SAÚDE DA CRIANÇA Flashcards

(64 cards)

1
Q

Aspectos-chave (1)

A

A mortalidade infantil diminuiu muito nas últimas décadas, tendo maior
queda a mortalidade pós-neonatal.

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2
Q

Aspectos-chave (2)

A

A obesidade infantil e a má qualidade da alimentação superaram a
desnutrição como problema de saúde das crianças.

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3
Q

Aspectos-chave (3)

A

É preciso superar a visão da puericultura tradicional, restrita à criança
menor de 2 anos e limitada às orientações de alimentação, higiene,
vacinas e controle do crescimento e do desenvolvimento, para uma
puericultura que incorpore conceitos de risco e vulnerabilidade e
entenda a criança na sua dimensão psíquica e nas suas relações
com a família e com a comunidade que a cerca.

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4
Q

Aspectos-chave (4)

A

As primeiras consultas de puericultura devem ser feitas de preferência
pelo médico de família e comunidade, mas as demais, para crianças
de risco habitual, podem ser feitas exclusivamente por enfermeiros.

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5
Q

Aspectos-chave (5)

A

A frequência das consultas de puericultura deve acompanhar os
riscos para cada faixa etária.

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6
Q

Aspectos-chave (6)

A

Devem ser observados os riscos nutricionais (obesidade) e sociais
nas crianças das fases pré-escolar e escolar.

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7
Q

Como e a atuação do medico MFC em relação a do pediatra?

A

A Estratégia Saúde da Família (ESF), com o médico de família e comunidade
inserido em equipe multiprofissional, diversifica os olhares sobre a criança e
diferencia o potencial de atuação desse profissional em relação ao trabalho do
pediatra na Unidade Básica de Saúde (UBS) tradicional. A atuação do pediatra,
contudo, é fundamental na retaguarda especializada nos ambulatórios de
especialidades, ou mesmo na APS, por meio de sua inserção nos Núcleos de
Apoio à Saúde da Família (NASF).

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8
Q

TMI - É o indicador mais sensível para o grau de desenvolvimento de uma sociedade e do cuidado que é dispensado a criança. V ou F?

A

Verdadeiro

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9
Q

Houve uma grande queda na mortalidade infantil no BRASIL e a TMI esta caminhando para uma convergencia, porem as TMI ainda é mais alta no…

A

Norte e Nordeste

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10
Q

Quando o Brasil atingiu a meta dos objetivos de desenvolvimento do milenio?

A

Em 2015, havia tido uma redução de 2/3 da mortalidade. Desde 2011 (<15 obitos/1000 NV)

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11
Q

Qual componente da TMI teve maior queda?

A

pós neonatal

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12
Q

O que mudou para a maior participação proporcional do componente neonatal?

A

.Redução de doenças infecto parasitarias e deficit nutricional.
.Principalmente pelo aumento da taxa de prematuridade

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13
Q

O que gerou o aumento das gestações de alto risco, prematuridade?

A

Avanços da tecnologia

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14
Q

Mortalidade na infancia (menores de 5 anos)

A

Principais causas são acidentes e neoplasias.

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15
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

Fatores determinantes para o atual perfil de saúde da criança?

A

Condições socioeconomicas e demograficas.

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16
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

Componentes dessas mudanças?

A

-redução desigualdade de renda
-à urbanização
- à melhoria no grau de instrução das
mulheres
-à diminuição da fecundidade
- aumento da rede de saneamento
básico,
- criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da ESF,

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17
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

A quem a OMS creditou a redução da TMI no Brasil?

A

Politicas de assistencia social como Bolsa familia.

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18
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

Mudanças na situação de saude?

A

-redução das doenças infecciosas
-aumento da prematuridade e o
desenvolvimento de tecnologias sofisticadas
-aumento o número de bebês de
alto risco,
-estado nutricional da criança brasileira apresentou melhora importante,
sendo a desnutrição quase virtual.
-redução da mortalidade por pneumonias

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19
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

Quais são os maiores problemas nutricionais atualmente?

A

problemas nutricionais, atualmente, são a má qualidade da alimentação da
criança e a obesidade,

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20
Q

Panorama atual da saúde da criança brasileira

Quais demandas estão aumentando?

A

Aumenta a demanda por cuidados com a saúde ocular, bucal e auditiva e as
queixas referentes à escolarização, ao comportamento e à saúde mental.

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21
Q

O uso abusivo de computadores e de jogos eletrônicos

começa a trazer para as crianças problemas como lesões…

A

Por esforço repetitivo

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22
Q

A violência urbana já faz vítimas também entre as crianças. A violência
doméstica contra crianças vem crescendo, principalmente na periferia das
grandes cidades, com manifestações que vão desde a negligência aos maus-tratos
e abusos sexuais. V ou F?

