Síndrome Diarreica Flashcards

1
Q

Em geral, pacientes com diarreia apresentam as seguintes queixas:

A
  • Aumento na frequência de eliminação das fezes
  • Eliminação de fezes não moldadas ou anormalmente líquidas
  • Aumento do volume das fezes
  • Urgência e desconforto abdominal
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2
Q

O Peso das fezes na diarreia é definido como

A

> 200 g/dia

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3
Q

Eliminação involuntária do conteúdo retal. Ocorre principalmente em distúrbios neuromusculares ou problemas estruturais anorretais

A

Incontinência fecal

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4
Q

É a eliminação frequente de pequeno volume de fezes geralmente acompanhada de urgência. Ocorre nas doenças anorretais.

A

Pseudodiarreia

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5
Q

Diarreia aguda é classificada como tempo

A

< 2 semanas

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6
Q

Diarreia persistente é classificada como tempo

A

2-4 semanas

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7
Q

Diarreia crônica é classificada como tempo

A

> 4 semanas.

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8
Q

sensação de dor no períneo
e reto acompanhada de desejo imperioso de
defecar. O paciente sente uma dor intensa,
espasmódica, e tem a impressão de que a defecação
será abundante, mas elimina apenas
pequena quantidade de fezes ou de muco.

A

Tenesmo

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9
Q

Termo que frequentemente se relaciona com diarreia baixa com a presença de muco, pus e/ou sangue.

A

disenteria

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10
Q

Diarreia alta tem volume

A

Grande

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11
Q

Diarreia alta tem frequência

A

Baixa

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12
Q

Diarreia alta tem como característica a presença de

A

Restos alimentares

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13
Q

Diarreia baixa tem volume

A

Pequeno

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14
Q

Diarreia baixa tem frequência

A

Alta (> 10 evacuações/dia)

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15
Q

Diarreia baixa tem como característica a presença de

A

Tenesmo
Sangue, muco e/ou pus

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16
Q

Segundo o mecanismo etiopatogênico da diarreia, podemos ter Diarreia do tipo:

A

Osmótica
Secretória
Inflamatória
Por alteração da motilidade intestinal
Gordurosa

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17
Q

Ocorre por acúmulo de solutos osmoticamente
ativos não absorvíveis no lúmen intestinal. Isto
gera retenção de líquidos intraluminais e consequente
diarreia, pela incapacidade de absorção
de todo este volume. O uso de laxativos (como
a lactulose) é o protótipo desta diarreia.

A

Diarreia Osmótica ou Aquosa

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18
Q

Diarreia que melhora à noite e em jejum

A

Diarreia Osmótica ou Aquosa

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19
Q

Qual o GAP osmolar da Diarreia Osmótica?

A

Gap osmolar fecal alto (>125 mOsm/L).

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20
Q

O que é o gap osmolar fecal?

A

É na verdade uma forma de estimar a contribuição
de eletrólitos e não eletrólitos para a
retenção de água no lúmen intestinal.

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21
Q

Como é calculado o gap osmolar fecal?

A

290 - 2 x (Na+ + K+)

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22
Q

Por que 290 mOsm?

A

Pois se considera que no intestino distal as fezes possuem a mesma osmolaridade do plasma, que, varia de 285-300mOsm/L.

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23
Q

Alguns pacientes com diagnóstico de úlcera
péptica, submetidos à vagotomia, apresentam diarreia nos primeiros meses de pós-operatório.
Um pequeno percentual vai apresentar um
quadro diarreico persistente, que pode ser controlado
com o uso da medicação denominada:

A

Colestiramina.

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24
Q

Mulher de 55 anos queixa-se de diarreia com média de três evacuações diárias, nos últimos dois anos, de fezes líquidas sem muco, pus, sangue ou tenesmo. Tem ótimo nível social, não saiu da cidade do Rio de Janeiro nos 10 anos anteriores, nega diabetes e febre. Há história de cirurgia para retirada do ovário direito por cisto há 20 anos, apendicectomia há 30, dois
partos normais há 31 e 33 anos, colecistectomia
há três e plástica de face há um ano, todas sem intercorrências. Refere já ter ido a vários médicos, ter feito inúmeros exames complementares com resultados normais, entre eles: parasitológicos de fezes (12 ao todo), ultrassonografia abdominal total (quatro), tomografia computadorizada do abdome, gordura fecal, endoscopia digestiva alta, colonoscopia com biópsia do cólon e do íleo terminal e trânsito de
delgado. Você solicita hemograma, VHS, albumina
e globulina séricas, TSH, T3, T4, vitamina B12, e os resultados estão normais. Com estes dados, seria ‘justificável teste terapêutico com:
a) Albendazol.
b) Prednisona.
c) Colestiramina.
d) Sulfassalazina.

A

C

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25
Q

Distúrbio de absorção gerado principalmente por alteração inflamatória (com ou sem ulceração) da mucosa e caracteriza-se por lesão e morte dos enterócitos, atrofia das vilosidades e hiperplasia das criptas. Como estes enterócitos que ficam na superfície apresentam baixa atividade de dissacaridases e peptídeo hidrolases, e ainda não conseguem absorver ou transportar açúcares, aminoácidos ou eletrólitos, ocorre a diarreia. Além disso, a hipermotilidade gerada também contribui.

A

Diarreia inflamatória

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26
Q

Qual o exame que avalia a presença de sangue,
muco e leucócitos nas fezes?

A

EAF – Elementos Anormais nas Fezes.

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27
Q

São características da Diarreia inflamatória:

A

Presença de muco, pus e/ou sangue nas fezes.

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28
Q

A absorção e secreção estão normais. O problema
nestes casos é que não há tempo suficiente de contato com a mucosa para ocorrer uma absorção correta. Um trânsito rápido pode acompanhar muitas diarreias como um fenômeno secundário, sendo a dismotilidade primária uma etiologia incomum da diarreia verdadeira.

A

Diarreia Funcional (por alteração da motilidade intestinal)

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29
Q

A doença de base se associa com algum distúrbio
que promova disabsorção de lipídios no intestino delgado.

A

Diarreia gordurosa (ou esteatorreia)

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30
Q

Quais as 2 grandes causas de Diarreia Gordurosa?

A

Síndromes de má absorção
Doenças das mucosas.
Síndrome do intestino curto.
Supercrescimento bacteriano.
Isquemia mesentérica
Síndrome de má digestão
Insuficiência exócrina pancreática

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31
Q

Nela, há distúrbio no transporte hidroeletrolítico pela mucosa intestinal. Em geral, uma toxina ou droga promove aumento da secreção de íons e água para o lúmen (mais comum) ou inibição da absorção.

A

Diarreia Secretória

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32
Q

São características da Diarreia Secretória:

A
  • Não melhora com o jejum (perdura durante a noite).
  • Grande volume (em geral > 1L/dia).
  • Gap osmolar baixo (< 50 mOsm/L).
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33
Q

Quais as 4 principais causas de Diarreia Osmótica?

