Revisão Geral Flashcards

1
Q

Quais aspectos da ortografia o Novo Acordo alterou?

A

O Novo Acordo Ortográfico alterou o alfabeto, o trema (aboliu), o uso do hífen, a acentuação e o uso das letras maiúsculas e minúsculas.

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2
Q

Quando o prefixo de uma palavra termina com vogal, qual é o uso do hífen?

A

Prefixo em vogal terminado:

  • Sem Hífen diante de vogal diferente (autoestima, autoescola, antiaério)
  • Sem Hífen diante de Consoante diferente de r e s (autodefesa, anteprojeto, semicírculo)
  • Sem Hífen diante de r e s (dobram-se essas leras)
    (autorretrato, antirracismo, antissocial)
  • Com Hífen diante de mesma vogal
    (arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas)
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3
Q

. Quando o prefixo de uma palavra termina com consoante, qual é o uso do hífen?

A

Segundo o Novo Acordo Ortográfico:

Prefixo terminado em consoante

  • Sem Hífen
    diante de vogal (interestadual, superinteressante)
  • Sem hífen diante de consoante diferente (intertextual, intermunicipal, supersônico)
  • Com Hífen diante de mesma consoante (Sub-base, inter-regional, sob-bibliotecária)
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4
Q

Quando ocorre a duplicação das consoantes “r” e “s”?

A

Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as letras. Exemplos: sociorreligioso, antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas,
antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrasson, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrasson.

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5
Q

Explique o uso dos “porquês”.

A
  • A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a “por
    qual razão”, “por qual motivo”. Há situações nas quais por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a “pelo qual” (ou alguma de suas flexões pela qual, pelos quais, pelas quais).
  • A forma por quê é empregada ao final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências. A sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo “que” passa a ser tônico.
  • A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, porquanto, como. Costuma ser
    utilizado em respostas, para explicação ou causa.
  • A forma porquê representa um substantivo. Significa “causa”, “razão”, “motivo” e, normalmente, surge
    acompanhado de palavra determinante (artigo, por exemplo).
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6
Q

O Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento diferencial?

A
  • Não se diferenciam mais os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. No
  • entretanto, permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª
    pessoa do singular.
  • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Permanecem os acentos que
    diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter,
    conter, convir, intervir, advir etc.).
  • É facultado o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras dêmos (do verbo no subjuntivo que nós
    dêmos) de demos (do passado nós demos); fôrma (substantivo) de forma (verbo).
  • Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos. Permanece o acento agudo
    nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói,
    heróis, troféu, chapéu, chapéus.
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7
Q

Como fica a acentuação dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos?

A

Desaparece o acento dos ditongos abertos éi e ói dos vocábulos paroxítonos. Permanece o acento agudo nos monossílabos tônicos e oxítonos terminados em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: dói, céu, papéis, herói, heróis, troféu, chapéu, chapéus.

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8
Q

Quando as paroxítonas são acentuadas?

A

Levam acento agudo ou circunflexo os paroxítonos terminados em:

L,I,N,US,PS,Ã R,UM,UN,S,ON,X,ÃO
+ Ditongo crescente

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9
Q

Quais são os casos de crase facultativa/opcional?

A

A crase é facultativa/opcional quando:

  • antes de pronomes possessivos;
  • antes de substantivos femininos próprios;
  • depois da palavra “até”.
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10
Q

Quando é proibido o uso da crase?

A

Não usamos crase:

  • antes de palavra masculina, diante de substantivos;
  • femininos indeterminados;
  • diante de verbos;
  • em locuções formadas com a repetição da mesma palavra.
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11
Q

Quais e quantas são as classes gramaticais?

A

São dez as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, preposição, advérbio, conjunção, interjeição, verbo e pronome.

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12
Q

Quais são as pequenas partes usadas para compor as palavras?

A

Essas pequenas partes são chamadas de morfemas (morfema = menor parte significativa da palavra). São eles:

  • radical (elemento significativo das palavras, também chamado de morfema lexical); tema (radical
    acrescido de uma vogal - vogal temática);
  • afixos (morfemas derivacionais, são elementos secundários que
    se agregam ao radical para formar palavras derivadas. Quando antepostos ao radical ou tema, chamam-se
    prefixos, e sufixos, quando pospostos);
  • desinências (morfemas flexionais, pois servem para indicar a flexão
    das palavras);
  • vogal temática (elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos
    verbos, distinguem-se três vogais temáticas); vogal e consoante de ligação (em certas palavras derivadas
    ou compostas, inserem-se para evitar dissonâncias, isto é, para facilitar a pronúncia desses vocábulos).
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13
Q

Quais são os processos de derivação e quais são os processos de composição de palavras?

