Semiologia Cardiovascular - Casos Clínicos Flashcards

(100 cards)

1
Q

Paciente com dor torácica em aperto, irradiando para o braço esquerdo, sudorese e palidez. Hipótese?

A

Síndrome coronariana aguda (angina instável ou IAM).

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2
Q

Homem de 65 anos, com dispneia aos esforços, ortopneia e estertores bibasais. Diagnóstico provável?

A

Insuficiência cardíaca esquerda.

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3
Q

Mulher com fadiga progressiva, hepatomegalia, edema de membros inferiores e refluxo hepatojugular. Diagnóstico?

A

Insuficiência cardíaca direita.

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4
Q

Jovem com febre, petéquias, sopro novo e fenômeno de Janeway. Qual hipótese principal?

A

Endocardite infecciosa.

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5
Q

Paciente com dor torácica súbita, intensa, em facada, irradiada para dorso. Qual exame imediato?

A

Angiotomografia de aorta (suspeita de dissecção aórtica).

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6
Q

Em um paciente com estenose mitral, qual achado é esperado na ausculta cardíaca?

A

Estalido de abertura e sopro diastólico em ruflar no foco mitral.

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7
Q

Quais são os achados típicos de insuficiência aórtica na ausculta?

A

Sopro diastólico decrescente no foco aórtico e aumento da pressão diferencial.

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8
Q

Paciente com dor torácica piora ao decúbito e melhora ao sentar-se. ECG com infra de ST difuso. Hipótese?

A

Pericardite aguda.

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9
Q

O que indica uma pressão venosa jugular elevada em repouso?

A

Congestão venosa sistêmica, sugestiva de IC direita ou tamponamento cardíaco.

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10
Q

O que indica a presença de pulso paradoxal?

A

Tamponamento cardíaco, pericardite constritiva ou DPOC grave.

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11
Q

Idoso com síncope aos esforços, sopro sistólico rude em foco aórtico. Qual hipótese?

A

Estenose aórtica.

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12
Q

Jovem com sopro sistólico em foco pulmonar, melhora com manobra de Valsalva. Diagnóstico provável?

A

Prolapso da válvula mitral.

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13
Q

Em um paciente com insuficiência tricúspide, qual achado físico esperado?

A

Sopro holossistólico em borda esternal inferior direita, intensificado com inspiração.

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14
Q

Paciente com taquicardia, pulso alternante e estertores. Coração em “bota” na radiografia. Hipótese?

A

Miocardiopatia dilatada com insuficiência cardíaca descompensada.

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15
Q

O que é sinal de Kussmaul e em que condição é mais observado?

A

Aumento da pressão jugular na inspiração. Ocorre na pericardite constritiva.

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16
Q

Paciente com edema de MMII, turgência jugular e ascite. Qual exame físico deve ser feito com atenção?

A

Avaliação do refluxo hepatojugular.

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17
Q

Jovem com palpitações, pulso irregular e ausculta cardíaca com ritmo irregular. Hipótese?

A

Fibrilação atrial.

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18
Q

Mulher de 40 anos, com febre reumática prévia e sopro em foco mitral. Achado esperado?

A

Sopro diastólico em ruflar por estenose mitral reumática.

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19
Q

O que significa a presença de frêmito na área mitral durante a palpação?

A

Sopro de alta intensidade, geralmente por estenose mitral.

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20
Q

Quais são os achados clínicos de um paciente com estenose tricúspide?

A

Sopro diastólico em foco tricúspide, hepatomegalia e turgência jugular.

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21
Q

Como diferenciar um sopro funcional de um patológico na semiologia?

A

Sopro funcional é geralmente sistólico, suave, sem irradiação e varia com posição.

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22
Q

Criança com cianose, baqueteamento digital e sopro sistólico ejetivo. Qual hipótese?

A

Cardiopatia congênita cianótica, como tetralogia de Fallot.

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23
Q

Em um paciente com tamponamento cardíaco, o que se espera encontrar na ausculta cardíaca?

