrestadiamento.
62
Qual a grande limitação da RTU na determinação do "T" no câncer de bexiga?
A RTU limita-se a definir se a doença é músculo-invasiva ou não. Obs.: Ressecções mais extensas tem o risco de perfuração da bexiga.
63
Quantos % dos tumores de bexiga são diagnosticados em estádio localizado?
75-80% dos casos.
64
Quais os 4 principais quimioterápicos que podem ser utilizados na instilação intravesical após RTU em pacientes com NMIBC?
Epirrubicina, Doxorrubicina, Mitomicina e Gencitabina.
65
Quais as 2 principais condições que podem contraindicar a realização da QT intravesical pós-RTU?
Ressecções muito extensas e/ou suspeita de perfuração da bexiga.
66
Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o "N" dos casos: A) Metástase para 1 linfonodo em pelve verdadeira B) Metástase para múltiplos linfonodos na pelve verdadeira C) Metástase para linfonodo da cadeia ilíaca comum.
A) N1 B) N2 C) N3
67
Defina a classificação de risco conforme a EAU: Primário solitário < 3cm E Ta/G1 E ausência de componente de carcinoma in situ (CIS).
Baixo risco.
68
Defina a classificação de risco conforme a EAU: - T1 ou G3 ou CIS - Ta/G1/G2 que sejam múltiplos, recorrentes ou grandes ( >3cm).
Alto risco.
69
Defina a classificação de risco conforme a EAU: - T1G3 com CIS múltiplos, grandes e/ou recorrentes - T1G3 com CIS na topografia de uretra prostática - Histologia não urotelial - Falha a BCG.
Muito alto risco. Obs.: Muito alto risco são os pacientes que combinam fatores de alto risco.
70
Método diagnóstico de escolha para tumores uroteliais?
Cistoscopia com biópsia.
71
Quais os 5 critérios de inelegibilidade a platina?
1. ClCr < 60 2. Insuficiência cardíaca NYHA > III 3. ECOG > 2 ou KPS < 60-70% 4. Neuropatia periférica > G2 5. Perda auditiva > G2
72
Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de baixo risco?
QT intravesical única 24h pós RTU e seguimento.
73
Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de risco intermediário?
QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1 ano.
74
Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de alto risco?
QT intravesical única 24h após RTU + BCG intravesical por 1-3 anos.
75
Qual tratamento de escolha para carcinoma urotelial não músculo invasivo de muito alto risco?
Considerar cistectomia imediata ou manejar como alto risco e indicar cistectomia se falha à BCG.
76
Quais as 4 contra-indicações absolutas à realização da BCG intravesical?
1. Primeiras 2 semanas pós RTU 2. Hematúria macroscópica 3. Após cateterização uretral traumática 4. Infecção de trato urinário
77
Como é realizada a fase de indução com BCG no tratamento de tumores não músculo invasivos?
6 instilações semanais de BCG intravesical.
78
Qual conduta deve ser realizada 4 semanas após término da fase de indução com BCG?
Nova RTU com biópsia e citologia urinária. Obs.: Grau de resposta influenciará se paciente entrará em fase de manutenção, re-indução ou troca de tratamento.
79
Qual a conduta em pacientes que obtiveram resposta completa após BCG de indução?
BCG de manutenção.
80
Qual a conduta que deve ser indicada em paciente que não atingiu resposta à BCG de indução e mantém-se não músculo invasivo?
Re-indução com BCG.
81
Terapia baseada em vetor adenoviral não replicante aprovada para tratamento de pacientes com neoplasia de bexiga não músculo invasiva refratários à BCG com componente de CIS?
Nadofarogene firadenovec.
82
Qual o principal distúrbio hidroeletrolítico observado em pacientes com derivações urinárias pós cistectomia radical?
Acidose metabólica hipocalêmica hiperclorêmica.
83
Qual é o tratamento cirúrgico de escolha para neoplasia de bexiga músculo-invasiva?
