Rinossinusites Crónicas Flashcards

(31 cards)

1
Q

Rinossinusite é crônica a partir de quanto tempo?

A

12 semanas

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2
Q

Sempre que o paciente tem polipose nasal devemos se perguntar oq?

A

DREA

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Q

Qual a tríade da DREA?

A

RSCcP + Asma + Intolerância a AAS

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4
Q

Como se da a distribuição da classificação das RSC?

A
  1. Primária ou secundária
  2. Distribuição anatômica
  3. Endótipo
  4. Fenótipo
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Q

Quanto à distribuição anatômica as RSC primárias podem ser classificadas como:

A

Localizada (unilateral) ou difusa (bilateral)

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6
Q

Quanto ao endótipo e fenótipo, as RSC primárias localizadas podem ser classificadas como:

A

Endótipo Tipo 2 –> Rinossinusite fúngica alérgica
Endótipo não tipo 2 –> Sinusite isolada

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7
Q

Quanto ao endótipo e fenótipo, as RSC primárias difusas podem ser classificadas como:

A

Endótipo Tipo 2:
- Rinossinusite crônica eosinofilica
- RSCcP
- Rinossusite fúngica alérgica
- Doença Atópica do Compartimento Central
Endótipo não tipo 2:
- Rinossinusite crônica não eosinofilica

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8
Q

Quanto à distribuição anatômica as RSC secundárias podem ser classificadas como:

A

Localizada (unilateral) ou difusa (bilateral)

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9
Q

Quanto ao endótipo e fenótipo, as RSC secundárias localizadas podem ser classificadas como:

A

Endotipo Patologia Local:
- Odontogênicas
- Bola fúngica
- Tumorais

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10
Q

Quanto ao endótipo e fenótipo, as RSC secundárias difusas podem ser classificadas como:

A

Endótipo mecânico:
- FC e DCP
Endótipo Inflamatório:
- Granulomatose com poliangeíte (doença de Wegener)
- Granulomatosa eosinofílica com poliangeíte (doença de Churg-Strauss)
Endótipo Imunológico:
- Imunodeficiência seletiva

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11
Q

Qual histopatologia das RSC:

A

destruição da mucosa nasossinusal que não se regenerou após o processo inflamatório e/ou infeccioso agudo

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12
Q

Quais fatores externos estão relacionados à fisiopatologia das RSC?

A

Agentes microbianos:
toxinas → lesão da mucosa → processo inflamatório exacerbado S.aureus:
Exotoxinas (alfa) = SUPERANTÍGENOS → reação inflamatória tecidal intensa biofilme → é fator de mau prognóstico x Haemophilus influenzae → bom prognóstico
Pseudomonas aeruginosa e anaeróbios

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13
Q

Quais fatores intrínsecos estão relacionados à fisiopatologia das RSC?

A

Imunidade inata:
- Depuração mucociliar
- Mucinas, lisozima, defensinas, surfactantes
- TSLP e IL-33 (produzidos pelas células epiteliais) → IL-5 e IL-13 → Recrutamento de eosinófilos
- Aumento da permeabilidade epitelial → metaloproteinases, ruptura de tight junctions e desmossomos → entrada de células inflamatórias

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14
Q

Quais são as respostas fisiológicas (imunidade inata) presentes na RSC:

A

Tipo 2
TSLP + IL-33 + IL-25 (células epiteliais) deflagram respostas nas células Th2
–> IL-4, IL-5 e IL-13

Não tipo 2
- Tipo 1 (respostas a vírus)
Deflagram respostas nas células Th1 –> IFN-γ e TNF-alfa
- Tipo 3 (respostas a bactérias e fungos extracelulares)
Deflagram respostas nas células Th17 –> IL-17 e IL-22.