A
  1. Ingestão excessiva ou carboidratos pobremente absorvidos: Uso de lactulose, Uso de manitol….
  2. Diarreia induzida por magnésio: Laxantes, Antiácidos e Suplementos alimentares.
  3. Disabsorção de carboidratos: intolerância à lactose, síndrome disabsortiva generalizada.
  4. Laxativos com ânions pobremente absorvidos: Sulfato, Fosfato e Citrato de sódio.
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34
Q

Quais as grandes principais causas de Diarreia Secretória?

A
  1. Uso de laxativos não osmóticos (bisacodil)
  2. Bactérias produtoras de toxinas como Vibrio cholerae, E. coli enterotoxigênica, Salmonella
    sp. , Campylobacter sp., Shigella sp., Klebsiella sp., Yersinia sp., Clostridium difficile, S. aureus, Clostridium perfringens, Bacillus cereus, Clostridium botulinum
  3. Tumores (VIPoma, síndrome carcinoide, gastrinoma)
  4. Drogas: furosemida, IECA, tiazídicos.
  5. Venenos:
  6. Doença celíaca, colite isquêmica, DII,
  7. Colagenoses
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35
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa à Diarreia do Viajante?

A

E. coli (enteropatogênica)

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36
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa à Síndrome Hemolítico-urêmica?

A

E. coli (EGEC - O157:H7)

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37
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa a Alterações do SNC como Convulsões?

A

Shigella

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38
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa à Síndrome de Guillain Barré?

A

Campylobacter jejuni

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39
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa a infecções à distância?

A

Salmonela

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40
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana apresenta período de incubação curto (horas)?

A

S. aureus

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41
Q

Qual agente etiológico da Diarreia aguda bacteriana se associa a infecções à Colite Pseudomembranosa?

A

Clostridium difficile

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42
Q

Qual principal causa de Diarreia aguda?

A

Infecções

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43
Q

Qual a principal causa infecciosa de Diarreia aguda viral no adulto?

A

Vírus

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44
Q

Qual agente etiológico principal da Diarreia aguda viral no adulto?

A

Norovírus

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45
Q

Quando investigar mais a fundo uma Diarreia Aguda?

A
  • Sinais de desidratação
  • Uso recente de ATB (risco para Colite pseudomembranosa)
  • Fezes muito sanguinolentas
  • Não melhora pós 48h
  • Febre persistente e alta (>38.5)
  • Idosos > 70 anos
  • Imunodeficientes
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46
Q

68 anos, homem, com diarreia líquida,1. início há 7 dias, associada a febre 38, náuseas e 02 ep de vômitos. Relato de 8 evacuações por dia, sem muco, pus, sangue ou tenesmo. Classifique o tipo de diarreia quanto ao tempo e com a porção intestinal acometida.

A

Diarreia aguda
Alta

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47
Q

68 anos, homem, com diarreia líquida,1. início há 7 dias, associada a febre 38, náuseas e 02 ep de vômitos. Relato de 8 evacuações por dia, sem muco, pus, sangue ou tenesmo. Classifique em que grupo está a causa mais provável da diarreia aguda?

A

Infecciosa

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48
Q

Os principais fatores de risco associados às
diarreias infecciosas agudas são

A
  • ausência de saneamento básico e
  • consumo de água e alimentos contaminados.
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49
Q

Qual agente etiológico bacteriano causador da Diarreia persistente em crianças e pacientes com HIV

A

E. coli enteroagregativa

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50
Q

Qual agente etiológico bacteriano causador da Disenteria

A

E. coli enteroinvasiva (EIEC)

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51
Q

Qual agente etiológico bacteriano causador da Diarreia em crianças

A

E. coli enteropatogênica (EPEC)

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52
Q

Qual agente etiológico bacteriano causador da Diarreia volumosa

A

E. coli enterotoxigênica (ETEC)

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53
Q

Norte-americanos em viagem para países em desenvolvimento, e passageiros em aeronaves
e navios de turismo onde ocorram erros na preparação dos alimentos estão em grande risco de sofrer de diarreia infecciosa aguda. Qual o agente infeccioso mais comum na diarreia dos viajantes?

A

E. coli enterotóxica.

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54
Q

A síndrome hemolítico-urêmica (anemia hemolítica microangiopática, insuficiência renal e plaquetopenia) poder estar associada a 2 etiologias:

A

E.coli êntero-hemorrágica
Shigella.

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55
Q

É um bacilo Gram-negativo flagelado transmitido a partir de alimentos de origem animal como aves, leite e ovos. Provoca gastroenterite indistinguível, com náuseas, vômitos e diarreia dentro de 6 a 48 horas após a ingestão do alimento ou água contaminada.

A

Salmonella

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56
Q

É uma bactéria Gram-negativa, imóvel, transmitida através de alimentos ou pelo contato interpessoal. Possui alta infectividade, pois é resistente à acidez do suco gástrico: um pequeno inóculo já é suficiente para produzir a doença (bastam dez bactérias!!).

A

Shigella.

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57
Q

Quanto ao tratamento da Diarreia causada pela Shigella, a recomendação atual é

A

tratar todos os casos com antibióticos - cipro.

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58
Q

Um menino de 2 anos apresenta quadro de disenteria há 3 dias. Há 4 horas apresentou crise convulsiva tonicoclônica generalizada. A gastroenterite que está mais associada a convulsões é a causada por:

A

Shigella dysenteriae.

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59
Q

A síndrome hemolítico-urêmica é uma das complicações das diarreias infecciosas. Identifique os micro-organismos capazes de desencadear esta síndrome.

a) E. coli êntero-hemorrágica e Clostridium difficile.
b) Cólera e rotavírus.
c) Salmonella e Yersinia.
d) Shigella e Salmonella.
e) E. coli êntero-hemorrágica e Shigella.

A

E

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60
Q

Um lactente de 6 meses apresenta disenteria há 3 dias e é trazido ao pronto-socorro por crise convulsiva tonicoclônica generalizada. A investigação laboratorial mostra que não há distúrbios eletrolíticos. O agente que pode estar relacionado a este quadro é:

A

Shigella.

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61
Q

São bastonetes Gram-negativos curvos, móveis e não formadores de esporos. São bactérias transmitidas através de alimentos como carne crua (principalmente aves), água e contato direto com animais infectados. Em países de clima temperado, isto é mais frequente
no verão.

A

Campylobacter

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62
Q

São várias as complicações relacionadas à infecção por Campylobacter. Entre elas, a principal, seria:

A

Síndrome de Guillain-Barré.

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63
Q

Esta bactéria é capaz de contaminar alimentos e produzir uma toxina termoestável. Os sintomas se iniciam algumas horas após a ingestão do alimento contaminado.

A

S. aureus

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64
Q

Infecção por Yersinia enterocolitica pode mimetizar:

A

Apendicite aguda.

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65
Q

Paciente de 12 anos de idade iniciou quadro
de dor abdominal periumbilical que posteriormente
se irradiou para a fossa ilíaca direita,
associada a náuseas. O exame físico apresenta
dor à palpação da fossa ilíaca direita,
com descompressão súbita dolorosa. É indicada
cirurgia de urgência, na qual se encontra
apêndice normal e aumento dos linfonodos
mesentéricos. O agente mais frequentemente
associado a esta síndrome é:

A

Yersinia enterocolítica.