Cistectomia radical com Linfadenectomia pélvica bilateral e derivação urinária.
84
Quais pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo serão candidatos à terapia adjuvante pós-cistectomia radical?
pT3-4 ou pN+.
85
Para quais pacientes com tumores de bexiga deveremos considerar estratégia de tratamento neoadjuvante?
T2-T4a + Elegíveis a cisplatina.
86
Conforme dados reportados no SWOG 8710, quais os ganhos com MVAC neoadjuvante seguido de cistectomia x cistectomia upfront em pacientes T2-4aN0M0?
Ganhos em pCR e SG (naqueles pacientes que atingiram resposta patológica completa)
87
Conforme dados de metanálise, quais os ganhos com uso de quimioterapia neoadjuvante à base de platina em comparação a Cirurgia upfront em pacientes com doença músculo-invasiva?
Ganho em SG da ordem de 5% em 5 anos a favor da neoadjuvância.
88
Em pacientes inelegíveis a cisplatina, pode-se trocar por carboplatina no cenário de neoadjuvância sem prejuízo de resposta?
Não - Carboplatina associada a desfechos inferiores.
89
Quais os 5 critérios obrigatórios que devem ser preenchidos para protocolo de preservação de bexiga?
1. Carcinoma com histologia urotelial 2. Doença músculo invasiva 3. Doença localizada (preferencialmente T2-T3a) 4. Não candidatos à cistectomia ou que recusem tratamento cirúrgico 5. Bexiga com função preservada
90
Como é realizado o tratamento trimodal para preservação de bexiga?
RTUb máxima > QT + RT > Nova citologia urinária + RTUb
91
Qual quimioterapia deve ser preferencialmente associada à RT no protocolo de preservação de bexiga?
CDDP + RT
92
Qual a dose padrão de RT empregada no protocolo de preservação de bexiga?
40 - 45Gy em toda a bexiga, uretra prostática e drenagem linfática pélvica.
93
Conduta se ausência de resposta ou progressão durante protocolo de preservação de bexiga?
Cistectomia radical com linfadenectomia de resgate.
94
Em cenário de primeira linha de câncer de bexiga metastático, existe diferença entre backbone de quimioterapia com GC x MVAC?
Não - Diferentemente do cenário neoadjuvante, GC é considerado equivalente à MVAC em termos de SG, com menor toxicidade.
95
Qual o estudo de fase III que avaliou o uso de Avelumabe de manutenção em pacientes sem PD após 4-6 ciclos de quimioterapia à base de platina no cenário metastático?
JAVELIN Bladder 100.
96
Conforme dados reportados no JAVELIN Bladder 100, quais foram os ganhos vistos com o uso de Avelumabe de manutenção em pacientes com neoplasia de bexiga sem progressão a platina?
Ganho em SG, independentemente do PD-L1.
97
Qual o estudo que avaliou o uso de Pembrolizumabe em monoterapia para pacientes com câncer de bexiga inelegível a platina em cenário de primeira linha?
KEYNOTE 052.
98
Quais os 2 principais estudos de imunoterapia em segunda linha do carcinoma urotelial metastático após terapia com platina?
KEYNOTE 045: Pembrolizumabe; IMvigor 211: Atezolizumabe.
99
Conforme dados reportados no KN-045, quais foram os ganhos vistos com o uso de Pembrolizumabe em segunda linha de carcinoma urotelial após progressão a platina?
Ganho em SF, PFS e duração de taxa de resposta.
100
Qual distúrbio hidroeletrolítico é característico do uso de erdafitinibe?
Hiperfosfatemia.
101
Qual a patologia ocular que está intimamente associada ao uso de Erdafitinibe?
Descolamento do epitélio pigmentar da retina.
102
Quais as alterações consideradas ativadoras de FGFR em carcinoma urotelial?
Mutação do FGFR3 ou fusões no FGFR2 ou FGFR3.
103
Quantos % dos casos de tumores de bexiga não-músculo invasivos (NMIBC) se tornarão invasivos (MIBC)?
