SCA, DAC e dissecção de aorta Flashcards

(146 cards)

1
Q

Equivalentes anginosos

A

dispneia, sudorese, náuseas, vômitos, síncope

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2
Q

Quem apresenta equivalentes anginosos?

A

Mulher, idoso, diabético, doente renal crônico, transplantado cardíaco

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3
Q

Exames complementares na DAC

A

1) ECG
2) Rx de tórax
* Ecocardiograma: não é de rotina! Somente se sinais sugestivos de IC ou lesões valvares, onda Q patológica, arritmias etc

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4
Q

Estratificação de risco da DAC

A

1) Testes não invasivos
- Teste ergométrico (ECG no estresse físico)
- Testes de esforço físico com imagens (funcionais)
- Ecocardiograma
- Cintilografia (preferível em obesos)
- Testes com imagens e estresse farmacológico (para quem não consegue fazer exercício)

2) invasivo
- CATE

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5
Q

O que é a angina de Prinzmetal

A

Dor precordial isquêmica por espasmo coronariano

Geralmente em mulheres jovens e tem curso benigno

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6
Q

Qual o tratamento da angina de prinzmetal?

A

Vasodilatadores: nitratos, bloqueador de canal de cálcio

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7
Q

Exames complementares da SCA:

A

1) ECG = até 10 minutos

2) SCASSST -> Troponina (IAMSSST ou Angina instável)

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8
Q

ECG: quanto de elevação deve ter para falar que é IAM com supra de ST?

A

Elevação dos segmento ST> 1 mm em duas ou mais derivações contíguas

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9
Q

Achados equivalentes a IAM com supra de ST

A

1) BRE novo
2) Supra de aVR
3) Padrão de wellens
4) Padrão de Winter

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10
Q

ECG: supra de AvR isolado + infra de 8 derivações adicionais, o que significa?

A

1) Lesão triarterial ou

2) Lesão grave de tronco

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11
Q

ECG: padrão de wellens, o que é?

A

tipo A ou tipo B
tipo A: onda T bifásica em V2 e V3
tipo B: onda T negativa profunda e simétrica

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12
Q

ECG: padrão de winter, o que é?

A

sempre aguda
Depressão do ponto J > 1 mm de VI a V6 + seguimento ST com padrão ascendente e ondas T positivas, largas, altas e simetricas

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13
Q

V ou F: diferente do supra de ST, o IAMSSST não dá pra saber a parede acometida

A

Verdadeiro

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14
Q

Plano horizontal do ECG:

A

V1 a V6

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15
Q

Plano vertical do ECG:

A

aVR, avL aVF

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16
Q

ECG: parede anterior

A

V1, V2, V3 e V4

DA

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17
Q

ECG: parede lateral

A

D1 e AVL (parede alta)
V5 e V6 (parede baixa)
CX

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18
Q

ECG parede anterior extenso

A

V1-V6, D1 e AvL
Tronco coronária esquerda
DA + CX (menos provável)

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19
Q

ECG: parede inferior

A

D2, D3, aVF

CD (70%)

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20
Q

ECG: parede de VD

A

V1, V3R, V4R

CD

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21
Q

ECG: parede posterior (ou dorsal)

A

V7, V8 (e V9)

CD (70% dos casos)

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22
Q

Qual é o marcador de necrose miocárdica?

A

TROPONINA, TROPONINA TROPONINA!

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23
Q

Quando troponina pode ser falso-positiva?

A

IC, TEP, miocardites, trauma

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24
Q

Quando troponina pode ser falso-negativa?

