SCA Flashcards

(103 cards)

1
Q

Como a aterosclerose coronaria pode se manifestar?

A

Assintomática (isquemia silenciosa), aguda ou crônica.

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2
Q

O que é a isquemia silenciosa?

A

O paciente possui FR para aterosclerose, porém a isquemia só é detectada a partir de exames complementares.

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3
Q

Qual o prognóstico da isquemia silenciosa?

A

O mesmo dos sintomáticos!!!

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4
Q

Como se manifesta a SCA?

A

Sinais e sintomas de isquemia progressiva em REPOUSO.

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5
Q

Qual a causa da SCA?

A

Instabilidade da placa de ateroma, que sofre ruptura em sua superfície e gera trombos.

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6
Q

Quais os tipos de SCA?

A

Angina instável, IAM sem supra e IAM com supra.

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7
Q

O que é a SCC?

A

É a angina estável, em que há manifestações de isquemia, porém durante o EXERCÍCIOS, sumindo no repouso.

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8
Q

Por que ocorre a SCC?

A

Pela obstrução de > 50% do lúmen coronariano pela placa de ateroma (não há instabilidade da placa).

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9
Q

Quais as possíveis consequências do IAM?

A

Complicações elétricas (arritmias) e mecânicas (aneurisma ventricular, ICC, ICA, etc).

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10
Q

Quais as mudanças de hábitos de vida o paciente com aterosclerose deve adotar?

A

Cessar tabagismo, perda de peso, exercício físico, controlar PA, LDL, DM, vacinação contra influenza.

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11
Q

Quais os alvos de LDL para o paciente com aterosclerose?

A

< 50 se muito alto risco, < 70 se alto risco e < 100 se risco intermediário.

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12
Q

O AAS possui papel na AE?

A

Sim, ruduzindo a chance de IAM e morte cardíaca, sendo recomendada a dose de 100 mg/dia.

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13
Q

O AAS possui efeito para prevenção primária de doença CV?

A

A decisão de iniciar o AAS deve ser individualizada e considerada nos pacientes com risco CV em 10 anos >= 10% e entre 40-59 anos. Não deve ser feito em >=60 anos para prevenção primária.

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14
Q

O que é o IAMSST?

A

É o infarto (necrose) do músculo cardíaco associado à oclusão SUBTOTAL de alguma artéria coronária (ou ramos dela).

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15
Q

O que é o IAMST?

A

É o infarto do miocárdio que ocorre por oclusão TOTAL da coronária.

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16
Q

Qual a proporção de IAMSST e IAMST?

A

70% IAMSST e 30% IAMST.

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17
Q

O que é a onda Q patológica?

A

É uma onda Q larga e profunda que reflete inatividade elétrica do miocárdio, podendo ou não ocorrer no IAM.

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18
Q

Qual a coronária mais afetada pelo IAMST?

A

As 3 principais (DA, CX e CD) são acometidas em proporções semelhantes (1/3).

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19
Q

Qual a causa da oclusão coronariana causando IAMST?

A

95% por aterotrombose. 5% por outras causas, como Prinzmetal, cocaína, embolia, DA, SAAF, vasculite, etc.

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20
Q

Qual o evento inicial da oclusão coronariana total?

A

Déficit contrátil segmentar (acinesia ou discinesia) - evidências de isquemia transmural.

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21
Q

Qual uma consequência importante do IAMST de grande magnitude?

A

Quando > 20-25% do VE é acometido por isquemia, instala-se uma IVE com possibilidade de EAP.
> 40% ocorre o choque cardiogênico.

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22
Q

Qual alteração semiológica é importante no IAMST e por que ocorre?

A

O surgimento de B4, ocorrendo por disfunção diastólica, que é mais precoce que a sistólica e quase que regra no IAM.

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23
Q

Como é a evolução da necrose miocárdica no IAMST?

A

Inicia-se pela região subendocárdica e se estende até o epicárdio em cerca de 6-12h.

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24
Q

O que determina a extensão da necrose no IAMST?

A

As colaterais (maiores na doença crônica), o VO2 miocárdico (controlar hiperatividade adrenérgica) e a reperfusão precoce.

