Revisão prova 1 Professor Lacy, UFPA. Flashcards
(66 cards)
Quais os tipos de células tronco?
Embrionárias
Hematopoiéticas
Mesênquimais
Quais células tronco são mais utilizadas na medicina?
Hematopoiéticas
Quais células tronco são totipotentes?
As embrionárias, capazes de formar qualquer tecido
Quando são formadas as células tronco totipotentes?
5 a 7 dias após a formação do zigoto
Conhecer a origem e os tipos de Células Tronco Humanas
Hematopoiéticas: Medula óssea
Mesenquimais: Tecidos
Embrionárias: Blastocisto
qual a diferença entre células tronco hematopoiéticas e mesenquimais?
Hematopoiéticas: Encontrada na medula óssea, no sangue e no cordão umbilical. Responsáveis pela formação e renovação das células sanguíneas.
Mesenquimais: Encontradas em diversos tecidos.Têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células do tecido conjuntivo.
Como é a divisão celular das células tronco?
Divisão Assimétrica: Uma célula-filha mantém as características da célula-tronco, enquanto a outra se diferencia em um tipo celular específico. Isso permite a produção de células especializadas enquanto a população de células-tronco é mantida.
Quais sao os metodos de obtenção de celulas tronco hematopoiéticas?
Coleta de Medula Óssea: A coleta é realizada em um ambiente hospitalar, por meio de um aspirado de medula óssea, obtido através de uma agulha fina inserida em um osso grande, como o quadril.
Coleta de Sangue Periférico: O paciente recebe injeções de fatores de crescimento, que estimulam a produção e a liberação de CTHs no sangue. Após alguns dias de tratamento, o sangue periférico é coletado por aférese.
Coleta de Sangue do Cordão Umbilical: Após o parto, o sangue é coletado do cordão umbilical e da placenta usando uma seringa ou um sistema de coleta especializado.
Cite as formas de uso de células tronco hematopoiéticas na medicina
Transplante de Medula Óssea: Trata doenças hematológicas, como leucemias, linfomas, anemia aplástica e algumas doenças genéticas, como a talassemia.
Tratamento de Doenças Autoimunes: Elas reconstituem o sistema imunológico em pacientes com doenças como esclerose múltipla e lúpus eritematoso sistêmico.
Reconstituição Hematopoiética: Após tratamentos de quimioterapia ou radioterapia para câncer, as CTHs podem ser transplantadas para reconstituir a medula óssea e restaurar a produção de células sanguíneas.
Terapias Gênicas: Usadas no tratamento de doenças genéticas, como a síndrome de Wiskott-Aldrich e a beta-talassemia.
Tratamento de Câncer: Após a coleta, as células podem ser manipuladas para aumentar sua capacidade de combater células tumorais antes de serem reintroduzidas no paciente.
Entender os riscos da utilização de CTH
Em transplantes alogênicos, onde as CTHs são doadas por outra pessoa, o sistema imunológico do receptor pode reconhecer as células do doador como estranhas, Resultando em uma condição chamada Doença Doador Versus Hospedeiro, onde as células do doador atacam os tecidos do receptor.
Pacientes que recebem CTHs, especialmente após quimioterapia ou radioterapia, tem um sistema imunológico comprometido, isso aumenta o risco de infecções bacterianas, virais ou fúngicas, que em alguns casos são fatais.
O que é compatibilidade do antígeno leucocitário humano (HLA)?
O HLA é um conjunto de proteínas que estão presentes na superfície das células e são responsáveis pela apresentação de antígenos ao sistema imunológico. Ele é fundamental para a identificação de células como “próprias” ou “estranhas”.
Qual a importância da compatibilidade do antígeno leucocitário humano (HLA)
Essa compatibilidade é essencial para minimizar o risco de rejeição do transplante. Quanto maior a compatibilidade, menor a probabilidade de que o sistema imunológico do receptor reconheça as células do doador como estranhas.
A incompatibilidade de HLA está associada ao desenvolvimento da Doença Do Enxerto versus Hospedeiro, na qual as células do doador atacam os tecidos do receptor.
Quais as primeiras células sanguíneas a serem produzidas ?
Os eritrócitos são as primeiras células sanguíneas a serem produzidas devido à sua função crítica de transporte de oxigênio, que é essencial para o crescimento e desenvolvimento do embrião.
Sua produção inicial no saco vitelino e a transição para outros locais, como o fígado e a medula óssea, refletem a necessidade do embrião de ter um suprimento eficaz de oxigênio para sustentar seu rápido desenvolvimento.
Além disso, a simplicidade estrutural dos eritrócitos permite uma produção eficiente e adaptativa em resposta às necessidades do organismo em crescimento.
Por que plaquetas, monócitos e linfócitos são produzidos depois das hemácias?
Plaquetas, monócitos e linfócitos são produzidos após os eritrócitos devido à prioridade do transporte de oxigênio, à complexidade da produção dessas células e às necessidades evolutivas do organismo em desenvolvimento. Inicialmente, a ênfase está na oxigenação, enquanto a formação de células do sistema imunológico e plaquetas ocorre em fases posteriores, conforme o embrião se desenvolve e suas funções biológicas se tornam mais complexas. Essa sequência garante que as funções essenciais sejam estabelecidas primeiro, permitindo uma base sólida para o desenvolvimento posterior do sistema imunológico e da coagulação.
