ROSÁCEA Flashcards

(17 cards)

1
Q

ROSÁCEA, definição: (3)

A
  • Distúrbio acneiforme inflamatório crônico;
  • Alteração imunológica inata, com predisposição genética e desregulação neurovascular (TRP e VEGF);
  • Etiologia desconhecida.
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Q

ROSÁCEA, etiopatogenia: (6)

A
  • Alterações degenerativas => nos tecidos elásticos e colágeno vascular => pela irradiação solar => levando dilatação dos vasos (telangectasia);
  • Resposta vascular => alterada na face => aum catelicidinas => ativadas para LL37 => com ação pró inflamatória => levando angiogênese;
  • Redução na super óxido desmutase;
  • Stress oxidativo;
  • Helicobacter pylori => é controverso
  • Tem relação com presença DEMODEX FOLLICULORUM e DEMODEX BREVIS
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3
Q

DEMODEX FOLLICULORUM e DEMODEX BREVIS, definição: (4)

A
  • Ácaros oportunistas;
  • Presente normalmente em quase todos os seres humanos, vive nos folículos capilares, geralmente no rosto;
  • Sem participação exata na etiologia da rosácea, porém:
  • Leva ao agravamento da doença.
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4
Q

ROSÁCEA, epidemiologia: (5)

A

*10% da população, geralmente comum;
* Mulheres, adulta (+30a), são mais acometidas, e apresentam quadros mais localizados;
* Homens apresentam a forma mais grave e extensa;
* Regiões mais acometidas: áreas convexas da face (bochecha, centro facial);
* Típica da população feminina, adulta (+30a), com fototipo baixo (brancas), porém, não é exclusiva.

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5
Q

ROSÁCEA, quais os tipos: (9)

A
  • ROSÁCEA ERITEMATO-TELANGECTÁSICA / ROSÁCEA VASCULAR;
  • ROSÁCEA PÁPULO-PUSTULOSA;
  • ROSÁCEA CONGLOBATA;
  • ROSÁCEA FULMINANTE;
  • ROSÁCEA OCULAR;
  • ROSÁCEA GRANULOMATOSA;
  • ROSÁCEA INDUZIDA POR CORTICOIDE;
  • ROSÁCEA FIMATOSA NA FORMA ANGIOFIBROMATOSA (RINOFIMA ….);
  • ROSÁCEA FIMATOSA NA FORMA GLANDULAR (RINOFIMA …).
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6
Q

ROSÁCEA ERITEMATO-TELANGECTÁSICA,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
    • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Eritema persistente com ou sem telangectasias, em áreas convexas da face.
  • Quadro clinico:
  • Surtos de rubor (após exposição solar, academia …), sensação de ardor e sudorese, histórico de pele sensível (sabonetes, cremes, protetor..)
  • Diagnóstico diferencial:
  • Lúpus eritematoso, dermatite seborreica, dermatomiosites/colagenases.
  • ## Conduta:
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7
Q

ROSÁCEA PÁPULO-PUSTULOSA,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Pápulas e pústulas em áreas eritematosas. Lesões foliculares com pelos vellus, extensão até área de implantação dos cabelos, esterno e retro auricular.
  • Quadro clínico:
  • Eritema e edema
  • Diagnóstico diferencial:
  • Acne (neste, há formação de comedão).
  • Conduta:
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8
Q

ROSÁCEA CONGLOBATA,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Eritema intenso, placas induradas, nódulos e abscessos hemorrágicos
  • Quadro clínico:
  • Raro, grave, crônico
  • Diagnóstico diferencial:
  • Acne conglobota
  • Conduta:
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9
Q

ROSÁCEA FULMINANTE,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Eritema cianótico e nódulos purpúricos em toda a face. Orifícios que eliminam material seroso, seropurulento ou mucóide de odor fétido.
  • Quadro clínico:
  • Rara, mulher 20-40 anos, tem relação com stress emocional, sem sintomas sistêmicos, sem acometimento ocular
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
  • Tratamento: corticóide sistêmico, isotretinoína oral e antibioticoterapia (tetraciclina vo)
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10
Q

ROSÁCEA OCULAR,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Blefarite, episclerite, hordeólo e calázio, pode ser uni ou bilateral
  • Quadro clínico:
  • Olhos secos, inchaço, hiperemia em conjuntivas e presença de vasos sanguíneos dilatados, ardência e coceira, sensação de areia no olho, pálpebras inchadas ou inflamadas, visão turva. Cerite em 5% casos. Não tem relação com gravidade rosácea cutânea.
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
  • Tetraciclina via oral +
  • Encaminhamento para oftalmologista
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11
Q

ROSÁCEA GRANULOMATOSA,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Pápulas eritemato-acastanhadas ou pequenos nódulos, pele difusamente espessada e eritematosa.
  • Quadro clínico:
  • curso crônico, não recidivante
  • Diagnóstico diferencial:
  • Dermatite perioral, sarcoidose nodular, lúpus miliar disseminado da face.
  • Conduta:
  • Isotretinoína e antibioticoterapia (doxiciclina vo)
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12
Q