A

Biotina

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25
Tratamento da SCASSST
Cardioprotetores 1) DAPT (AAS + inibidor ADP P2Y12) - AAS 300 mg ataque (100g manutenção) - Clopidogrel 300mg ataque * 75 mg se paciente >= 75 anos 2) Anticoagulantes (HNF ou HBPM) 3) Betabloqueador 4) iECA * 5) Tratamento da dislipidemia SINTOMÁTICOS 1) Nitratos (SL ou endovenoso - nitroglicerina) 2) Morfina (último recurso) OXIGÊNIO Somente se SatO2 < 90-94%
26
Quanto tempo deixa o paciente anticoagulado? (SCACSST)
``` CATE = até resolver o problema Clínico = >48h ```
27
CI ao Beta-bloqueador
``` Vasoespasmo por cocaína Hipotensão Choque cardiogênico Congestão pulmonar, BAV complexos Idade > 70 anos FC > 110 ou <60 Broncoespasmo Intervalo PR >240 ms ```
28
Quando usar iECA no tratamento da SCASSST
IC Infarto parede anterior FE reduzida
29
CI ao nitrato
1) IAM de VD 2) Hipotensão 3) Sildenafil < 24h 4) Tadalafil <48h
30
V ou F: terapia trombolítica está indicada para SCASSST
FALSO! não está indicada.
31
Tratamento IAMCSST
1) Terapia de reperfusão (angioplastia ou trombolítico)
32
Quando a reperfusão está indicada no IAMCSST?
1) Sintomas < 12 horas + Supra ST | 2) Equivalentes
33
Qual a terapia de reperfusão comprovadamente superior?
Angioplastia (ICP) | Só trata o vaso culpado até que se prove ao contrário!
34
Quando não faz angioplastia?
Tempo >= 90 minutos ou 120 (contando com transporte)
35
Quais os trombolíticos mais usado?
Tenecteplase | Alteplase
36
Critérios de reperfusão com trombolítico:
1) <50% supra ST 2) Melhora da dor Sem critérios = angioplastia de resgate! (2-24h)
37
V ou F: após trombólise, encaminhar o paciente direto para o serviço com angioplastia
Verdadeiro
38
Tratamento da IAMCSST, como usar o anticoagulante?
Não dar antes da ICP. Só na sala da hemodinâmica
39
Como identificar Takotsubo?
1) geralmente mulheres 2) dor típica, eleva MNM e pode ter supra de ST 3) ICP = sem obstrução! 4) desencadeado por estresse emocional
40
Complicações do IAMCSST
1) Arritmias (FV) 2) Infarto de VD 3) CIV 4) Ruptura de parede livre ventricular 5) Ruptura de múscula papilar 6) Pericardite
41
Tratamento do infarto de VD
1) Reposição de volume 2) evitar nitrato, morfina e diuréticos 3) drogas inotrópicas (dobutamina)
42
Complicações IAMCSST: quando pensar em ruptura do músculo papilar
1) sopro novo de regurgitação por insuf mitral aguda grave | 2) IC esquerda
43
Cuidados pós-IAM
1) beta bloqueador 2) estatina de alta potência 3) iECA 4) AAS
44
Anatomia da aorta, quais são as camadas?
1) Íntima 2) Média 3) Adventícia (onde está a vasa vasorum)
45
Qual camada é rompida na dissecção de aorta?
Íntima
46
Qual o quadro clínico da dissecção de aorta? (4)
1) Dor de forte intensidade de início abrupto 2) Irradiação para dorso (+ outros, dependendo da localização) 3) Variação de pulso e/ou PA 4) Alargamento do mediastino
47
V ou F: IAM ou AVE secundários à dissecção de aorta não podem ser trombolisados.
Verdadeiro!
48
Qual o tratamento para a dissecção de aorta?
Controle de duplo produto (FC e PA)
49
Classificação de Stanford A:
aorta ascendente isolada ou + descendente e arco aórtico
50
Classificação de Stanford B:
à partir da subclávia esquerda
51
Classificação de DeBakey I
Toda a aorta
52
Classificação de DeBakey II
Só aorta ascendente
53
Classificação de DeBakey III
Só aorta descendente
54
Qual o tratamento mais conservador da dissecção de aorta?
Standford B/DeBakey III
55
Fatores de risco para dissecção de aorta
1) Hipertensão 2) Doenças do tecido conjuntivo 3) Tabagismo 4) Doenças de aorta preexistentes
56
Como faz o diagnóstico de dissecção de aorta?
1) Clínica 2) Triagem: rx de tórax (alargamento de mediastino) ,ECG 3) Confirmatório: ECO TE ou AngioTC