A

A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva). Pode ocorrer de quatro maneiras:

  • Derivação por sufixação (ou sufixal)
  • Derivação por prefixação (ou prefixal)
  • Derivação parassintética (ou parassíntese)
  • Derivação regressiva
  • Derivação imprópria

Composição é o processo de formação de palavras a partir da junção de duas ou mais palavras ou de dois ou
mais radicais já existentes. Pode efetuar-se por:

  • Justaposição
  • Aglutinação
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14
Q

Uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma classe gramatical? Explique.

A

Sim! A depender do contexto, uma palavra pode alternar a classe gramatical a qual pertence. Exemplo:
Vocês verão a minha glória! (verbo ver)
O verão está chegando! (substantivo)

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15
Q

Como funciona a classificação dos substantivos?

A

Os substantivos são classificados em comum ou próprio, derivado ou primitivo, simples ou composto, concreto ou abstrato. Pode ser também coletivo. À exceção dos coletivos, cada substantivo terá, então, quatro classificações.
Exemplo: carro - comum, simples, concreto e primitivo.

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16
Q

Resuma a formação do plural dos substantivos.

A

O plural dos substantivos compostos pode ser formado de diversas maneiras. Seguem as principais formas de fazê-lo:

  • Quando os substantivos estiverem unidos por hífen, pluralizam-se os dois elementos se ambos
    forem substantivos, se ambos forem adjetivos, se for um numeral e um substantivo.
  • Pluraliza-se apenas o segundo elemento se forem unidos sem hífen, se for um verbo com um
    substantivo, se for um elemento invariável mais uma palavra variável e se forem palavras repetidas.
  • Pluraliza-se apenas o primeiro elemento se a palavra for composta por substantivo + preposição + substantivo e se o segundo elemento limita o primeiro (tipo, finalidade).
  • Os dois elementos ficam invariáveis se for a junção de verbo + advérbio, de verbo + substantivo plural, verbos antônimos e frases substantivas;
  • Palavras substantivadas flexionam-se no plural como os substantivos.
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17
Q

Cite as possibilidades de classificação dos adjetivos.

A
  • Adjetivo primitivo: que não deriva de outra palavra.
  • Adjetivo derivado: que deriva de outra palavra.
  • Adjetivo simples: formado apenas por um radical.
  • Adjetivo composto: formado por mais de um radical.
  • Adjetivo explicativo: exprime qualidade própria dos ser.
  • Adjetivo restritivo: exprime qualidade que não é própria dos ser.
  • Adjetivo pátrio: referem-se à nacionalidade ou ao lugar de origem.
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18
Q

O que são preposições acidentais?

A

Preposições acidentais são aquelas palavras que pertencem a outras classes gramaticais e que, ocasionalmente, funcionam como preposições. As principais: exceto consoante, durante, mediante, afora, fora, segundo, tirante, visto, senão, como, conforme, mediante, salvo, segundo.

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19
Q

Quais são as conjunções coordenativas?

A

ECA3
a. Aditivas
b. Adversativas;
c. Alternativas;
d. Conclusivas;
e. Explicativas.

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20
Q

Quais são as conjunções subordinativas?

A

C6FTPI
a. Causais;
b. Comparativas;
c. Concessivas;
d. Condicionais;
e. Conformativas;
f. Consecutivas;
g. Finais;
h. Proporcionais;
i. Temporais;
j. Integrantes.

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21
Q

Diferencie frase, oração e período

A
  • Frase é todo enunciado capaz de estabelecer comunicação, contendo verbo ou não.
  • Oração é uma estrutura sintática que é formada em torno de um verbo ou locução verbal. Em suma, é toda
    frase que possui verbo.
  • Período é uma estrutura com uma ou mais de uma oração, podendo ser simples (uma oração) ou composto
    (mais de uma oração).
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22
Q

Com base na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), como são classificados os termos da
oração?

A

São classificados em essenciais, integrantes e acessórios.