Aproximadamente 10-15% dos casos.
104
Paciente submetido à RTU com diagnóstico de lesão de alto grau / alto risco ou CIS. Qual a conduta?
Repetir RTU em 4-6 semanas. Obs.: 33-53% dos pacientes terão lesão residual
105
Conforme a classificação da AJCC 8ª edição, dê o "T" dos casos: A) Tumores que invadem tecidos perivesicais B) Tumores que invadem a próstata, vesículas seminais, vagina ou a parede abdominal; C) Carcinoma papilar não-invasivo.
A) T3 B) T4 C) Ta
106
Como devemos realizar estadiamento do câncer de bexiga?
TC TAP com contraste endovenoso e fase excretora.
107
Existem ganhos com a realização de estadiamento sistêmico com RNM de abdome ao invés de TC de abdome no câncer de bexiga?
Não - Exames com mesma sensibilidade. RNM fica reservada apenas para casos de alergia a contraste.
108
Qual estudo avaliou o uso de Gencitabina intravesical dentro de 24h após RTU em pacientes com diagnóstico presuntivo de NMIBC de alto risco?
SWOG S0337.
109
Conforme dados do SWOG S0337, quais os ganhos com o uso de Gencitabina intravesical 24h pós RTU em pacientes com NMIBC?
Ganho em sobrevida livre de recorrência.
110
Por quanto tempo o quimioterápico intravesical deve ser mantido após realização de RTU?
2 horas.
111
Em quais 2 subgrupos de pacientes a citologia oncótica urinária apresenta maior sensibilidade?
Tumores de alto grau e/ou CIS.
112
Conforme dados de metanálise, quais os ganhos com o uso de QT intravesical em comparação a placebo pós RTU?
Ganho em sobrevida livre de recorrência da ordem de 13% a favor de QT intravesical.
113
Quais os 4 grupos de Linfonodos que são caracterizados como pertencentes a "pelve verdadeira"?
1. Obturatório 2. Perivesical 3. Ilíaca interna / externa 4. Pré-sacral
114
Como deve ser realizada a fase de manutenção de BCG em pacientes com NMIBC de alto risco que obtiveram resposta completa?
Instilações semanais por 3 semanas consecutivas nos meses 3,6,12,18,24,30 e 36.
115
Qual a diferença de dose de BCG que deve ser ofertada entre pacientes de alto risco e risco intermediário?
Alto risco - "Full dose" - 120mg Baixo risco - "Split dose (1/3)" - 40mg
116
Paciente com achado de CIS em cistoscopia de controle após BCG de indução é considerado falha ao tratamento?
Não.
117
Qual as 2 possíveis condutas que podem ser tomadas em pacientes com achado de CIS após fase de indução de BCG?
Re-indução com BCG ou realizar o primeiro ciclo de manutenção e observar. Obs: 55-84% dos pacientes irão evoluir com resposta completa.
118
Qual a definição de uma terapia adequada à BCG?
Pelo menos 5 das 6 instilações de indução e pelo menos 2 instilações de manutenção.
119
Quais os 3 principais conceitos que definem refratariedade à BCG?
1. T1G3 aos 3 meses 2. TaG3 ou CIS em 3 meses e que persiste com 6 meses mesmo após reindução ou primeiro ciclo de manutenção 3. NMBIC de alto grau persistente após tratamento adequado
120
Qual a dose e posologia que deveremos ofertar MVACdd?
Metotrexato 30mg/m² D1 Vimblastina 3mg/m² D2 Doxorrubicina 30mg/m² D2 Cisplatina 70mg/m² D2 Esquema deve ser realizado a cada 2 semanas por 4-6 ciclos com suporte de Filgrastim D3-D9.
121
Qual a dose e posologia que deveremos ofertar GC full dose?
Cisplatina 70mg/m² D1 Gencitabina 1000mg/m² D1,D8 e D15 Esquema é realizado a cada 4 semanas por 4 ciclos.
