Síndrome álgica Flashcards

(75 cards)

1
Q

Como é a abordagem da dor abdominal?

A

Avaliação da gravidade (Anamnese, exame físico, choque?); alívio sintomático, mulher – excluir gravidez/doença pélvica; definir se é um quadro clínico ou cirúrgico

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2
Q

Quando o paciente apresenta dor abdominal + encefalopatia devemos pensar em que?

A

Intoxicação – exposição (profissão/naturalidade), metabólico – familiar, fatores precipitantes

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3
Q

Quando o paciente apresentar dor abdominal + febre prévia devemos pensar em que?

A

Infecção

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4
Q

Como se define a porfiria?

A

Distúrbio na síntese da porfirina da heme

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5
Q

Qual enzima se apresenta deficiente na porfiria intermitente aguda?

A

Hidroximetilbilano/porfobilinogenio deaminase (HMB)

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6
Q

Quais são os precipitantes da porfiria intermitente aguda?

A

Álcool, tabagismo, droga - fenobarbital e estresse

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7
Q

Qual a fisiopatologia da dor abdominal da porfiria intermitente aguda?

A

Devido a diminuição da HMB + precipitantes leva ao aumento do Ácido aminolevulínico (ALA) e Porfobilinogenio (PBG) que interagem com receptores da dor no abdome

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8
Q

Qual a epidemiologia da porfiria intermitente aguda?

A

Adulto 20-30ª

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9
Q

Quais as manifestações clínicas da porfiria intermitente aguda?

A

Dor, distensão abdominal, aumento da peristalse, hiperatividade simpática, neuropatia periférica, convulsão, distúrbio psiquiátrico

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10
Q

Como é feito o diagnóstico da porfiria intermitente aguda?

A

Dosagem de PBG urinário (inicial), ALA urinário, PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos

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11
Q

Como é feito o tratamento da porfiria intermitente aguda?

A

Afastar precipitantes; medicações - hematina, arginato de heme; soro glicosado hipertônico (10%)

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12
Q

O que define o saturnismo?

A

Intoxicação pelo chumbo

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13
Q

Quais os fatores de risco do saturnismo?

A

Exposição: mineradoras, baterias, indústria automobilística, tintas, projéteis

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14
Q

Qual a manifestação do saturnismo?

A

Dor/ distensão abdominal, anemia, diminuição da libido/disfunção erétil, encefalopatia, amnesia, demência, distúrbio psiquiátrico, linha gengival de Burton

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15
Q

Como é feito o diagnostico do saturnismo?

A

Dosagem do chumbo sérico

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16
Q

Como é feito o tratamento do saturnismo?

A

Interromper a exposição, quelantes – dimercaprol/DMSA/EDTA

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17
Q

Qual a etiologia da febre tifoide?

A

Salmonella entérica (Sorotipo Typhi)

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18
Q

Quais os fatores de risco da febre tifoide?

A

Falta de saneamento e higiene

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19
Q

Qual a manifestação clínica da febre tifoide?

A

1-2 semana: febre + sinal de faget (bradicardia) + dor abdominal, roséolas, torpor/ 3-4 semana: melhora clínica > complicações: hemorragia digestiva (mais comum), perfuração ileal (mais grave)

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20
Q

Como é a transmissão da febre tifoide?

A

Feco-oral

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21
Q

Quais são os fatores de risco para o paciente se tornar portador crônico da febre tifoide?

A

Mulher adulta com doença biliar e infecção da bexiga por S.haematobium

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22
Q

Como é feite o diagnóstico da febre tifoide?

A

Cultura > hemocultura, coprocultura, mielocultura (mais sensível) + Corticoide (nos casos graves):dexametasona 2-3 dias

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23
Q

Como é feito o tratamento para febre tifoide?

A

MS: cefalosporina de 3ª (10-14d)/ cipro (7-10d)/Cloranfenicol (14-21d)

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24
Q

Como é feito o tratamento dos portadores crônicos da febre tifoide?