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23
Q

Saber a classificação dos termos da oração ajuda a visualizar melhor os componentes que a formam.
Especifique quais elementos da oração são essenciais, quais são integrantes e quais são acessórios.

A
  • Os termos essenciais são sujeito e predicado;
  • os integrantes são complemento verbal (objeto direto e objeto indireto), complemento nominal e agente da passiva;
  • já os temos acessórios são adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.
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24
Q

O sujeito pode ser classificado como determinado e indeterminado. Quais são as subclassificações
de um sujeito determinado?

A

Simples, composto, expresso (explícito), oculto (ou elíptico), agente, paciente e agente e paciente ao mesmo tempo.

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25
Q

De quais maneiras pode-se indeterminar o sujeito em uma oração?

A
  • Flexionando-se o verbo na 3ª pessoal do plural, sem referência ao agente;
  • flexionando-se o verbo na 3ª
    pessoal do singular, seguido da partícula “se”, chamada de índice de indeterminação do sujeito;
  • deixando-se o verbo no infinitivo impessoal.
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26
Q

Qual é a diferença entre complemento nominal e complemento verbal?

A

O complemento nominal complementa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o complemento verbal complementa o sentido de um verbo (objeto direto ou indireto).

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27
Q

Qual é a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal?

A

O adjunto adnominal é um termo que acompanha um nome, mas acontece de maneira facultativa por isso recebe classificação de termo acessório. Ele é o agente da ação expressa pelo nome. Já o complemento nominal acompanha um nome de maneira obrigatória para completar o seu sentido e por esse motivo é classificado como termo integrante. Ele é o alvo da ação expressa pelo nome.

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28
Q

Quais podem ser as classificações atribuídas à partícula “se”?

A

Pronome reflexivo; pronome apassivador ou partícula apassivadora; índice de indeterminação do sujeito; parte integrante do verbo; partícula expletiva ou de realce; conjunção integrante ou condicional.

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29
Q

Quais podem ser as classificações para o vocábulo “que”?

A

Substantivo; pronome indefinido; pronome interrogativo; pronome relativo; advérbio; preposição; conjunção coordenada; conjunção subordinada; partícula expletiva ou de realce e interjeição.

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30
Q

Quais podem ser as classificações para o vocábulo “como”?

A

Pronome relativo; advérbio; conjunção causal; conjunção comparativa; conjunção conformativa; interjeição e verbo.

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31
Q

Diferencie significante e significado.

A

Significante é a imagem mental que o cérebro humano cria ao ler ou ao ouvir a pronúncia de
determinado vocábulo. Já o significado vai depender do contexto, é o conceito que um vocábulo pode assumir nos diferentes contextos em que ocorrer.

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32
Q

Conceitue sentido denotativo e sentido conotativo.

A
  • Sentido conotativo é o sentido relacionado ao significado secundário, subjetivo, particular, figurado e simbólico de uma palavra no contexto em que se encontra.
  • Sentido denotativo é aquele significado encontrado no dicionário de determinada palavra. Trata-se do sentido base, literal de uma palavra
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33
Q

Diferencie os tipos de homonímia.

A
  • Os vocábulos classificados como homônimos homógrafos (homo=igual; grafo=grafia) apresentam a mesma grafia, mas pronúncia e sentidos diferentes.
  • Aqueles classificados como homônimos homófonos (homo=igual; fono=som) apresentam mesma
    pronúncia com grafia e sentidos diferentes.
  • E há os homônimos perfeitos, que são os que possuem tanto grafia quanto pronúncia iguais, mas sentidos diferentes.
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34
Q

O que é regência verbal?

A

É a relação de subordinação que ocorre entre um verbo e seus complementos.

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35
Q

Defina transitividade verbal.

A
  • É a relação estabelecida entre o verbo e outros termos da oração, definindo se determinado verbo necessita de complemento para ter sentido completo ou não.
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36
Q

Cite a classificação dos diferentes tipos de verbo no que respeita a sua transitividade.

A
  • Os verbos podem ser classificados como transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo.
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37
Q

Defina cada uma das classificações do verbo quanto a sua transitividade.

A
  • Os verbos transitivos diretos e os transitivos indiretos não possuem sentido completo e necessitam de complemento verbal.
  • Os verbos intransitivos possuem sentido completo.
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38
Q

De acordo com a transitividade, cite os diferentes complementos ou acompanhamentos que
podem ser associados aos verbos.