122
Qual a dose e posologia que deveremos ofertar GC split dose?
Cisplatina 35mg/m² D1 e D8 Gencitabina 1000mg/m² D1 e D8 Esquema é realizado a cada 3 semanas por 4 ciclos.
123
Conforme dados do estudo do grupo EORTC, qual a dose e por quanto tempo deve ser ofertado BCG intravesical em NMIBC de risco intermediário?
BCG 40mg por 1 ano Obs.: Tratamento com dose e tempo reduzido foi não inferior a BCG 120mg e/ou por 3 anos, sendo escolha neste subgrupo.
124
Conforme dados do estudo do grupo EORTC, qual a dose e por quanto tempo deve ser ofertado BCG intravesical em NMIBC de alto risco?
BCG 120mg por 3 anos Obs.: Apresentou menor risco de recorrência em comparação a BCG 40mg e/ou por 1 ano.
125
Qual a principal deficiência vitamínica observada em pacientes que realizaram derivação urinária com neobexiga?
Deficiência de vitamina B12 - Uso de segmento do íleo para reconstrução, com consequente menor absorção.
126
Quais 2 subgrupos clínicos de pacientes possuem contra-indicação a BCG intravesical?
Cirróticos e Imunossuprimidos.
127
Qual a definição de um paciente com NMIBC BCG recorrente?
Recorrência de NMIBC alto risco dentro dos primeiros 12 meses após término do tratamento com BCG.
128
Quais os 2 principais tratamentos que podem ser ofertados em pacientes que apresentaram falha a BCG?
Gencitabina + Docetaxel intravesical ou Pembrolizumabe.
129
Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe por 2 anos em pacientes com NMIBC de alto risco após falha a BCG que recusaram ou eram unfit para cistectomia?
KeyNote-057.
130
Conforme dados do KN-057, quais os ganhos com uso de Pembrolizumabe por 2 anos em pacientes com NMIBC de alto risco que falharam a BCG?
Ganhos em taxa de resposta e duração de resposta a favor de Pembrolizumabe.
131
Qual a modalidade de tratamento de escolha para pacientes com neoplasia de bexiga músculo-invasiva?
QT neoadjuvante seguida de Cistectomia radical com Linfadenectomia.
132
133
Quais os 2 principais esquemas de quimioterapia neoadjuvante que podem ser ofertados para pacientes com doença músculo-invasiva?
MVACdd x 4-6 ciclos ou GC x 4 ciclos.
134
Qual o nome do estudo que comparou MVACdd x GC em pacientes com neoplasia de bexiga músculo-invasiva?
VESPER Trial.
135
Conforme dados do SWOG e EORTC, quais os principais ganhos com o uso de QT neoadjuvante a base de platina em comparação a cirurgia upfront em pacientes com doença músculo-invasiva?
Ganho em resposta patológica completa, considerada um surrogate de melhor prognóstico em termos de sobrevida global.
136
Quais pacientes foram incluídos no VESPER trial para comparação de estratégias de MVACdd x GC em cenário adjuvante e neoadjuvante?
Cenário neoadjuvante - T2-T4aN0 Cenário adjuvante - T3-4 ou N+
137
Conforme dados reportados no VESPER trial, houveram diferenças entre os esquemas com MVACdd x GC no cenário adjuvante de pacientes com doença músculo-invasiva?
Não - Resultados equivalentes em termos de sobrevida global.
138
Conforme dados reportados no VESPER trial, houveram diferenças entre os esquemas com MVACdd x GC no cenário neoadjuvante de pacientes com doença músculo-invasiva?
Sim - Ganho estatisticamente significativo em sobrevida global a favor de MVACdd no cenário neoadjuvante.
139
No estudo VESPER, qual dos esquemas entre MVACdd x GC foi melhor tolerado pelos pacientes?
GC - Maior número de pacientes conseguiu receber os ciclos de tratamento tanto no cenário neoadjuvante quanto adjuvante.
