SAV Flashcards

(80 cards)

1
Q

Quais são os sinais de alarme numa taquicardia/bradicardia?

A
  • Choque
  • Síncope
  • Isquémia cardíaca
  • IC grave
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Q

Num doente com taquicardia com sinais de alarme/instabilidade qual é a abordagem?

A
  1. Choque sincronizado - até 3 choques
  2. Amiodarona 300mg em 10-25 mins ou Procainamida 10mg/Kg em 20 mins
  3. Repetir choque
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Q

Abordagem sistemática a um doente com taquicardia

A
  1. ABCDE
  2. Procurar sinais de alarme/instabilidade
  3. Avaliar QRS - estreitos/largos
  4. Ritmo regular/irregular
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4
Q

Num doente com taquicardia, sem instabilidade, QRS largos irregulares - qual é o diagnóstico mais provável e abordagem?

A

FA com bloqueio de ramo –> abordar como taquicardia de complexos estreitos irregulares

ou

TV polimórfica –> magnésio 2g em 10 mins

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5
Q

Num doente com TV polimórfica qual é o tratamento farmacológico?

A

Magnésio 2g em 10 mins

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6
Q

Num doente com taquicardia, sem instabilidade, QRS largos regulares - qual é o diagnóstico mais provável e abordagem?

A

Taquicardia ventricular

Procainamida 10-15mg/Kg em 20 minutos ou amiodarona 300mg em 10-60mins

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7
Q

Num doente com taquicardia, sem instabilidade, QRS estreitos irregulares - qual é o diagnóstico mais provável e abordagem?

A

Fibrilhação auricular
1. Controlo de frequência com BB ou diltiazem
2. Se suspeita de IC usar digoxina ou amiodarona
3. Anticoagular se duração > 48H

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8
Q

Num doente com taquicardia, sem instabilidade, QRS estreitos regulares - qual é o diagnóstico mais provável e abordagem?

A

TSV
1. Manobras vagais
2. Adenosina 6-12-18 mg ev
3. Verapamil ou BB
4. Choque sincronizado (até 3 tentativas)

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9
Q

Doente com taquicardia, sem sinais de instabilidade HD, com QRS estreitos e regulares. Já fez manobras vagais e 6mg ev de adenosina sem efeito. O que fazer a seguir?

A

Fazer 12mg de adenosina

Se não funcionar: mais 18mg de adenosina

Se não funcionar: BB ou verapamil

Se não funcionar: choque sincronizado

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10
Q

Causas de taquicardia de complexos estreitos regulares?

A

Taquicardia sinusal
TSV - reentrada nodal, reentrada AV
Flutter com condução AV regular

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11
Q

Causas de taquicardia de complexos estreitos irregulares?

A

Fribrilhação auricular

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12
Q

Taquicardia que reverte com manobras vagais - hipótese mais provável?

A

Taquicardia de reentrada nodal ou AV

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13
Q

Causas de taquicardia irregular de complexos largos?

A

FA com bloqueio de ramo

FA com pré-excitação (WPW)

TV polimórfica

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14
Q

Prolongamento do QT associa-se a que tipo de arritmia?

A

Torsade de Pointes

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15
Q

Tratamento farmacológico da taquicardia de complexos largos regulares

A
  • Procainamida 10-15mg/Kg ev em 20 minutos
  • Amiodarona 300mg 10-60mins
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16
Q

Valor limite do intervalo QT

A

440 ms em homens | 460 ms em mulheres

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17
Q

Causas de prolongamento do QT

A
  • HipoK
  • HipoMg
  • HipoCa
  • Hipotermia
  • Isquémia do miocárdio
  • Ressuscitação pós PCR
  • Aumento PIC
  • S. congénito QT longo
  • Fármacos - antipsicóticos, antiarrítmicos, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, hidroxicloroquina, macrólidos
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18
Q

Causas comuns de bradicardia

A
  • Fisiológica - atletas
  • Origem cardíaca - EAM, doença do nódulo sinusal
  • Origem extra-cardíaca: vasovagal, hipotermia, hipoglicemia, hipotiroidismo, aumento da PIC
  • Fármacos - digoxina, BB, BCC
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19
Q

O que caracteriza um bloqueio AV 1º grau no ECG?

A

PR > 200ms

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20
Q

Aumento progressivo da duração do PR até uma onda P não conduzir - diagnóstico?