A

Bulhas hipofonéticas ou abafadas.

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24
Q

O que caracteriza um pulso em martelo d’água (Corrigan)?

A

Pulso amplo e rápido, típico da insuficiência aórtica.

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25
Jovem com história de febre, artralgia, nódulos subcutâneos e novo sopro cardíaco. Hipótese?
Febre reumática com cardite.
26
Paciente com PA 90x60 mmHg, pulso paradoxal e turgência jugular. Sinal clássico?
Tríade de Beck (tamponamento cardíaco).
27
Como se manifesta a pericardite constritiva na semiologia?
Turgência jugular, hepatomegalia, ascite e sinal de Kussmaul.
28
Qual manobra pode aumentar o sopro da miocardiopatia hipertrófica obstrutiva?
Valsalva (fase de esforço) ou ortostatismo.
29
Qual achado auscultatório sugere comunicação interventricular pequena?
Sopro holossistólico em borda esternal inferior, sem sinais de insuficiência cardíaca.
30
Em que condição ocorre o sinal de Musset (balanço cefálico)?
Insuficiência aórtica grave.
31
Paciente jovem com pulso desigual entre membros superiores. Qual hipótese principal?
Coarctação da aorta.
32
Em que condição se encontra o sinal de Rivero-Carvallo positivo?
Insuficiência tricúspide (sopro intensifica com inspiração).
33
Paciente com hipertensão e sopro sistólico em região interescapular. Qual suspeita?
Coarctação da aorta.
34
Criança com cianose desde o nascimento e hiperplasia digital. Cardiopatia provável?
Tetralogia de Fallot.
35
Sopro sistólico em crescendo-decrescendo no foco aórtico com irradiação para carótidas. Diagnóstico?
Estenose aórtica.
36
Qual sinal clínico pode indicar insuficiência mitral grave?
Sopro holossistólico em foco mitral com irradiação para axila.
37
Idoso com desmaios frequentes, sem dor torácica, mas com sopro sistólico em foco aórtico. Hipótese?
Estenose aórtica grave com obstrução ao fluxo.
38
Paciente com percussão do precórdio revelando som maciço aumentado. O que investigar?
Cardiomegalia.
39
O que pode indicar um impulso paraesternal palpável?
Hipertrofia do ventrículo direito.
40
Mulher de 28 anos com pulsos amplos, PA 140x40 mmHg e sopro diastólico em foco aórtico. Diagnóstico?
Insuficiência aórtica.
41
Jovem com desmaio súbito durante exercício. ECG com ondas Q profundas. Qual suspeita?
Miocardiopatia hipertrófica obstrutiva.
42
Como se caracteriza o sopro da comunicação interatrial (CIA)?
Sopro sistólico ejetivo em foco pulmonar com desdobramento fixo de B2.
43
Criança com frequência cardíaca aumentada, fígado palpável e sudorese. Hipótese provável?
Insuficiência cardíaca congestiva.
44
Quando se observa um desdobramento amplo e fixo de B2?
Comunicação interatrial (CIA).
45
Paciente com sopro sistólico em foco mitral e abaulamento de valva em ecocardiograma. Diagnóstico?
Prolapso da válvula mitral.
46
Qual achado clínico é comum na insuficiência cardíaca direita?
Turgência jugular, hepatomegalia e edema de MMII.
47
Mulher com lúpus, febre, novo sopro e petéquias. Qual complicação deve ser investigada?
Endocardite infecciosa.
48
O que sugere um ritmo de galope em um paciente com dispneia?
Presença de B3, indicativa de insuficiência cardíaca.
49
Homem de 70 anos com dor torácica, B4 audível e PA normal. Diagnóstico provável?
Isquemia miocárdica com disfunção diastólica (B4).
50
Em que condição é mais comum a ausculta de B3?
Insuficiência cardíaca sistólica.
51
Qual manobra intensifica o sopro de insuficiência mitral?
Decúbito lateral esquerdo e expiração.
52