140
Qual possível viés pode justificar o benefício em OS com MVACdd observado no estudo VESPER?
Desequilíbrio na dose de platina ofertada - MVACdd era realizado por 6 ciclos, enquanto GC por apenas 4 ciclos.
141
Conforme dados vistos no VESPER e COXEN, entre MVACdd e GC, qual dos esquemas consegue ofertar maiores taxas de resposta patológica completa?
MVACdd.
142
Qual a conduta padrão para pacientes que possuem indicação de neoadjuvância, entretanto, são inelegíveis a cisplatina?
Cistectomia radical com Linfadenectomia e discutir adjuvância após.
143
Qual estudo de fase II avaliou o uso de Enfortumabe-vedotin em cenário neoadjuvante de pacientes músculo-invasivos inelegívies a platina?
EV-103.
144
Conforme dados do EV-103, quais os ganhos com uso de Enfortumabe-vedotin em cenário neoadjuvante de pacientes inelegíveis a platina e músculo-invasivos?
Ganhos em resposta patológica completa e downstaging tumoral. Obs.: Ainda não adotado na prática clínica, porém demonstra atividade de Enfortumabe-vedotin neste cenário.
145
Qual estudo avaliou o uso de Nivolumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva após neoadjuvância ou cistectomia radical?
CheckMate-274.
146
Quais pacientes foram incluídos nos estudos de imunoterapia adjuvante (CM274, Imvigor010, AMBASSADOR)?
Neoadjuvante - ypT2-4 ou ypN+ Cistectomia upfront - pT3-4 ou N+
147
Conforme dados reportados no CM274, quais foram os ganhos vistos com uso de Nivolumabe adjuvante por 1 ano em pacientes com doença músculo invasiva?
Ganho em sobrevida livre de doença e sobrevida livre de metástase a distância de forma independente do PD-L1.
148
Qual estudo avaliou o uso de Pembrolizumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva após neoadjuvância ou cistectomia upfront?
AMBASSADOR Trial.
149
Conforme dados do AMBASSADOR, quais os ganhos com uso de Pembrolizumabe adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva?
Ganho em sobrevida livre de doença, com dados de sobrevida global ainda imaturos.
150
Qual estudo avaliou o uso de Atezolizumabe adjuvante em pacientes com neoplasia de bexiga músculo invasiva após neoadjuvância ou cistectomia upfront?
IMvigor010.
151
Houve benefício com o uso de Atezolizumabe adjuvante por 1 ano em pacientes com doença músculo-invasiva, conforme dados reportados no IMvigor010?
Não - Estudo negativo para seu endpoint primário de sobrevida livre de doença, tanto na população ITT quanto na PD-L1 > 1%.
152
Análise pós-hoc do estudo IMvigor demonstrou que um subgrupo de pacientes apresentou maiores benefícios com o uso do Atezolizumabe adjuvante. Qual era este subgrupo de pacientes?
Pacientes com ctDNA positivo apó cistectomia radical.
153
Qual o subgrupo de pacientes que parece derivar maior benefício do uso do Pembrolizumabe adjuvante, conforme dados do AMBASSADOR?
Pacientes PD-L1 negativos.
154
Quais 4 subgrupos de pacientes são considerados "ideais" para receberem protocolo de preservação da bexiga?
1. Ressecção completa do tumor na RTUb 2. Sem hidronefrose ou alteração de função renal 3. Tumor unifocal e < 5cm 4. Sem CIS associado
155
Quais 2 opções de esquemas de QT podem ser realizados de forma concomitante a RT no protocolo de preservaçao de bexiga em pacientes com baixa performance?
Gencitabina ou 5-FU + Mitomicina em concomitância a RT.
156
Com relação a RT no protocolo de preservação de bexiga, qual conduta adicional pode ser realizada em pacientes que apresentam resposta completa ou parcial após término de 40-45Gy?
Boost adicional de 10-15Gy em toda a bexiga seguida de boost de 10Gy no tumor (Dose total - 64-65Gy).