A

Bloqueio 2º grau Mobitz I

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21
Q

Achados no ECG de bloqueio de 2º grau Mobitz II?

A

PR constante, algumas ondas P não são seguidas de QRS

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22
Q

Doente com bradicardia com sinais de alarme - 1ª linha farmacológica

A

Atropina 500 mcg ev

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23
Q

Num doente com bradicardia, já demos atropina, sem efeito. O que fazer a seguir?

A
  • Repetir atropina 500mcg ev até um máximo de 3mg
  • Isoprenalina 5mcg min1 ev
  • Adrenalina 2-10 mcg min1 ev

e/ou

  • pacing transcutâneo
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24
Q

Se suspeitamos de uma intoxicação a BB num doente com bradicardia, o que fazemos?

A

Glucagon

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25
Duração normal do QRS
< 0,12s (3 quadrados pequenos)
26
Doente em PCR, já sob RCP, a avaliação do ritmo revela ritmo não desfibrilhável - hipótese mais frequente e o que fazer
Hipótese: assistia | actividade eléctrica sem pulso Adrenalina 1mg - repetir em ciclos alternados Retomar RCP
27
Quando é que damos amiodarona na PCR e em que dose?
Após o 3º choque - 300mg ev e após o 5º choque 150mg ev
28
Alternativa farmacológica à amiodarona na PCR
lidocaína 1mg/Kg
29
Energia do 1º choque na PCR
150-200 J
30
Causas reversíveis de PCR
Hipoxia Hipotermia/Hipertermia HipoK/HiperK Hipovolemia Tamponamento Trombose Toxicos Tension pneumotorax
31
Quando é que administramos adrenalina na PCR?
Nos ritmos desfibrilháveis - após o 3º choque e depois em ciclos alternados Nos ritmos não desfibrilháveis - assim que possível
32
Papel do ácido tranexâmico?
Aumenta sobrevivência na hemorragia activa; mais eficaz na 1ª hora Dose carga 1g em 10mg seguido de perfusão de 1g em 8H
33
O que caracteriza um estado periparagem?
Instabilidade cardiovascular Hipotensão Perda de pulsos periféricos Deterioração do estado de consciência sem uma causa óbvia do SNC
34
Quando é que se recomenda a realização de toracotomia emergente?
No trauma torácico penetrante se a intervenção cirúrgica não puder ser realizada no espaço de 10 minutos após a perda de pulso
35
Tratamento farmacológico de anafilaxia
Adulto e crianças com > 12 anos: adrenalina 0,5mg IM Doses adicionais em intervalos de 5 mins se necessário
36
Prevenção de PCR no doente com sépsis:
1. ABCDE 2. Controlar foco 3. O2 alto débito 4. Medir níveis de lactato 5. Colher HC antes dos AB de largo espectro 6. Cristalóides 30ml/Kg se hipotensão ou lactato ≥ 4 mmol/L 7. Monitorizar DU 8. Vasopressores se hipotensão ou para manter PAM ≥ 65 mmHg
37
Como se classifica a hipercaliemia?
Ligeira 5,5-5,9 mmol/L Moderada 6-6,4 mmol/L Grave ≥ 6,5 mmol/L
38
Causas de hiperK
- Insuficiência renal - Fármacos - IECA, ARA, diuréticos poupares, AINEs, BB, trimetropim - Destruição tecidular - rabdomiólise, lise tumoral, diálise - Acidose metabólica - Doenças endócrinas - Pseudo-hiperK (doenças hematológicas, problemas técnicos)
39
Alterações no ECG associadas à hiperK
- Bloqueio AV 1º grau - Ondas P aplanadas / ausentes - Ondas T altas - Depressão ST - Fusão entre ondas S e T - QRS alargado - Bradicardia - TV - PCR
40
A partir de que valor de K é que se esperam encontrar alterações no ECG?
6,7 mmol/L
41
Tratamento da hipercaliémia ligeira
5,5-5,9 mmol/L Tratar causa Monitorizar K e glicemia Prevenção
42
Tratamento da HiperK moderada (sem alterarações no ECG)
6-6,4 mmol/L SHIFT K+ 1. 10U insulina rápida em 25g de glicose (50ml de glicose a 50% ou 125ml a 20%) ev durante 15-30mins 2. Salbutamol 10-20mg ELIMINAÇÃO K+ 3. Zircónio 10g 3x/dia 72H ou patirómero 8,4g/dia 4. Considerar diálise
43
Papel do gluconato de cálcio no tratamento da hiperK e dose
