SAV Flashcards

(273 cards)

1
Q

Pneumotórax hipertensivo

A

Descompressão imediata inserindo cateter de grande calibre (14G) no segundo espaço intercostal, na linha médio-clavicular

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2
Q

Ritmos desfibrilháveis

A

Fibrilhação ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso

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Q

Ritmos não desfibrilháveis

A

Atividade elétrica sem pulso e Assistolia

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4
Q

Causas de FV

A

S. coronário agudo
D cardíaca hipertensiva
D. valvular
Fármacos (antiarrítmicos, antidepressivos triciclicos, digoxina)
D. cardíaca hereditária (s. QT longo)
Acidose
Alterações iónicas
Hipotermia
Eletrocussão

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5
Q

Elevada probabilidade de sincope arrítmica

A

o Síncope em decúbito
o Síncope durante ou após o exercício (apesar de frequentemente ser vasovagal)
o Síncope sem pródromos ou apenas escassos
o Episódios repetidos de síncope não explicada
o Síncope em indivíduos com história familiar de morte súbita ou doença cardíaca hereditária.

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6
Q

P diastólica baixa

A

Vasodilatação arterial (Anafilaxia ou sépsis)

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7
Q

Causas de P pulso estreita

A

Vasoconstrição arterial (choque cardiogénico ou hipovolémia)

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8
Q

Causas mais frequentes de perda de consciência

A

Hipoxia grave
Hipercapnia
Hipoperfusao cerebral
Intoxicações
Sedativos
Analgésicos

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9
Q

O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por opióides?

A

Naloxona

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10
Q

O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por benzodiazepinas?

A

Flumazenil

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11
Q

O que se avalia no GCS?

A

Resposta ocular, verbal e motora

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12
Q

GCS - resposta ocular - tipos de resposta e valores?

A

Abertura ocular:
- Espontânea 4
- Ao discurso 3
- À dor 2
- Não responde 1

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13
Q

GCS - resposta verbal - tipos de resposta e valores?

A

Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Não responde 1

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14
Q

GCS - resposta motora - tipos de resposta e valores?

A

Obedece às ordens 6
Mobilliza à dor 5
Fuga em flexão à dor 4
Flexão anormal (descorticação) 3
Extensão anormal (descerebração) 2
Não responde 1

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15
Q

Onde se põem os adesivos do desfibrilhador?

A

Abaixo da clavícula direita
Em V6 na linha axilar média

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16
Q

Energia do desfibrilhador para o 1º choque

A

150 a 200 J bifásicos

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17
Q

Energia do desfibrilhador para os choques subsequentes

A

150 a 360 J bifásicos

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18
Q

Se após 1º choque mantiver FV/TVsP?

A

fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 2º choque

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19
Q

Se após 2º choque mantiver FV/TVsP?

A

fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 3º choque

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20
Q

Se após 3º choque mantiver FV/TVsP?

A

1 mg de adrenalina e 300 mg de amiodarona

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21
Q

Com que frequência administrar adrenalina?

A

Adrenalina 1 mg a cada 2 ciclos - ou seja ciclo sim, ciclo não

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22
Q

Quando repetir amiodarona e quanto?

A

Após o 5º choque se persistir FV/TVsP - amiodarona 150 mg

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23
Q

Para que é que se dá adrenalina na paragem cardíaca?