157
Conforme dados do EORTC 30994, quais os ganhos da quimioterapia adjuvante em pacientes com doença músculo-invasiva?
Ganho em SLP a favor de QT adjuvante.
158
Paciente com neoplasia de bexiga músculo-invasiva, submetida à cistectomia radical upfront, com achado em AP de pT2N0. Qual a conduta?
Observação. Obs.: Adjuvância só deverá ser oferecida a partir de pT3-4 ou pN+.
159
Atualmente, quais os 3 principais estudos que embasam o tratamento de primeira linha do câncer de bexiga metastático em pacientes elegíveis a cisplatina?
1. EV-302 - Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe 2. CM-901 - Cisplatina + Gencitabina + Nivolumabe seguido de Nivolumabe de manutenção 3. JB-100 - Quimioterapia a base de platina seguida de Avelumabe de manutenção
160
Quais os 2 esquemas de tratamento que são preferenciais para uso em primeira linha de câncer de bexiga em pacientes inelegíveis a cisplatina?
1. EV-302 - Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe 2. JB-100 - Carboplatina + Gencitabina seguida de Avelumabe de manutenção
161
Quais 2 tratamentos que podem ser oferecidos em pacientes inelegíveis a platina (tanto cisplatina quanto carboplatina)?
Pembrolizumabe ou Atezolizumabe monoterapia.
162
Qual estudo, apresentado na ESMO 2023, avaliou o uso de Enfortumabe-vedotin associado a Pembrolizumabe em primeira linha de câncer de bexiga?
EV-302.
163
Conforme dados reportados no EV-302, quais os ganhos vistos com a combinação de EV + Pembrolizumabe em comparação a Quimioterapia em primeira linha de bexiga?
Ganhos em SG, SLP, taxa de resposta e duração de taxa de resposta.
164
Conforme análises de subgrupo do estudo EV-302, houveram diferenças nos resultados de acordo com eligibilidade a cisplatina?
Não - EV + Pembrolizumabe com ganho significativo tanto em pacientes elegíveis quanto inelegíveis a cisplatina.
165
Conforme análises de subgrupo do estudo EV-302, houveram diferenças nos resultados de acordo com expressão de PD-L1?
Não - EV + Pembrolizumabe com ganho independente do PD-L1.
166
Quais as 4 principais toxicidades que devem ser vigiadas com o uso da combinação de Enfortumabe-vedotin + Pembrolizumabe?
1. Hiperglicemia 2. Rash cutâneo 3. Neuropatia periférica 4. Secura ocular
167
Como deve ser realizada a fase de manutenção de BCG em pacientes com NMIBC de risco intermediário que obtiveram resposta completa?
Instilações semanais por 3 semanas consecutivas nos meses 3,6 e 12.
168
Qual estudo, apresentado na ESMO 2023, avaliou o uso de Nivolumabe associado a Cisplatina + Gencitabina em primeira linha de câncer de bexiga?
CheckMate-901.
169
Conforme dados do CM-901, quais os ganhos vistos com o uso do Nivolumabe em associação à quimioterapia e de manutenção em primeira linha de tumor de bexiga?
Ganhos em SG, SLP e taxa de resposta em comparação a quimioterapia.
170
Com relação aos critérios de inclusão para o CM-901, este estudo também permitia a inclusão de pacientes inelegíveis a cisplatina?
Não - Estudo validado apenas na população elegível a cisplatina.
171
Qual foi o possível viés apontado no estudo CM-901 que pode ter justificado a superioridade de Nivolumabe em comparação ao braço controle de quimioterapia?
Não era permitido o uso de Avelumabe de manutenção no braço controle.
172
Qual era a dose e periodicidade do Avelumabe utilizado no JB-100?
Avelumabe 10mg/kg a cada 2 semanas até PD ou toxicidade limitante.
173
Quais 2 estudos avaliaram a combinação de IO à quimioterapia em primeira linha de neoplasia de bexiga?