A
  • Os verbos transitivos diretos são acompanhados, obrigatoriamente, por objetos diretos.
  • Já os verbos transitivos indiretos são ligados a objetos indiretos, complementos que se unem a esse tipo de verbo com o auxílio de uma preposição.
  • Já os verbos intransitivos, por possuírem sentido completo, algumas vezes são acompanhados apenas por adjuntos adverbiais.
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39
Q

Na língua portuguesa, os vocábulos podem assumir diferentes funções, classificações e sentidos a
depender do contexto em que estiverem inseridos. O verbo haver, por exemplo, com sentido de
existir, comporta-se de maneira diferente do verbo existir e diferente também se comparado aos
demais verbos transitivos diretos. Cite duas características essenciais do verbo haver.

A
  • O verbo haver com sentido de existir é impessoal, portanto a oração em que se encontrar será sem sujeito.
  • Se estiver em uma locução verbal, fará com que também o verbo principal seja impessoal, de modo que não haverá relação de concordância na oração.
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40
Q

Defina regência nominal.

A

É a relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome.

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41
Q

Conceitue concordância.

A

Concordância é o princípio sintático segundo o qual as palavras dependentes se combinam, nas suas flexões,
com as palavras de que dependem. Ocorre quanto ao gênero e número (nos nomes), e pessoa e número
(nos verbos)

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42
Q

Como se dá a concordância nominal?

A

Com algumas exceções, artigo, adjetivo, pronome adjetivo e numeral concordam com o substantivo em gênero e número.

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43
Q

Cite 3 casos especiais que são exceções de concordância nominal.

A
  • Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, há duas concordâncias possíveis: o
    substantivo permanece no singular e coloca-se o artigo antes do último adjetivo; o substantivo vai para o
    plural e omite-se o artigo antes do adjetivo.
  • Quando o sujeito for composto e o adjetivo estiver posposto aos substantivos, o adjetivo vai para o plural
    (em caso de gêneros diferentes, permanece o masculino plural); mas se o adjetivo estiver anteposto aos
    substantivos, a concordância pode ser feita com o adjetivo no plural ou com o adjetivo concordando com o
    substantivo mais próximo.
  • Na concordância com a palavra “só”, se ela equivaler a “sozinho”, concordará com o nome a que se refere;
    se ela equivaler a “somente” ou “apenas”, terá função adverbial e será, portanto, invariável.
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44
Q

Como se dá a concordância verbal?

A

Em regra, o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.

45
Q

Como funciona a concordância verbal em caso de o sujeito ser composto por pessoas diferentes?

A

Há uma ordem de prevalência: a 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª e a 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.

46
Q

Em caso de sujeito composto posposto ao verbo, como funcionaria a concordância?

A

O verbo poderá concordar no plural ou com o substantivo mais próximo a ele.

47
Q

Dentro dos casos especiais de concordância verbal, como funciona a concordância do verbo com o
sujeito formado por substantivo coletivo, por núcleo fracionário ou percentual ou por núcleo partitivo?

A

Nesses casos o verbo poderá concordar tanto com o termo coletivo, fracionário ou percentual (com o
numeral) ou partitivo quanto com o adjunto adnominal que o acompanhar, permanecendo no singular ou
indo para o plural.

48
Q

Com o verbo “ser”, como se dá a concordância?

A

O verbo ser concordará com o predicativo do sujeito quando o sujeito for os pronomes isto, isso, aquilo, tudo. E é possível, também, a concordância do verbo com o sujeito-pronome no singular.

49
Q

As vozes verbais são: voz ativa, voz passiva e voz reflexiva. Qual a diferença entre a voz passiva e a voz ativa?

A

Na voz ativa o sujeito é o agente da ação expressa pelo verbo, já na voz passiva o sujeito é paciente, ou seja,
ele sofre a ação expressa pelo verbo.

50
Q

Qual é a diferença entre voz passiva e voz reflexiva?

A

Em ambas se emprega a partícula “se”, porém, na voz passiva, o sujeito é paciente da ação expressa pelo verbo enquanto que, na voz reflexiva, ele pratica e sofre a ação expressa pelo verbo, ou seja, ele é agente e paciente ao mesmo tempo da referida ação.

51
Q

Diga o que são pronomes e como funciona a classificação dessa classe gramatical.