57
Quando fazer ECO TE no diagnóstico definitivo da dissecção de aorta?
Quando o paciente estiver INSTÁVEL
58
Quando fazer AngioTC no diagnóstico definitivo da dissecção de aorta?
Quando o paciente estiver ESTÁVEL
59
Tratamento da dissecção da aorta
1) Controle da dor (opioide) 2) Controle da frequência (BB EV -metoprolol) 3) Controle da PA ( se não conseguiu controlar com BB - nitroprussiato) 4) Cirurgia
60
Quando indicar cirurgia para a dissecção de aorta?
1) Stanford A 2) Choque cardiogênico 3) Tipo B se: isquemia de órgão-alvo, sintomas refratários, rápida expansão, ruptura iminente
61
Qual o principal fator de risco ISOLADO para DAC?
Dislipidemia
62
Angina típica (3)
1) Desconforto ou dor retroesternal (<15 min) 2) Desencadeada pelo exercício ou estresse emocional 3) Aliviada com repouso ou uso de nitroglicerina
63
Angina atípica
Presença de somente 2 fatores da angina típica
64
Dor torácica não cardíaca
Presença de somente um ou nenhum dos fatores de angina típica
65
Qual a classificação de severidade da angina?
CCS
66
CCS I
angina com esforços físicos prolongados e intensos
67
CCS II
Discreta limitação para atividades habituais (até 2 quarteirões)
68
CCS III
Limitação com atividades habituais (1 quarteirão)
69
CCS IV
Incapacidade de realizar qualquer atividade habitual
70
Principais apresentações da angina instável (3)
1) Angina em repouso (usualmente >20 min) 2) Angina de aparecimento recente (CCS III ou IV) 3) Angina em crescimento
71
Quais as apresentações da Síndrome Coronariana Aguda? (3)
1) Angina Instável 2) IAMSSST 3) IAMCSST
72
Ondas Q patológicas na DAC...
Podem indicar IAM anterior
73
A estratificação de DAC deve ser aplicada..
na suspeita de angina ESTÁVEL
74
Quando devo considerar CATE na DAC? (4)
1) Probabilidade pré-teste muito alta 2) Angina + disfunção ventricular no ecocardiograma 3) Angina CCS III ou IV 4) Sintomas de IC associados
75
Quando devo fazer uma estratégia não invasiva na DAC?
Quando probabilidade pré-teste intermediária (15-85%)
76
Como definir isquemia no teste ergométrico?
depressão do seguimento ST horizontal ou descendente de pelo menos 1 mm ocorrendo 80 milissegundos após o ponto J
77
V ou F: no teste ergométrico, é possível localizar a isquemia
FALSO
78
Quando não realizar o teste ergométrico? (2)
1) Anormalidades do ECG basal: síndrome de WPW, ritmo de marca-passo, depressão do segmento ST > 1mm no repouso e BRE (direito não contraindica) 2) Pacientes que não podem se exercitar
79
Protocolo mais famoso de progressão da demanda energética no teste ergométrico
Protocolo de Bruce
80
Quais fármacos são usados para realizar o estresse farmacológico (na impossibilidade de teste ergométrico ou estresse físico)?
1) Dobutamina (CI se isquemia aguda ou arritmia) 2) Adenosina (CI em broncoespasmo) 3) Dipiridamol (CI em broncoespasmo) * Em BRE é preferível adenosina ou dipiridamol (vasodilatadores)
81
Como a cintilografia analisa a perfusão?
Por radionuclídeos
82
Qual a vantagem de fazer cintilografia na DAC?
1) localiza melhor (observa a parede não perfundida) | 2) avalia a viabilidade miocárdica (lesão reversível x não reversível)
83
Qual droga normalmente se utiliza para provocar estresse farmacológico com ECO/RM?
Dobutamina
84
Quais são os testes anatômicos não invasivos (na DAC)?
AngioTC ou Angio RM
85
Qual o exame padrão-ouro para DAC?
Coronariografia (CATE). Mas NÃO é feito de rotina!
86
Refinamentos para o CATE (para saber se a lesão visualizada é a causadora dos sintomas):
1) Angiografia quantitativa 2) USG intravascular 3) Reserva de fluxo fracionada
87
Score de Cálcio na DAC
Se score NEGATIVO, há baixo risco de eventos cardiovasculares
88
Quando optar por testes anatômicos não-invasivos?