Quais fatores que determinam a substituição da medula vermelha por medula amarela nos ossos longos
Com o tempo, a necessidade de produção intensa de células sanguíneas diminui, uma vez que o crescimento físico se estabiliza. A medula amarela, composta principalmente por tecido adiposo, serve como um reservatório de energia.
Hormônios como os corticosteroides , hormônios do crescimento e hormônios sexuais podem influenciar a distribuição e a atividade da medula óssea.
A disponibilidade de nutrientes essenciais, como ferro e vitaminas do complexo B, pode impactar a hematopoiese. A diminuição da absorção de nutrientes com a idade pode levar a uma redução na produção de células sanguíneas, promovendo a conversão da medula vermelha em medula amarela.
Quais os ossos de interesse da hematologia?
São aqueles que contêm medula óssea, onde ocorre a hematopoiese:
Ossos Longos (Fêmur, Tíbia, Fíbula, Úmero)
Ossos Irregulares (Vértebras, ílio, ísquio e púbis)
Ossos Planos (Esterno)
Como se organiza a medula óssea?
Medula Vermelha: Rica em células hematopoiéticas, é o local principal de produção de células sanguíneas. É mais abundante em crianças e vai diminuindo com a idade.
Medula Amarela: Composta predominantemente por tecido adiposo, é encontrada em ossos longos e serve como reserva de energia. Com o envelhecimento, a medula vermelha é progressivamente substituída por medula amarela.
Estrutura da medula óssea
Cavidades Medulares: A medula óssea está localizada nas cavidades dos ossos, principalmente nos ossos longos e na pelve.
Tráqueas Vasculares: A medula é altamente vascularizada, permitindo a troca de nutrientes e oxigênio com o sangue. Os vasos sanguíneos são organizados em sinusoides, que são espaços que permitem a passagem de células sanguíneas para a corrente sanguínea.
Microambiente da Medula Óssea
Células Estromais (fibroblastos, adipócitos, células musculares lisas e células endoteliais)
Fatores de Crescimento e Citocinas
Células-tronco Hematopoiéticas
- A medula óssea possui nichos especializados, que são microambientes onde as células-tronco hematopoiéticas residem. Esses nichos oferecem suporte e sinais que promovem a manutenção e a diferenciação das células-tronco.
Microambiente da Medula Óssea
Células Estromais (fibroblastos, adipócitos, células musculares lisas e células endoteliais)
Fatores de Crescimento e Citocinas
Células-tronco Hematopoiéticas
- A medula óssea possui nichos especializados, que são microambientes onde as células-tronco hematopoiéticas residem. Esses nichos oferecem suporte e sinais que promovem a manutenção e a diferenciação das células-tronco.
Qual o tempo de vida dos eritrócitos e sua importância medica?
120 dias
São responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Após seu tempo de vida, eles são removidos principalmente pelo baço e fígado.
Qual o tempo de vida dos leucócitos e sua importância medica?
- Neutrófilos: Cerca de 5 a 7 dias. Eles são os principais responsáveis pela resposta imune inicial e lutam contra infecções.
- Linfócitos: Os linfócitos T e B podem viver de semanas a anos, dependendo da ativação e do tipo. Linfócitos de memória podem durar por muitos anos.
- Monócitos: Aproximadamente 1 a 3 dias no sangue, mas podem se diferenciar em macrófagos e viver por meses ou até anos nos tecidos.
- Eosinófilos: De 8 a 12 dias. Eles estão envolvidos na resposta alérgica e na defesa contra parasitas.
- Basófilos: Aproximadamente 1 a 2 dias. Eles participam de reações alérgicas e inflamatórias.
Qual o tempo de vida das plaquetas e sua importância medica?
- Tempo de vida: Cerca de 7 a 10 dias.
- As plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue e pela formação de coágulos para prevenir hemorragias.
como é feito o estudo médico da medula óssea
Mielograma: uma agulha fina é inserida no osso para aspirar uma amostra de medula óssea líquida.
Biópsia da Medula: Pode ser realizada na mesma sessão da punção aspirativa. Uma agulha mais grossa é usada para retirar um pequeno cilindro de tecido ósseo e medula. Isso permite a avaliação da arquitetura da medula e da quantidade de células presentes.
Após a coleta:
Exame Citológico: Avaliação das células presentes na medula óssea, permitindo identificar anormalidades na produção de células sanguíneas.
Exame Histológico: A biópsia é processada para a visualização da estrutura da medula óssea sob um microscópio. Isso ajuda a identificar doenças que afetam a arquitetura da medula.
Imunofenotipagem: Utiliza técnicas de marcadores celulares para identificar tipos específicos de células.
Estudos Genéticos e Moleculares: Testes para identificar mutações ou alterações cromossômicas que podem estar associadas a neoplasias hematológicas.