Sangramento 2a metade Flashcards
(11 cards)
Fatores de risco para PP (7)
Número de cesáreas prévias, gestações múltiplas, antecedente de placenta prévia, número de curetagens uterinas, idade materna avançada, multiparidade, tabagismo
Qual o quadro clínico da PP?
- Sangramento vaginal indolor, vermelho vivo, no 2º ou 3º trimestre, imotivado, de início súbito e reincidente, de gravidade progressiva.
- Pode ter contração uterina durante o sangramento
- Não fazer toque
Como fazer diagnóstico de PP? (2)
- Suspeita: qualquer gestante >24 semanas com sangramento vaginal indolor
- USG transvaginal: visualização de tecido placentário recobrindo ou muito próximo ao orifício interno do colo uterino
Qual o manejo da PP quando dx no começo da gestação? (4)
- Orientar procurar hospital diante de qualquer sinal de sangramento, evitar atividade física exagerada, assim como relações sexuais, principalmente após 28ª semana
- Seguimento: USG transvaginal para localização da placenta
- Caso se resolva durante seguimento, não é mais necessário continuar com restrição de atividade e a gestante pode voltar ao pré-natal de risco habitual
Qual o manejo da PP quando há sangramento vaginal ou contrações uterinas?
- Internação imediata para controle materno e de vitalidade fetal. Confirmar dx pelo USGTV
- Solicitar Hb, ht, tipagem, função renal e coagulograma
Feto pré-termo:
- Sangramento materno incontrolável ou SFA -> interrupção imediata por cesárea
- Sangramento materno controlável -> internação e vigilância
Feto termo:
- Interrupção com 37s por cesárea
- Placenta de inserção baixa é possível parto vaginal
Quais os fatores de risco para DPP?
Gestação atual (6)
Sociodemograf e comportamentais (13)
Gest anteriores (5)
Da gestação atual:
- DHEG
- Hiper-homocisteinemia
- Trombofilia
- DM pré-gestacional
- Hipotireoidismo
- Anemia
Sociodemográfico/comportamental:
- Idade: >35 e <20
- Paridade >3
- Raça negra e mães solteiras
- Tabagismo, álcool e drogas
- Infertilidade de causa indeterminada
- Malformações uterinas
- RPMO
- Corioamnionite
- Oligo/poliâmnio
- PP
- Gestações múltiplas
- Trauma
- Amniocentese
Gestações anteriores:
- Cesárea anterior
- Pré-eclampsia
- Abortamentos
- Natimorto
- DPP
Quais as classificações de DPP? (3)
Grau I
- Assintomático ou sangramento genital discreto sem hipertonia uterina significativa
- Vitalidade fetal preservada
- Sem repercussões hemodinâmicas e coagulopatias materna
- Dx feito após nascimento por presença de coágulos retroplacentários
Grau II
- Sangramento genital moderado com hipertonia uterina
- Repercussões hemodinâmicas na mãe: aumento de FC, hipotensão postural, queda do fibrinogênio
- Feto vivo, mas vitalidade fetal prejudicada
Grau III
- Óbito fetal
- Hipotensão arterial materna e hipertonia uterina importante
- IIIA: com coagulopatia instalada
- IIIB: sem coagulopatia instalada
Qual o quadro clínico da DPP?
- Agudo
- Crônico
Agudo e ostensivo:
- Sangramento vaginal, dor abdominal intensa e contrações uterinas
- Conforme separação da placenta, pode ocorrer sensibilidade uterina, taquissistolia, padrões de frequência cardíaca fetal preocupantes e morte fetal
- A quantidade de sangramento vaginal não está correlacionada com a gravidade do caso
- Grave: >50% da superfície foi descolada
- Complicações maternas: coagulopatia consumptiva
Crônico:
- Insidioso na apresentação e geralmente associado à doença isquêmica da placenta
- Sangramento vaginal intermitente e claro
- Evidências de inflamação de disfunção placentária crônica: oligoâmnio, RCF, TPP, RPMO e pré-eclâmpsia
Diagnóstico da DPP?
Quais exames podem complementar? (2)
- Eminentemente clínico, devendo nortear a conduta
Investigar em qualquer gestante com sangramento vaginal, TPP, dor abdominal ou traumatismo - USG: bom para identificar hematoma retroplacentário e para elucidar Ddx
- Labs: fibrinogênio → melhor associado com gravidade do sangramento, CIVD e necessidade de transfusão
Como se faz o manejo da DPP?
- Depende da extensão e classificação do DPP, do comprometimento materno e fetal e da IG
- Suspeita de DPP: monitorar as gestantes e avaliar estado hemodinâmico materno (PA, FC e diurese) e vitalidade fetal
- Solicitar TS, hemograma completo e coagulograma
- USG: ddx
- Monitorização cardíaca fetal contínua
- Em caso de feto viável, quando o parto vaginal não for iminente, preferir via abdominal por ceśarea de emergência
- Sempre que houver instabilidade materna é cesárea
- Se feto vivo e parto iminente → vaginal. Se não, cesárea
- Se feto morto e gestante estável → vaginal
Ddx de DPP? (4)
- TP
- PP
- Ruptura uterina
- Hematoma subcoriônico