Protecção cardíaca quando K ≥ 6 mmol/L e alterações no ECG 30mL 10% gluconato de cálcio ev em 5 minutos A dose pode ser repetida em 5mins se as alterações no ECG persistirem
44
Estratégia de eliminação de K+ do corpo
Zircónio 10mg 3x/dia 72H ou patiromero 8,4g/dia Considerar diálise
45
Causas de hipoK
- Perdas GI - diarreia - Perdas renais - doença tubular renal, diabetes insípida, diálise - Fármacos - diuréticos, laxantes, esteróides - Doenças endócrinas - Alcalose metabólica - Depleção de Mg - Dieta - Tratamento da HiperK
46
Alterações no ECG associadas à hipoK
- Ondas U - Aplanamento das T - Alterações ST - Arritmias - PCR
47
Taxa de percussão padrão para infusão de potássio
Recomendada: 10 mmol/H Máxima: 20 mmol/H Se PCR/paragem iminente --> 2 mmol/min 10 mins seguido de 10 mmol em 5-10mins
48
Que outra alteração hipoelectrolítica se associa à hipoK e como tratar?
HipoMg - 4mL de sulfato de magnésio a 50% (8mmol) diluído em 10mL de NaCl 0,9% em 20 mins seguido de reposição de potássio
49
Hipotermia
Temperatura central < 35ºC
50
Ajustes à RCP na hipotermia
- Pesquisar vitais até 1 minuto - Se a FV persistir após 3 choques, adiar novas tentativas de desfibrilhação até temperatura central > 30ºC - Protelar administração de adrenalina se temperatura central < 30ºC - Se a temperatura central > 30ºC aumentar os intervalos de administração para 6-10 minutos
51
Quando é que está indicado fazer fibrinólise pré-hospitalar nos SCA?
EAM com supra ST em que é impossível ICP primária em ≤ 120 minutos
52
Abordagem inicial terapêutica ao SCA
- Aspirina 300mg - per os, esmagada, mastigada ou ev - assim que possível - Nitroglicerina sublingual - EXCEPTO doentes hipotensos ou com suspeita de enfarte do VD - Alívio da dor - morfina ev - Ponderar HNF ou HBPM ou fondaparinux
53
Tipos de reperfusão coronária
1. intervenção coronária percutânea (ICP) 2. Fibrinólise
54
Indicações para terapêutica de reperfusão imediata no EAM
- Apresentação nas primeiras 12H após início da dor torácica + - Supra ST > 0,2 mV em 2 derivações precordiais contíguas ou > 0,1mV em ≥2 derivações dos membros contíguas - Ondas R dominantes e infra ST V1-v - BRE de novo
55
Contra-indicações absolutas à fibrinólise:
- Hemorragia intra-craniana prévia ou AVC de etiologia desconhecida - AVC isquémico nos últimos 6 meses - Lesão do SNC ou neoplasias ou MAV - Trauma/cirurgia/TCE recentes (último mês) - Hemorragia GI no último mês - Doença hemorrágica conhecida - Dissecção aórtica - Punções não compreensíveis nas últimas 24H
56
Contra-indicações relativas a fibrinólise:
- AIT nos últimos 6 meses - Terapia anticoagulante oral - Gravidez ou 1 semana pós-parto - HTA refratária - DHC avançada - Endocardite infecciosa - DUP activa - Ressuscitação traumática ou prolongada
57
No SCA qual é o tempo do primeiro contacto médico até à reperfusão ?
O tempo do primeiro contacto médico até à reperfusão deve ser inferior a 90 min caso o doente tenha dor torácica com menos de2 horas de evolução
58
Achados e Abordagem na intoxicação por opióides
Achados: - Depressão respiratória - Miose punctiforme Abordagem: - Naloxona 0,4-2mg ev/IO/IM/SC e pode ser repetido a cada 2-3 minutos --> doses adicionais a casa 20-60mins Dose intranasal 2mg e pode ser repetida a cada 5 minutos
59
Achados e Abordagem na intoxicação por opióides
Achados: - Hipotensão - Perda de consciência - Depressão respiratória Abordagem: - Flumazenilo
60
Efeitos da toxicidade dos ADT
> Efeitos anticolinérgicos: midríase, febre, pele seca, delírio, taquicardia, íleo, retenção urinária > Taquicardia de complexos largos
61
Abordagem à intoxicação por BCC