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66
Q

Quadro em que dor abdominal e toxicidade sistêmica são mais proeminentes que os episódios de diarreia.
Quais os 2 principais agentes etiológicos envolvidos?

A

Pseudoapendicite
Campylobacter e Yersinia

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67
Q
Trata-se de um Gram-positivo anaeróbio obrigatório, 
cujos esporos (formas resistentes) são observados principalmente no ambiente hospitalar e instituições asilares, sob superfícies e nas mãos dos profissionais de saúde. O risco de aquisição aumenta proporcionalmente ao tempo de internação.
A

Clostridium difficile

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68
Q

Podemos concluir que são três os principais fatores necessários para o desenvolvimento da colite pseudomembranosa:

A

1- Exposição a antibiótico (especialmente os
mais associados);
2- Exposição à toxina do C. difficile (sobretudo
os mais virulentos);
3- Níveis de IgG produzidos contra a toxina A.

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69
Q

Quais antibióticos provocam colite pseudomembranosa?

A

clindamicina /
cefalosporinas /
quinolonas.

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70
Q

Toda diarreia que se inicie entre o primeiro dia e a sexta semana após o início do antimicrobiano deve levantar a suspeita de

A

colite pseudomembranosa

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71
Q

O diagnóstico de colite pseudomembranosa se dá através de uma combinação de critérios:

A

1) Diarreia (≥ 3 episódios de fezes não moldadas
a cada 24 horas, durante ≥ 2 dias) sem outra causa conhecida.

2) Detecção de toxina A ou B nas fezes OU detecção de C. difficile produtor de toxina nas fezes por coprocultura/PCR OU observação de pseudomembranas na endoscopia do cólon (placas esbranquiçadas ou amareladas).

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72
Q

O tratamento da Colite Pseudomembranosa, além de suspender os ATB, pode ser feito com:

A
  1. Metronidazol 500 mg 8/8h, VIA ORAL, por 10 a 14 dias
    OU
  2. Vancomicina 125 mg 6/6h, VIA ORAL, por 10 a 14 dias
    OU
  3. Fidaxomicina 200 mg, VIA ORAL, por 10 dias
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73
Q

Em caso de recorrência da Colite Pseudomembranosa, o retratamento pode ser feito com:

A
  • 1ª recorrência: metronidazol
  • 2ª recorrência: vancomicina
  • Múltiplas recorrências: vancomicina e esquemas alternativos
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74
Q

É CORRETO afirmar que a colite por Clostridium difficile:
a) Ocorre apenas com o uso de clindamicina.
b) Não determina febre.
c) Deve ser tratada com aminoglicosídeos por
via oral.
d) Deve ser tratada com metronidazol por via
oral.
e) Deve ser tratada com vancomicina por via
parenteral, em casos severos.

A

D

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75
Q

Paciente feminino, 70 anos, em uso de ceftriaxone + clindamicina para pneumonia comunitária, passa a apresentar após 7 dias de tratamento dor abdominal em cólica e diarreia sanguinolenta. Após a introdução de metronidazol e suspensão dos dois outros antibióticos, a paciente tem remissão completa do quadro. Neste caso o agente etiológico mais provável foi:

A

Clostridium difficile

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76
Q

Paciente feminina internada devido abscesso pulmonar, recebendo antibioticoterapia (clindamicina) por 5 dias começa com quadro de diarreia líquida (10 evacuações por dia) e dores abdominais em cólicas.
Qual sua conduta:

A

Suspensão do antibiótico, pesquisa da toxina para C. difficile e metronidazol VO 8/8h por 10-14 dias.

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77
Q

É um bastonete Gram-negativo, anaeróbio facultativo, produtor de toxina, cujo habitat natural é a água costeira salgada e os estuários salobros, onde o micro-organismo vive em estreita relação com o plâncton.

A

Vibrio cholerae

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78
Q

A transmissão do Vibrio cholerae é, essencialmente:

A

Orofecal, através do consumo de água e de alimentos contaminados.

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79
Q

Pouco tempo após a exposição o paciente pode abrir com diarreia aquosa indolor, muuuuito volumosa, seguida da por vômitos. Em geral não há febre, nem
sangue nas fezes.

A

Cólera

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80
Q

O tratamento da Cólera envolve 4 passos:

A

Repor + líquidos
Corrigir distúrbios eletrolíticos
Corrigir acidose metabólica
Antibióticos (formas graves)

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81
Q

Nas diarreias devido à doença Cólera, o tratamento deve ser feito através da reidratação e uso de antibióticos, sendo que os mais recomendados são:

A

Ciprofloxacina e Azitromicina

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82
Q

Foi noticiado, em agosto de 2013, um surto de cólera em Cuba, onde alguns turistas foram acometidos pela doença. Sobre a cólera, é CORRETO afirmar que:

a) Uma vez acometido pela doença, o indivíduo desenvolve imunidade permanente.
b) A notificação da doença não é compulsória no Brasil, pois, em nosso país, a cólera é uma doença endêmica.
c) Os contactantes de pacientes com cólera não devem receber tratamento quimioprofilático com antibióticos.
d) O principal reservatório do Vibrio cholerae são plantas aquáticas, moluscos marinhos e crustáceos, por isso a doença é endêmica na área do Caribe.
e) A vacinação é eficaz, confere imunidade por longo período (aproximadamente 10 anos) e somente é indicada em áreas onde esteja ocorrendo surto de cólera devido ao alto custo da vacina.

A

C

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83
Q

Nestes casos de Diarreia Aguda, quais exames devem ser realizados?

A

Hemograma
Bioquímica
Lactoferrina
Exame parasitológico fezes
Coprocultura
Pesquisa da toxina do Clostridium difficile

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84
Q

Paciente de 18 anos, com diarreia aquosa volumosa, mais de 10 evacuações/dia com cólica hipogástrica, e febre de 38,5ºC há 3 dias. A conduta a ser adotada é:

a) Antibioticoterapia de amplo espectro.
b) Exame de fezes tipo MIF.
c) Elementos anormais das fezes + coprocultura.
d) Colonoscopia + exame parasitológico.

A

C

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85
Q

A base do tratamento das diarreias agudas é a

A

hidratação.

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86
Q

Carolina, 75 anos, obesa, mora em casa geriátrica. É trazida à Emergência por sua filha com diarreia e letargia. Estava bem até há quatro dias quando iniciou diarreia líquida, que não melhorou com loperamida e evoluiu com sangue em 24 horas. Duas senhoras da casa geriátrica apresentaram quadro semelhante. Nega uso de medicamentos. Exame físico: sonolenta, desidratada e somente identifica a filha, hipocorada
(3+/4), ictérica (+/4), fraqueza nos membros. Abdome
depressível e doloroso difusamente, com peristalse aumentada. O exame neurológico não mostra alterações focais. Exames laboratoriais hematócritos 25%; plaquetas 67.000/mm3; glicose 700 mg/dl; ureia 60 mg/dl, creatinina 3,5 mg/dl, K+ 4,0mEq/L, Na 128mEq/I, bilirrubinas totais 3 mg/dl, bilirrubina indireta 2.0 mg/dl. Exame de fezes: sangue e leucócitos.
O distúrbio hidroeletrolitico e metabólico deve ser corrigido com:

A

Solução fisiológica 0,9% e insulina.