A

Melhora a perfusão do miocárdio e cerebral

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24
Q

O que fazer se não existir amiodarona

A

Lidocaína 1 mg/kg

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25
O q fazer Assistolia ou AEsP?
1 mg de Adrenalina em ciclos alternados
26
Causas reversíveis de paragem
 Hipoxia  Hipovolemia  Hipercaliemia, Hipocaliemia, Hipoglicemia, hipocalcemia, acidemia e outras causas metabólicas  Hipotermia  Pneumotórax hipertensivo  Tamponamento  Tóxicos  Trombose (embolia pulmonar ou trombose coronária)
27
Intervenções que contribuem inequivocamente para melhorar a sobrevivência após paragem
Início rápido e eficaz de SAV Compressões torácicas ininterruptas e de elevada qualidade Desfibrilhação precoce na FV/TVsP
28
O que podemos fazer se paragem for presenciada em doente monitorizado e com desfibrilhador por perto?
 Confirmar paragem e gritar ajuda  Se FV/TVsP, aplicar 3 choques rápidos sucessivos (em sequência)  Após cada tentativa de desfibrilhação, avaliar rapidamente se houve alteração de ritmo e, se apropriado, se ocorreu RCE.  Iniciar compressões e continuar o algoritmo normal. Estes 3 choque contam como 1.
29
Fatores que influenciam o CO2 expirado
Produção pelo metabolismo celular Transporte até aos pulmões - o DC Eliminação através da ventilação
30
Compressões de elevada qualidade têm valores de ETCO2 de quanto??
2.0 a 2.5 KPA (15 a 18,8 mmHg)
31
Informações que a capnografia pode dar na RCP
Colocação do tubo endotraqueal Qualidade da RCP Restabelecimento da circulação espontânea Guia para a frequência ventilatória Prognóstico
32
Quanto tempo temos que esperar até declarar morte após parar RCP?
5 min
33
Como se confirma ausência de função cardíaca?
Os essenciais: - Ausência de pulso central - Ausência de sons à auscultação Outros: Assistolia no ECG, ausência de fluxo pulsátil quando utilizada monitorização da pressão intra-arterial direta; ausência de atividade contrátil no ecocardio
34
Quando parar RCP?
Pode ser terminada ao fim de 20 minutos de SAV ininterrupto em assistolia e sem causa reversível passível de ser tratada.
35
Critérios inequívocos para não iniciar ou terminar RCP:
* Quando a segurança do reanimador não pode ser garantida * Quando há uma lesão fatal irreversível óbvia * Quando existe uma diretiva antecipada de vontade válida que recusa a RCP
36
Outros critérios que influenciam a decisão de não iniciar ou terminar RCP?
* Paragem cardíaca não presenciada com ritmo inicial não desfibrilhável onde o risco de causar mal ao doente na continuação da RCP ultrapassa qualquer benefício, comorbilidades graves, muito baixa qualidade de vida prévia à paragem cardíaca. * Outras fortes evidências que prolongar a RCP não é consistente com os valores e preferências, ou melhor interesse do doente.
37
Eletrodo vermelho
Direito
38
Eletrodo amarelo
esquerdo
39
Eletrodo verde
parede torácica inferior esquerda
40
O que fazer se alterações de ritmo no monitor?
Pedir um ECG
40
Eletrodo preto
Parede torácica inferior direita
41
Intervalo PR normal
<0.2
42
QRS normal
<0.12 (3 quadrados pequenos)
43
Intervalo QTc
0.44
44
O que significa Onda P
Despolarização auricular
45
O que significa Onda QRS
Despolarização ventricular
46
O que significa Onda T
Repolarização ventricular
47
é possível ter um ritmo de FV com pulso?
NÃO
48
Como calcular a frequência cardíaca no ECG
Contar quantos QRS existem em 30 quadros grandes e multiplicar por 10
49
Bradicardia
< 60
50
Taquicardia
> 100
51
Em que situações pode ocorrer dissociação auriculo-ventricular?
Bloqueio AV
52
Critérios de gravidade de arritmia
Choque Síncope IC Isquémia do miocárdio FC extremas >150 ou < 40 bpm
53
Qual a diferença entre desfibrilhação e cardioversão elétrica?
Cardioversão é sincrona com os QRS
54
O que é que é importante fazer após o tratamento de uma arritmia?
Novo ECG
55
Causas mais comuns de bradicardia?
* Fisiológica (p. ex. em atletas) * Origem cardíaca (p. ex. enfarte do miocárdio; isquemia miocárdica; doença do nódulo sinusal) * Origem não cardíaca (p. ex. resposta vasovagal, hipotermia; hipoglicemia; hipotiroidismo, aumento da pressão intracraniana) * Induzida por fármacos (p.ex. digoxina; betabloqueantes; antagonistas do cálcio)
56
Como se divide as bradicardias?
* Redução da frequência de disparo do nódulo sinusal o Bradicardia sinusal (excesso de tónus vagal) o Pausa sinusal o Doença do nodo sinusal * Falência do sistema de condução auriculoventricular o Bloqueios auriculoventriculares
57
BAV 1º grau
Prolongamento do PR > 0,2s
58
Mobitz tipo I
PR progressivamente maior até P não ser conduzida
59
Mobitz tipo II
P de repente não é conduzida
60
BAV 3º grau
Dissociação AV
61
Tx de Bradicardia com critérios de gravidade
Atropina 500 mcg ev
62
Condições que tornam um doente com bradicardia em risco de assistolia
Assistolia recente Mobitz tipo II BCR com QRS largos Pausas > 3 seg
63
Tx bradicardia sem critérios de gravidade ou risco de assistolia
Observar
64
Se bradicardia não responde a atropina, o que fazer?
Repetir atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg (a cada 3 a 5 min) Isoprenalinna 5 mcg/min Adrenalina 2 a 10 mcg/ min (Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato) e/ou Pacing transcutâneo