Como se ausculta melhor um sopro de insuficiência aórtica?
Com paciente sentado, tronco inclinado à frente e em expiração.
53
Qual o achado esperado na percussão do precórdio em paciente com derrame pericárdico?
Macicez alargada sem impulso apical palpável.
54
Quais são os sinais periféricos clássicos da insuficiência aórtica grave?
Pulso em martelo d’água, sinal de Musset, sinal de Quincke.
55
Paciente com estalido de abertura mitral em foco mitral. Qual patologia provável?
Estenose mitral.
56
Como diferenciar B3 e B4 na ausculta cardíaca?
B3 é precoce na diástole (enchimento rápido); B4 é pré-sistólica (contração atrial).
57
Quando se escuta desdobramento paradoxal de B2?
Bloqueio de ramo esquerdo ou estenose aórtica.
58
Homem com turgência jugular, ascite e sopro tricúspide. Qual a provável condição?
Insuficiência tricúspide secundária à insuficiência cardíaca direita.
59
Criança com sopro em região pulmonar que desaparece ao deitar. Significado?
Sopro funcional (inocente).
60
Em que condições a pressão venosa jugular pode estar elevada?
Insuficiência cardíaca direita, pericardite constritiva, tamponamento.
61
Paciente com pulso paradoxal (queda de PAS >10 mmHg na inspiração). O que investigar?
Tamponamento cardíaco ou pericardite constritiva.
62
Sopro diastólico em ruflar com estalido de abertura mitral. Qual diagnóstico?
Estenose mitral.
63
Quais achados indicam pericardite constritiva?
Turgência jugular, refluxo hepatojugular e bulhas abafadas.
64
Qual sinal indica refluxo tricúspide ao comprimir o fígado?
Refluxo hepatojugular positivo.
65
Mulher jovem com prolapso mitral. Que achado auscultatório esperar?
Clique mesosistólico seguido de sopro sistólico tardio.
66
Quais alterações da ausculta podem surgir na hipertensão arterial grave?
B2 hiperfonética, especialmente em foco aórtico.
67
O que significa ritmo de galope em paciente com cardiomegalia?
Presença de terceira bulha (B3), indicativa de disfunção sistólica.
68
Idoso com estenose aórtica e síncopes. Qual conduta indicada?
Avaliação cirúrgica (troca valvar).
69
Qual achado físico sugere sobrecarga de ventrículo direito?
Impulso paraesternal sustentado e turgência jugular.
70
Em que condição é comum B4 ausente, mesmo com hipertrofia?
Fibrilação atrial (sem contração atrial efetiva).
71
O que sugere abaulamento do ictus cordis e impulso hiperdinâmico?
Sobrecarga de ventrículo esquerdo.
72
Qual achado no ictus cordis sugere dilatação do VE?
Ictus deslocado para baixo e para a esquerda.
73
Paciente com febre, sopro novo e lesões de Janeway. O que pensar?
Endocardite infecciosa.
74
Em que cardiopatias se observa pulso alternante?
Insuficiência cardíaca grave (alternância de intensidade do pulso).
75
Paciente com dor torácica pleurítica, atrito pericárdico e febre. Diagnóstico provável?
Pericardite aguda.
76
Homem de 70 anos com estenose aórtica importante apresenta síncope durante caminhada. Qual o provável mecanismo da síncope nesse paciente?
Redução crítica do fluxo sanguíneo cerebral secundária à obstrução do débito cardíaco por estenose aórtica grave.
77
Paciente com febre, sopro novo em foco mitral e lesões de Janeway nas palmas. Qual o diagnóstico mais provável?
Endocardite infecciosa.
78
Mulher com colagenose, dor torácica pleurítica e atrito pericárdico audível. Qual a principal suspeita diagnóstica?
Pericardite aguda de etiologia autoimune (lúpus).
79
Homem com história de IAM há 2 dias, apresenta febre e atrito pericárdico. Qual síndrome está associada a esse quadro?