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25
Qual droga é importante no pós-IAMST para a mecânica cardíaca e por quê?
Os IECA/BRAs, pois reduzem o remodelamento cardíaco que pode ocorrer com a área infartada, reduzindo o risco de aneurisma ventricular.
26
Quais drogas devem ser evitadas no pós-IAMST para reduzir o remodelamento cardíaco?
Os GCs e AINEs, devendo ser evitados por 4-8s.
27
Qual o QC do IAMST?
Dor torácica anginosa (precordialgia constritiva) de forte intensidade, longa duração (> 20 minutos) e que não se resolve por completo com o repouso ou nitrato SL.
28
Quais manifestações podem estar associadas ao QC do IAMST?
Dispneia, diaforese, irradiação para mandíbula, epigástrio, dorso ou MMSS, náuseas e vômitos, palidez, sudorese fria, ansiedade.
29
Para qual local a dor do IAMST não irradia?
Para baixo do umbigo ou trapézios.
30
Qual outra forma do IAMST se manifestar e em quem é mais comum?
Como dor torácica atípica (não anginosa) ou como equivalentes anginosos, como dor torácica em queimação ou facada, dispepsia, exaustão, lipotímia, síncope, AVE/AIT, EAP, choque cardiogênico indolor. São mais comuns em idosos, diabéticos, mulheres, ICC e tx cardíaco.
31
Existem fatores desencadeantes para o IAMST?
Cerca de 50% referem, como esforço físico, estresse ou refeição copiosa.
32
Qual o momento do dia mais prevalente do IAMST?
Entre as 6-12h do dia (período matinal).
33
Quais manifestações prodrômicas podem estar presentes no IAMST?
Desconforto anginoso aos mínimos esforços ou repouso ou mal estar inespecífico, podendo preceder em até 4-6 semanas o IAMST (é uma angina instável).
34
Como é o EF do IAMST?
Geralmente é POUCO INFORMATIVO, porém os principais são bradi sinusal, taqui sinusal, HAS (aumento do SNAS), B4.
35
Quais sinais ao EF são ominosos no IAMST?
Estertores, hipotensão sistólica (PAS < 110) e taqui sinusal, pois representa maior risco de eventos adversos nas 72h subsequentes.
36
Como a IVE por IAMST pode se manifestar no EF?
Dispneia, ortopneia, estertoração pulmonar e B3. Se a estertoração estiver acima da metade inferior dos terços inferiores dos pulmões, define-se o EAP.
37
Qual o EF do choque cardiogênico no IAMST?
Hipotensão arterial, pulsos finos, oligúria, palidez, sudorese fria, confusão mental.
38
Como estratificar o paciente com IAMST pelo QC?
Killip: I: sem os subsequentes. II: B3, TJP, dispneia e estertores. III: EAP. IV: choque cardiogênico.
39
Quais as alterações laboratoriais inespecíficas do IAMST?
Produz uma reação inflamatória: leucocitose, aumento de VHS e PCR, REDUÇÃO DO COLESTEROL (se resolve em 30 dais essa pseudo-hipolipemia).
40
Qual diagnóstico deve ser excluído na suspeita de IAM e por quê? Como fazer isso?
A dissecção aguda de aorta, devendo-se avaliar a simetria dos pulsos e solicitar um raio x de tórax para avaliar o mediastino.
41
Como confirmar o dx de IAMST?
Aumento e/ou queda dos MNM associado a pelo menos um dos seguintes: - Sintomas de isquemia miocárdica. - Onda Q patológica. - Desnivelamento do segmento ST (supra ou infra) ou BRE de 3° grau novo/supostamente novo. - Imagem nova compatível com perda de miocárdio viável (eco com acinesia/discinesia).
42
Qual exame é fundamental no IAM e em quanto tempo deve ser feito?
O ECG, devendo ser feito e interpretado em até 10 minutos no paciente com suspeita de IAM.
43
Qual o significado de um ECG normal em um paciente com QC de IAM?
Não descarta a possibilidade de SCA e deve ser repetido de forma seriada em 5-10 minutos em todo paciente se continua sintomático.
44
Quais os critérios ECG para IAMST?
- Supra de ST >= 1 mm em duas derivações contíguas no plano frontal. - Supra de ST >= 2 mm em duas ou mais derivações contíguas no pré-cordio. - Bloqueio completo no ramo esquerdo novo/supostamente novo.
45