A

Verdadeiro

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23
Q

Puericultura e propostas de atenção à saúde da criança

Antigamente

A

As propostas de atenção à criança caracterizavam-se por uma padronização
que não considerava as diferenças regionais e a diversidade e especificidade da
população infantil e, principalmente, as relações da criança com sua família e
seu meio social.

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24
Q

Ainda é possível identificar muitos
dos seus princípios, que direcionam o acompanhamento da criança nos 2
primeiros anos de vida. Após essa idade, embora as novas demandas comecem a
se tornar mais presentes, a criança só será vista nos momentos em que adoece,
A criança acima de 2 ainda foram
incorporadas como propostas sistematizadas de atendimento pela APS.

V ou F?

A

FALSO

Ainda é possível identificar muitos
dos seus princípios, que direcionam o acompanhamento da criança nos 2
primeiros anos de vida. Após essa idade, embora as novas demandas comecem a
se tornar mais presentes, a criança só será vista nos momentos em que adoece,
A criança acima de 2 ainda NÃO foram
incorporadas como propostas sistematizadas de atendimento pela APS.

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25
Um novo olhar para a saúde da criança Como atualizar a puericultura?
A puericultura baseada em propostas comportamentais precisa se atualizar, incorporando conceitos de risco e vulnerabilidade, entendendo a criança na sua dimensão psíquica e nas suas relações com a família e a comunidade.
26
Um novo olhar para a saúde da criança E as demais crianças?
A APS tem de incluir o escolar e o adolescente, bem como a dinâmica familiar e os espaços sociais onde convivem. O modelo biomédico é insuficiente para dar conta de muitas das queixas atuais.
27
Metas prioritárias A unidade de saúde deve definir seus objetivos e suas metas em relação à criança, para poder analisar seus resultados. Como?
-As metas prioritárias na atenção à saúde da criança devem ser decididas com a comunidade - no conselho local de saúde, em concordância com as decisões do conselho municipal de saúde. -Embora as metas tenham de seguir aquelas definidas para o município, é possível acrescentar outras metas que atendam à realidade do território e da unidade.
28
Agenda de compromissos para o atendimento à criança
preciso construir essa agenda, a partir do diagnóstico do território e da comunidade, identificando os principais problemas/necessidades de saúde e definindo compromissos que permitam alcançar as metas definidas previamente.
29
Princípios do atendimento à saúde da criança Tendencia dos agravos?
A criança, de modo geral, é mais suscetível aos agravos infecciosos nos primeiros anos de vida.
30
Princípios do atendimento à saúde da criança Quando a tendencia não segue o fluxo normal?
situações de risco determinadas pelas condições de vida se | mantêm e são determinantes dos principais problemas nessa faixa etária
31
Princípios do atendimento à saúde da criança O que isso significa?
Isso significa a necessidade de uma mudança de olhar da unidade, atualmente centrada na criança de 0 a 2 anos, para voltar-se também para o pré-escolar e o escolar.
32
Princípios do atendimento à saúde da criança Qual é o desafio?
desafio de abordar a saúde da criança aponta para a necessidade de priorizar os problemas/necessidades de saúde e as situações de risco mais importantes
33
Princípios do atendimento à saúde da criança O que nortea a atenção a saúde da criança?
O processo de crescimento e de desenvolvimento é um aspecto marcante da infância que deve nortear a atenção à saúde da criança
34
Princípios do atendimento à saúde da criança Cite um dos prodecimentos importantes para redução da TMI?
Acompanhamneto das criaças pela a UBS
35
Vigilância à saúde da criança O processo de vigilância à saúde é restrito às ações do médico de família e comunidade, que deve contar com a participação de todos os profissionais da unidade, em geral da equipe de saúde da família. V ou F?
Falso O processo de vigilância à saúde não é restrito às ações do médico de família e comunidade, que deve contar com a participação de todos os profissionais da unidade, em geral da equipe de saúde da família.
36
Ênfase nas ações de promoção da saúde
promoção de um modo de vida saudável é considerada como meio para prevenir as doenças crônicas do adulto.
37
Puericultura e conceito de risco e vulnerabilidade Abrangencia?
A puericultura, além da criança de 0 a 2 anos, deve abranger o pré-escolar e o escolar -identificando grupos de risco, por apresentarem características clínicas como obesidade, doenças crônicas, mas, principalmente, condições emocionais ou sociais de risco.
38
Puericultura e conceito de risco e vulnerabilidade Como abordar essas crianças?