1. KN-361 - Pembrolizumabe + quimioterapia a base de platina 2. IMvigor130 - Atezolizumabe + quimioterapia a base de platina
174
Quais os 2 principais sintomas vistos com o uso da terapia com BCG de manutenção em pacientes com NMIBC?
Dores articulares e sintomas urinários (hematúria, disúria).
175
Quais os 2 critérios utilizados na prática clínica como contra-indicação a platina (cisplatina e carboplatina)?
ECOG > ou igual a 3 e ClCr < 30.
176
Quais os 2 componentes que fazem parte do escore prognóstico de Barjolin em pacientes com câncer de bexiga?
Metástases viscerais e ECOG PS > 2.
177
Conforme dados reportados no KN-361 e IMvigor130, houveram ganhos com a adição de imunoterapia à quimioterapia a base de platina em primeira linha de bexiga?
Não - Ambos estudos negativos para desfecho de SG. Obs.: IMvigor com ganho em SLP, entretanto, com baixa relevância clínica, da ordem de 1.9 meses.
178
Conforme análises de subgrupo do JAVELIN Bladder 100, houveram diferenças de ganhos em pacientes que realizaram 4 ou 6 ciclos de quimioterapia?
Não - Ganho de SG estatisticamente significativo tanto em pacientes que receberam 4 quanto 6 ciclos.
179
Conforme análises de subgrupo do JAVELIN Bladder 100, houveram diferenças de ganhos em pacientes de acordo com o grau de resposta à quimioterapia (DE X RP X RC)?
Não - Ganho de SG independente do grau de resposta, entretanto, com maior magnitude nàqueles com resposta completa.
180
Qual a terapia de segunda linha de escolha em pacientes com carcinoma urotelial após progressão a EV + Pembrolizumabe?
Quimioterapia a base de platina.
181
Qual estudo de fase III comparou o uso de Erdafitinibe x Quimioterapia (naqueles previamente expostos a imunoterapia) ou x Imunoterapia (naqueles não expostos) em linhas avançadas de bexiga?
THOR.
182
Conforme dados da Coorte 2 do THOR, existe ganho com o uso de Erdafitinibe em comparação a Imunoterapia em pacientes com carcinoma urotelial não expostos à imunoterapia?
Não - Erdafitinibe foi não inferior a Pembrolizumabe em termos de OS ou PFS.
183
Conforme dados da Coorte 1 do THOR, existe ganho com o uso de Erdafitinibe em comparação a Quimioterapia em pacientes com carcinoma urotelial previamente expostos à imunoterapia?
Sim - Erdafitinibe associado a ganhos em SG, SLP e taxa de resposta em comparação a quimioterapia.
184
Qual outro anticorpo droga-conjugado encontra-se aprovado em linhas avançadas de carcinoma urotelial com ganhos em taxa de resposta?
Sacituzumabe-govitecan. Obs.: Não aprovado no Brasil.
185
Qual estudo avaliou o uso de Quimioterapia adjuvante com Platina + Gencitabina em pacientes com carcinoma urotelial de trato urinário alto pós-nefroureterectomia e ressecção linfonodal?
POUT Trial.
186
Com relação aos critérios de inclusão do POUT Trial, quais estádios clínicos eram permitidos para receber tratamento adjuvante?
T2-4N0-3.
187
Conforme dados reportados no POUT Trial, quais foram os ganhos com o uso de quimioterapia adjuvante a base de platina em pacientes com neoplasia de trato urinário alto?
Ganho apenas em SLD, sem ganho em SG.
188
Existe benefício com o uso de esquemas de terapia tripla (PCG) em comparação a doublet de platina em câncer de bexiga avançado ou neoadjuvante?
Ganho apenas em taxa de resposta, sem diferenças em SLP ou SG e com maior toxicidade
189
Conforme o NCCN, para quem encontra-se aprovado o uso de Pembrolizumabe em primeira linha de câncer de bexiga metastástico?
Pacientes inelegíveis à quimioterapia, independentemente do PD-L1.