Quais situações clínicas podem promover supra de ST sem significar IAM?
Aneurisma ventricular, discinesia, angina de Prinzmetal, cardiopatia chagasica.
46
Qual a evolução ECG típica do IAMST?
- Fase hiperaguda (horas): supra de ST com onda T positiva. - Subaguda (horas a 4 semanas): onda T começa a negativar e o segmento ST passa a ter formato convexo. Surge a onda Q patológica. - Crônica/Infarto antigo: desaparece o supra, onda Q permanece, alterações de onda T podem ou não permanecer.
47
Quais as características da onda Q patológica e seu significado?
Largura maior que 40 ms (um quadradinho) e amplitude maior que 0,2 mV (dois quadradinhos). Indica inatividade elétrica transmural. Se crônica, indica necrose transmural.
48
Qual localização de IAMST apresenta alterações ECG diferentes?
O IAM da parede dorsal, aparecendo como uma imagem em espelho nas derivações pré-cordiais, sendo visualizada como um infra do ST e uma onda R ao invés da Q patológica. Nesses casos indica-se a colocação de V7 e V8.
49
Quais derivações de ECG com supra de ST me obrigam realizar outro ECG com novos eletrodos?
A alteração na parede inferior (D2, D3 e aVF), pois podem significar infarto de VD, portanto tenho que fazer a V3R e V4R e derivações posteriores (V7 e V8).
50
Quais os principais MNM?
Troponina cardioespecífica (T ou I) e o CKMB massa.
51
Qual a cinética da CKMB massa no IAMST?
Se eleva após 3-6h do início, pico entre 16-24h e normaliza entre 48-72h.
52
Qual MNM pode ser usado em casos selecionados e qual seu uso?
A mioglobina, devendo ser usada na indisponibilidade de outros métodos e para a EXCLUSÃO de IAM, pois é altamente sensível (VPN ~98%).
53
Qual a cinética das troponinas no IAMST?
Se elevam 4-8h após o início, com pico entre 36-72h e normalizam após 5-14 dias.
54
Qual escore pode ser usado para estratificar o paciente com IAM?
O TIMI risk (versões diferentes para IAMST e IAMSST).
55
Qual o melhor exame para localizar e quantificar o IAMST?
O ecocardiograma, sendo indicado em todos os casos.
56
Quais os locais do IAMST de acordo com a derivação alterada no ECG?
57
Quais exames complementares iniciais são importantes no IAMST?
ECG de 12 derivações (até 10 minutos), labs, MNM, raio x de tórax em até 30 minutos, porém nunca retardando a terapia de reperfusão caso indicada. No entanto, caso difícil de diferenciar IAM de DAA, realizar raio x de tórax o quanto antes possível.
58
Quando está indicada a reperfusão coronariana emergencial no IAMST?
Em TODOS os casos.
59
Quais as formas de reperfusão coronariana?
Trombólise química ou angioplastia mecânica (pref - maior sucesso na reperfusão e menor morbimortalidade).
60
Quais os tempos ideias para realização da reperfusão coronariana?
Trombólise (porta-agulha): 30 minutos. Angioplastia (porta-balão): 90 minutos (caso o hospital não tenha hemodinâmica, ainda será de escolha caso o paciente puder ser transferido para outro hospital em, no máximo, 120 minutos). No entanto, caso CI aos trombolíticos, tem-se até 12h para realizar.
61
Quais as medidas gerais terapêuticas no IAMST?
Morfina (analgesia), Oxigênio, Nitrato, AAS, BB, IECA, Clopidogrel (iP2Y12), Heparina, Atorvastatina.
62
Quando está indicado o O2 no IAMST?
Caso SaO2 < 94%. Passa-se a indicar a dosagem seriada de gasometria arterial.
63
Por que deve ser feita analgesia no IAMST?
Pois a dor é extremamente intensa, o que aumenta o tônus adrenérgico no paciente e, consequentemente, o VO2 miocárdico, aumentando a área de necrose.
64
Como fazer a analgesia no IAMST?
Morfina EV 2-4 mg a cada 5-15 minutos, devendo ser feita até alívio da dor ou toxicidade.
65
Quais CI ao uso da morfina no IAMST?
Alergia, IAM de parede inferior.
66
Qual a via, doses e as formulações do nitrato no IAMST?