A

Pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso, ou seja, a pessoa que participa da situação comunicativa. Os pronomes podem ser substantivos ou adjetivos. Além disso, são classificados em: pessoais, possessivos,
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

52
Q

Qual é o critério para a divisão dos pronomes retos em oblíquos ou retos?

A

Essa divisão dos pronomes (caso reto e oblíquo) é feita de acordo com a função que exercem na frase. Os pronomes pessoais do caso reto desempenham a função de sujeito da oração e os oblíquos, a de complemento (verbal ou nominal).

53
Q

Qual é a função dos pronomes demonstrativos?

A

Classe de palavras que, substituindo ou acompanhando os nomes, indica a posição dos seres e das coisas no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais.

54
Q

Como funcionam os pronomes possessivos quanto à referenciação?

A

Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso e indicam a posse de alguma coisa. Por exemplo: Meu livro está atualizado. A palavra meu indica que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). Trata-se, pois, de um pronome possessivo.

55
Q

Quais são os pronomes demonstrativos e como funcionam?

A

Os pronomes demonstrativos são: este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s) e
aquilo. Tais pronomes podem, substituindo ou acompanhando os nomes, indicar a posição dos
seres e das coisas no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais. Exemplos:

  • Comprei este livro (aqui) - O pronome este indica que o livro está perto da pessoa que fala.
  • Estude por esse livro (aí) - O pronome esse indica que o livro está perto da pessoa com quem se fala ou afastado da pessoa que fala.
  • Aquele livro me traz boas recordações - O pronome aquele indica que o livro está afastado da pessoa com quem se fala e afastado da pessoa que fala.
  • Aos pronomes este, esse, aquele (variáveis) correspondem a isto, isso, aquilo (invariáveis) e são
    utilizados como substitutos de substantivos.
56
Q

Quais são as características específicas do pronome relativo “cujo(a)”?

A
  • Concorda com o termo consequente
  • Retoma o termo antecedente (anafórico)
    -Traduz a ideia de posse
  • Pode vir precedido de preposição
  • Não aceita artigo anteposto ou posposto
57
Q

Quais são as possibilidades de colocação pronominal?

A

A colocação dos pronomes em relação ao verbo faz parte da tríade denominada próclise (o pronome vem antes do verbo - se refere), mesóclise (vem no meio - referer-se-á) e ênclise (vem depois do verbo - refere-se)

58
Q

Quais são os fatores de próclise?

A
  • Palavra negativa
  • Advérbios
  • Pronome Relativo
  • Pronome Demonstrativo
  • Pronomes Indefinidos
  • Conjunções
59
Q

Quando a mesóclise deve acontecer?

A

Sempre que o verbo estiver no em um dos tempos do futuro. Porém, se ocorrer qualquer dos casos de próclise, ainda que o verbo esteja no futuro do presente ou no futuro do pretérito, a colocação deverá ser proclítica (antes do verbo)

60
Q

Quando ocorre ênclise?

A

A ênclise é a regra geral de colocação pronominal. Sendo assim, o pronome deverá ficar posposto ao verbo quando não ocorrer qualquer dos casos de próclise ou mesóclise.

61
Q

O que é tipologia textual?

A

É o nome dado ao molde/estrutura/padráo usado para a construção de um texto dentro de uma intencionalidade comunicativa. A tipologia textual, portanto, relaciona-se com a estrutura, com o conteúdo e com a forma de apresentaçáo de um texto.

62
Q

Qual é a diferença entre tipo e gênero textual?

A

Importante fazer a distinção entre tipologia e gênero textuais. O tipo textual é o conjunto de características de um texto. Por seu turno, o gênero textual seria uma espécie do tipo textual.
Para melhor esclarecer, podemos afirmar que um texto narrativo (tipo) pode ser um romance, um uma crônica ou um depoimento (gêneros).

63
Q

Qual é a diferença entre discurso direto e indireto?

A
  • No discurso direto, o narrador faz uma pausa na sua narração, a fim de transcrever fielmente a fala do personagem, com o escopo de conferir autenticidade ao texto, distanciando o leitor do encargo daquilo que é dito.
  • No discurso indireto há a interferência do narrador na fala da personagem. Aqui, não há as próprias palavras da personagem.
64
Q

Quais são os principais tipos textuais que caem em concursos?

A

Narração, descrição, injunção e dissertação.