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87
Q

Carolina, 75 anos, obesa, mora em casa geriátrica. É trazida à Emergência por sua filha com diarreia e letargia. Estava bem até há quatro dias quando iniciou diarreia líquida, que não melhorou com loperamida e evoluiu com sangue em 24 horas. Duas senhoras da casa geriátrica apresentaram quadro semelhante. Nega uso de medicamentos. Exame físico: sonolenta, desidratada e somente identifica a filha, hipocorada
(3+/4), ictérica (+/4), fraqueza nos membros. Abdome
depressível e doloroso difusamente, com peristalse aumentada. O exame neurológico não mostra alterações focais. Exames laboratoriais hematócritos 25%; plaquetas 67.000/mm3; glicose 700 mg/dl; ureia 60 mg/dl, creatinina 3,5 mg/dl, K+ 4,0mEq/L, Na 128mEq/I, bilirrubinas totais 3 mg/dl, bilirrubina indireta 2.0 mg/dl. Exame de fezes: sangue e leucócitos.
O provável diagnóstico e o agente etiológico
são, respectivamente, síndrome:

A

Hemolítico-urêmica; Escherichia coli.

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88
Q

Devido à sua fisiopatologia, a terapia de reidratação
oral com solução de sódio e glicose é menos eficaz na diarreia do tipo:

A

Inflamatória.

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89
Q

Na Diarreia Aguda, quais os patógenos mais frequentemente envolvidos e o antibiótico de escolha?

A
  • Shigella, Campylobacter, Salmonella, E. coli.
  • Ciprofloxacina 500 mg 12/12h ou levofloxacina 500 mg 1x/dia por 5-7 dias.
90
Q

Em caso de diarreia que persiste por mais de duas semanas e que se suspeita de Giardia, é preferível o uso de:

A

metronidazol 250 mg 8/8h por sete dias.

91
Q

A presença de fezes amareladas, brilhantes, fétidas, aderentes, que boiam no vaso sanitário indicam uma diarreia:

A

Diarreia Disabsortiva

92
Q

Mauro, 45 anos, vem apresentando diarreia frequente há mais de 6 meses e foi levantada a hipótese de síndrome de má absorção intestinal. Dentre os testes abaixo, qual é considerado o melhor para uma avaliação inicial da má absorção?

a) Teste quantitativo de gordura nas fezes.
b) Teste de estimulação de secretina.
c) Teste D-xylose.
d) Teste de Schilling.
e) Estudos de permeabilidade intestinal.

A

A

93
Q

Dentre as doenças abaixo, a que não acarreta deficiência de vitamina B12 é:

a) Ileíte regional.
b) Gastrite crônica atrófica.
c) Retocolite ulcerativa.
d) Doença péptica.

A

D

94
Q

Doença imunomediada à proteína do glúten presente no trigo, centeio e cevada. Como resultado, temos lesão da mucosa do delgado por linfócitos T intraepiteliais em indivíduos geneticamente predispostos (HLA DQ2 e DQ8). Os pacientes costumam ficar vários anos sintomáticos, inclusive sendo hospitalizados para investigação, até que o
diagnóstico seja realizado.

A

DOENÇA CELÍACA

95
Q

O diagnóstico da Doença Celíaca é feito com:

A

Dosagem de anticorpos (antitransglutaminase IgA ou antiendomísio IgA) + Biópsia de delgado.

96
Q

Doença causada pelo bacilo Gram-positivo T.whipplei, que cursa com Diarreia + esteatorreia + artrite + alterações do SNC e cardiológicas + sintomas sistêmicos.

A

DOENÇA DE WHIPPLE

97
Q

O tratamento da Doença Celíaca é feito com

A

Retirada do glúten da dieta.

98
Q

O tratamento da Doença de WHIPPLE é feito com

A

Penicilina G ou Ceftriaxone (duas semanas) + SMZ/TMP até completar um ano.

99
Q

Dermatite herpetiforme deve ser associada
com qual doença?
a) Doença celíaca.
b) Retocolite ulcerativa.
c) AIDS.
d) Cirrose hepática alcoólica.
e) Diverticulose.

A

A

100
Q

Paciente jovem com anemia ferropriva, sem
evidência de perda sanguínea após investigação
e sendo constatada refratariedade à
reposição oral de sulfato ferroso, tem como
diagnóstico mais provável:
a) Talassemia alfa.
b) Doença celíaca.
c) Anemia falciforme.
d) Hemocromatose primária.

A

B

101
Q

Paciente, 2 anos de idade, é levado à consulta
com quadro de diarreia há 1 ano, vômitos
esporádicos, irritabilidade, falta de apetite,
deficit de crescimento, distensão abdominal,
diminuição do tecido celular subcutâneo e
atrofia da musculatura glútea. As fezes são
fétidas, gordurosas e volumosas e o abdome
distendido. O diagnóstico mais provável é:

A

Doença celíaca

102
Q

Qual o teste de escolha para diagnóstico de Doença Celíaca?

A

IgA antitransglutaminase tecidual (IgA anti-tTG)!

103
Q

São permitidos no cardápio de uma criança portadora
de Doença Celíaca os seguintes alimentos:
a) Cevada, milho, batata e mandioca.
b) Arroz, milho, batata e mandioca.
c) Centeio, arroz, batata e mandioca.
d) Arroz, trigo, batata e mandioca.
e) Milho, aveia, batata e mandioca.

A

B

104
Q

São duas doenças inflamatórias intestinais distintas que compartilham a diarreia de aspecto inflamatório. Em 15% dos casos não é possível diferenciá-las, recebendo o nome de colite indeterminada.

A

Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU),

105
Q

É o fator de risco mais importante para DII:

A

HISTÓRIA FAMILIAR

106
Q

Tabagistas possuem risco 40% menor de desenvolver

A

RCU

107
Q

Em contraste, fumantes parecem ter incidência duas vezes maior de

A

DC

108
Q

A doença inicia-se no reto e depois se propaga por contiguidade em direção proximal. A doença progride de forma contínua e é possível encontrar uma nítida área demarcada entre a mucosa inflamada e a mucosa
normal. Em quase metade dos pacientes, a doença fica restrita ao reto ou estende-se no máximo até o sigmoide

A

Retocolite Ulcerativa

109
Q

Doença que afeta a MUCOSA intestinal, podendo se estender à submucosa, mas poupando a camada muscular.

A

RCU

110
Q

Doença que pode afetar todo o trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus. O reto é geralmente preservado na DC. Além disso, a doença é saltatória.
Isso significa que há áreas de mucosa “doente” intercaladas com áreas normais.

A

Doença de Crohn

111
Q

É uma doença transmural, afetando toda a parede do trato gastrointestinal, desde a mucosa até a adventícia.