65
Se bradicardia sem critérios de gravidade mas com risco de assistolia
Fazer atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg Isoprenalinna 5 mcg Adrenalina 2 a 10 mcg (Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato) e/ou Pacing transcutâneo
66
O que podemos utilizar se o doente tiver uma bradicardia por intoxicação por beta-bloq?
Glucagon
67
O que podemos dar a doentes com bradicardia e enfarte agudo do miocárdio da parede inferior, lesão medular ou em transplantados cardíacos.
Teofilina (100-200 mg em injeção intravenosa lenta)
68
Em que doentes é que não se pode dar atropina na bradicardia??
Transplantados cardíacos - pode causa BAV
69
Quando ponderar um pacing venoso provisório??
houver assistolia recente comprovada; bloqueio AV Mobitz tipo II; bloqueio AV completo ou de terceiro grau (especialmente com QRS alargados ou com frequência cardíaca inicial < 40 bpm) ou pausa ventricular >3 segundos.
70
Tx taquicardia com critérios de gravidade
Cardioversão elétrica
71
Tx taquicardia instável que não responde a cardioversão?
Amiodarona 300 mg ev durante 10 a 20 min ou Procainamida 10-15 mg/kg ev durante 20 min e tentar nova cardioversão sincronizada
72
Nas taquiarritmias, após dose de carga de amiodarona o que se pode fazer?
900 mg em perfusão durante 24h
73
Energia do choque na Taquicardia de complexos largos ou FA??
Choque bifásico de 120-150 J (200 J monofásico) e se falhar ir aumentado a energia
74
Energia do choque no flutter auricular e taquicardia regular de complexos estreitos??
70-120 J bifásicos (100 J monofásicos)
75
Que energia deve ser utilizada no choque numa FA?
Podemos dar com a energia máxima do desfibrilhador
76
Tipos de taquicardia
Complexos estreitos - Irregulares: FA; T auricular multifocal - Regulares: T sinusal, reentrada nodal AV, reentrada AV, Flutter auricular Complexos largos - Regulares: TV, TSV com bloqueio de ramo - Irregulares: Torsade de points, FV; FA com aberrância de condução, FA com pré-excitação (S WPW)
77
Controlo de frequência na FA
Beta-bloq ou Antagonista dos canais de calcio
78
Doentes com FA com IC ou D. cardiaca isquémica
Amiodarona
79
Doentes em FA e IC <40%
Amiodarona
80
Doentes em FA e IC > 40%
Betabloq, digoxina, diltiazem ou verapamil
81
O que fazer se tivermos que cardioverter um doente com FA há mais de 48 h que não esteja anticoagulado por instabilidade?
Administrar heparina de baixo peso molecular em dose terapêutica subcutânea ou bólus ev de heparina não fracionada seguida de perfusão contínua
82
Tx taquicardia regular de complexos estreitos sem critérios de gravidade
Manobras vagais - massagem do seio carotídeo ou Valsalva (expiração forçada contra a glote fechada - soprar para uma seringa)
83
Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com manobras vagais
Adenosina 6 mg ev
84
Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 6 mg
Adenosina 12 mg ev
85
Tx da taquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 12 mg
Adenosina 18 mg ev
86
A conversão de uma arritmia a ritmo sinusal com manobras vagais ou adenosina indica o que?
TRNAV ou TRAV
87
O que fazer se recorrência de taquicardia regular de complexos estreitos?
mais adenosina ou bloqueadores da condulão AV de maior duração (diltiazem ou verapamil)
88
Tx taquicardia sinusal
Dirigido à causa. Não usar antiarrítmicos
89
Tx taquicardia rápida de complexos estreitos sem pulso
Cardioversão sincronizada (a taquicardia é tão rápida que não tem pulso)
90
Tx Torsades de pointes
sulfato de Mg 2 g ev em 10 min
91
Tx Torsades de pointes com critérios de gravidade
Cardioversão sincronizada
92
Tx taquicardia regular de complexos largos
Procainamida 10 a 15 mg/kg ev em 20 mg ou amiodarona 300 mg ev durante 10 a 60 min
93
O que fazer se a adenosina não resolver a taquicardia de complexos estreitos regular?
Antagonistas dos canais de cálcio (verapamil ou diltiazem) ou betabloq
94
Dose de ácido tranexâmico
1 g em 10 min, seguido de perfusão de 1g em 8h
95
Causas potencialmente reversíveis de paragem cardiorespiratória traumática??
Hipovolemia Hipoxemia Pneumotórax hipertensivo Tamponamento cardíaco
96
Na paragem cardiorrespiratória traumática qual é a prioridade?
Tratar as causas reversíveis
97
Condições necessárias a uma toracotomia de emergência bem sucedida?
Competência Equipamento Ambiente Tempo decorrido
98
Em que situações devemos considerar uma toracotomia de emergência no SU?
Trauma fechado com menos de 10 min de RCP pré-hospitalar Trauma penetrante do tórax com menos de 15 min de RCP
99
Quando consideramos suspensão de reanimação na paragem cardíaca traumática?
Ausência de sinais de vida nos 15 min anteriores Trauma massivo incompativel com sobrevivência
100
O que é o commotio cordis e qual é o tratamento?
Paragem ou quase paragem resultante de uma pancada - pode provocar FV e o tratamento é desfibrilhação precoce
101
Quais são os 3 critérios que nos devem fazer suspeitar de anafilaxia?
Inicio súbito e rápido progressão de sintomas Compromisso potencialmente fatal da via aérea e/ ou ventilação e/ou circulação Alterações cutâneas e/ou das mucosas