65
Q

O que é linguagem verbal, não verbal e mista?

A

A linguagem pode ser verbal e não verbal. Enquanto a linguagem verbal integra a fala e a escrita, a linguagem não verbal aborda diversos recursos de comunicação da fala e da escrita (imagens, músicas, desenhos, símbolos, etc.). A linguagem mista é o uso simultâneo da linguagem verbal e não verbal, encontrada, por exemplo, nas histórias em quadrinhos.

66
Q

O que é metáfora e o que é metonímia?

A

Metáfora é uma figura de linguagem na qual o uso de uma palavra ou expressão possui o sentido de outra, sendo possível estabelecer, entre ambas, uma relação de analogia, ou seja, é necessário existir mesmo significado (ou elementos semânticos) entre tais palavras ou expressões.
Metonímia ocorre quando há troca de uma palavra por outra por existir entre elas uma relação perfeita entre o todo e a parte.

67
Q

O que é pleonasmo vicioso?

A

O pleonasmo vicioso é aquele que ocorre quando há repetiçáo inútil e desnecessária de algum termo ou ideia. Isso porque, nesses casos, náo se trata de figura de linguagem, mas de vício de linguagem. Poe exemplo: ambos os dois, subir para cima, hemorragia de sangue, fato real.

68
Q

Diferencie fonética e fonologia.

A

A fonética é o estudo da formação, evolução e classificação dos sons efetivos (reais) da fala, considerando suas variedades. A fonética preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta, ou seja, com os fonemas.

69
Q

O que são dígrafos?

A

Os dígrafos são formados por agrupamentos de consoantes representando um único som.
Neste caso são, portanto, duas consoantes que representam um único som.
Exemplo: CH, LH, NH, SC, RR

70
Q

o que são dígrafos vocálicos?

A

São aqueles formados por “am, an, em, en, im, in, om, on, um, un”
Exmplos: Men-ti-ra, tam-bém, lim-pi-do, lon-go, bum-ba.

71
Q

Diferencie oração e período.

A

Orações são enunciados que possuem verbo, os quais podem ter sentido completo ou não. Um período é
um conjunto formado por uma oração (período simples) ou por mais de uma (período composto).

72
Q
  1. Qual é a característica de um período composto por coordenação?
A

Um período composto por coordenação possui orações sintaticamente independentes, mas equivalentes
entre si.

73
Q

Diferencie orações coordenadas assindéticas e orações coordenadas sindéticas.

A

Orações coordenadas assindéticas não possuem elemento de ligação entre si, ou seja, não há conjunção
interligando-as umas às outras. Já as orações sindéticas são interligadas por conjunções.

74
Q

Especifique as diferentes relações que podem existir entre orações coordenadas sindéticas.

A

As orações coordenadas sindéticas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e
explicativas.

75
Q

Cite as principais conjunções que anunciam orações coordenadas.

A

(ECA3)
* Aditivas - e, nem, mas também, como também bem como

  • Adversativas - mas, porem, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante
  • Alternativas - ou, ou … ou, quer … quer, seja … seja
  • Conclusivas - (LAP5) Logo, assim, pois (depois do verbo), portanto, por isso, por conseguinte, por consequencia, senao
  • Explicativa - (QIP3) Que, isto é, pois (antes do verbo), porque, porquanto.
76
Q

Diferencie oração principal de oração subordinada.

A

A oração principal não tem sentido sem um complemento, já a oração subordinada é o complemento da oração principal, tem o sentido subordinado ao da oração principal.

77
Q

Quais são os tipos de oração subordinada existentes?

A

As subdivisões das orações subordinadas são substantivas, adjetivas e adverbiais.

78
Q

Cite os principais tipos de pontuação existentes.

A

Vírgula, ponto final, dois pontos, ponto e vírgula, ponto de interrogação, ponto de exclamação, travessão,
reticências, parênteses e aspas.

79
Q

Dentre os elementos de pontuação, um dos mais empregados em textos de língua portuguesa é a
vírgula. Cite pelo menos 5 funções da vírgula em orações.

A

A vírgula dentro das orações, entre outras funções, pode ser empregada para isolar vocativo; para isolar aposto explicativo; para separar elementos coordenados; para marcar a elipse de um verbo; para isolar adjuntos adverbiais deslocados na oração principal.

