Sim Específico Med Vet Flashcards

1
Q

Brucelose espécie e hospedeiro?

A

gêneroBrucella, são descritas nove espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial:
Brucella abortus(bovinos e bubalinos),
Brucella melitensis(caprinos e ovinos),
Brucella suis(suínos),
Brucella ovis(ovinos),
Brucella canis(cães),
Brucella neotomae(rato do deserto),
B. pinnipediae(mamíferos aquáticos - focas, leões marinhos, morsas),
B. ceti(Cetáceos - golfinhos, botos, baleias) e
B. microti(ratos, camundongo do campo).

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2
Q

Brucelose fonte?

A

A principal fonte de infecção é representada pela vaca prenhe, que elimina grandes quantidades do agente por ocasião do aborto ou parto e em todo o período puerperal (até, aproximadamente, 30 dias após o parto), contaminando pastagens, água, alimentos e fômites. Essas bactérias podem permanecer viáveis no meio ambiente por longos períodos, dependendo das condições de umidade, temperatura e sombreamento, ampliando de forma significativa a chance de o agente entrar em contato e infectar um novo indivíduo suscetível.

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3
Q

Como o animal se infecta por brucelose?

A

A porta de entrada mais importante é o trato digestivo, sendo que a infecção se inicia quando um animal suscetível ingere água e alimentos contaminados ou pelo hábito de lamber as crias recém-nascidas. Uma vaca pode adquirir a doença apenas por cheirar fetos abortados, pois a bactéria também pode entrar pelas mucosas do nariz e dos olhos.

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4
Q

Patologia brucelose?

A

Após o primeiro aborto, são mais frequentes a presença de natimortos e o nascimento de bezerros fracos. Vesículas seminais, ampolas, testículos e epidídimos podem ser infectados em touros; portanto, os organismos estão presentes no sêmen. As aglutininas podem ser demonstradas no plasma seminal de touros infectados. Podem ocorrer abscessos testiculares. Infecções persistentes podem resultar em articulações artríticas em alguns bovinos.

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5
Q

💉 brucelose?

A

art. 9 o é obrigatória a vacinação de todas as fêmeas das espécies bovina e bubalina, na faixa etária de três a oito meses, utilizando-se dose única de vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 deBrucella abortus(B19).

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6
Q

obtenção do certificado livre de Brucelose?

A

I - todas as fêmeas, entre três e oito meses de idade, devem ser vacinadas contra a brucelose;

II - realização de dois testes de rebanho negativos consecutivos com intervalo de seis a doze meses, sendo o segundo realizado em laboratório da rede nacional de laboratórios agropecuários do suasa.

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7
Q

Diagnóstico de brucelose?

A

Art. 33. Para o diagnóstico indireto da tuberculose, serão utilizados testes alérgicos de tuberculinização intradérmica em bovinos e bubalinos identificados individualmente, com idade igual ou superior a seis semanas, realizados por médico veterinário habilitado ou médico veterinário oficial.

§ 1 o Fêmeas submetidas a teste de diagnóstico de tuberculose no intervalo de quinze dias antes até quinze dias depois do parto ou aborto, cujos resultados sejam negativos, deverão ser retestadas entre sessenta e noventa dias após o parto ou aborto, obedecendo a um intervalo mínimo de sessenta dias entre testes

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8
Q

Atestado de 3xame negativo brucelose?

A

ART. 77. os atestados de exames negativos para brucelose e tuberculose serão válidos por sessenta dias, a contar da data da colheita de sangue para diagnóstico de brucelose e da inoculação para diagnóstico de tuberculose.

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9
Q

💉 febre aftosa?

A

Art. 13. A vacinação sistemática e obrigatória contra a febre aftosa será realizada em bovinos e bubalinos nas zonas livres de febre aftosa com vacinação, sendo proibida a vacinação de outras espécies susceptíveis, salvo em situações especiais determinadas pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento.