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15
Q

Quais são as respostas de imunidade adaptativa presentes na RSC:

A

RSC com polipose nasal (RSCcPN)
Padrão de resposta Th2
→ IL-4 , IL-5 e IL-13
→ IgE
→ recrutamento de eosinófilos

RSC sem polipose nasal (RSCsPN)
Aumento de padrão inflamatório Th1
→ IFN-γ, TNF-α, IL-12, IL-18, IL-6, IL-23
→ recrutamento de neutrófilos

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16
Q

Nas rinossinusites crónicas, temos o reparo tecidual alterado. Diferencie essa alteração nas respostas nas RSC cp e sp

A

Lembre-se TGF-B (do bem)
RSCcP: TGF-B diminuido –> maior recorrência e dificuldade de controle dos sintomas
RSCsP: TGF-B aumentado –> fibrose local

17
Q

Como se dá o diagnóstico de RSC:

A

Clinico E Sinal endoscópico E/OU Alteração na TC
Clinico:
1. Obstrução ou Congestão nasal (sendo 1 desses obrigatório)
2. Facialgia
3. Hiposmia (em crianças é substituído por tosse)
Endoscópico:
1. pólipos nasais
2. secreção mucopurulenta principalmente do meato médio
3. edema / obstrução da mucosa principalmente no meato médio
Alteração na TC:
1. alterações da mucosa do complexo ostiomeatal e/ou seios

18
Q

Qual nome do sinal de alargamento da pirâmide nasal:

A

polipose de Woakes

19
Q

Como se dá a classificação endoscópica nas RSC:

A

Classificação endoscópica pré - operatória de Lund e Kennedy
P (polipos)
0 - sem polipos ; 1- restrito ao MM; 2- além do MM mas sem obstruir a FN ; 3- Obstrui completamente a fossa nasal
E (edema)
0- sem edema ; 1- discreto ; 2- intenso
S (secreção)
0- sem secreção; 1- fluida ou hialina; 2- espessa e purulenta

Classificação endoscópica pós - operatória de Lund e Kennedy
PES + C (crosta) + S (sinéquia)

20
Q

Quais são os critérios de inflamação do tipo 2:

A

Pelo menos 1:
- Eosinofilia tecidual: >10 eosinófilos/campo de grande aumento
- Eosinofilia sérica >250 células/mcL
- Dosagem de IgE > 100UI/mL

21
Q

Exames laboratoriais no auxilio do diagnostico de RSC

A
  • Hemograma: pode evidenciar eosinofilia
  • Teste cutâneo ou RAST, citologia nasal: avaliação alergológica
  • Bacterioscopia e cultura de secreção nasal: apenas em casos refratários
  • Teste do olfato: documentação pré-operatória (UPSIT e Connecticut)
  • Teste de sensibilidade ao AAS
  • Teste de função mucociliar: sacarina ou radioisótopos
  • Dosagem de IgE
22
Q

Quais fatores com associação positiva à RSC:

A
  • Fatores ocupacionais (poeira, gases tóxicos)
  • Fatores ambientais (aquecedores, ar condicionado)
  • Tabagismo - inclusive passivo
  • DPOC
  • Bronquiectasia
  • Alergia alimentar (crustáceos, cereja e clara de ovo): pacientes refratários à terapia medicamentosa, ++ RSCcPN
  • Asma - maior taxa de recorrência de polipose nasal
    »Via aérea única → diminuição das exacerbações e gravidade das crises de asma, eosinofilia
    »Prevalência da asma na população geral 5% x 25% população com RSC
  • Imunodeficiências
    »Deficiência de IgA é a mais comum na população em geral (1:600)
    » Comum variável é a mais prevalente nos pacientes com RSC (10%)
    !!!Testar casos refratários
  • Intolerância a AAS
  • Discinesia ciliar primária e secundária
  • Síndrome metabólica
  • Apneia obstrutiva do sono
23
Q

Quais fatores com associação controversa à RSC:

A
  • Variações anatômicas (CMB, desvio septal, processo uncinado desviado)
    »Pacientes com RSC não apresentam maior incidência de variações
  • Alergia - rinite parece piorar os sintomas clínicos
    »Eosinofilia sérica x atopia
    » Prevalência dos testes cutâneos semelhante à população em geral
    » Rinite alérgica = 6x mais chance de RSCcPN
  • DRGE
  • Hipovitaminose D
24
Q