A

Cipro – 4 semanas, se persistência dos sintomas – colecistectomia

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25
Quando é feito a vacina na febre tifoide?
Quando a pessoa vai para regiões endêmicas
26
Onde se localiza o apêndice?
Se localiza na FID, na confluência das tênias, aderido ao ceco
27
Qual a fisiopatologia da apendicite aguda?
Ocorre a obstrução da luz do apêndice devido fecálito, hiperplasia linfoide > distensão – dor periumbilical > isquemia (12-21h dps da distensão) – dor em FID
28
Qual a manifestação da apendicite aguda?
dor periumbilical que migra para FID; anorexia, náuseas, vômitos, febre, disuria
29
Quais são os sinais clássicos da apendicite aguda?
Blumberg (descompressão súbita dolorosa em McBurney); Rovsing – pressão em FIE e dor em FID; Dunphy – dor em FID que piora com tosse; Lenander – Temperatura retal > T axilar em pelo menos 1ºC
30
Como é feito o diagnóstico da apendicite aguda?
Clínico – quando alta probabilidade (história clássica, homem); Imagem – Probabilidade média/duvidoso (criança, idoso, mulher)/Complicação? Massa ou sintomas tardios > 48h
31
Qual exame de imagem pedir na apendicite aguda e o que vemos na imagem?
Criança ou gestante – USG: espessamento da parede do apêndice e aumento da vascularização; homem ou mulher não gestante – tomografia: espessamento, borramento da gordura perpendicular, abcesso, apendicolito
32
Qual o tratamento para apendicite aguda simples e complicada?
Simples e precoce ( <48h): apendicectomia + atb profilático; complicada ou tardio (>48): exame de imagem – não complicada: apendicectomia + atb profilático; abscesso: drenagem + atb + colonoscopia (4-6 sem) + apendicectomia tardia; fleimão: atb + colonoscopia (4-6 semanas) + apendicectomia tardia; peritonite difusa : cirurgia de urgência + atb
33
O que é o escore de alvarado?
Avalia se a dor abdominal pode ser apendicite através da critérios: dor que migra para FID, anorexia, náuseas/vômitos, dor a palpação em FID, descompressão + em FID, tem > 37,5º,leucocitose, desvio para esquerda
34
Como é a pontuação do escore de alvarado?
0-3 > diagnostico improvável: avaliar outras causas; 4-6:diagnostico provável: observação por 12h, se o escore se mantiver o mesmo indica-se cirurgia; > ou = 7 diagnostico muito provável: apendicectomia
35
O que define doença diverticular dos cólons?
presença de divertículos nos colóns
36
Qual a epidemiologia da doença diverticular dos colóns?
Ocidente, idoso - assintomáticos, aumento da pressão dos colóns
37
Como é formado o divertículo da diverticulose?
É falso, formado por mucosa e submucosa, entrada das artérias retais
38
Como é o diagnóstico da doença diverticular dos cólons?
Colonoscopia, clister opaco
39
Qual o local mais comum de ocorre a diverticulose?
No sigmoide
40
Quais são as complicações da diverticulose?
Hemorragia – colón D; diverticulite – colón E
41
O que ocorre na diverticulite aguda?
microperfurações que levam a formação do abscesso pericólico
42
Qual a manifestação na diverticulite aguda?
dor periumbilical que migra para FIE; anorexia, náuseas, vômitos, febre, disuria; quadro recorrente, há alguns dias e no paciente com mais idade
43
Como é feito o diagnóstico da diverticulite aguda?
Tomografia; colonoscopia – realizar 4-6 semanas para afastar CA do colorretal
44
Como se define a classificação de Hinchey?
``` I abscesso pericólico Ia: fleimão – espessamento sem a formação do abscesso Ib abcesso pericólico II abscesso pélvico III peritonite purulenta IV peritonite fecal ```
45
Como é feito o tratamento da diverticulite aguda?
Complicação: abscesso > ou = 4 cm > drenagem + atb > colono > cirurgia eletiva (ressecção com anastomose primária) peritonite ou obstrução > atb + cirurgia de urgência (sigmoidectomia a Hartmann) Tipo III > lavagem laparoscópica Não tem complicação: Sintomas mínimos: dieta líquida + atb via oral + ambulatório Sintomas exuberantes: dieta zero + atb IV + internação
46
Quando indicar cirurgia numa diverticulite não complicada?
Imunodeprimido, incapaz de excluir CA, fístula (bexiga)
47
Quais as causas da isquemia mesentérica aguda?
embolia (50%) – cardiopatia emboligênica (FA,IAM recente), dor abdominal desproporcional ao exame físico; vasoconstricção (20%) – isquemia não oclusiva – choque, vasoconstrictor, cocaína; trombose arterial (15%) – aterosclerose doença vascular periférica; trombose venosa (5%) hipercoagulabilidade.
48
Como é a manifestação da isquemia mesentérica aguda?
dor abdominal, desproporcional ao exame físico; Temperatura retal < temperatura axilar; acidose metabólica > taquipneia para compensar; irritação peritoneal é um achado + tardio