Art. 17. É proibida a aplicação, manutenção e comercialização de vacina contra a febre aftosa em zonas livres de febre aftosa sem vacinação, ou em zonas livres com vacinação em transição para livre sem vacinação, exceto em condições autorizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Art. 18. A critério do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, poderão ser produzidas vacinas com características específicas para utilização em animais situados em áreas de risco para a febre aftosa definidas pelo SVO.

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10
Q

💉de raiva conservação ?

A

Art. 13. Desde a produção até seu uso, a vacina antirrábica deverá ser mantida em temperatura entre dois e oito graus centígrados.

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11
Q

Controle de 🦇 transmite raiva?

A

Art. 20. A aplicação de substâncias anticoagulantes, ao redor das lesões recentes provocadas por morcegos hematófagos em herbívoros, deverá ser feita pelo produtor, sob orientação de médico veterinário.

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12
Q

Área de ocorrência de Raiva?

A

Art. 27. Será considerada área de ocorrência de raiva aquela onde a doença tenha sido confirmada durante os 2 (dois) anos precedentes.

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13
Q

EEB outras espécies acometidas?

A

A EEB tem um amplo leque de espécies acometidas, sendo os bovinos os animais primariamente afetados, mas outros ruminantes, gatos, lêmures e humanos também podem ser infectados. Em gatos, a doença é conhecida como Encefalopatia Espongiforme Felina, e em humanos é chamada de Doença de CreutzfeldtJakob variante (vCJD).

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14
Q

EEB etiologia?

A

As Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis são causadas por príons, proteínas infecciosas que aparentemente se replicam pela conversão de proteínas celulares normais em cópias de príons. A proteína celular, chamada DE PRPC , é encontrada na superfície de neurônios. Isoformas patogênicas de PrPc são designadas de PrPres (‘res’ refere-se a proteinasa K resistente dos príons). PrPTSE e PrPSc são outros nomes alternativos para essas proteínas patogênicas (‘Sc’ refere-se ao Scrapie, a primeira enfermidade priônica descrita) e PrPD (para a doença associada). Diferentes príons (ou, de forma mais precisa, diferentes variantes de PrPres) causam Scrapie e, encefalopatia espongiforme bovina (EEB) e a enfermidade debilitante crônica (EDC). EEB em felinos é chamada encefalopatia espongiforme felina (EEF). Já a EEB em ruminantes de zoológico era denominada encefalopatia espongiforme dos ruminantes exóticos.

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15
Q

Transmissão zoonotica EEB?

A

Em humanos, variantes da doença de Creutzfeldt-Jakob usualmente resultam da ingestão de príons de EEB, mas poucas pessoas têm sido infectadas em transfusões sanguíneas de indivíduos assintomáticos. Outras rotas potenciais de infecção incluem transplante de órgãos/tecidos e transmissão cirúrgica por equipamentos contaminados. Príons não se espalham entre pessoas durante contato casual.

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16
Q

Morbidade e mortalidade?

A

EETs são normalmente doenças de animais adultos. O pico de incidência de EEB clássica ocorre em bovinos com 4 - 6 anos, enquanto Scrapie clássico tem seu pico em ovinos entre 2 e 5 anos, e EDC em cervídeos de cativeiro entre 2 e 7 anos. Todas as EETs de ruminantes e cervídeos são muito raras ou ausentes em animais que são menos de 12-18 meses de idade. EEB-L, EEB-H e scrapie atípico/Nor 98 tende a ocorrer em animais mais velhos que aqueles com EEB clássica ou scapie clássico, respectivamente.

Todas as EETs são fatais quando os sinais clínicos aparecem.

17
Q

Mormo definição?

A

mormo: doença contagiosa e geralmente fatal, causada pela bactériaBurkholderia mallei, de curso agudo ou crônico, que acomete principalmente os equídeos, podendo ou não vir acompanhada por sintomas clínicos, e para qual não há tratamento eficaz para a eliminação do agente nos animais portadores;

18
Q

Sobre os testes e exames para mormo.?

A

Art. 3º Os testes laboratoriais a serem empregados para o diagnóstico do mormo, assim como sua utilização como teste de triagem ou complementar e sua interpretação, serão definidos em atos normativos complementares da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA), e em conformidade com o recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

§ 1º Os testes para fins de trânsito de equídeos serão realizados em laboratórios credenciados.

