Sinais e manobras do abdome Flashcards

(33 cards)

1
Q

Sinal de Cullen

A

Traduz-se pelo surgimento de uma mancha equimótica periumbilical, resultante de hemorragia retroperitoneal, associada ou não a distensão abdominal.
(pancreatite aguda severa ou ruptura de gravidez ectópica)

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2
Q

Sinal de Gray-Turner

A

Com um significado clínico semelhante mas localização distinta, o sinal de Grey Turner consiste numa equimose localizada no flanco do doente. (pancreatite aguda severa)

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3
Q

Sinal de Murphy

A

Sinal de Murphy dor a inspiração na compressão do ponto cístico (ângulo entre o RCD e a borda externa do reto abdominal) – indicativo de colecistite.

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4
Q

Sinal de Courvoisier-Terrier

A

Sinal de Courvoisier-Terrier: vesícula palpável distendida indolor – indictivo de tumor de pâncreas/v. biliares.

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5
Q

Sinal de Rovsing

A

Dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda. Palpação no cólon descendente desloca os gases para o cólon ascendente, atingindo o apêndice inflamado hipersensível, provocando dor.

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6
Q

Sinal de Blumberg

A

Dor à descompressão súbita no ponto de McBurney.
Ponto de McBurney é um ponto situado entre o umbigo e a espinha ilíaca ântero-superior. Quando o apêndice está inflamado (apendicite), pode ser percebida uma sensibilidade no quadrante inferior direito, no ponto de McBurney.

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7
Q

Sinal de Gersuny

Sinal

A

Crepitação produzida ao descomprimir o

abdome, indicando fecaloma.

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8
Q

Sinal de Jobert

A

O desaparecimento da macicez hepática é conhecida como sinal de Jobert, que indica a presença de perfuração de víscera oca em peritônio livre. (pneumoperitôneo) Exemplo: úlcera péptica.

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9
Q

Sinal de Torres-Homem

A

Percussão dígito-digital intensamente doloros a, localizada e circunscrita. Característico de abscesso hepático.

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10
Q

Sinal de Giordano

A

Dor à punho percussão na região lombar; indica acometimento renal (positivo em litíase, pielonefrite aguda).

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11
Q

Teste do psoas

A

Dor à extensão e abdução da coxa direita com o paciente em decúbito lateral esquerdo. Presente no apêndice retrocecal.

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12
Q

Teste do obturador

A

Dor hipogástrica à flexão e rotação interna do quadril. Presente no apêndice pélvico.

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13
Q

Posição de Schuster

A

Método de palpação do baço. Decúbito lateral direito, coxa esquerda flexionada.

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14
Q

Espaço de Traube

A

Superior- 6° EICE/ Inferior - rebordo costal/ Lateral - linha axilar anterior/ Medial - apêndice xifóide N= timpânico (Macicez sugere esplenomegalia)

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15
Q

Manobra de rechaço

A

Método de palpação do baço, promovendo um rechaço do órgão em direção à mão.
Com a palma da mão comprime-se com certa firmeza a parede abdominal, e com a face ventral dos dedos e polpas digitais provoca-se um impulso rápido na parede, retornando-se os dedos à posição inicial sem afrouxar a compressão da parede abdominal. Existe rechaço quando, imediatamente após a impulsão, percebe-se um choque na mão que provocou o impulso. Isso traduz a presença de órgão ou tumor sólido flutuando em um meio líquido, representado por ascite. Esta palpação é própria para a palpação de abdome globoso em decorrência de ascite de grande volume.

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16
Q

Sinal de Piparote

A

O paciente adota o decúbito dorsal e ele próprio ou um auxiliar coloca a borda cubital da mão sobre a linha mediada do abdome, exercendo uma ligeira pressão de modo a impedir a transmissão pela parede abdominal do impacto provocado pelo piparote. O examinador coloca-se do lado direito do paciente e repousa a mão esquerda no flanco do outro lado. Passa-se então a golpear com o indicador a face lateral do hemiabdome direito. Se houver líquido em quantidade suficiente (geralmente mais que 1,5L) na cavidade peritoneal, a mão esquerda captará os choques das ondas líquidas desencadeadas pelos piparotes.

17
Q

Ascite – Semicírculo de Skoda

A

O líquido ascítico ocupam as áreas de declive do abdome, em hipogástrio e flancos, ao se percutir o abdome a partir do andar superior, delimita-se uma linha circular na transição entre o timpanismo e macicez das áreas de maior declive (ou seja, mais perto do centro do abdme o som é mais timpânico e mais perto dos flancos/periferia, é mais maciço); a concavidade estará voltada para a região epigástrica, fazendo diagnóstico diferencial com cisto gigante de ovário, que tem sua concavidade voltada para o púbis.