Síndrome de Dressler (pericardite pós-infarto).
80
Paciente com estalido de abertura mitral e sopro diastólico em foco mitral. Qual valvulopatia esse achado sugere?
Estenose mitral.
81
Homem com DPOC severa e pulso paradoxal detectado ao exame físico. Qual alteração cardiovascular pode estar associada a esse achado?
Cor pulmonale agudo ou tamponamento cardíaco.
82
Mulher com turgência jugular aumentada, hepatomegalia e edema periférico. Qual disfunção cardíaca esse conjunto de sinais indica?
Insuficiência cardíaca direita.
83
Homem com IC descompensada apresenta B3 audível em foco mitral. O que a B3 representa nesse contexto?
Sobrecarga volumétrica do ventrículo esquerdo com aumento da pressão diastólica (indicativo de disfunção sistólica).
84
Mulher com prolapso de valva mitral refere palpitações e dor torácica atípica. Qual arritmia pode estar associada a esse diagnóstico?
Extrassístoles ventriculares ou taquicardia supraventricular.
85
Paciente com pulso em martelo d’água e sopro diastólico em foco aórtico. Qual valvulopatia é sugerida por esses achados?
Insuficiência aórtica.
86
Homem com cianose central, baqueteamento digital e sopro em foco pulmonar. Qual cardiopatia congênita pode estar presente?
Tetralogia de Fallot (ou outra cardiopatia congênita cianótica).
87
Paciente com dor torácica súbita, assimetria de pulsos e PA nos braços. Qual diagnóstico deve ser considerado urgentemente?
Dissecção de aorta (tipo A).
88
Mulher jovem com PA elevada nos membros superiores e pulsos femorais fracos. Qual vasculite pode causar esse padrão?
Arterite de Takayasu.
89
Paciente com dor torácica em queimação, piora ao deitar, melhora ao sentar-se. Esse padrão é típico de qual condição cardíaca?
Pericardite aguda.
90
Homem de 50 anos, tabagista, com sopro sistólico em carótida direita. Qual condição deve ser investigada?
Doença aterosclerótica da artéria carótida (estenose significativa).
91
Paciente com dissecção aórtica apresenta déficit neurológico agudo. Qual artéria pode estar comprometida nesse cenário?
Artéria espinal anterior ou artérias cerebrais (dependendo do ramo acometido).
92
Homem com IC e ritmo irregularmente irregular no pulso radial. Qual arritmia é mais provável?
Fibrilação atrial.
93
Mulher com lúpus, febre, sopro mitral e fenômeno embólico. Qual endocardite pode estar presente?
Endocardite de Libman-Sacks (endocardite não bacteriana associada ao lúpus).
94
Paciente com febre, hemorragias em astilha e lesão de Roth ao exame oftalmo. Esses achados são característicos de qual condição?
Endocardite infecciosa.
95
Homem com B4 audível, PA elevada e espessamento ventricular ao ECO. Qual alteração hemodinâmica a B4 sugere?
Redução da complacência ventricular (disfunção diastólica).
96
Paciente com angina de esforço, sem alterações no repouso. Qual é o diagnóstico mais provável?
Angina estável (por doença arterial coronariana).
97
Homem jovem com dor torácica e supra de ST difuso no ECG. Qual patologia deve ser considerada em primeiro lugar?
Pericardite aguda.
98
Paciente com estalido de abertura em foco mitral e ritmo em “dupla bolha” na ausculta. Qual valvulopatia esse achado indica?
Estenose mitral.
99
Mulher com taquicardia paroxística e sopro em foco tricúspide. Qual cardiopatia congênita deve ser lembrada?
Anomalia de Ebstein.
100
Homem com histórico de radioterapia torácica apresenta sopro aórtico e IC. Qual complicação tardia da radioterapia está sendo sugerida?
Doença valvar aórtica por fibrose pós-radioterapia (estenose ou insuficiência aórtica).