-Não se pode pensar em atendimentos sequenciais padronizados para o acompanhamento dessas crianças, mas a elaboração, pela ESF, de estratégias de abordagem e cronogramas de atendimento específicos que permitam dar conta das necessidades individuais dessas crianças.
39
Atendimento diferenciado às crianças de acordo com os | conceitos de risco e a vulnerabilidade
A equidade pressupõe atendimento diferenciado de acordo com as necessidades de cada criança. É preciso, portanto, diferenciar o atendimento, segundo os fatores de risco e a situação de vulnerabilidade.
40
Atendimento diferenciado às crianças de acordo com os conceitos de risco e a vulnerabilidade Classificação tradicional do risco do RN?
RN de alto risco e baixo risco, ou, | ainda, RN normal.
41
Atendimento diferenciado às crianças de acordo com os conceitos de risco e a vulnerabilidade Proposta de uma nova classificação:
A classificação do RN, logo após o nascimento, utiliza as três categorias: RN de risco clínico, RN de risco social ou RN de risco habitual.
42
O risco clínico?
identificado quando estão presentes condições biológicas decorrentes da gestação, do parto ou do período neonatal, que vão exigir cuidados mais diferenciados.
43
O risco social
refere-se às condições familiares que caracterizam | maior vulnerabilidade ao RN.
44
risco habitual
os fatores de risco são definidos pela própria condição de ser criança, quando não estão presentes as condições que poderiam classificá-la como de risco clínico ou social
45
Processo de identificação do risco do RN?
Para a identificação da criança quanto ao tipo de risco, são colocadas etiquetas no envelope ou na capa do prontuário. Considerando que o problema mais difícil de resolver são as questões sociais, requerendo mais atenção, a etiqueta vermelha significa o risco social. A etiqueta amarela define o risco clínico ao nascer, e a laranja, o risco clínico adquirido. Os RNs e as crianças de risco habitual recebem a etiqueta verde.
46
Risco social Estabelecendo o seguimento... ETIQUETA VERMELHA
``` O risco social* deve ser estabelecido logo no primeiro atendimento da criança Reavaliações devem ser feitas a cada 6 meses Em todos os atendimentos, devem ser considerados os riscos sociais adquiridos ```
47
Risco social Exemplos de criterios ETIQUETA VERMELHA
``` Ao nascimento ► Mãe adolescente abaixo de 15 anos ► Mãe analfabeta ► Mãe sem apoio familiar ► Mãe com problema psiquiátrico que impossibilite os cuidados com a criança Risco social adquirido São válidos todos os critérios referidos para o nascimento e mais: ► Criança que se tornou manifestamente indesejada ► Criança com suspeita de maus-tratos, negligência e abuso sexual ► Família com problemas de relacionamento repercutindo na criança ```
48
Risco clínico Estabelecendo o seguimento... ETIQUETA LARANJA
``` O risco clínico tem critérios bem objetivos e deve ser definido na primeira consulta do paciente Para o segundo critério, reavaliações devem ser feitas a cada 6 meses O risco clínico adquirido deve ser definido durante o seguimento da criança Reavaliações devem ser feitas em todas as consultas ```
49
Risco clinico Exemplos de criterios ETIQUETA LARANJA
``` Ao nascimento ► Peso ao nascer < 2.500 g ► Internação após a alta materna Risco clínico adquirido ► Criança com três ou mais atendimentos em serviços de pronto-atendimento, em um período de 3 meses ► Após a segunda internação, em um período de 1 ano ► Crescimento ou desenvolvimento inadequado ► Criança com sobrepeso ou obesidade ► Criança portadora de condição clínica crônica ```
50
Risco habitual | ETIQUETA VERDE
Ao nascimento RN cujos fatores de risco são definidos pela condição de ser criança e que não apresentam as condições clínicas e sociais listadas Risco habitual no seguimento As crianças que seguem sua vida sem alterações na sua condição clínica e social, com os mesmos fatores de risco decorrentes de sua condição de ser criança
51
Visita na primeira semana de vida O MS recomenda que para o RN de alto risco, a visita seja feita nos primeiros 3 dias após a alta hospitalar, e para o RN de baixo risco, ela poderá ser feita até o final da primeira semana após a alta hospitalar E Para a nossa classificação?
Diante da classificação recomendada aqui, os RNs de risco clínico ou social devem receber a visita domiciliar nos três primeiros dias após a alta hospitalar.
52
Momento da consulta
A situação da criança no presente pode ser avaliada | pelos dados de alimentação, rotina de vida, desenvolvimento e imunização. E etc..
53
Momento da consulta Além do diagnostico da doença é importante determinar o crescimento e desenvolvimento com os 5 diagnosticos. Quais são?
- Crescimento - Estado Nutricional - Desenvolvimento - Alimentação - Imunização
54