§ 2º Os testes para fins de investigação epidemiológica de suspeitas ou para a eliminação de focos serão realizados em laboratórios oficiais ou públicos credenciados pelo SVO.

§ 3º A colheita de amostras para os testes com finalidade de trânsito de equídeos será realizada somente por médico veterinário habilitado.

§ 4º Os relatórios de análise emitidos por laboratórios oficiais poderão ser empregados com finalidade de trânsito de equídeos mediante aprovação pelo Departamento de Saúde Animal (DSA/SDA/MAPA).

19
Q

Eutanásia casos positivos para mormo e Prazos?

A

Art. 15. A eutanásia e destruição dos casos confirmados de mormo serão realizadas no estabelecimento onde o animal se encontra, de acordo com os procedimentos e métodos aprovados pelo conselho federal de medicina veterinária (cfmv), no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação ao proprietário do animal.

20
Q

Agente etiológico Mormo?

A

Burkholderia mallei, agente causal do mormo, é uma bactéria intracelular facultativa, sendo bastonete ‘’Gram-negativos’’. Estrutura e composiçãoB. malleiproduz uma cápsula de carboidrato. A parede celular é típica de bactéria ‘’Gram-negativa’’, composta de lipopolissacarídio (LPS) e proteína. Como não é móvel, não produz flagelo (condição que a diferencia deB. pseudomallei, que é móvel).

21
Q

DIAGNÓSTICO para mormo?

A

O diagnóstico baseia-se nos achados clínicos, associados às informações epidemiológicas, achados anatomopatológicos e exames laboratoriais bacteriológicos que incluem inoculação em animais de laboratório, testes sorológicos, provas moleculares e teste alérgico pelo uso da maleína. Todos os isolados suspeitos devem ser enviados a um laboratório de referência qualificado, sendo importante a diferenciação deB. pseudomallei.

Sorologicamente, o mormo é diagnosticado por meio de teste de fixação de complemento, empregando-se extratos bacterianos aquosos como antígenos. Em alguns países são utilizados teste imunoenzimático (ELISA), hemaglutinação indireta, contraimunoeletroforese, immunoblotting e teste de fluorescência indireta, para fins de diagnóstico. No entanto, o teste de fixação de complemento e o ELISA são aprovados para fins de comércio internacional de animais.

22
Q

AIE definição?

A

II - Anemia Infecciosa Equina (A.I.E.): doença infecciosa causada por um lentivírus, podendo apresentar-se clinicamente sob as seguintes formas: aguda, crônica e inaparente;

23
Q

Propriedade controlada para AIE?

A

Art. 26. A propriedade será considerada controlada para A.I.E. quando não apresentar animal reagente positivo em 2 (dois) exames consecutivos de diagnóstico para A.I.E., realizados com intervalo de 30 (trinta) a 60 (sessenta) dias.

ART. 19. Quando a medida indicada for o sacrifício do animal portador, este será realizado pelo serviço veterinário oficial, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do resultado do exame de diagnóstico, preferencialmente na propriedade onde estiver o animal.

24
Q

Age te etiológico da AIE?

A

A Anemia Infecciosa Equina é causada por um RNA vírus envelopado e diploide da Família Retroviridae, do Gênero Lentivirus.

25
Q

Diagnóstico da AIE?

A

Anemia infecciosa equina é geralmente confirmada por sorologia. Uma vez que um animal é infectado, ele se torna um portador para toda a vida. Os dois testes sorológicos mais comuns de serem usados são o teste da imunodifusão em ágar gel (IDGA ou Coggins) e ensaios imunoenzimáticos (ELISAs).

26
Q

💉 polivalente?

A

vacina polivalente, amplamente utilizada em cães, ela éuma única vacina que imuniza contra duas ou mais doenças.

27
Q

💉 de subunidade?

A

vacinas de subunidadescomo o próprio nome diz,precisa apenas de partes específicas (que pode ser uma ou mais)desse agente patogênico, não contém o organismo inteiro e nem usa um vírus vetor.