102
Tx reação anafilática
Adrenalina 0,5 mg (0.5 ml de uma ampola de 1 mg por 1mL) IM (repetir a cada 5 min se não melhorar)
103
Dose de adrenalina se for dada Ev
50 mcg
104
Que outros fármacos é que podemos dar como adjuvantes na reação anafilática??
Hidrocortisona 200 mg IM ou ev lento Clemastina 2 mg ev
105
Mecanismo de ação da adrenalina
Agonista dos recetores alfa - reverte a vasodilatação periférica e reduz o edema
106
Onde se deve fazer a administração IM da adrenalina?
face antero-lateral do terço médio da coxa
107
Como se deve titular a adrenalina ev?
Bólus de 20 a 50 mcg.
108
As seringas pré-preparadas de 10 ml de adrenalina a 1:1000 contém que dose?
100 mcg/mL
109
O que podemos dar num doente com reação anafilática num doente a tomar betabloq?
Glucagon
110
O que fazer se suspeita de choque séptico?
ABCDE Medir lactatos Colher HC e administrar AB Fluídos 30 ml/kg de cristalóides se hipoTa e lactatos > 4 mmol/L Monitorizar DU Vasopressores se após fluídos PA média > ou = 65 mmHg
111
Classificação da gravidade da hipercaliémia
Ligeira 5,5-5,9 Moderada 6-6,4 Grave > ou = 6,5
112
Causas de HiperK
Ins renal Fármacos (IECA, ARA, Diuréticos poupadores de potássio, AINEs, BetaB, Trimetoprim) Rabdomiolise, Lise tumoral, Hemólise Acidose metabólica D. addison Dieta Pseudo-hiperK (D hematológicas, tempo prolongado de hemólise, más condições de armazenamento)
113
Alterações no ECG da HiperK
Bloqueio AV de 1º grau Ondas P aplanadas Ondas T altas e apiculadas Depressão ST Fusão das ondas S e T QRS alargado Bradicardica TV Paragem
114
Tx da HiperK ligeira
Monitorizar Resinas permutadoras: Poliestereno 15 a 30 mg
115
Tx da HiperK moderada ou grave sem alterações no ECG
Insulina e Glucose Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral ou resina de calcio 15 g 3x/Dia
116
Tx da HiperK com alterações no ECG
Calcio ev (10 ml 10% Cloreto de cálcio ou 30 ml 10% Gluconato de cálcio) em 5 min Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral Diálise se necessário
117
Dose de bicarbonto para HiperK
HCO3 50 ml de solução 8,4%
118
Causas de HipoK
perdas gastrointestinais (diarreia) fármacos (diuréticos, laxantes, esteroides) perdas renais (doença tubular renal, diabetes insípida, diálise) doenças endócrinas (síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo) alcalose metabólica depleção de magnésio dieta pobre em potássio O tratamento da hipercaliemia também pode induzir hipocaliemia
119
Sintomas de HipoK
fadiga, fraqueza, cãibras nos membros inferiores ou obstipação
120
Alterações no ECG de hipoK
ondas U aplanamento da onda T alterações do segmento ST arritmias (especialmente se o doente estiver medicado com digoxina) paragem cardiorrespiratória (AEsP, FV/TVsP, assistolia)
121
Taxa de perfusão padrão de infusão de K
10 mmol/h (max 20 mmol/h)
122
Ritmo de perfusão de K em casos de arritmia instável
2 mmol/min durante 10 min seguido de 10 mmol durante 5 a 10 min
123
Tx da hipoMg e hipoK
Administrar 4ml de sulfato de magnésio a 50% (8 mmol) diluído em 10ml de NaCl 0,9% durante 20 minutos, seguido de reposição de potássio (40 mmol KCL em 1000ml 0,9% NaCl com uma taxa de reposição guiada pela gravidade situação.
124
A partir de que TºC é que se considera Hipotermia?
< 35ºC
125
FR para paragem cardíaca iminente em doentes hipotermicos
T < 30ºC, Arritmia ventricular, Pa < 90
126
O que devemos fazer a doentes hipotermicos em risco de paragem iminente
Transferir para um centro com suporte de vida extracorporal
127
O que fazer em doentes hipotermicos em FV que persiste após 3 choques?
Adiar nova desfibrilhação até ao doente ter T > 30ºC
128
Quando se deve dar adrenalina em doentes hipotermicos?
Adiar até ter T > 30ºC
129
Intervalo de administração de adrenalina em doentes hipotermicos
6 a 10 min
130
O que fazer num doente hipotermico que necessita de transporte e não é possível fazer RCP continua??
Se T > 28 e quente - esperar por RCP mecânica Se T<28 ou desconhecida, mas hipotermia - alternar 5 min de RCP e 5 min ou menos sem RCP Se T < 20 - 5 min de RCP e < 10 min sem RCP
131
Técnicas de reaquecimento ativo externo
Ar forçado aquecido Fluídos ev aquecidos (até 42ºC) - Aumentam 1-1,5º/H
132
Técnicas de reaquecimento ativo interno
Gases aquecidas e humidifcadas, lavagem gástrica, peritoneal, pleural ou vesical com fluídos aquecidos e reaquecimento com circulação extracorporal
133
Qual é o método preferencial de reaquecimento em doentes com apneia e paragem cardíaca?
Circulação extracorporal
134
O que é fundamental dar aos doentes durante o aquecimento?
Grandes volumes de fluído
135
Estadios da hipotermia
estádio I – consciente e com calafrios; estádio II –alteração do estado de consciência, sem calafrios; estádio III – inconsciente; estádio IV – paragem cardíaca ou estado de baixo débito e V – morte por hipotermia irreversível.
136
Critérios HOPE
Idade Sexo TºC K sérico Presença de asfixia Duração da RCP
137
Como deve ser iniciado o SAV em vitimas de avalanche?
5 ventilações
138
Quando é que deve ser considerado fútil o início de SAV em doentes vítimas de avalanche?
Soterramento > 60 min ou com evidências de obstrução da via aérea