80
Q

Quais são os casos em que a vírgula é empregada entre orações?

A

A vírgula também deve ser empregada para separar orações coordenadas; para isolar a oração subordinada substantiva apositiva; para isolar a oração adjetiva explicativa; para isolar as orações adverbiais quando
intercaladas na oração principal ou antecipadas a ela.

81
Q

Sabe-se que um texto é formado por informações implícitas e explícitas. Diante disso, explique as
expressões “ler nas entrelinhas” e “fazer inferências”.

A

Saber ler nas entrelinhas e fazer inferências, ambas as expressões têm o mesmo significado, é a mesma
coisa que saber identificar as informações implícitas em um texto. Para que isso seja possível, o leitor precisa estabelecer relações dos mais diversos tipos no texto e entender o contexto.

82
Q

O que são as condições de textualidade? E como isso ocorre?

A

São aquelas que permitem que redator avalie a qualidade do que lê e do que escreve. As condições de textualidade são medidas com base na coerência e na coesão textuais.

83
Q

Conceitue coerência e especifique suas propriedades fundamentais.

A

Também chamada de conectividade textual, a coerência é a interdependência semântica entre os elementos constituintes de um texto, ou seja, é a relação que deve existir entre as partes desse texto e que resulta em uma unidade de sentido. Para que a coerência se realize, suas propriedades fundamentais são continuidade ou repetição, não contradição e progressão

84
Q

Conceitue coesão e cite alguns elementos de coesão.

A

Pode ser entendida como o modo pelo qual frases ou partes delas se combinam para criar uma relação semântica entre os elementos do texto. Alguns elementos de coesão são: conjunções, pronomes relativos, preposições e advérbios.

85
Q

Diferencie tipo textual e gênero textual.

A

Tipo textual é medido pelo conjunto de características de um texto. Já gênero textual é uma espécie, uma vertente do tipo textual. Então, tipo textual é mais abrangente que gênero textual, o que significa dizer que um mesmo texto pode ser classificado quanto a sua tipologia e quanto a seu gênero, exemplo: dissertação (tipo) dissertação-argumentativa (gênero).

86
Q

Quais os tipos textuais mais cobrados em provas na atualidade?

A

Narração, dissertação, descrição.

87
Q

Muitas vezes o texto narrativo é montado com conversas entre os personagens. Essas conversas, a depender da forma como são estruturadas no texto, são chamadas de discursos. Quais tipos de
discurso podemos encontrar em textos?

A

Discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.

88
Q

O que é parafrasear?

A

Parafrasear é reescrever um texto com outras palavras preservando seu conteúdo.

89
Q

Os modos verbais variam de acordo com a posição do falante em relação à ação expressa pelo verbo.
Cite os tipos de modos verbais.

A

São três: modo indicativo, modo subjuntivo e modo imperativo.

90
Q

De acordo com o contexto em que estiverem inseridas, as palavras na língua portuguesa podem expressar diferentes significados e/ou circunstâncias, o mesmo acontece com os verbos. Ciente disso, discorra sobre o que expressam, no geral, os verbos no modo indicativo e o que expressam os verbos
no modo subjuntivo.

A

O verbo aplicado no modo indicativo expressa ações certas, realizadas, fatos. Já no modo subjuntivo expressam hipótese, dúvida, ações desejadas.

91
Q

O modo indicativo possui 6 tempos verbais diferentes. Cite esses tempos verbais.

A

O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.

92
Q

Cite os tempos verbais do modo subjuntivo.

A

Existem as formas simples do modo subjuntivo e as formas compostas. São as simples: presente do subjuntivo; pretérito imperfeito do subjuntivo; futuro do subjuntivo. E as compostas: pretérito perfeito composto do subjuntivo; pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo; futuro composto do
subjuntivo.

93
Q

Em que circunstâncias os falantes do português empregam os verbos no modo imperativo na sua
comunicação?

A

Quando emprega verbos no modo imperativo, o falante tem a intenção de levar o seu interlocutor a realizar uma ação, expressando o que quer que ele faça através de uma ordem ou de um conselho.

94
Q

Conceitue verbos nocionais.

A

Os verbos nocionais são os verbos que expressam ação no contexto em que estiverem inseridos.