Via SL (alívio inicial da dor): nitroglicerina (0,4 mg), mono ou dinitrato de isossorbida (5 mg). Podem ser repetidos a cada 5 minutos por ATÉ 3 VEZES. *O isordil é o mais usado (dinitrato de isossorbida).
67
Qual o efeito dos nitratos no IAMST?
Vasodilatação venosa e arterial (incluindo coronárias), reduzindo pré e pós-cargas e aumentar a perfusão miocárdica.
68
Quando o nitrato EV está indicado no IAMST?
Caso dor persistente, hipertensão arterial ou congestão pulmonar.
69
Quais as CI aos nitratos no IAMST?
Hipotensão, bradicardia, uso de iFosfodiesterase (24h para o sildenafil e 48h para o tadalafil), IAM de parede inferior.
70
Qual a vantagem do uso dos BB no IAMST?
Reduzem FC, inotropismo e PA (reduzem VO2) e aumentam o fluxo sanguíneo coronário (aumenta DO2).
71
Quando os BB devem ser realizados no IAMST?
Em todos os pacientes sem CI.
72
Quais as CI aos BB no IAMST?
FC < 60, PAS < 100, PR > 240, BAV de 2° ou 3° graus, Killip >= II, disfunção grave de VE, DOAP, asma ou DPOC grave.
73
Quando os BB podem ser iniciados no IAMST?
De forma imediata ou após 24h.
74
Quando deve ser feito os BB de forma imediata no IAMST e quando não?
Imediato: todos os pacientes sem CI e sem as alterações a seguir: FC > 110, idade > 70 anos e PAS < 120. Isso pois aumenta o risco de choque cardiogênico. Nesses casos, iniciar após 24h.
75
Qual a via, formulações e doses dos BB no IAMST?
Tanto para a forma imediata ou após 24h, a via preferencial será a VO (EV reservado para FA com alta resposta, crise hipertensiva ou refratários). Metoprolol 50 mg 6/6h no primeiro dia e, após, 100 mg 12/12h. Caso EV: metoprolol 5 mg de 5-5 minutos por 3 doses, seguindo com a via oral após. As doses devem ser tituladas até FC de 60 bpm.
76
Quando o AAS deve ser feito no IAMST?
Em todos os casos, idealmente já sendo iniciado na suspeita do caso.
77
Qual a via e a dose do AAS no IAMST?
VO 200-300 mg (mastigar e engolir) e depois mantém-se 100 mg/dia ad eternum.
78
Quais as CI ao AAS no IAMST?
Alergia, sangramento ativo (exceto menstrual), hemofilia, DUP em atividade e hepatopatia grave.
79
Quando devem ser usados os iP2Y12 no IAMST?
Em todos os casos, realizando-se a dupla antiagregação plaquetária.
80
Quais os iP2Y12 e suas doses de ataque?
- Clopidogrel: 600 mg se angioplastia primária e < 75 anos; 300 mg se trombólise e < 75 anos; 75 mg caso >= 75 anos. Manutenção de 75 mg/dia para todos. - Ticagrelor: 180 mg de ataque com manutenção de 90 mg 2x/dia, porém APENAS PARA OS QUE SERÃO SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA!!! Trombólise = clopidogrel. - Prasugrel: 60 mg ataque com 10 mg/dia de manutenção. Apenas caso ICP. Trombólise = clopidogrel.
81
Qual iP2Y12 é melhor no IAMST?
O ticagrelor é superior ao clopidogrel, reduzindo a morbimortalidade sem aumentar o risco de sangramento. No entanto, o ticagrelor ainda não foi estudado em pacientes submentidos à trombólise. O prasugrel é superior ao clopidogrel na morbimortalidade, porém com aumento no risco de sangramento (CI se AVC/AIT e evitado caso >= 75 anos ou < 60 kg). Trombólise = clopidogrel.
82
Qual a janela de tempo para realização da terapia de reperfusão coronariana no IAMST?
Até 12h. Porém, para pacientes com < 24h do início do QC ainda com dor e alterações no ST, pode ser indicada.
83
Quais os trombolíticos para trombólise química no IAMST?
Estreptoquinase, alteplase e tenecteplase.
84
Quais as principais complicações dos trombolíticos no IAMST?
AVCh e outros sangramentos maiores não cerebrais. No caso da SK: hipotensão arterial aguda e alergia.
85
Qual a CD caso hipotensão aguda com o uso da SK?
Suspensão temporária e elevação dos membros (Trendelemburg) desde que não haja congestão pulmonar. Caso refratário, expandir volemia com salina EV. Pode ser retornada numa taxa de infusão mais lenta.
86
Quais os preditores de risco de sangramento com o uso dos trombolíticos?