AngioTC ou AngioRM. Pode ser preferível em BRE. *ECO e cintilografia não são contraindicados!
89
Quando preferir cirurgia de REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA à CATE?
1) Lesão de tronco 2) Lesão de DA proximal (Não é absoluta) 3) Lesões trivasculares (nõ é absoluta) 4) DM (não é absoluta) 5) Disfunção de VE associada (não é absoluta)
90
Quando fazer ponte mamária ou safena na cirurgia de revascularização?
DIREITA (CD)- safena | ESQUERDA (DA e CX)- mamária
91
Tratamento da DAC
1) MEV 2) AAS (Clopidogrel se houver CI) 3) Estatinas (de alta potência) 4) iECA ou BRA II* 5) Beta-bloqueadores 6) Nitrato, BCC * caso haja indicação * * Os cardioprotetores são pra sempre!!
92
Dose de AAS na DAC
100 mg/dia (baixa dose)
93
Quando dar iECA/BRA II na DAC? (5)
se houver: 1) Disfunção de VE 2) IC 3) DM 4) DRC 5) História de infarto do miocárdio
94
Quando fazer terapia intervencionista na DAC? (angioplastia ou cirurgia de revascularização)
1) Angina progressiva refratários à terapia medicamentosa | 2) Resultados de teste de estresse marcadamente anormais
95
V ou F: a ICP é superior à terapia medicamentosa no tratamento da DAC
Errado.
96
Cuidados pós-revasc na DAC:
1) AAS forever 2) Terapia antiplaquetária dupla (DAPT) AAS + Clopidogrel - stent de metal não revestido: mínimo 1 mês - stent farmacológico: mínimo 6 meses - cirurgia de revascularização: pelo menos 1 ano
97
Qual o fator de risco mais importante para o IAM?
Dislipidemia
98
Causas não-aterosclerótica para SCA
1)Espasmo coronário. (Cocaína, angina de prinzmetal) 2) Embolização coronária (portadores de próteses mecânicas ou endocardite bacteriana)
99
Fisiopatologia da SCA
1) Ruptura da placa (2/3 dos infartos fatais) * exposição de substâncias altamente trombogênicas para o sangue -> formação local de coágulo) 2) Erosão superficial (+ branda, relacionada a angina instável ou IAMSSST) 3) Hemorragia intraplaca
100
V ou F: o fator tecidual (ativador da via extrínseca) é o principal componente da fisiopatologia na SCA
Verdadeiro
101
O que diferencia clinicamente a angina instável do IAM sem supra de ST?
A presença de marcadores de necrose miocárdica
102
O que diferencia o IAMCSST das demais SCA? (Angina instável e IAMSSST)
O supra no ECG.
103
Classificação de Killip
``` 1 = sem sinais clínicos de IC 2= achados consistentes com IC leve a moderada 3= IC grave ou edema pulmonar franco (perfil B) 4= Choque cardiogênico (perfil C) ```
104
V ou F: o infradesnivelamento identifica a parede acometida
Falso
105
Temos um IAM com supre de ST quando:
1) Elevação do segmento ST (+ especificamente do ponto J) de 1 mm ou mais em duas ou mais derivações contíguas, exceto em V2 e V3, que dependem da idade e do sexo *V2 e V3: Homens >40 anos: 2mm ou mais Homens < 40 anos: 2,5 mm ou mais (mais massa muscular) Mulheres: 1,5mm ou mais 2) Parede posterior (V7,V8 e V9) >= 0,5 mm
106
O supra de avR pode significar que:
há isquemia triarterial grave ou lesão obstrutiva grave de tronco da coronária esquerda ** precisa ter infradesnivelamento de segmento ST em 8 derivações adicionais
107
Como identificar IAMCSST com BRE?
Critério de Sgarbossa modificados por smith! (basta 1 critério) 1) elevação do segmento ST em pelo menos 1 mm em derivações com QRS predominantemente positivo 2) depressão do segmento ST em pelo menos 1 mm em derivação com QRS predominantemente negativo nas derivações V1 a V3 3) discordância entre segmento ST e complexo QRS acima de 30%
108
Como identificar o padrão de Wellens?
tipo A - Ondas T bifásicas (iniciando-se pela fase positiva) -25% dos casos tipo B - Ondas T profundas e simétricas - 75% dos casos
109
Qual o significado do padrão de Wellens no ECG?