DACC

A
  • Classificação: Primária difusa tipo 2
  • Paciente com perfil alérgico
  • Predomínio Th2, IgE mediado
  • Atopia, rinite alérgica e asma concomitantes são comuns
  • Início antes dos 20 anos
  • Laboratorial: IgE específica para alérgenos elevada, eosinofilia sérica normal
    PENSA ASSIM: ELA É TIPO 2, MAS COM EOSINOFILIA NORMAL (SE NÃO ELA SERIA RSCeosinofílica). E PRA ELA SER TIPO 2, ELA TEM IgE aumentado.
  • Pólipos restritos ao complexo óstio-meatal, conchas e uncinado.
  • Menos exacerbações ao ano, quando comparado ao grupo eCRS
    Tratamento:
  • cirúrgico: endoscopic sinus sugery (ampliar ostios e facilitar Tto tópico)
  • corticoide nasal (redução de eosinofilos, de histamina, de moléculas de adesão, da expressão de Il-5)
  • dessensibilização a alergenos
  • imunobiológicos anti IgE (omalizumabe)
25
RSCcPN / eRSC
Início mais tardio (30-50 anos) →História de alergia na infância que ficou quiescente por anos → Predomínio Th2 → Assintomático até uma infecção viral “que nunca recuperou” Resposta dramática ao uso de CE oral (melhora muito da hiposmia) Muitas exacerbações ao ano Polipose pansinusal, presença de mucina espessa eosinofilica Laboratorial: eosinofilia sérica (>250); eosinofilia tecidual (> 10 eosinófilos/campo) → IgE sérica: sensibilização a vários antígenos ou a nenhum Lund-Mackay Score = máximo 24 Tto: Cirurgia Corticoide tópico Imunobiológicos: - Anti-IL5: mepolizumabe(nucala) - anti- IL4/13: dupilumab (dupixent) >> contra indicação na esinofilia sérica >1000
26
RSFA (que pode ser isolada ou difusa)
Rinorreia escura e espessa, atopia, polipose nasal Asma: 50% mucina eosinofílica ( Cristais de Charcot Leyden) Etiologia: Aspergillus, Curvularia, Alternaria Hipersensibilidade de tipo III e IV mediadas por IgE (atopia) e IgG especifica para fungos Radiologic: Hiperdensidades compactadas nos seios de forma heterogenea Expansion e erosao das paredes osseas Tto Cirurgia
27
RSCnE (não tipo 2)
→ Inflamação mediada por neutrófilos (não Th2): neutrófilos teciduais aumentados Sem histórico de atopia ou alergia, IgE baixo Meia idade (60 anos), sexo feminino, obesidade Laboratorial: ausência de eosinofilia sérica, IgE sérica total normal, RAST/prick test negativos. Resposta menos importante a corticoide oral e nasal. Pode haver polipose, porém sem mucina eosinofílica. Pode ter classificação de Lund-Mackay=24, com envolvimento pansinusal. Tratamento: - cirurgia para Controle de obstruction - atbterapia de longo Prazo >> doxiciclina , macrolideos - resposta restrita a CT
28
SNOT22
>= 40: impacto significativo na qualidade de vida. Acima de 14 já eh um paciente que tem repercussão clínica
29
Bola fungica
Mesfe: maxilar, esfenoide, frontal, etmoide + aspergillus Lesão localizada com heterogeneidade; Tipicamente em imunocompetentes Tto: Cirúrgica mesmo em assintomáticos
30
FC
Clinica desde a infância Causa mais comum de RSC na infância Colonização crônica (pseudomonas) Polipose nasal neutrofilica tc: - pseudomucocele maxilar Demineralization do uncinado Reducao do trabeculado etmoidal Agenesia do frontal e esfenoide
31
DCP
Alteracao na estrutura ciliar ( problem não eh o muco) Association a bronquiectasias pulmonary Kartagener: situs inversus Young: infertilidade masculina