Idosos, baixo peso, sexo feminino, hx de eventos cerebrovasculares e HAS na admissão.
87
Qual trombolítoco é melhor no IAMST?
Para pacientes >= 75 anos, o TNK (mesma eficácia do rtPA com menor risco de sangramento, além de poder ser feito em bolus único). SK é a com menor eficácia, porém é a com menos risco de sangramento intracraniano. Para >= 75 anos = SK.
88
Quais as doses dos trombolíticos no IAMST?
SK: 1,5 mi UI em 100 ml SG 5% ou SF 0,9%, correndo em 30-60 minutos. rtPA: 15 mg EV bolus seguido de 0,75 mg/kg em 30 minutos, seguido de 0,5 mg/kg em 60 minutos, não excedendo dose total de 100 mg. TNK: bolus único de acordo com peso.
89
O que deve ser realizado após o uso dos trombolíticos no IAMST?
Iniciar a anticoagulação com heparina (HBPM por até 8 dias ou HNF por até 48h).
90
Por quanto tempo a dupla antiagregação plaquetária deve ser mantida após a trombólise química no IAMST?
Por, pelo menos, 2-4 semanas.
91
Quais os critérios de reperfusão miocárdica após trombólise no IAMST?
Redução de mais de 50% na altura do supra de ST na derivação onde ele era maior. Outros: pico precoce dos MNM, arritmias de reperfusão (RIVA, EV) e o desaparecimento súbito da dor (muito específico).
92
O que é o RIVA?
É um ritmo ventricular (QRS alargado) com FC entre 60-100 bpm.
93
Como suspeitar de reoclusão coronariana e qual a CD após trombólise no IAMST?
Dor + elevação de ST ou BRE novo após reperfusão química inicialmente bem sucedida. A CD preferencial é a angioplasia de resgate. Se indisponível, pode-se realizar nova trombólise.
94
Qual trombolítico usar na reoclusão coronariana após trombólise do IAMST? Quais cuidados devem ser tomados?
Caso fez SK: usar rtPA ou TNK. Caso rtPA ou TNK: qualquer um desses 2. O risco de sangramento aumento MUITO e não deve ser realizado em < 24h.
95
O que é a falha da trombólise? Qual a CD?
60-90 minutos após administração do trombolítico e: dor torácica persistente ou ausência na redução do supra de ST ou nova elevação após descenso inicial. A CD é a angioplastia, devendo ser feita em < 180 minutos.
96
Quais pacientes são candidatos à anticoagulação no IAMST? Qual a vantagem?
Todos os pacientes, com ou sem reperfusão coronariana, pois reduzem as taxas de reoclusão e reinfarto.
97
Qual heparina usar na anticoagulação após IAMST?
HNF se angioplastia e HBPM se trombólise. Caso não ocorra terapia de reperfusão, sem uma heparina de escolha.
98
Quais as doses de heparina no IAM?
HNF: bolus 60 UI/kg (máximo 4000 UI) seguido de infusão contínua de 12 U/kg/h (máximo 1000 U/h), ajustando para manter PTT entre 50-70s (1,5-2x o LSN). HBPM: < 75 anos = bolus 30 mg + injeção SC 1 mg/kg 12/12h; >= 75 anos = não fazer bolus e reduzir dose para 0,75 mg/kg 12/12h; DRC (< 30) 1 mg/kg 24/24h.
99
Quando os IECAs devem ser usados no IAMST?
Idealmente na fase aguda de todos os pacientes sem CI (estenose bilateral de arteria renal, gravidez, angioedema com uso prévio, K > 5,5, Cr > 3).
100
Quais as doses do IECA no IAMST?
Captopril: dose inicial de 6,25 mg e, após 2h, 12,5 mg 12/12h, objetivando-se 50 mg 8/8h. Enalapril: dose inicial de 2,5 mg 12/12h com objetivo de 10 mg 12/12h.
101
Quando deve ser usado estatina no IAMST e qual a dose?
Idealmente nas primeiras 24h e em dose máxima (atorva 80 mg/dia). Após 30 dias, titular a dose para LDL < 70.
102
Qual o papel dos BCC no IAMST?
Os diidropiridínicos (nifedipina) são CI pois aumentam a mortalidade no IAM. Já os não diidro (verapamil e diltiazem) podem ser usados na angina refratária (associação com nitrato e BB) ou como alternativa caso CI a essas drogas. Apesar de reduzirem a angina, não reduzem a mortalidade.
103
Qual a CD caso o paciente apresente IAMST de VD e hipotensão?
Além das terapias já descritas para IAMST, a reposição volêmica com SF 0,9%. Caso refratário, dobuta.