Lesão grave da DA (não necessariamente aguda). Pode estar no paciente depois da dor, ou seja, já assintomático
110
Qual o significado do padrão de Winter no ECG?
SEMPRE uma lesão aguda!
111
Como identificar o padrão de Winter no ECG?
Depressão do ponto J maior que 1 mm de VI a V6, segmento ST com padrão ascendente e ondas T positivas, largas, altas e simétricas
112
Outras causas de supra de ST que NÃO seja um IAM:
1) repolarização precoce (principalmente nos mais jovens) 2) hipercalemia 3) aneurisma ventricular 4) BRE 5) pericardite 6) Síndrome de Brugada
113
As alterações de ECG mais frequentes nas SCASSST são (2):
1) inversão de onda T | 2) infradesnivelamento de ST
114
V ou F: nas alterações mistas no ECG, o supra é sempre mais importante e vai definir conduta
verdadeiro.
115
V ou F: todo paciente com infra de V1 a V3 ou V4 devem fazer as derivações posteriores (V7 e V8 principalmente)
Verdade. Pode ser uma imagem especular do IAMCSST na parede contralateral.
116
O ECG de admissão nos casos de SCA-SSST podem aparecer ____. Portanto, os pacientes devem permanecer em _____ e ter _______.
1) normais 2) observação 3) o ECG repetido de maneira seriada
117
Como posicionar as derivações precordiais?
``` V1 - 4o EIC, linha paraesternal direita V2- 4o EIC, linha paraesternal esquerda V3 - Entre V2 e V4 V4- 5o EIC na linha hemiclavicular V5- 5o EIC, linha axilar anterior V6- 5o EIC, linha axilar média ```
118
V ou F: um infradesnivelamento de parede anterior também merece complementação com V3R e V4R + V7 e V8, pois pode corresponder a uma imagem em espelho de um supra de VD ou parede posterior, respectivamente
Verdadeiro.
119
Supra de ST em V2 e V3 (características)
Homens <40 anos >= 2,5 mm Homem >40 anos >= 2 mm Mulheres >= 1,5 mm
120
Características da onda Q patológica
1) fase crônica do IAM 2) pelo menos 40 ms de duração (1mm ou 1 quadradinho) E 3) pelo menos 1/3 da amplitude do QRS, em derivações vizinhas
121
V ou F: troponina é uma enzima cardíaca
Falso. Troponina é uma PROTEÍNA presente no miócito, que participa fisiologicamente na contratilidade cardíaca.
122
Como devemos interpretar a troponina?
história clínica + presença de curva (queda ou ascensão)
123
Mecanismo de ação do AAS
Inibição irreversível da COX-1 -> Reprime produção de tromboxano A2 -> interage negativamente na agregação plaquetária
124
Dose do ticagrelor
1) 180mg na admissão | 2) 90 mg VO 2x/dia de manutenção
125
Dose do prasugrel
1) 60mg admissão 2) 10 mg VO 2x/dia na manutenção * CI em > 75 anos, <60 kg ou história de AVC/AIT
126
Dose do clopidogrel
1) 300 mg na admissão 2) pacientes que vão pra cateterismo dobra a dose (600mg) 3) 75 mg de manutenção 1x/dia * > 75 anos NÃO faz dose de ataque. inicia com 75 mg
127
Dose enoxaparina SC (heparina de baixo peso molecular)
1mg/kg SC 2x/dia * > 75 anos: 0,75 mg/kg, 2x/dia * HNF (heparina não fracionada) é preferida em pacientes com disfunção renal, pois a enoxi é eliminada parcialmente pelos rins
128
V ou F: os nitratos devem ser evitados em pacientes que tiveram exposição recente aos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (sildenafil ou tadalafil)
Verdadeiro
129
CI aos nitratos
1) IAM de VD pela vasodilatação e risco de precipitação de hipotensão por choque cardiogênico
130
Estratificação de risco na SCASSST
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO (quando ir por CATE) 1) Imediata (<2h) "pacientes instáveis"= instabilidade hemodinâmica, choque cardiogênio insuficiência mitral aguda, instabilidade elétrica com TV ou FV, dor torácica recorrente ou refratária ao tratamento medicamentoso 2) Precoce (<24h) "exame os score alterado"= curva de troponina compatível com IAM, alterações dinâmicas de onda T ou de segmento ST, (GRACE >140 ou TIMI >5) 3) Retardada (<72h) "pacientes com alguma comorbidade" - angina de risco intermediário (DM, FE <40%, angio ou revasc prévia, GRACE 109-140, DRC (Cl Cr <60), TIMI >= 2 a 5 4) Conservadora: escore de risco baixo (TIMI 0-1 ou GRACE <109), preferência do paciente