ROSÁCEA INDUZIDA POR CORTICÓIDE,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Erupção pápulo-pustulosa com eritema e telangiectasia, pode haver atrofia
  • Quadro clínico:
  • Uso prolongado de corticoide fluorado ou potente (> 8 semanas) diprogenta, troque, betametasona, clobetasol .. que piora após suspensão. Mais comum mulheres, qualquer idade.
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
  • Desmame gradual do corticoide, tratar as lesões de rosácea.
    Cura é gradual
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13
Q

RINOFIMA FORMA ANGIOFIBROMATOSA,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Intumescimento nasal com eritema e pústulas
  • protuberância nasal, hiperplasia de glândula sebácea, com edema em região nasal, com eritema, telangiectasia
  • Quadro clínico:
  • Forma mais comum,
    Homens, com 40 anos, com historia longa de rosácea. Fibrose, hiperplasia sebácea, linfedema, alterações vasculares / telangiectasia
    Nariz (rinofima), mento (gnatofima), fronte (metonímia), orelha (otofima), pálpebras (blefarofima).
  • Diagnóstico diferencial:
  • Lúpus pervio
  • Conduta:
    Tratamento tópico e sistêmico não reduz a fima após estabelecida.
  • Isotretinoína oral + procedimentos: shaving, laser de CO2, eletrocoagulação
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14
Q

RINOFIMA FORMA GLANDULAR,

  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Quadro clínico:
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
A
  • Descrever apresentação da lesão típica:
  • Intumescimento nasal proeminente, lobulado, assimétrico e com sulcos. Nódulos palpáveis, telangiectasia, poros dilatados, expressão: saída de substancia amarelada com odor fetido.
  • Quadro clínico:
  • Forma mais rara,
    Homens, com 40 anos, com historia longa de rosácea. Fibrose, hiperplasia sebácea, linfedema, alterações vasculares / telangiectasia
    Nariz (rinofima), mento (gnatofima), fronte (metonímia), orelha (otofima), pálpebras (blefarofima).
  • Diagnóstico diferencial:
  • Conduta:
    Tratamento tópico e sistêmico não reduz a fima após estabelecida.
  • Isotretinoína oral + procedimentos: shaving, laser de CO2, eletrocoagulação, dermoabrasão, fenol localizado
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15
Q

ROSÁCEA, OPÇÕES DE TRATAMENTO TÓPICO:

A
  • TÓPICO:
  • indicado para as formas mais leves de rosáceas
  • Primeira linha em caso leve e moderado, mas tem maior chance de recaída do que a ivermectina.
  • Boa opção em grávidas e para tratamento de manutenção.
  • METRONIDAZOL em creme ou em gel 0,75%, (PRONTO - ROSEX) OU 1% (MANIPULADO)
    Ação antiinflamatória ou imunossupressora.
  • IVERMECTINA CREME 1% ( SOLAN)
  • ÁCIDO AZELAICO 15% GEL ou 20% CREME ( AZELAN)
  • Sabonete de enxofre + ácido salicílico ou permetrina => lesões muito inflamadas ou muito Demodex
  • Brimonidina gel 0,33% , melhora risco de rebote
  • Água termal, agua gelada para resfriamento em crise de flushing
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16
Q

ROSÁCEA, TRATAMENTO SISTÊMICO E PROCEDIMENTOS:

A
  • ANTIBIOTICOTERAPIA ORAL: TETRACICLINA, DOXICICLINA E LIMECICLINA
  • Uso de antibióticos na dermatologia muitas vezes não e pelo efeito anti-infeccioso (não tem bactéria), uso esta mais relacionado com efeito imunomodulador : diminui processos inflamatórios
  • ISOTRETINOÍNA, 10 - 20 mg doses baixas => Formas graves e resistentes CI: se houver acometimento ocular, efeito colateral: ressecamento ocular. Acompanhar os exames laboratoriais e risco de gestação.
  • ROSÁCEA FULMINANTE => ÚNICA QUE ESTÁ INDICADO USO DE CORTICOIDE VIA ORAL + ISOTRETINOÍNA.
    Reduzindo dose e introduzir eritromicina.
    Nunca associar tetraciclina + isotretinoína => risco de HIBenigna ou pseudo tumor cerebral
  • ROSÁCEA OCULAR: TETRACICLINA VIA ORAL + AVALIAÇÃO OFTALMOLOGISTA
  • Mulheres pós menopausa: associar ESTRÓGENOS, encaminhar ao ginecologista
17
Q

ROSÁCEA, PROCEDIMENTOS:

A
  • ATUAR NO CROMÓFORO DA HEMOGLOBINA
  • PULSED DYE LASER 595NM =595 => LASER DA ROSÁCEA