139
FR para hipertermia
Idosos Falta de climatização Desidratação Obesidade álcool D. cardiovascular D. cutâneas Hipertiroidismo Feocromocitoma Fármacos (anticolinérgicos, diamorfina, cocaína, anfetaminas, fenotiazinas, simpaticomiméticos, antagonistas do cálcio e betabloq)
139
Clinica do golpe de calor
T > 40ºC Pele quente e seca Fadiga, cefaleia, lipotimia, rubor facial, vómitos e diarreia Disfunção cardiovascular, respiratória, neurológica Ins. hepática e renal Coagulopatia Rabdomiólise
140
O que fazer em doente hipertermico que para?
SAV e arrefecimento
141
Diagnóstico diferencial de golpe de calor
Toxicidade farmacológica S. abstinência farmacológica S. serotoninérgica S. maligna dos neurolépticos Sépsis Infeção do SNS Tempestada tiroideia, feocromocitoma
142
Técnicas de arrefecimento
Ingestão de bebidas frias, despir o doente, sacos de gelo nas axilas, virilhas, pescoço. Em doentes colaborantes, imersão em água fria. Fluídos frios por ev
143
Quando parar o arrefecimento?
T < 39ºC
144
Doente com < 40,5º e confuso com Na < 130
100 ML de NaCl a 3% (repetir até 3 x)
145
Doente com < 40,5º e confuso com sinais de desidratação
Fluídos ev - NaCl 9% ou lactato de ringer
146
Tx hipertermia maligna
Parar o desencadeante O2 Corrigir acidose com HCO3 Corrigir alterações eletrolíticas Atingir normocápnia usando hiperventilação Arrefecimento ativo Dantroleno (2,5 mg/kg inicialmente e 10 mg/kg conforme o necessário)
147
Causas de hipertermia maligna
Anestésicos halogenados Relaxantes neuromusculares despolarizantes
148
O que fazer para prevenir a PCR na Embolia pulmonar?
Tratar a hipoxia ECG Identificar instabilidade HD Ecocardiografia à cabeceira TX anticoagulante (Heparina 80 UI/kg ev) - excepto se sinais de hemorragia ou CI AngioTC Se deterioração clínica, administrar tx trombolítica de resgate Considerar embolectomia cx ou percutânea
149
Quando devemos considerar TEP?
Em todos os doentes com dispneia súbita e progressiva na ausência de d. pulmonar conhecida (excluindo sempre pneumotórax e anafilaxia)
150
Tx anticoagulante na TEP
Heparina 80 UI/kg ev
151
Fatores predisponentes para TEP
TEP ou TVP prévia Cx ou imobilização prolongada nas últimas 4 semanas Neoplasia ativo Sinais de TVP Contraceção oral ou Tx hormonal de substituição Voos de longa distância
152
Ritmo de paragem inicial mais frequente no TEP
AEsP
153
Se paragem cardíaca por TEP o que devemos fazer?
Medicação trombolítica
154
Quanto tempo devemos manter a RCP num doente com TEP?
60 a 90 min
155
Parâmetros sugestivos de EAM com supraST
Dor torácica antes da paragem D. arterial coronária conhecida Ritmo inicial - FV e TVsP ECG
156
O que fazer com EAM com supraST?
Se possível intervenção coronária percutânea em menos de 120 min desde o diagnóstico - ligar para o laboratório de hemodinâmica e transferir doente
157
O que fazer se doente com EAM com supraST e impossível fazer intervenção coronária percutânea em < 120 min?
Fazer trombólise no pré-hospitalar e transferir o doente para um centro com hemodinâmica.
158
O que fazer com um doente com EAM sem supraST?
Excluir causas não cardíacas Fazer angiografia coronária urgente (<120 min) se existir suspeita de isquemia persistente ou se se encontrar instável
159
Se doente com EAM em paragem o que fazer?
RCP Ponderar transferior para centro de intervenção coronária percutânea com RCP em curso
160
Critérios de angina instável
1. angina de esforço, ocorrendo com frequência crescente ao longo vários dias, e provocada por esforços cada vez menores. 2. Episódios de angina que ocorrem de forma recorrente e imprevisível, sem relação com esforços. Estes episódios podem ter uma duração curta (p. ex. alguns minutos) e podem cessar espontaneamente ou ser aliviados temporariamente pela nitroglicerina sublingual, recorrendo após algumas horas. 3. Uma dor prolongada e sem fator desencadeante sugestiva de EAM, mas sem evidencia de enfarte no ECG ou análises laboratoriais.
161
Como é que está a troponina na angina instável?
Normal
162
DII, DIII, aVF - que parede e que coronária?
Parede inferior; coronária direita
163
V1 e V2 - que parede e que coronária?
Septo e descendente anterior
164
V3 e V4 - que parede e que coronária?
Parede anterior - descendente anterior
165
V5 e V6, DI e aVL - que parede e que coronária?
Parede lateral - circunflexa ou desdendente anterior
166
DI e aVL - que parede e que coronária?
Parede lateral alta - circunflexa ou descendente anterior
167
Critérios de SupraST no ECG
Elevação > ou = 0.1 mV em pelo menos duas derivações dos membros adjacentes ou > 0.2 mV em precordiais
168
Tx do SCA
Aspirina 300 mg logo q possível Nitroglicerina sublingual (excepto se hipoTa ou suspeita de extensão do enfarte ao VD) Morfina Ponderar HNF, HBPM ou fondaparinux
169
Em que situações não se deve dar nitroglicerina?
HipoTa Suspeita de extensão do enfarte ao VD
170
Tx do EAM com supra nas 1ªas 12h?
Reperfusão mecânica ou farmacológica
171
Tx do EAM com supra passadas > 12h?
Deve ser considerada a intervenção coronária percutânea se mantiver evidência clínica ou ECG de isquemia. Riscos da terapêutica fibrinolítica já são provavelmente maiores do que os benefícios.