95
Q

Além de verbos não-nocionais, quais as outras nomenclaturas pelas quais os verbos de ligação também são identificados e o que eles indicam

A

Os verbos de ligação são também chamados de verbos de estado, de verbos copulativos ou de verbos relacionais e indicam um estado, fazendo a ligação entre o sujeito e suas características

96
Q

Os verbos no modo imperativo negativo têm como base o presente do subjuntivo e, para a sua formação, necessita de um advérbio que indique negação. Como ficaria, então, a conjugação do verbo
fazer no modo imperativo negativo?

A

Não faças tu / não faça você / não façamos nós / não façais vós / não façam vocês

97
Q

. No modo imperativo afirmativo, os verbos são conjugados com base no presente do subjuntivo, com
exceção da segunda pessoa do plural e da segunda pessoa do singular, que são formadas com base na conjugação dos verbos no presente do indicativo, porém sem o s final (tu estudas/ vós estudais -> estuda tu/ estudai vós). Ciente disso, faça a conjugação do verbo trazer no modo imperativo afirmativo.

A

Traz tu* / traga você / tragamos nós / trazei vós / tragam vocês

  • Atenção! Aqui, por uma questão de sonoridade, foi retirado não somente o s final, mas o es, ou seja, no
    lugar de traze tu, ficou traz tu.
98
Q

Vimos que não há conjugação dos verbos no modo imperativo na primeira pessoa do singular. Por que isso ocorre?

A

Isso ocorre porque, como vimos, os verbos no imperativo expressam ordem, conselho e não usual que alguém de ordens a si mesmo.

99
Q

Quais são os preceitos fundamentais das comunicações oficiais?

A

A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos da clareza e precisão, objetividade, concisão, coesão e coerência, impessoalidade, formalidade e padronização (são os atributos da redação oficial).

100
Q

Como deve ser a linguagem utilizada?

A

Os textos oficiais devem sempre permitir uma única interpretação e devem ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem. Devem ser necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público), e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) ou o conjunto de cidadãos ou instituições tratadas de forma homogênea (o público).

101
Q

Como fica a concordância com os pronomes de tratamento?

A
  • Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (pessoa com quem se fala ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
  • Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa … vosso…”).
  • Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo
    da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso
    interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar
    satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
102
Q

Sobre os pronomes de tratamento, quais mudanças o Decreto nº 9.758 prevê?

A

Segundo o decreto n° 9.758, não há mais o vocativo Excelentíssimo, nem o tratamento Vossa Excelência nas correspondências oficiais. Sendo assim, o tratamento entre agentes públicos é “Senhor”.

103
Q

O pronome Vossa Excelência deve ser usado para as seguintes autoridades?

A
  • Poder Executivo: Presidente da República; Vice-presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de
    natureza especial; Secretários de Estado dos governos estaduais; Prefeitos municipais.
  • Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
  • Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.
104
Q

Quais são os fechos existentes no MRPR?

A

O Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
- Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
- Atenciosamente,

105
Q

De acordo com o MRPR (2018), deixa de existir a distinção ofício, aviso e memorando. Explique.

A

Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Essa divisão não existe mais.
Com o fito de uniformizá-los, o Manual adotou nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de padrão ofício.

Como era:
a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;
b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e
c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

Na nova edição do Manual, ficou abolida essa distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três hipóteses.

106
Q

Quais elementos deverão constar no cabeçalho?

A

No cabeçalho deverão constar os seguintes elementos:
a) brasão de Armas da República2: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado em cores. O uso de marca da instituição deve ser evitado na correspondência oficial para não se sobrepor ao
Brasão de Armas da República.
b) nome do órgão principal;
c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da maior para a menor hierarquia, separados por barra (/); e
d) espaçamento: entrelinhas simples (1,0).

107
Q

Como deve ser feita a identificação do expediente?

A

Os documentos oficiais devem ser identificados da seguinte maneira:
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;
b) indicação de numeração: abreviatura da palavra “número”, padronizada como No;
c) informações do documento: número, ano (com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para a maior hierarquia, separados por barra (/); e
d) alinhamento: à margem esquerda da página.

108
Q

Como deve ser o item “assunto”?

A

O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. Deve-se colocar a palavra “Assunto”, escrever o conteúdo do documento seguido de dois pontos. Vale ressaltar que a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras. Além disso, deve ser destacado em negrito e alinhado junto à margem esquerda da página.

Exemplos:
- Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão julho/2018.
- Assunto: Aquisição de computadores.