Administrar 20 mL de cloreto de cálcio a 10% em bólus (ou a dose equivalente de gluconato de cálcio) a cada2-5 min no caso de bradicardia ou hipotensão graves, seguido de perfusão se necessário.
62
Abordagem à intoxicação por BB
Glucagon (50-150 mcg/kg)
63
Abordagem à intoxicação por digoxina
2-10 ampolas de Fab-digoxina (38 mg por ampola) IV durante 30 min
64
RCP no afogamento
Começar com 5 respirações/ventilações de resgate
65
Tratamento de primeira linha na asma
- O2 para Sat 94-98% - Salbutamol 5mg em nebulização > repetir a cada 15-20 mins ou até de forma contínua - Anticolinérgicos nebulizados (ipratrópio 0,5mg a cada 4-6H) - Prednisolona 40-50mg ou hidrocortisona 100mg - Sulfato de magnésio 2g ev lento
66
Qual a idade gestacional para iniciar a retirada de emergência do feto para permitir a reanimação materna?
20-23 semanas
67
Método de reconhecimento de obstrução da via aérea
VER, OUVIR, SENTIR
68
Abordar engasgamento
5 pancadas interescapulares intercalado com 5 compressões abdominais Se PCR iniciar RCP
69
Técnicas de permeabilização da via aérea
- Extensão da cabeça e elevação do queixo - Protusão da mandíbula
70
Abordagem se suspeita de lesão cervical
Deve manter-se a cabeça, pescoço, tórax e região lombar em posição neutra durante a reanimação
71
Qual é a complicação mais grave da tentativa de incubação traqueal?
Incubação esofágica não detectada
72
Como garantir incubação traqueal adequada?
- Detectores de CO2 - persistência de CO2 no ar expirado após 6 ventilações - Expansão bilateral torácica - Auscultação pulmonar nas axilas (sons respiratórios simétricos) e epigastro (ø sons respiratórios) - Dispositivo de detecção esofágica
73
Qual é a técnica padrão de excelência para resgate emergente e estabelece uma via aérea definitiva?
Cricotiroidotomia cirúrgica
74
Volume corrente no ventilador
6 mL/kg
75
Se um doente tiver uma paragem cardíaca monitorizada e testemunhada em FV/TVSp e o desfibrilhador estiver imediatamente disponível - o que fazer?
- Confirmar a paragem cardíaca e gritar por ajuda - Se o ritmo inicial for VF/TVsP, aplicar até três choques rápidos sucessivos (em sequência) - Após cada tentativa de desfibrilhação, verificar rapidamente se houve mudança de ritmo e, se apropriado, RCE. - Se o terceiro choque não foi ainda eficaz, iniciar compressões torácicas e continuar a RCP durante dois minutos. - Dar amiodarona 300mg após o 3º choque
76
Com que onda devemos sincronizar o choque na Cardioversão sincronizada?
Onda R
77
Que informação se pode obter com a monitorização do EtCO2 durante a reanimação cardiopulmonar?
- Confirma posicionamento do tubo traqueal - Indicativo da qualidade da RCP - compressões torácicas de elevada qualidade resultarão tipicamente em valores de EtCO2 de 2.0-2.5 KPa (15-18.8 mmHg). - RCE - ocorre aumento imediato e mantido do EtCO2. - A onda de capnografia fornece uma medida da frequência ventilatória durante a RCP e pode assim diminuir a incidência de hiperventilação. - Prognóstico - Um EtCO2 mais elevado durante a reanimação associa-se a maior probabilidade de RCE e de hipótese de sobrevivência à alta hospitalar.
78
Relação entre PaO2 e Sat O2
A relação entre a saturação do oxigénio e a pressão parcial do oxigénio arterial (PaO2) é explicada através da curva de dissociação da oxiemoglobina. A forma sinusoide da curva significa que uma diminuição inicial de uma PaO2 normal não é acompanhada por uma queda de igual magnitude da saturação de oxigénio no sangue, pelo que a hipoxemia pode estar inicialmente mascarada.
79
Contra-indicações para uso de acesso IO
- Fratura ou prótese no osso visado - IO recente (últimas 24-48 horas) no mesmo membro, incluindo tentativa anterior sem sucesso - Sinais de infeção no local de inserção - Incapacidade de localizar as referências anatómicas
80