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual Considerando as novas propostas do atendimento de puericultura, que passa a ter como principal fundamento o conceito de risco e vulnerabilidade. Como é o seguimento dos primeiros 2 anos?
Nos 2 primeiros anos de vida, nos quais o processo de crescimento e de desenvolvimento é mais intenso, os olhares devem ser mais frequentes. Para a determinação da frequência e do espaçamento das consultas, é importante definir quais os riscos que se pretende avaliar, identificando os melhores momentos para essa avaliação
55
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual Risco de agravos existentes desde o nascimento.
Esquema mínimo de visitas nos dois primeiros anos de vida | 1, 2, 4, 6, 9, 12, 18
56
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual Risco de agravos nutricionais.
Esquema mínimo de visitas nos dois primeiros anos de vida | 1, 2, 4, 6, 9, 12, 18
57
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual Risco de comprometimento do desenvolvimento.
squema mínimo de visitas nos dois primeiros anos de vida | 1, 2, 4
58
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual Risco de infecções
squema mínimo de visitas nos dois primeiros anos de vida | 2
59
Fundamentos para o seguimento da criança de risco habitual É necessário que as consultas sejam realizadas todas por um médico?
Com exceção das consultas do 1o e 2o meses que, preferencialmente, devem ser feitas pelo médico, como já foi referido, os demais atendimentos podem ser realizados pela enfermeira, liberando o médico para o atendimento das consultas com queixas e para o atendimento dos bebês de risco clínico. Nos meses em que não há consultas marcadas, se há uma demanda da família para verificar peso e altura, essa avaliação pode ser feita pelo técnico de enfermagem. Essa é uma proposta mínima e suficiente de seguimento da criança de risco habitual. Para essas crianças, não há necessidade de consultas mensais no 1o ano ou bimensais no 2o ano, como os antigos programas da criança prescreviam
60
Avaliações de saúde da criança pré-escolar e escolar Numero de consultas e o que passa a ser importante?
Nas consultas anuais da criança acima de 2 anos, o estado nutricional passa a ser de grande importância em função da prevalência atual de obesidade.
61
Avaliações de saúde da criança pré-escolar e escolar Quem deve ser incluido?
No acompanhamento das crianças pré-escolares e escolares, é preciso incluir as crianças com doenças crônicas ou com condição crônica de saúde, como aquelas com síndrome de Down, as cardiopatas, entre outras, que são parte da clientela infantil do território do médico de família e comunidade.
62
Avaliações específicas de saúde | Nos recém-nascidos
● Programa Nacional de Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal, conhecida como Teste de Pezinho inclui os testes de rastreamento para anemia falciforme, hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e fibrose cística. ● Triagem auditiva. Existe a recomendação para o rastreamento das perdas auditivas em todos os RNs antes de completarem 1 mês de vida, com o teste da orelhinha, que inclui a emissão otoacústica seguida da resposta auditiva do tronco cerebral. ● Teste do reflexo vermelho. Essa avaliação da transparência e da integridade das câmaras oculares deve ser feita com o oftalmoscópio, logo ao nascer e nas consultas subsequentes.
63
● Programa Nacional de Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal, conhecida como Teste de Pezinho, foi instituída como prática obrigatória no país desde 2001 e inclui os testes de rastreamento para anemia falciforme, hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e fibrose cística.21 ● Triagem auditiva. Existe a recomendação para o rastreamento das perdas auditivas em todos os RNs antes de completarem 1 mês de vida, com o teste da orelhinha, que inclui a emissão otoacústica seguida da resposta auditiva do tronco cerebral.21 ● Teste do reflexo vermelho. Essa avaliação da transparência e da integridade das câmaras oculares deve ser feita com o oftalmoscópio, logo ao nascer e nas consultas subsequentes.
● Triagem da acuidade visual. A realização do teste de Snellen para avaliação da acuidade visual pode ser feita nas consultas de rotina da criança a partir dos 4 anos de vida.Recomenda-se também a realização desse teste aos 7 anos para abranger as crianças que não frequentaram pré-escola e, por isso, não tiveram acesso ao exame previamente. ● Levantamento epidemiológico da cárie e de doença periodontal
64
O que não deve ser feito na avaliação das crianças
Um costume frequente nas unidades de saúde é a solicitação, por parte dos pais, da realização de check-up em crianças por meio de hemograma, exame de fezes e de urina.