172
Quando é que devemos dar O2 a doentes com SCA?
Se SO2 <90%
173
Tipos de reperfusão coronária
Intervenção coronária percutânea - reabrir a artéria ocluída. Terapêutica fibrinolótica para dissolver o trombo
174
Tx de 1ª linha para doentes com EAM com supraST
Angioplastia coronária
175
Indicações típicas para Tx de reperfusão imediata no EAM
1ªs 12 h após início de dor torácica sugestiva de EAM e: - SupraST > 0,2 mV em 2 derivações precordiais contíguas ou >0,1 mV em 2 ou mais derivações contiguas ou - Ondas R dominantes e infraST em V1 e V3 ou - BRE de novo (ou presumivelmente de novo)
176
CI absolutas para fibrinólise
Hemorragia intracraniana prévia ou AVC de origem desconhecida AVC isquémico há < 6 m MAV ou neoplasia do SNC Trauma major, cirurgia ou lesão cerebral recente Hemorragia digestiva no mês anterior Disturbios da coagulação Disseção da aorta Biopsias não compressiveis nas últimas 24 h
177
CI relativas para fibrinólise
AIT nos ultimas 6 mes Tx anticoagulante oral Gravidez ou pos-parto 1 semana HTA refratária (> 180/>110) DHC avançada Endocardite infeciosa Úlcera péptica ativa Ressuscitação traumática ou prolongada
178
O que devemos dar a doentes com EAM com supra tratado com farmaco fibrinolitico
Aspirina 150 a 300 mg Clopidogrel 300 mg em dose de carga (75 mg em doente s <75 anos) HBPM bólus ev e depois sc, HNF dose total ou fondaparinux
179
Em que intoxicações é que pode ser útil administrar doses múltiplas de carvão ativado?
carbamazepina, dapsona, fenobarbital, quinino e teofilina
180
Em que circunstâncias ponderamos a realização de irrigação do intestinal com solução de polietilenoglicol?
Intoxicação por ferro, lítio ou eliminação de pacotes de drogas
181
O que podemos dar em intoxicações moderadas a graves com salicilatos
HCO3 ev
182
Antídoto do paracetamol
acetilcisteína
183
Antídoto do organofosforados
Atropina
184
Antídoto do tiossulfato de sódio
Nitrato de sódio
185
Antídoto do cianeto
Hidroxicobalamina e amil nitrato
186
Antídoto do digoxina
Anticorpos Fab
187
Antídoto do antagonistas do cálcio
Cloreto de cálcio
188
Doses naloxona
0.4 a 2 mg e podem ser repetidas a cada 2-3 min, podendo ser necessário repetir a cada 20 a 60 min
189
O que dar em doentes com intoxicação por triciclios com alterações da condução ventricular
HCO3 1-2 mmol/Kg
190
O que dar a doentes com colapso CV e paragem cardíaca atribuível a toxicidade por anestesicos locais?
Emulsão lípidica a 20% - bolus inicial durante 1 min de 1,5 mL/kg , seguida de perfusão de 15 mL/kg/h. Não ultrapassar nos 1ºs 30 min 12 mL/kg
191
Tx por anatgonistas dos canais de cálcio
Administrar 20 mL de cloreto de cálcio a 10% em bólus (ou a dose equivalente de gluconato de cálcio) a cada 2-5 min no caso de bradicardia ou hipotensão graves, seguido de perfusão se necessário.
192
Tx por anatgonistas dos canais de cálcio se instabilidade HD
A instabilidade hemodinâmica pode responder a doses elevadas de insulina (1 unidade/kg seguida de perfusão de 0,5-2,0 unidades/kg/h) administrada juntamente com suplementação de glucose
193
Tx da intoxicação por Digoxina
2-10 ampolas de Fab-digoxina (38 mg por ampola) IV durante 30 min.
194
Principais causas de paragem cardíaca após cirurgia cardíaca?
1º FV Tamponamento cardíaco (AEsP) Hemorragia major (AEsP)
195
Paragem em Cx cardíaca em FV/TVsP
Aplicar 3 choques consecutivos < 1 min
196
Paragem em Cx cardíaca em assistolia ou bradicardia extrema
Estabelecer precocemente pacing (<1 min)
197
Paragem em Cx cardíaca em AEsP
Corrigir as causas potencialmente reversíveis.
198
Paragem em Cx cardíaca em AEsP sem a atividade elétrica for ritmo de pacemaker
Desligar o pacing para excluir FV.
199
Paragem em Cx cardíaca se não responder à primeira linha
Iniciar compressões Efetuar reesternotomia precoce (<5 min) Considerar dispositivos de suporte circulatório e ERCP
200
FR de paragem em unidades de diálise
Hipercaliemia Alterações excessivas de volume durante a diálise Intervalo inter-dialítico de 2 dias Fluído dialisado com potássio baixo D. cardíaca Não adesão à dieta e regime de diálise
201
O que fazer se paragem em Unidade de diálise??
Parar a diálise e reinfundir o volume de sangue do doente com um bólus de fluido. Desconectar a máquina de diálise (a não ser que seja à prova de desfibrilhação) Deixar o acesso de diálise patente para administração de medicamentos. A diálise pode ser necessária no início do período pós-reanimação. Tratar de imediato a hipercalemia. Evitar alterações excessivas de potássio e volume durante a diálise.
202
Principal sequela do afogamento
Hipoxia causada pelo compromisso respiratório secundário à aspiração de líquido para os pulmões
203
Qual é o preditor de sobrevivência mais importante numa vítima de afogamento?
Duração da submersão
204
Como iniciar a RCP num doente vitima de afogamento
5 ventilações
205
Valores de PEEP para uma vitima de afogamento
pelo menos 10, normalmente é preciso 15 a 20
206
Causas de paragem cardíaca em doentes asmáticos
Broncoespasmo grave e obstrução por rolhoes mucosos que provocam asfixia Arritmia cardíaca por hipoxia, farmacos estimulantes ou alterações eletrolíticas Hiperinsuflação dinâmica Pneumotórax hipertensivo
