Sinais e Sintomas Respiratórios Flashcards

(43 cards)

1
Q

CLASSIFICAÇÃO DA TOSSE

A

Aguda
- até três semanas

Subaguda
- entre três e oito semanas

Crônica
- duração maior que oito semanas

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2
Q

O QUE QUESTIONAR NA ANAMNESE DA TOSSE?

A
  • Tabagismo
  • Hemoptise
  • Presença e quantidade de escarro
  • Mudança recente padrão da tosse
  • Queimação retroesternal
  • Exposição ocupacional
  • História de alergia ou atopia
  • Tosse noturna
  • Cefaleia e sintomas de sinusopatia
  • Introdução de novas drogas (iECA/betabloqueadores)
  • Uso de drogas ilícitas
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3
Q

ETIOLOGIA DA TOSSE DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO

A

AGUDA = IVAS e inferiores (traqueobronquites agudas virais ou bacterianas) / alergias

SUBAGUDA =Pós-infecciosa

CRÔNICA = iECA/asma/DRGE/gotejamento pós-nasal

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4
Q

CAUSAS DE TOSSE CRÔNICA

A

IH = IECA
A = ASMA
RRE =REFLUXO
GO = GOTEJAMENTO

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5
Q

DRGE

A

Esfíncter inferior do esôfago fica mais tempo aberto –> permite refluxo ácido

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6
Q

GOTEJAMENTO PÓS-NASAL E TOSSE

A

cornetos nasais inflamados –> acúmulo de secreção –> gotejamento pós nasal

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7
Q

SINAIS E SINTOMAS NO GOTEJAMENTO PÓS-NASAL RELACIONADOS A TOSSE

A

P = PRURIDO NASAL
E = ESPIRRO
C = CORIZA
O = OBSTRUÇÃO

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8
Q

ASMA E TOSSE

A

bronquios inflamados –> diminuição do calibre

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9
Q

AVALIAÇÃO DA TOSSE CRÔNICA

A

1 RX de tórax e de seios paranasais
- anormal = tto ou broncoscopia / TCAR
- normal

2 IECA = Suspender

3 Pós-infecção = Corticoide, B2

4 Tabagismo e outros irritantes

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10
Q

DIANTE RX DE TÓRAX E SEIOS PARANASAIS NORMAIS, QUAL O PRÓXIMO PASSO?

A

Exames específicos para determinada patologia ou iniciar tto para alivio da tosse

GNP = corticoide, atb, anti-histamínico
HRB = corticoide, B2
RGE = dieta, procinéticos antagonistas H2, inibidores de bomba de prótons

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11
Q

TTO DA TOSSE REATIVA DE VAS

A

Evitar alérgenos/irritantes

Anti-histamínicos e corticoide nasal

ATB → sinusite crônica

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12
Q

TTO DA HIPER-REATIVIDADE BRÔNQUICA

A

Evitar alérgenos/irritantes

Corticoide inalatório e BD

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13
Q

TTO DA DRGE

A

Medidas comportamentais

IBP + procinéticos (se plenitude)

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14
Q

CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DA DISPNEIA

A
  • Cardíaca
  • Pulmonar
  • Artéria pulmonar
  • Psicossomática (exclusão)
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15
Q

COMORBIDADES CARDÍACAS ASSOCIADAS A DISPENIA

A
  • HAS
  • IC
  • Arritmias
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16
Q

SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS A DISPNEIA CARDÍACA

A
  • Ictus desviado
  • edema MMII
  • crepitações em bases pulmonares
  • sopro sistólico em mitral
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17
Q

COMORBIDADES ASSOCIADAS A DISPNEIA PULMONAR

A
  • DPOC
  • asma
  • pneumonia
  • SDRA
  • tabagismo
  • TEP [artéria pulmonar]
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18
Q

SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS A DISPNEIA PULMONAR

A
  • Tosse
  • expectoração
  • chiado
  • febre
  • toxemia
  • dor pleurítica
  • Estertores
  • roncos
  • sibilos
  • síndromes semiológicas
19
Q

SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS AO TEP

A
  • hiperfonese B2 foco pulmonar,
  • macicez 2 EICE
  • estase jugular
  • choque obstrutivo
20
Q

TIPOS DE DISPNEIA

A
  • Ortopneia =
  • Piora com decúbito dorsal → congestão (IC)
  • Dificuldade mecânica ou paresias musculares (paralisia diafragmática)
  • Platipneia =
  • Piora com ortostase (ortodoxia em pé) e melhora decúbito dorsal → aumento de fluxo em bases → fístulas AV/síndrome hepatopulmonar
  • Trepopneia =
  • Decúbito lateral (diminuinção complacência torácica por grande derrame pleural contralateral) → afeta expansibilidade
  • DPN =
  • Súbita noturna após ter tolerado decúbito dorsal
  • Melhora ao sentar-se ou em ortostase → reabsorção edema periférico à noite
21
Q

EXAMES DIAGNÓSTICO PARA ELUCIDAÇÃO DA CAUSA DA DISPENIA

A

Testes de função pulmonar
੦ espirometria/pletismografia/difusão de CO

Exames de imagem
੦ raios X de tórax/TC tórax

Origem cardíaca
੦ BNP/ECG/ecocardiograma

22
Q

ESCALA DE DISPNEIA MMRC

A

0 = Não há problema de falta de ar exceto com exercício intenso
1 = Falta de ar ao caminhar apressadamente no plano ou ao subir ladeira “leve”

2 =Caminhada mais lenta do que de pessoas da mesma idade no plano devido à falta de ar ou necessidade de parar para respirar ou caminhar em seu próprio ritmo no plano

3 = Necessidade de parar para respirar após caminhar cerca de 100 m ou após andar poucos minutos no plano

4 = Muita falta de ar para sair de casa, ou falta de ar quando ao tirar ou vestir a roupa

23
Q

TIPOS DE RESPIRAÇÃO

A

NORMAL = 12-20

TAQUIPNEIA = >20

BRADIPNEIA = <12

HIPERVENTILAÇÃO (HIPERPNEIA)

KUSMAUL

BIOT

CHEYNE-SOTKES [periodo de apneia, com aumento progressivo, até atingir o topo e ir diminuindo, repetindo apneia