A

Doença de Crohn

112
Q

Com relação à Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, assinale a alternativa correta.

a) A ulceração na mucosa do cólon é menos profunda na Doença de Crohn.
b) Dores articulares e perda de peso são mais comuns na Retocolite Ulcerativa.
c) Os corticoides são essenciais no tratamento de ambas as doenças, sendo mantidos a longo prazo para evitar recidivas.
d) Fístulas e abscessos anais são os primeiros sinais na Retocolite Ulcerativa.
e) O sangramento retal ocorre quase sempre na Retocolite Ulcerativa.

A

E

113
Q

Microscopia patognomônica da doença de Crohn =

A

Granulomas não caseosos

114
Q

A doença se manifesta por dor abdominal discreta no abdome inferior e diarreia com sangue e muco. O acometimento do reto é caracterizado por episódios frequentes de evacuações com pequeno volume e presença de tenesmo (diarreia baixa). Outros achados
são urgência e incontinência fecal. A diarreia noturna é frequente e pode se exacerbar no período pós-prandial.

A

Retocolite Ulcerativa

115
Q

Os principais sintomas são: diarreia, dor abdominal e perda de peso. É claro que o tipo de diarreia depende do local acometido. baixa. O sangramento intestinal pode ocorrer principalmente na doença colônica. Na maioria das vezes, teremos a ileocolite, quando a doença predomina no delgado (íleo distal) e cólon.

A

Doença De Crohn

116
Q

DIARREIA + DOR ABDOMINAL + EMAGRECIMENTO =

A

Doença De Crohn

117
Q

Quais dos sintomas abaixo estão relacionados
com doença de Crohn na forma fibroestenosante?
a) Perda de peso, febre e diarreia.
b) Suboclusão ou oclusão intestinal.
c) Diarreia com muco, pus e sangue.
d) Fístulas e abscessos perianais.
e) Dilatação aguda do cólon.

A

B

118
Q

Assinale a alternativa que apresenta um fator que aumenta o risco para o desenvolvimento de câncer colorretal em um paciente com retocolite ulcerativa.

a) Gravidade da doença.
b) Uso de drogas imunossupressoras.
c) Extensão da doença.
d) Uso prolongado de esteroides.
e) Acometimento exclusivo do reto.

A

C

119
Q

Cite as 4 principais complicações da Retocolite Ulcerativa:

A
  1. Colite Tóxica
  2. Megacólon Tóxico
  3. Perfuração
  4. Câncer
120
Q

Cite as 4 principais complicações da Doença de Crohn:

A
  1. Fístulas
  2. Abscesso
  3. Estenose
  4. Doença Perianal
121
Q

Dentre as manifestações Articulares da Doença Inflamatória Intestinal, a ARTRITE ocorre em 15-20% desses doentes, e é mais comum na_____________. Ela ___________ com as exacerbações da atividade intestinal.

A

DC
Piora

122
Q

Dentre as manifestações Articulares da Doença Inflamatória Intestinal, a ESPONDILITE ANQUILOSANTE ocorre em 10% desses doentes, e é mais comum na

A

DC

123
Q

A sacroileíte simétrica ocorre na mesma parcela em ambas as DII. Em relação à atividade de doença:

A

Não se correlaciona com atividade de doença.

124
Q

São nódulos vermelhos, quentes e dolorosos de 1 a 5 cm localizados preferencialmente nas faces anteriores das pernas, tornozelos, panturrilhas, coxas e
braços. é encontrado em até 15% dos pacientes com DC e 10% dos pacientes com RCU. Em geral, aparece junto com exacerbação da doença e pode se associar
à artrite. O tratamento visa o controle da doença intestinal.

A

Eritema Nodoso

125
Q

As complicações Urológicas mais comuns da DII são

A

cálculos, obstrução ureteral e fístulas

126
Q

Uma mulher de 30 anos de idade, com Retocolite Ulcerativa (RCUI) desenvolveu uma úlcera escavada inflamatória na perna esquerda. O diagnóstico mais provável é:

A

Pioderma gangrenoso

127
Q

Quanto à sorologia para Diagnóstico da DII, os dois principais marcadores sorológicos são:

A

p-ANCA e ASCA

128
Q

Anticorpo que é encontrado em cerca de 60-70% dos pacientes com DC e apenas 10-15% dos pacientes
com RCU.

A

ASCA

129
Q

Anticorpo que é detectado em 60-70% dos pacientes com RCU e em 5 a 10% dos pacientes com DC.

A

p-ANCA

130
Q

Alguns marcadores sorológicos estão associados
a formas mais graves da doença inflamatória intestinal:

A

anti-I2
anti-OmpC
anti-CBir1

131
Q

Quando a doença de Crohn é restrita ao cólon,
pode haver dificuldade no diagnóstico
diferencial com retocolite ulcerativa. O achado
sugestivo de retocolite ulcerativa:
a) Lesões salteadas.
b) Acometimento transmural.
c) Granulomas.
d) P-ANCA.

A

D

132
Q

Paciente do sexo feminino, 39 anos, com quadro de diarreia persistente, realizou clister opaco que evidenciou múltiplos defeitos de enchimento, com serrilhamento mucoso nas paredes dos cólons descendente e sigmoide, acompanhado de redução da distensibilidade. O restante dos cólons apresenta aspecto normal. O provável diagnóstico é de:

A

Retocolite ulcerativa

133
Q

Exame que Pode evidenciar úlceras aftosas
em meio à mucosa normal, espessamento
de pregas, aspecto de pedras em
calçamento, abscessos, massas, estenoses,
fístulas, sinal do cordão. É útil para diagnóstico da DC:

A

Clister opaco

134
Q

Sobre o tratamento clínico medicamentoso da DII Leve a Moderada, temos

A
  1. Compostos de 5-ASA (Aminossalicilatos)-Sulfassalazina
  2. Outras drogas: antidiarreicos ou Anticolinérgicos
135
Q

Sobre o tratamento clínico medicamentoso da DI Moderada a Grave

A

Corticoides: prednisona (40-60 mg/dia)
Antibióticos: Metronidazol e/ou ciprofloxacino

136
Q

No tratamento dos pacientes com doença de
Crohn, os que mais se beneficiam com o uso de
antibióticos, são aqueles com acometimento do:
a) Ceco.
b) Sigmoide.
c) Canal anal.
d) Íleo terminal.

A

C

137
Q

São os imunomoduladores mais utilizados e
importantes da DII dependente de corticoide.

A

Azatioprina e 6-mercaptopurina

138
Q

Abordagem da Doença Inflamatória Intestinal para RETOCOLITE ULCERATIVA é, resumidamente:

A

Compostos de 5-ASA retal ou oral* -> glicocorticoide retal -> glicocorticoide oral -> glicocorticoide IV -> azatioprina ou 6-mercaptopurina -> ciclosporina ou infliximab IV.

139
Q

Abordagem da Doença Inflamatória Intestinal para DOENÇA DE CROHN inflamatória: é, resumidamente:

A

Compostos de 5-ASA* -> budesonida (ileal e do cólon direito) -> glicocorticoide oral -> glicocorticoide IV -> azatioprina ou 6-mercaptopurina ou metotrexato -> infliximab/ adalimumab/certolizumab -> natulizumab
ou ciclosporina ou tacrolimo IV.