49
Como é feito o diagnóstico da isquemia mesentérica aguda?
laboratório – inespecífico – leucocitose, acidose, aumento do lactato; RX – achados tardios – pneumatose intestinal; angioTC – falha no enchimento de contraste (+ utilizada); Angiografia mesentérica seletiva – padrão – ouro.
50
Como é feito o tratamento da isquemia mesentérica?
Suporte inicial; Embolia ou trombose – heparinização, laparotomia – embolectomia/trombectomia + avaliar a viabilidade da alça, papaverina pós-operatória (evitar vasoespasmos); vasoconstricção - papaverina intra-arterial, cirurgia se: refratário, irritação peritoneal.
51
Qual é a causa da isquemia mesentérica crônica?
Aterosclerose
52
Qual a manifestação da isquemia mesentérica crônica?
Angina mesentérica – associada a alimentação “comeu e doeu”, emagrecimento, paciente com história de doença aterosclerótica
53
Como é feito o diagnóstico da isquemia mesentérica crônica?
Angiografia mesentérica
54
Qual o tratamento da isquemia mesentérica crônica?
Revascularização > cirurgia em jovens, stents em idosos ou pacientes com comorbidades
55
Qual a isquemia intestinal mais comum?
Colite isquêmica
56
Quando pensar em colite isquêmica?
Num paciente idoso com hipoperfusão
57
Qual a clínica da colite isquêmica?
Dor, diarreia mucossanguinolenta, febre, distensão
58
Como é feito o diagnostico da colite isquêmica?
Clister opaco – sinal das impressões digitais (thumbprintining), retossigmoidoscopia – mucosa inflamada
59
Como é feito o tratamento da colite isquêmica?
Suporte clínico
60
Qual a indicação de cirurgia na colite isquêmica?
Colectomia parcial ou total > peritonite, hemorragia, colite fulminante, refratário
61
Quais são as causas da pancreatite aguda?
biliar (mais comum), alcóolica, drogas, pós-CPRE, idiopática, escorpião (Tytius trinitati)
62
Como é feito o diagnostico da pancreatite aguda?
2 dos 3 critérios de Atlanta: Clínica – dor abdominal em barra, náusea, vômitos; laboratório – amilase e lipase (> 3x normal); imagem – TC (após 72-96h) > dúvida diagnóstica e quadros graves + USG (colelitíase)
63
Como é classificada a pancreatite aguda?
Em leve a grave a partir do escore de Ranson (> ou = 3 – grave)
64
Qual a função da amilase, da lipase na pancreatite aguda?
dar diagnóstico, mas não está associada a prognóstico
65
O que o apache II define?
Define a gravidade da pancreatite. Apache II > ou = 8 já é grave
66
O que ocorre na revisão dos critérios de Atlanta?
Considera a gravidade em: leve (sem falência orgânica), modernamente grave (falência orgânica transitória <48h) e grave (falência persistente > 48h)
67
Como é feito o tratamento da pancreatite aguda?
Leve – suporte clínico – dieta zero Modernamente grave ou grave: CTI, reanimação volêmica (diurese 05 ml/kg/h), analgesia, antibiótico? Não faz profilaxia com atb, suporte nutricional – enteral x NPT, vias biliares? CPRE – colangite ou aumento da icterícia
68
Quais as complicações da pancreatite aguda?
coleção fluida aguda – CD: expectante > se infectado: punção + atb; pseudocisto pancreático – não epitelizado > 4-6 sem (aumento da amilase ou massa) – CD: EDA – sintomático ou complicação; necrose pancreática > estéril: expectante/ infectada: diagnóstico - punção + necrosectomia + atb (imipenem) *TC: gás sem nível; Won – necrose encapsulada (>4 sem)
69
Qual a conduta antes da alta do paciente com pancreatite aguda?
Colecistectomia > leve: mesma internação; grave: após 6 semanas
70
Como se caracteriza a pancreatite crônica?
Lesão irreversível
71
Quais são as causas da pancreatite crônica?
Alcoólica (mais comum), idiopática, genético, autoimune, metabólica
72
Qual a manifestação da pancreatite aguda?
dor “comeu e doeu”, Esteatorreia, déficit de secreção enzimática, Diabetes melitus, icterícia, colangite
73
Como é feito o diagnostico da pancreatite crônica?
Padrão-ouro: histopatológico; estruturais – TC: dilatação, calcificação e atrofia; USG: endoscópica: alterações + precoces, CPRE se intervenção endoscópica; funcionais: secretina
74
Como é classificada a pancreatite crônica?
Em grandes ductos e pequenos ductos
75
Como é feito tratamento na pancreatite crônica?
Paliativo > suspender alcoolismo e tabagismo, tratar os sintomas: Esteatorreia > reposição oral de enzimas + IBP, dieta fracionada e diminuição da gordura; DM; dor – analgesia escalonada > tratamento cirúrgico se refratário; CPRE – dilatação por calculo e estenose > descompressão cirúrgica (Partington-Rochelle – Puewstow modificado) – refratário e dilatação > 7cm; Pancreatectomia segmentar – se calculo ou ditalação única; pancreatectomia total – doença parenquimatosa sem dilatação.