24
Q

ORIGENS DA DOR TORÁCICA

A
  • Pleura
  • Parede torácica
  • Esôfago
  • Coração
25
CARACTERÍSTICA DA DOR PLEURÍTICA
- Posterolateral - Piora com movimentação ou decúbito *** inspiração profunda ***
26
CARACTERÍSTICAS QUE DIMINUEM A PROBABILIDADE DE SCA
- Dor pleurítica - Posicional - Agulhada ou facada - Reproduzida por palpação
27
CARACTERÍSTICAS DOS SIBILOS
੦ agudos (assobios) durante respiração ੦ vibração de paredes de pequenas vias aéreas ੦ ultracurtos (teleinspiratórios) – grasnidos ੦ bronquiolar – PH
28
CARACTERÍSTICAS DOS RONCOS
੦ obstruções vias aéreas de grande calibre ੦ alterados com a tosse
29
CAUSA DO ESTRIDOR
OBSTRUÇÃO AO FLUXO AÉREO EM GRANDES VIAS AÉREAS - Estenose traqueal (+ comum pós-trauma – IOT) - Tumores endobrônquicos / corpo estranho - Síndromes infecciosas agudas (laringite aguda, crupe) - Discinesia de pregas vocais **Risco rápida progressão IRpA
30
O QUE É HEMOPTISE?
Sangramento proveniente de vias aéreas inferiores e/ou pulmões Com etiologia variada * hemoptoicos = catarro com sangue
31
DEFINIÇÃO E CAUSA DE HEMOPTISE MACIÇA
੦ sangramento > 100 mL/24 horas ੦ anormalidade na troca gasosa/obstrução de via aérea ੦ instabilidade hemodinâmica ** CAUSAS INFECCIOSAS, TB
32
CONDUTAS DIANTE HEMOPTISE MACIÇA EM UM PCT INSTÁVEL
Estabilização --> Garantir VA // Broncoscopia terapêutica ** Se estabilizou, seguir os passos do pct estável ** Se não --> EMBOLIZAÇÃO --> Se falha, --> CIRURGIA DE URGÊNCIA
33
CONDUTAS DIANTE HEMOPTISE MACIÇA EM UM PCT ESTÁVEL
RX/TC tórax --> Broncoscopia diagnóstico / terapêutica --> ** Continuou sangrando = EMBOLIZAÇÃO --> se falha, CIRURGIA DE URGÊNCIA ** Se parou o sangramento = CLASSIFICAÇÃO em Baixo Risco (observação) ou Alto Risco (programar cirurgia)
34
ESTABILIZAÇÃO DE UM PCT COM HEMOPTIASE MACIÇA
੦ via aérea/ventilação ੦ IOT ੦ tubo de grande calibre (≥8) ੦ intubação seletiva ੦ circulação ੦ 2 acessos venosos ੦ coleta de exames (laboratório geral; HMG; coagulação; tipagem) ੦ raios X
35
BRONCOSCOPIA EM UM PCT COM HEMOPTIASE MACIÇA
DIAGNÓSTICO ੦ localização de sítio de sangramento (73-93%) ੦ lesões endobrônquicas TERAPÊUTICO ੦ auxílio na IOT ੦ limpeza da via aérea ੦ controle do sangramento ੦ tamponamento ੦ lesões endobrônquicas: eletrocautério/plasma argônio ੦ medida temporária (PONTE)
36
CONTROLE DO SANGRAMENTO EM UM PCT COM HEMOPTIASE MACIÇA
SF GELADO - 4°C, alíquotas de 50 mL (média: 500 mL) VASOCONSTRITORES TÓPICOS - adrenalina (1 : 20.000)
37
TAMPONAMENTO EM UM PCT COM HEMOPTIASE MACIÇA
BLOQUEADORES ENDOBRÔNQUICOS / CATETER DE FOGARTY - tamponar e isolar área de sangramento - brônquio principal, lobar ou segmentar - mantido por horas a dias - ponte para tratamento definitivo (ARTERIOGRAFIA/EMBOLIZAÇÃO)
38
ORIGEM DO SANGRAMENTO EM UM PCT COM HEMOPTIASE MAÇICA
੦ 90% artérias brônquicas ੦ 5% artéria pulmonar ੦ 5% artérias sistêmicas não brônquicas
39
INIDICAÇÃO DO TTO CIRÚRGICO DE URGÊNCIA EM HEMOPTISE MACIÇA
੦ falha dos outros métodos no controle do sangramento ੦ acometimento de artéria pulmonar
40
INIDICAÇÃO DO TTO CIRÚRGICO DE NÃO URGENTE EM HEMOPTISE MACIÇA
੦ doença localizada ੦ alto risco de ressangramento
41
DEFINIÇÃO DE CIANOSE
ALTAS CONCENTRAÇÕES HB REDUZIDA (NÃO LIGADA A O₂) > 5 g/dL ** poliglobulia x anemia
42
CAUSA DE CIANOSE CENTRAL
DEFICIÊNCIA DE OXIGENAÇÃO PULMONAR → CIANOSE CENTRAL - shunt direito-esquerdo - MELHORA com O₂ (gravidade) **Trilogia de Fallot = defeito no septo ventricular
43
CAUSAS DE CIANOSE PERIFÉRICA
Maior extração periférica → cianose periférica - tromboses vasculares / choque - NÃO MELHORA com O2