140
Q

Abordagem da Doença Inflamatória Intestinal para DOENÇA DE CROHN com fistulização, é, resumidamente:

A

Antibióticos -> azatioprina ou 6-mercaptopurina ou metotrexato -> infliximab/ adalimumab/certolizumab -> natulizumab ou ciclosporina ou tacrolimo IV -> NPT.

141
Q

Como a RCU é uma doença restrita ao cólon, a ressecção colônica literalmente CURA a doença. A RCU refratária ao tratamento clínico é a principal indicação e a Cirurgia de escolha é

A

Proctocolectomia restauradora com IPAA

142
Q

Como a RCU é uma doença restrita ao cólon, a ressecção colônica literalmente CURA a doença. A RCU associada a Colite fulminante refratária e megacólon tóxico, tem a indicação de Cirurgia de urgência:

A

Colectomia abdominal total com ileostomia + preservação do reto com fechamento a
Hartmann.

143
Q

A cirurgia em RETOCOLITE ULCERATIVA é útil para as

A

Cura

144
Q

A cirurgia em DOENÇA DE CROHN é útil para as

A

Complicações

145
Q

Dentre as Opções cirúrgicas para tratamento da DC, a mais comum é

A

ressecção local com anastomose primária

OUTRAS:
• estenosoplastia
• colectomia subtotal com ileoproctostomia
• colectomia total com ileostomia

146
Q

Com referência ao tratamento cirúrgico na doença de Crohn constata-se que:
a) A indicação de cirurgia é limitada às complicações
da doença.
b) A proctocolectomia total é considerada curativa para a doença.
c) É incomum um paciente, no decorrer da sua doença, passar por procedimento cirúrgico.
d) A ressecção, quanto indicada, deve incluir todos os segmentos com sinais de doença de Crohn.

A

A

147
Q

Tríade da síndrome carcinoide:

A

Flushing + Diarreia + Doença orovalvar

148
Q

Tumor neuroendócrino secretor de VIP (Vasoactive Intestinal Polypeptide) responsável por uma síndrome diarreica secretória. Ele se localiza preferencialmente no pâncreas e Acomete adultos de 30 a 50 anos e
crianças de dois a quatro anos.

A

VIPOMA

149
Q

O Diagnósticodo VIPOMA é feito com

A

Clínica + dosagem sérica de VIP (>
200 pg/ml) + TC de abdome.

150
Q

Uma paciente de 45 anos apresenta quadro
clínico de diarreia aquosa não responsável
a antidiarreicos habituais, hipopotassemia e
hipocloremia. Ao exame clínico, exibe rubor
cutâneo. Neste caso, o diagnóstico a ser considerado
é a síndrome de:
a) Sipple. c) Zollinger-Ellison.
b) Whipple. d) Verner-Morrison

A

D

151
Q

É uma doença funcional do trato gastrointestinal. Ela possui manifestações decorrentes da disfunção de
um órgão (dor abdominal, alterações do hábito
intestinal), na ausência de alterações estruturais.

A

Síndrome do Intestino Irritável

152
Q

A clínica da Síndrome do Intestino Irritável é

A

Dor Abdominal + Diarreia e/ou Constipação + Ausência
de doença orgânica

153
Q

A causa mais frequente de diarreia crônica no
adulto é a

A

Síndrome do intestino irritável

154
Q

Critérios de ROMA IV para diagnóstico de SII

A

Dor abdominal recorrente durando pelo menos três dias por mês nos últimos três meses, associado com duas ou mais das seguintes características:

1) Melhora com a evacuação.
2) Início associado à mudança na frequência
das evacuações.
3) Início associado à mudança na forma
(aparência) das fezes.

155
Q

Os PROTOZOÁRIOS são seres unicelulares e não desencadeiam uma resposta eosinofílica. Dentre eles, 2 são os principais causadores de diarreia crônica:

A

Entamoeba histolytica
Giardia Lamblia

156
Q

Amebíase é causada pelo protozoário

A

E. histolytica

157
Q

Para o estudo das parasitoses é interessante conhecer o ciclo dos parasitas. O ciclo dos Protozoários é

A

Cisto → Trofozoíta → Cisto

158
Q

Para o estudo das parasitoses é interessante conhecer o ciclo dos parasitas. O ciclo dos Helmintos é

A

Ovo → Larva → Verme → Ovo.

159
Q

Vive no intestino grosso sob a forma de trofozoíta. A outra forma evolutiva é o cisto, principal responsável pela transmissão da doença a outros indivíduos. A maioria é assintomática (90%), alguns podem ter a forma intestinal e extraintestinal.

A

Amebíase

160
Q

Sobre a amebíase, qual é a afirmativa incorreta:

a) A infecção ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados ou por transmissão fecal-oral direta.
b) As formas císticas da E. histolytica são bastante sensíveis às condições ambientais.
c) Homossexualidade masculina é um fator de risco.
d) A 1ª opção de tratamento para formas intestinais é Secnidazol.
e) Pode complicar com megacólon tóxico.

A

B

161
Q

Qual é a droga de escolha para o tratamento da amebíase em Portador assintomático?

A

Agentes luminais: paramomicina, iodoquinol, furoato
de diloxanida ou derivados das dicloroacetamidas
(teclozam e etofamida). A nitazoxanida (utilizada
também para criptosporídeo) é outra droga que pode
ser utilizada.

162
Q

Dentre as parasitoses causas por Protozoários, qual é invasiva e qual não é invasiva?

A

Giardíase: não invasiva (delgado) - atapetamento
Amebíasa: invasiva (cólon)

163
Q

Qual é a droga de escolha para o tratamento da amebíase em Colite aguda e Abscesso hepático amebiano?

A

Nitroimidazol: tinidazol (mais tolerado e efetivo); metronidazol (disponível para administração parenteral) ou secnidazol. Como nenhum atinge níveis intraluminais elevados, devem ser associados a algum agente luminal.

164
Q

O diagnóstico da Amebíase é feito com o exame

A

Pesquisa de trofozoítas ou cistos nas fezes (EPF: três amostras).

165
Q

Quais são as possíveis complicações da Amebíase

A

Colite amebiana
Ameboma (massa abdominal)
Abscesso hepático

166
Q

Quais os principais parasitas intestinais que não causam doenças?

A

Entamoeba coli
Endolimax nana
Iodamoeba bütschlii

São comensais

167
Q

Criança com 7 anos realizou exame parasitológico de fezes de rotina, que revelou presença de Entamoeba coli. Sua conduta será:

A

Não estabelecer tratamento

168
Q

Giardíase é causada pelo protozoário

A

Giardia lamblia

169
Q

O Tratamento para Giardíase é feito com

A

Metronidazol
OU
Tinidazol (melhor e mais vantajoso)
OU
Secnidazol

São agentes alternativos: nitazoxanida, furazolidona, albendazol (> 5 dias).