18
Q

Ascite – Pesquisa da macicez móvel

A

É realizada em 3 etapas:
A primeira etapa consiste em percutir todo o abdome com o paciente em decúbito dorsal. Este procedimento possibilita a determinação de macicez nos flancos e som timpânico na parte média do abdome, o que levanta a suspeita de haver uma determinada quantidade de líquido na cavidade peritoneal. Posiciona-se o paciente em decúbito lateral direito e percutese todo o abdome; havendo ascite, encontra-se timpanismo no flanco esquerdo e macicez no flanco direito. Em seguida, o paciente adota outro decúbito lateral, percutindo-se de novo todo o abdome; se, de fato, houver ascite, o resultado desta percussão será o contrário do obtido na etapa anterior da manobra, ou seja, haverá timpanismo no hemiabdome direito e macicez no esquerdo.

19
Q

Circulação colateral tipo portal

A

ocorre quando há obstáculo ao fluxo venoso proveniente do tubo digestivo e baço em direção ao fígado. É o tipo de circulação colateral mais frequente, caracterizada por manter o sentido normal da circulação, sempre centrífuga em relação ao umbigo. Geralmente melhor percebidas acima da cicatriz umbilical, quando exuberantes em torno do umbigo confere o aspecto denominado cabeça de medusa.

20
Q

Circulação colateral tipo cava inferior

A

observa-se ectasia venosa em andar inferior de abdome e regiões laterais, sentido da corrente é ascendente. Ocorre quando há trombose de cava inferior.

21
Q

Circulação colateral tipo cava superior-

A

observam-se ectasias de vasos em andar superior de abdome, sendo o sentido da corrente, descendente.

22
Q

Circulação colateral do tipo misto

A

Associa-se a circulação colateral tipo portal e de cava inferior, com sentido da corrente, ascendente.

23
Q

Aranhas vasculares

telangectasias

A

Obs: desaparece à compressão digital,
e o reenchimento capilar é do centro para
a periferia.

24
Q

Flapping

A

Característico de Encefalopatia, hipoxemia. Pode ser hepática, renal, etc. A encefalopatia hepática é a deterioração da função cerebral que ocorre em pessoas com doença hepática grave, porque substâncias tóxicas normalmente eliminadas pelo fígado se acumulam no sangue e chegam ao cérebro. Quando solta a mão do paciente após uma extensão (com uma das mãos do examinador realizando a extensão e a outra segurando o pulso do paciente), ocorre tremor na mão do pcte em caso de encefalopatia.

25
Palpação bimanual para avaliar defesa
Deve ser realizada sempre suspeitar de maior resistência em determinada área da parede abdominal. O examinador coloca as mãos longitudinal e paralelamente no sentido craniocaudal e, enquanto uma das mãos palpa a região suspeita, a outra examina a região homóloga com seguidos movimentos alternados, isto é, quando uma das mãos comprime a parede, a outra não o faz. Confirmando-se a presença de defesa localizada, é justo levantar a hipótese de uma afecção na própria parede ou na cavidade abdominal (peritonite localizada).
26
Manobra de Lemos Torres
Palpação do fígado: o método mais utilizado na prática é o de Lemos Torres, em que o examinador com a mão esquerda na região lombar direita do paciente tenta evidenciar o fígado para frente e com a mão direita espalmada sobre a parede anterior, tenta palpar a borda hepática anterior durante a inspiração profunda. Deve ser avaliado a borda hepática, se tem borda fina ou romba; regularidade da superfície, sensibilidade, consistência, presença de nodulações.
27
Manobra para identificar diástase dos músculos reto abdominais ou presença de hérnias da parede abdominal
Paciente em decúbito dorsal, pede para contrair a musculatura abdominal, elevando as duas pernas estendidas ou levantando do travesseiro a cabeça sem mover o tórax.
28
Manobra de Vassalva
exalar forçadamente o ar contra os lábios fechados e nariz tapado, forçando o ar em direção ao ouvido médio se a tuba auditiva estiver aberta, aumentando a pressão intraabdominal. Investiga presença de hérnia inguinais e crurais.
29
Sinal de Kehr
Ruptura esplênica. Dor aguda no ombro devido a presença de sangue ou outros irritantes na cavidade peritoneal homolateral quando uma pessoa está deitada e com as pernas elevadas.
30
Manobra de Carnett
Útil para diferenciar a dor abdominal de origem visceral da dor da parede abdominal. O teste é realizado ao definir-se a área de maior dor à palpação. Em seguida, o paciente flete a parede abdominal e o ponto é palpado de novo. A dor que é menos intensa à palpação com o abdome fletido tem alta probabilidade de ser visceral. E se a dor permanecer igual ou piorar com essa manobra, provavelmente é proveniente da parede abdominal (teste positivo) ou de causa não orgânica.
31
Toque retal com crepitação
Significa ar no retroperitonio. Portanto, esse sinal semiológico denota perfuração de víscera oca retroperitonial.
32
Sinal de Gueneau de Mussy
Dor difusa à descompressão em todo o abdome
33
Sinal de Fothergill
massa da parede abdominal protrusa que não cruza a linha média e permanece palpável quando o reto abdominal é contraído e o tronco elevado