207
Tx asma agudizada
Salbutamol, 5 mg em nebulização, repetir a cada 15 a 20 min Ipratropio 0,5 a cada 4-6h Corticóides - Pred 40 a 50 mg ou Hidro 100 mg Sulfato de Mg 2 g ev lento
208
A que alteração iónica é que devemos estar atentos em doente com asma agudizada a fazer terapêutica?
HipoK
209
Em que posição devemos colocar a grávida?
Posição lateral sobre o lado esquerdo ou manualmente e com cuidado, deslocar o útero para a esquerda.
210
Como devem ser feitas as compressões em grávidas com mais de 20 sem?
Deslocar manualmente o útero para a esquerda para impedir a compressão aorto-cava. Adicionar inclinação lateral esquerda, se exequível, e se conseguir manter o tórax apoiado numa superfície firme (p. ex. no bloco operatório). Apontar para uma inclinação entre 15 e 30 graus. Mesmo uma pequena inclinação é melhor que nenhuma. O ângulo de inclinação deve permitir a realização de compressões torácicas de elevada qualidade e, se necessário, permitir que seja feita cesariana.
211
O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com mais de 20 sem?
Cesariana de emergência - deve ser realizada nos primeiros 5 min
212
O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com menos de 20 sem?
Não é necessário fazer cesariana porque é pouco provável que o útero esteja a comprometer o DC.
213
Causas reversíveis específicas na paragem de uma gravida
Hemorragia Fármacos - sulfato de magnésio, epidural D. cardiovascular - EAM, cardiomiopatia periparto, aneurisma, ou disseção da aorta Pré-eclâmpsia e eclâmpsia Embolia de líquido amniótico TEP
214
Em que consiste o síndrome pós-paragem cardíaca?
A síndrome pós-paragem cardíaca engloba lesão cerebral, disfunção do miocárdio, resposta sistémica de isquemia/reperfusão e persistência da patologia precipitante.
215
Valores alvo de O2
94 a 98%
216
Qual deve ser os valores de Vcorrente e PEEP após paragem
Vcorrente 6 a 8 mL/kg de peso ideal PEEP 4 a 8
217
Quando é que devemos considerar um CDI?
Doente isquemico com disfunção ventricular esquerda significativa que foram reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após um evento coronário primário.
218
Tx de convulsões após reanimação
Valproato e Levetiracetam Aumentar a dose de propofol ou benzos Tiopental ou fenobarbital
219
T alvo
32 a 36ºC
220
Qual é a taxa de reaquecimento recomendado?
0,25 a 0,5ºC/ hora
221
Indicadores de exame clínico que predizem desfecho neurológico?
Reflexo pupilar Reflexo corneano
222
Marcador para avaliar a lesão cerebral
Neuron-specific enolase
223
Como podemos avaliar o prognóstico pós-paragem?
Reflexo pupilar Reflexo corneano Potenciais evocados somatossensitivos de latência curta EEG NSE RM, TC
224
Fatores de mau prognóstico neurológico em doente em coma pós-paragem
Sem reflexos pupilares ou corneanos mais de 72h Ausência de onda bilateralmente nos potenciais evocados EEG com padrão de malignidade: descargas periódicas +/- padrão de base em supressão ou padrão de surto supressão. NSE > 60 às 48 e/ou 72h Estado mioclónico < 72h Tc ou Rm com lesão extensa e difusa
225
Causas de obstrução da Via aérea
Alteração do estado de consciência Vómito ou sangue Corpo estranho Edema - queimadura, inflamação ou anafilaxia Secreções brônquicas, edema da mucosa, broncospasmo, edema pulmonar ou aspiração do conteúdo gástrico
226
Mecanismo do estridor inspiratório
Obstrução a nível da laringe ou acime
227
Mecanismo do sibilos expiratório
Obstrução das vias aéreas inferiores que colapsam durante a expiração
228
Mecanismo do gorgolejar
Existência de líquidos ou corpos estranhos smissólidos nas vias aéreas altas
229
Mecanismo do ressonar
Faringe parcialmente ocluída pela língua ou pelo palato
230
Como ventilar os doentes com traqueostomia obstruida?
Retirar o tubo obstruído, vedar o estoma e utilizar insuflador na face ou entubar a traqueia por via oral
231
Como ventilar os doentes com laringectomia ou com estoma traqueal permanente obstruida?
ventilar através do estoma e não da boca, entubar o estoma
232
Tx da obstrução ligeira da via aérea
Incentivar a tossir
233
Tx da obstrução severa da via aérea e consciente
Aplicar até 5 pancadas interescapulares - Colocar-se ao lado e ligeiramente atrás do doente. - Apoiar o tórax com uma mão e inclinar o doente bem para a frente. - Aplicar até 5 pancadas secas entre as omoplatas, com a palma da outra mão. - Verificar se cada pancada interescapular aliviou a obstrução da via aérea.
234
Tx da obstrução severa da via aérea e consciente que não resolvem com as 5 pancadas ?
Aplicar até 5 compressões abdominais. - Posicionar-se atrás do doente e colocar os dois braços em redor da porção superior do abdómen. - Colocar um punho cerrado imediatamente abaixo do apêndice xifoide; agarrar firmemente esta mão com a outra e puxar num movimento seco para dentro e para cima, repetir até 5 vezes.
235
O que fazer se a obstrução se mantiver após as compressões abdominais?
- Se a obstrução persistir, continuar a alternar 5 pancadas interescapulares com 5 compressões abdominais.
236
Se obstrução da via aérea em doente inconsciente?
Iniciar RCP
237