170
Q

O controle de cura da Giardíase é feito com

A

EPF em 7, 14 e 21 dias após o tratamento

171
Q

O principal diagnóstico diferencial da Giardíase é

A

Doença Celíaca

172
Q

Menina, 3 anos, é atendida em unidade básica
de saúde por apresentar 3 a 4 evacuações
diárias de fezes líquidas, malcheirosas, com
restos alimentares, sem sangue ou muco,
cólicas abdominais, anorexia, náuseas e distensão
abdominal. Já fez uso de albendazol
em dose única neste semestre. Este quadro
está mais frequentemente associado a:

A

Giardíase.

173
Q

Os principais Helmintos causadores de diarreia são

A

Ascaris lumbricoides
Necatur americanus e Ancylostoma duodenalis
Strongyloides stercoralis.
Toxocara canis
Schistosoma mansoni
Taenia solium e Taenia saginata.
Enterobius vermiculares.
Trichuris trichiura

174
Q

É a parasitose causada por Helmintos mais comum, faz ciclo pulmonar, assintomáticos em sua maioria, faz diarreia e pode ter ELIMINAÇÃO DE VERMES PELA BOCA, ÂNUS, NARIZ…

A

ASCARIDÍASE

175
Q

Quais são os parasitas que fazem o ciclo pulmonar de Looss e, portanto, podem gerar a síndrome de Löeffler?

A

S trongyloides stercoralis
A ncylostoma duodenale
N ecator americanus
T oxocara canis
A scaris lumbricoides

Mnemônico SANTA

176
Q

Para evitarmos possíveis complicações, a ascaridíase deve sempre ser tratada. As Formas não complicadas devem ser tratadas com

A

albendazol, mebendazol, levamizol ou pamoato de pirantel

177
Q

Para evitarmos possíveis complicações, a ascaridíase deve sempre ser tratada. As Formas complicadas (Obstrução intestinal) devem ser tratadas com

A

Piperazina

178
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Necatur americanus e Ancylostoma duodenalis, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL é feito com pacientes assintomáticos (maioria), pode fazer síndrome de Löeffler, cursa com diarreia, com enterite catarral e ANEMIA FERROPRIVA.

A

ANCILOSTOMÍASE

179
Q

O DIAGNÓSTICO da Ancilostomíase é feito com

A

método de Willis (exame do material fecal, com técnica de flutuação)

180
Q

As Alterações laboratoriais mais comuns da Ancilostomíase são

A

anemia ferropriva + hipoalbuminemia + eosinofilia

181
Q

Quais as linhas do tratamento da Ancilostomíase? E como é feito o controle de cura?

A

Albendazol, mebendazol ou pamoato de pirantel.
Controle de cura: EPF após 7, 14 e 21 dias após o término do tratamento.

182
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Strongyloides stercoralis, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL varia desde casos assintomáticos até formas graves e mesmo fatais (SEPSE POR GRAM-NEGATIVO na forma disseminada):

A

ESTRONGILOIDÍASE

183
Q

O QUADRO CLÍNICO SECUNDÁRIO da ESTRONGILOIDÍASE apresenta

A

Erupções serpinginosas, com rápida migração da larva.

184
Q

As ferramentas para o DIAGNÓSTICO da ESTRONGILOIDÍASE são

A

EPF com Baermann
Sorológico

185
Q

O Tratamento da Estrongiloidíase é feito com

A

Tiabendazol, albendazol, ivermectina ou cambendazol

186
Q

Um paciente de 32 anos de idade, que tem diagnóstico de uma dermatose com indicação de uso de corticosteroide em dose imunossupressora, antes do início da corticoterapia, realizou exame de fezes, no qual foram observadas larvas de Strongyloides stercoralis. Com base nessas informações, julgue o item. Do ponto de vista do exame coprológico, o método recomendado para confirmar o diagnóstico da referida parasitose intestinal é o de Kato-Katz.

a) CERTO.
b) ERRADO.

A

B - ERRADO

187
Q

Qual a infestação parasitária de maior gravidade em pacientes imunocomprometidos?

A

Estrongiloidíase

188
Q

Dentre as parasitoses intestinais abaixo, aquela que incide proporcionalmente mais em desnutridos graves do que em crianças eutróficas é:

a) Estrongiloidíase.
b) Tricocefalíase.
c) Ascaridíase.
d) Teníase

A

Estrongiloidíase

189
Q

A parasitose que deve ser investigada em um indivíduo adulto acometido de meningite por Escherichia coli é a:

A

Estrongiloidíase

190
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Toxocara canis, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL assintomático ou com sintomas sistêmicos (febre alta, hepatomegalia, hipergamaglobulinemia e intensa eosinofilia).:

A

TOXOCARÍASE

191
Q

A ferramenta para o DIAGNÓSTICO da TOXOCARÍASE é

A

sorologia ELISA.

192
Q

Todo este processo acaba desencadeando uma reação toxicoinflamatória, na qual a infiltração por eosinófilos é a regra. A eosinofilia é intensa, sendo
uma característica marcante desta parasitose

A

TOXOCARÍASE

193
Q

A maioria das infecções por Toxocara é autolimitada
e não exige terapêutica específica. Entretanto, nos casos com grave acometimento de órgãos como miocárdio, pulmão ou SNC, são recomendados _____________________ para reduzir as complicações inflamatórias?

A

Glicocorticoides

194
Q

Menino de três anos é trazido à consulta com queixa de febre há 2 dias, em bom estado geral, mas com fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito sem esplenomegalia. Hemograma revela: hemoglobina = 11,5 g/dl; leucócitos = 15.000/mm3, com 70% de eosinófilos e plaquetas normais. Protoparasitológico
de fezes: negativo. A hipótese diagnóstica mais provável é:

A

Toxocaríase.

195
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Schistosoma mansoni, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL Agudo tem febre de Katayama (síndrome febril eosinofílica), o Crônico é representado pelas formas intestinal, hepatoesplênica e pulmonar:

A

ESQUISTOSSOMOSE

196
Q

O DIAGNÓSTICO da ESQUISTOSSOMOSE pode ser feito com

A

pesquisa de ovos nas fezes (Lutz e Kato-Katz),
E/OU
biópsia na mucosa retal.

197
Q

Leia o trecho a seguir: “- Trata-se de uma
doença de veiculação hídrica, cuja transmissão
ocorre quando o indivíduo suscetível entra
em contato com águas superficiais onde existam
caramujos, hospedeiros intermediários,
liberando cercárias.” Essa descrição se refere
a qual das seguintes doenças:

A

Esquistossomose.

198
Q

Existe um quadro clínico da Esquistossomose
semelhante ao calazar. Enterobactérias, após translocação, podem aderir à superfície do verme ou adentrar seu intestino, ocasionando um quadro de bacteremia persistente, que pode gerar febre prolongada, perda de peso, dor abdominal,
esplenomegalia de grande monta (da própria esquistossomose), hipoalbuminemia e eosinofilia.

A

Enterobacteriose Septicêmica Prolongada.