28
Q

💉 recombinantes?

A

vacinas recombinantes usam um vírus mudado geneticamente como vetor, enesse vetor é colocado apenas uma parte do material genético do organismo patogênico

29
Q

💉são feifas a partir de ?

A

vírus e micro-organismos vivos e modificados,podem também ser mortos ou usando apenas fragmentos do material genético.

30
Q

EEB e relação com alimentação de 🐮.?

A

Art. 2º Fica também proibida a produção, a comercialização e a utilização de produtos para uso veterinário, destinados a ruminantes, que contenham em sua formulação insumosoriundos de ruminantes.

.Art. 3ºExcluem-se da proibiçãode que tratam os artigos anteriores,o leite e os produtos lácteos, a farinha de ossos calcinados (sem proteína e gorduras),e a gelatina e o colágeno preparados exclusivamente a partir de couros e peles.

.Parágrafo único.Incluem-senesta proibição a cama de aviário, os resíduos da criação de suínos, como também qualquer produto que contenha proteínas e gorduras de origem animal.

.Art. 1º Proibir em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal.
Nota: Ficaexcluídoda proibição prevista no art. 1º, o produto ovo em pó destinado à alimentação de ruminantes de acordo com a Instrução Normativa 1/2015/MAPA.

Art. 3º Excluem-se da proibição de que tratam os artigos anteriores,o leite e os produtos lácteos, a farinha de ossos calcinados (sem proteína e gorduras), ea gelatina e o colágeno preparados exclusivamente a partir de couros e peles.

31
Q

Art. 7º - São obrigações dos criadores, recriadores, invernistas, transportadores, ou daqueles que possuírem em seu poder animal sensível à febre aftosa, à brucelose e à raiva dos herbívoros:

A

I - efetuar com vacinatrivalentea vacinação contra a febre aftosa de todos os bovinos e bubalinos em idade de vacinação, no período marcado pela Superintendência de Saúde Animal, de acordo com as instruções que baixar;

II - providenciar a vacinação contra a brucelose de todas as bezerras com idade entre três (3) e oito (8) meses, no período marcado pela Superintendência de Saúde Animal, de acordo com as instruções baixadas por ela, ficando obrigado a comprovar a vacinação das bezerras contra a brucelose realizada em cada semestre;

III - efetuar a vacinação contra a raiva dos herbívoros de todos os bovinos, bubalinos e equídeos em idade de vacinação, no período marcado pela Superintendência de Saúde Animal e de acordo com as instruções por ela baixadas;

IV - fazer acompanhar os bovinos e bubalinos comercializados, em trânsito no território estadual, do certificado de vacinação contra a febre aftosa, a brucelose e a raiva dos herbívoros, emitidos pela Superintendência de Saúde Animal;

V - fazer acompanhar os bovinos e bubalinos não comercializados, em trânsito no território estadual, de certificado de vacinação contra a febre aftosa, a brucelose e a raiva dos herbívoros;

VI - desinfetar, antes e depois de deslocamento no território estadual, o veículo de transporte de animal sensível à febre aftosa e à brucelose;

VII - levar ao conhecimento da Superintendência de Saúde Animal ou autoridade veterinária mais próxima a existência de animal doente ou suspeito de febre aftosa ou raiva dos herbívoros;

VIII - comprovar a vacinação até trinta (30) dias após o período marcado para sua efetivação pela Superintendência de Saúde Animal;

IX - apresentar a servidor da Superintendência de Saúde Animal ou a pessoa por ela autorizado, comprovante de aquisição das vacinas de revendedor credenciado, para que possa ser considerada válida a vacinação de seus rebanhos;

X - facilitar os trabalhos de combate à febre aftosa, à brucelose e à raiva dos herbívoros, de modo a não criar obstáculos e dificuldades à realização dos serviços.

32
Q

EEB diagnóstico?

A

ELISA (triagem de casos suspeitos)

Imunohistoquímica (IHQ) (confirmação)

Western Blot (WB) (confirmação e tipificação do príon PrPsc)

Western Blotting (WB)