Semana 11 - Infectologia I: IVAS Flashcards
(37 cards)
Qual o modo de transmissão da Rinofaringite aguda?
Transmissão através de gotículas produzidas
pela tosse e espirros ou contato de mãos
contaminadas com a via aérea.
Qual período de contágio da rinofaringite aguda?
Período de contágio desde algumas horas antes,
até dois dias após início dos sintomas.
Quais sinais e sintomas da rinofaringite?
Sinais e sintomas: a rinofaringite pode iniciar com odinofagia, coriza, obstrução nasal, espirros, tosse seca e febre de intensidade variável. Determinados tipos de vírus podem também causar diarreia.
Qual diagnóstico diferencial da rinofaringite?
Diferencial com manifestações iniciais de
várias doenças, como sarampo, coqueluche,
meningocócica ou gonocócica, faringite estreptocóccica, hepatite A e mononucleose infecciosa.
Qual tratamento da rinofaringite?
Acrônimo DANUS – Descanso; Água; Nariz
(lavar); Umidificador; Sintomáticos.
Quais mecanismos de mutação do vírus influenza?
Drift e Shift Antigênico.
Em que consiste o Drift Antigênico?
Geram alterações antigênicas que impedem o reconhecimento do vírus pelos anticorpos do hospedeiro. São muito frequentes e rápidas, fazendo com que seja necessária realização anual da vacina da gripe.
Em que consiste o Shift Antigênico?
Alteração abrupta e importante em um vírus influenza A, menos frequentes que os drift, resultando em novas proteínas (HA e NA).
Quais subtipos do vírus influenza circulam em humanos?
Quatro subtipos do vírus influenza circulam em humanos: dois do tipo A (H1N1 e H3N2) e dois do tipo B (linhagens Victória e Yamagata).
Quais as proteínas de superfície do vírus influenza?
Hemaglutina (H) – Entrada do vírus na célula Neuraminidase (N) – Saída do vírus da célula
Qual pico de excreção do vírus influenza?
O pico da excreção viral em 24 e 72 horas do início da doença.
Quem tem risco de evoluir com influenza complicada?
Risco de complicações (nem todo mundo será tratado): o < 2 anos e > 60 anos o Doenças crônicas o Gravidez e puerpério o Obesidade
Qual definição de síndrome gripal?
Sinais de comprometimento das vias aéreas
superiores: coriza, tosse não produtiva, disfonia/ rouquidão e odinofagia. MAIS um sinal de comprometimento sistêmico: febre, mialgia, calafrios, mal estar geral, apatia, fadiga e cefaleia.
Em < 2 anos: febre súbita e sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal – já incluem essas crianças como síndrome gripal
Qual definição de SRAG?
Síndrome gripal + sinais de exacerbação da doença ou Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda durante período sazonal.
Quais sinais de desconforto respiratório em pediatria?
Batimentos de Asa de Nariz (BAN)
Cianose
Tiragem intercostal
Desidratação e inapetência
Para quem prescrever Oseltamivir?
Quem tem fator de risco para complicação de SRAG: o < 5 anos (principalmente <2 anos) o Doença pulmonar crônica o População indígena aldeada o Pacientes com tuberculose o Uso de aspirina
• Ou seja, quem está grave ou tem chance de ficar.
grave
• Doses divididas entre > 1 ano e < 1 ano
Quais sintomas de Crupe?
Sintomas da síndrome de Crupe: rouquidão, tosse ladrante, estridor + inspiratório e desconforto respiratório.
Quais principais agentes etiológicos da laringite?
Principal causa: Virus (parainfluenza e influenza, depois VSR e Mycoplasma).
Por que a laringite é mais frequente nas crianças?
Laringe da criança é mais anterior e mais
elevada em relação a laringe do adulto + anéis cartilaginosos mais frágeis. A VA da criança é mais colapsável.
Qual sinal pode ser encontrado na radiografia cervical de um paciente com laringite?
Sinal da Igreja ou da Ponta de Lápis.
Qual tratamento de Crupe?
Crupe leve (<6):
Dexametasona (0,15 – 0,3 mg/kg)
Alta para casa
Crupe moderado (7-8):
Nebulização com l-epinefrina: 5ml
Dexametasona 0,3-0,6 mg/kg ou budesonide inalatório: 2mg
Observação por 3-4 horas e alta para casa ou admissão hospitalar (rebote)
Crupe severo (>8):
Nebulização com l-epinefrina: 5ml
Dexametasona 0,6 mg IM
Admissão na unidade de terapia intensiva
Quais fatores de risco para OMA?
o IVAS de Repetição o Idade o Creche o Falta de AM (aleitamento 3 meses menos 13% de OMA) o Uso de chupetas entre 6 e 12 meses de idade o Exposição a tabaco e poluição o Condições socioeconômicas o Comorbidades diversas
Quais agentes etiológicos da OMA?
o Virais: VSR, Rinovírus, Adenovírus e influenza
o Bacterianos: S. pneumoniae; H. influenzae; M.
catarrhalis
Qual sinal de maior sensibilidade do diagnóstico da OMA?
Abaulamento da membrana timpânica.