199
Q

Paciente, 7 anos de idade, residente em zona rural, queixou-se de dormência na nádega esquerda, de início havia 40 dias. Nos últimos 15 dias, notou dor lombar de intensidade crescente, dormência na perna esquerda, não conseguindo andar e retenção urinária.
Ao exame clínico, hepatoesplenomegalia. Hemograma revelou leucocitose moderada sem desvio à esquerda. Liquor com elevação de proteínas e de células linfócitos não se isolando agente bacteriano. A ressonância magnética da medula espinhal revelou aumento volumétrico da medula torácica baixa e do cone medular com captação de contraste (níveis T11, T12 e L1), conforme a figura. O diagnóstico mais provável é:

A

Mielopatia esquistossomótica.

200
Q

O tratamento medicamentoso da Esquistossomose é feito com

A

Praziquantel OU Oxaminiquine

201
Q

De acordo com o Ministério da Saúde, não devemos iniciar terapia medicamentosa contra a Esquistossomose (para ambas as medicações) nas seguintes situações:

A
  • durante a gestação;
  • durante a fase de amamentação
  • crianças menores de dois anos;
  • insuficiência hepática grave
  • insuficiência renal
202
Q

O controle de cura da Esquistossomose deve ser feito com qual exame e qual frequência?

A

EPF mensal por seis meses consecutivos
Após o tratamento, deve-se fazer biópsia retal após o último controle.

203
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Taenia solium e Taenia saginata, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL é assintomático ou com sintomas gastrointestinais, devendo-se tomar ATENÇÃO PARA O RELATO DA ELIMINAÇÃO DE PROGLOTES VISÍVEIS NAS FEZES.:

A

TENÍASE

204
Q

O tratamento medicamentoso da TENÍASE é feito com

A

praziquantel, albendazol, clorossalicilamida.

205
Q

O ciclo evolutivo das duas espécies de Taenia é semelhante, tendo como único hospedeiro definitivo

A

Homem

206
Q

Doença causada pela Taenia solium, cujo diagnóstico costuma ser feito através de uma combinação de fatores = clínica + neuroimagem + testes sorológicos + LCR (pleocitose, eosinofilorraquia e positividade para reação do complemento) + história de exposição.

A

Neurocisticercose

207
Q

Paciente, sexo masculino, 11 anos de idade, procedente da Zona Rural de Itaberaba/BA, é internado com história de crises convulsivas, cefaleia e vômitos há cerca de 32 dias. Os vômitos melhoraram com antiemético, permanecendo com cefaleia e episódios de crises convulsivas isoladas, apesar do uso de fenobarbital. Procurou serviço médico, onde realizou estudo do LCR, e o resultado revelou pleocitose moderada, eosinofilorraquia e discreta elevação das proteínas. Estado geral é regular, e, no exame físico, não foram encontradas alterações. A TC, com ausência de contraste, mostra lesões císticas intraparenquimatosas com escólex no interior de várias
delas. A RM em sequência T1 melhor visualiza o escólex e o cisto intraventricular. Neste caso, o diagnóstico mais provável é:

A

Neurocisticercose.

208
Q

Paciente feminina, com 20 anos e história de
crises convulsivas frequentes nos últimos dois
meses, foi submetida à tomografia computadorizada
do crânio. Esta demonstrou múltiplas
microcalcificações difusas pelo parênquima cerebral,
sem outras alterações. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Neurocisticercose

209
Q

A infestação do intestino humano pela Taenia solium pode ser associada à ingestão de carne suína preparada de forma inadequada. O tratamento desta parasitose intestinal alcança maior percentagem de cura com o uso de:

A

Praziquantel.

210
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Enterobius vermiculares., cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL é o PRURIDO ANAL e pode estar associada a Corrimento
vaginal (invasão genital).

A

Enterobías e (Oxiuríase)

211
Q

O tratamento da Enterobíase pode ser feito com

A

Pamoato de pirvínio ou pamoato de pirantel (dose única), mebendazol (três dias consecutivos) ou albendazol (dose única).

212
Q

O DIAGNÓSTICO da Enterobiose é feito com

A

Fita gomada (método de Graham).

213
Q

Uma menina de 5 anos foi levada a uma consulta na UBS com queixa de “ardor para urinar”, há 3 dias. A mãe relata que a criança estava bem e que apenas havia notando que a mesma frequentemente apresentava prurido anal. Negou febre. Exame clínico demonstrou criança eutrófica, corada, com pulmões limpos, abdome sem alteração, hiperemia discreta em
vulva, com secreção clara, mucoide. Região perianal, sem alteração. Possivelmente trata-se de um caso de vulvovaginite secundária à:

A

Oxiuríase.

214
Q

Parasitose cujo AGENTE ETIOLÓGICO é o Trichuris trichiura, cujo QUADRO CLÍNICO PRINCIPAL é o PROLAPSO RETAL e pode estar associada a Colite
+ enterorragia.

A

Tricuríase

215
Q

O DIAGNÓSTICO da Tricuríase é feito com

A

EPF 03 amostras

216
Q

O tratamento da Tricuríase pode ser feito com

A

Mebendazol (por três dias) ou Albendazol dose única.

217
Q

Enumere os espaços em branco com o número do parasita que melhor preencher a sentença. Em seguida marque a alternativa que contém a sua sequência.
1- Ascaris lumbricoides.
2- Strongyloides stercorallis.
3- Ancylostoma duodenale.
4- Trichuris trichiura.
5- Taenia solium.
6- Giardia lamblia.
7- Entamoeba histolytica.
8- Enterobius vermiculares (oxiuríase).
( ) Pode causar tosse noturna e eosinofilia. Incluirá aquelas que fazem ciclo pulmonar =
( ) Prurido anal, principalmente noturno, e vulvovaginite secundária.
( ) Pode manifestar-se com prolapso retal.
( ) Pode “atapetar” o intestino delgado, provocar
esteatorreia e dor abdominal alta.
( ) Deve ser tratado todas as vezes antes de
iniciarmos imunossupressão..
( ) Pode manifestar-se com colite.

A

1, 8, 4, 6, 2, 7.

218
Q

A infecção por este parasita geralmente é assintomática. Todavia, casos de infecção maciça podem cursar com dor abdominal e diarreia. O tratamento indicado é com praziquantel.

A

Hymenolepis nana

219
Q

Este protozoário é comum em porcos e pode infectar humanos a partir das fezes de animais. Este parasita causa colite infecciosa e pode gerar infecção assintomática ou dor abdominal (aguda ou crônica) associada ou não a fezes sanguinolentas. O tratamento é feito com tetraciclina ou metronidazol (segunda escolha)

A

Balantidium coli

220
Q

Adolescente de 13 anos, que reside em Zona
Rural, procura o serviço de saúde queixando-
-se de “magreza, palidez e desânimo”. Ao
exame físico: hipocorado (+/4+), peso e altura
no percentil 10% e maturação sexual (Tanner)
G2 P2. Exames laboratoriais: Ht: 33%; Hb:
10%; protoparasitológico: cistos de Balantidium
coli e ovos de Hymenolepis nana. Além
de prescrever sulfato ferroso, adequar a dieta
oferecida e propor monitorar crescimento de
4 em 4 meses, deve-se indicar:

A

Praziquantel (H.nana) e metronidazol (B. coli).