Manobras para aliviar obstrução da via aérea?
Extensão da cabeça e elevação do queixo Protusão da mandíbula
238
Como devemos permeabilizar a VA em doentes com suspeita de lesão da coluna?
Deve proceder-se à permeabilização da via aérea por protrusão da mandíbula ou elevação do queixo com a estabilização manual em linha da cabeça e pescoço, feita por um ajudante. Se a obstrução potencialmente fatal da via aérea persistir apesar da protrusão da mandíbula ou da elevação do queixo estarem a ser feitas eficazmente, deve realizar-se progressivamente e pouco a pouco alguma extensão da cabeça até conseguir permeabilizar a via aérea
239
Detetor de CO2 castanho-amarelado
EtCO2 0,5-2%
240
Detetor de CO2 roxo
EtCO2 <0,5 %
241
242
FR ideal no ventilador
10 ventilações/min
243
Três características comuns dos desfibrilhadores
Fonte de energia capaz de disponibilizar corrente direta Acumulador que possa ser carregado até um nível de energia predeterminado 2 elétrodos de desfibrilhação que são colocados no tórax em cada um dos lados do coração
244
Como é definida uma desfibrilhação bem-sucedida?
Ausência de VF/TVsP 5 seg após a aplicação do choque
245
Em que fase respiratória deve ser dado o choque?
no final da expiração porque a impedância transtorácica é mínima
246
O que fazer se doente em paragem testemunhada e monitorizada após 3 choques consecutivos?
Amiodarona
247
Quando dar adrenalina num doente em paragem testemunhada e monitorizada?
Apenas ao 3º choque. Os 3 choques dados inicialmente neste caso contam como apenas 1, pelo que só se dá adrenalina ao 3º choque
248
Energia da desfibrilhação interna
Monofásica 10 a 20 J Bifásica 20 a 40 J
249
O que é o pacing de percussão e como se faz?
Com a zona lateral do punho cerrado, aplicar murros firmes repetidos no precórdio, lateralmente na parte inferior esquerda do bordo do esterno. Levantar a mão cerca de 10 cm acima do tórax antes de cada murro. Se os murros iniciais não provocarem um complexo QRS, tentar aplicar murros ligeiramente mais fortes e mover o ponto de contacto em redor do precórdio até encontrar um local onde se consiga causar estimulação ventricular repetida.
250
Frequência de estimulação adequada no pacing?
60 a 90 bat/min
251
Frequência de estimulação adequada no pacing em BAV com ritmo idioventricular?
Frequências mais baixas 40 ou 30 bat/min
252
No pacing, que energia devemos iniciar?
Iniciamos com o mínimo e vamos aumentado dependendo da resposta do doente
253
Se o doente tiver um pacemaker ou CDI, onde devemos por os elétrodos?
Pelos menos 8 cm afastados do pacemaker
254
Fatores de erro na oximetria de pulso
Intoxicação por monóxido de carbono Metahemoglobina Anemia falciforme azul de metileno, indocianina verde e indigo carmin Ambientes com iluminação intensa Artefactos do movimento HipoTa, Vasoconstrição, Hipotermia
255
Qual é a alteração na GSA que esperamos num doente após RCP?
Acidose láctica provocada pela insuficiente oxigenação dos tecidos durante o período de paragem cardíaca
256
3 locais principais de inserção de acesso intra-ósseo
Tíbia proximal Tíbia distal Úmero proximal
257
CI para acesso intra-ósseo
Fratura ou prótese no osso visado IO recente (últimas 24-48 horas) no mesmo membro, incluindo tentativa anterior sem sucesso Sinais de infeção no local de inserção Incapacidade de localizar as referências anatómicas
258
Complicações do acesso intra-ósseo
extravasamento para os tecidos moles, deslocação da agulha, embolismo, síndrome compartimental por extravasamento, fratura ou fragmentação óssea durante a inserção, dor relacionada com a infusão de fármacos / fluidos, infeção/osteomielite.
259
O que é necessário fazer para conseguir dar fluídos através do acesso intra-ósseo?
Saco de pressão ou seringa de 50 ml
260
Limiar de pacing
Valor a partir do qual há estimulação ventricular
261
Qual é o objetivo habitual do limiar de pacing?
< 1 V
262
O que significa ter um limiar de pacing > 1V?
Sugere não haver contacto satisfatório com o miocárdio e é necessário reposicionar
263
O que pode significar um aumennto súbito do limiar do pacing?
Deslocação do eletrocatéter
264
Principais indicações para diálise na hipercaliémia
HiperK grave potencialmente fatal, com ou sem alterações no ECG HiperK refratária à Tx médica IR terminal LRA oligúrica Destruição marcada de tecidos - rabdomiolise
265
Tx da hipermagnesémia
Cloreto de cálcio 5-10 mL a 10% ev
266
Tx da hipomagnesemia
2 g Sulfato de magnésio a 50%
267
Consequências de eletrocussão
Libertação de catecolaminas ou estimulação autonómica - HTA, taquicardia, alterações não específicas (prolongamento do QT, inversão transitória da onda T)
268
O que é o primeiro passo fundamental no tx de vitimas de eletrocussão?
Desligar todas as fonntes elétricas e verificar se é seguro aproximar
269
Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente alterna?
FV
270
Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente direta?
Assistolia
271
Em que situações ponderamos CDI?
Doentes isquémicos comm disfunção ventricular esquerda significativa, que tenham sido reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após evento coronário primário