131
Dose do AAS
Dose de ataque: 300g | Dose de manutenção: 100 mg VO 1x/dia
132
Tratamento IAMCSST
1) Reconhecimento: NÃO precisa esperar troponina! Sintomas <= 12 h + Supra de ST ou equivalentes (BRE, aVR, Wellens e de Winter) 2) Angioplastia/ICP 3) Trombólise
133
Terapia trombolítica: características
1) Recomendação: ínicio dos sintomas ocorre em 12h e ICP não disponível em 120 minutos após o primeiro contato médio 2) Exemplos: estreptoquinase, alteplase etc. 3) todos sem CI devem receber dose de ataque de AAS + HNF ou HBPM
134
Critérios de reperfusão (2)
1) Melhora da dor 2) Supra de ST com queda >50% (o maior supra) 3) arritmia de reperfusão - menos importante!
135
V ou F: os pacientes com IAMCSST tratados com terapia trombolítica e sem critérios de reperfusão devem ser submetidos a angioplastia de resgate
Verdadeiro. * nos casos de reperfusão por trombólise com sucesso, a angiografia coronariana está indicada após 2 a 24h do fibrinolítico.
136
ICP primária: características (4)
1) AAS dose de ataque + Inibidor do receptor de ADP p2Y12 na sala de hemodinâmica 2) Tratamento apenas da artéria relacionada ao infarto 3) Stent farmacológico >>> stent metálico 4) Acesso radial >>>> acesso femoral
137
Síndrome de Takotsubo: características
1) Movimento discinético transitório da parede anterior do VE 2) Mulheres 3) Precipitada por estresse emocional 4) CATE: anormalidades contráteis do ápice e da porção média do VE
138
Complicações do IAMCSST (5)
1) Fibrilação ventricular 2) Comunicação interventricular (CIV) 3) Pericardite 4) Ruptura de parede livre ventricular 4) Ruptura de músculo papilar (vários dias depois)
139
Quais complicações do IAM que podem necessitar de intervenção cirúrgica de urgência/emergência? (3)
1) Ruptura de parede cardíaca 2) Comunicação interventricular 3) Insuficiência Mitral Aguda
140
Qual a parede acometida na ruptura de músculo papilar e qual o quadro clínico?
Parede posterior, com quadro clínico de insuficiência mitral aguda
141
V ou F: o ritmo idioventricular acelerado, que comumente surge após a reperfusão, é geralmente benigno e transitório, não necessitando de tratamento.
Verdadeiro.
142
Infarto de VD: principal complicação e conduta
1) choque cardiogênico - tríade de beck | 2) volume!
143
CI absolutas à terapia trombolítica (6)
1) Hemorragia intracerebral anterior 2) Lesão cerebrovascular conhecida (por ex. malformação arteriovenosa) 3) AVCi dentro de 3 meses 4) Suspeita de dissecção de aorta 5) Sangramento ativo ou diátese de sangramento (exclui menstruação) 6) Traumatismo facial ou cranioencefálico em 3 meses
144
CI relativas à terapia trombolítica (10)
1) História de HAS crônica grave e mal controlada 2) PAS >180 mmHg ou PAD>110 mmHg 3) História de AVCi (>3 meses), demência ou anormalidade intracraniana conhecida 4) RCP traumática ou prolongada (>10 min) ou cirurgia de grande porte (<3 semanas) 5) Hemorragia interna recente (2-4 semanas) 6) Local de punção vascular não compressível 7) Gravidez 8) Úlcera péptica ativa 9) Uso atual de anticoagulantes (quanto maior INR, maior o risco de sangramento) 10) Estreptoquinase/anistreplase: exposição anterior (>5 dias) ou reação alérgica anterior a esses agentes
145
Qual o único antiplaquetário inibidor da ADP P2Y12 pode ser utilizado antes da fibrinólise?
Clopidogrel
146
Quais as CI do Prasugrel? (3)
1) antecedentes de AVC ou AIT 2) >= 75 anos 3) < 60 kg