SÍNDROME DISPÉPTICA E DOENÇAS DO TGI SUPERIOR Flashcards

(65 cards)

1
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: definição

A

Dor epigástrica persistente por mais de 1 mês

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Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: tipos

A

Orgânica (úlcera péptica, CA gastrico)

Funcional (EDA normal)

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3
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: fatores de risco para malignidade

A

> 40 anos

Sinais de alarme (perda de peso inexplicável, anemia, disfagia e odinofagia)

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Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: pacientes >40 anos ou com sinais de alarme - conduta

A

EDA (Se positiva é orgânica e se negativa é funcional)

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Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: pacientes >
<40 anos e sem sinais de alarme - conduta inicial

A

Testar e tratar para Helicobacter pylori casos positivos

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6
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: pacientes >
<40 anos e sem sinais de alarme - se teste para H. Pylori negativo ou tratamento sem resposta

A

Uso de IBP (melhora se for úlcera péptica)

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7
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: pacientes >
<40 anos e sem sinais de alarme - se tratamento com IBP sem resposta

A

Triciclicos

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8
Q

SÍNDROME DISPÉPTICA: pacientes >
<40 anos e sem sinais de alarme - se tratamento com triciclicos

A

Procinéticos

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9
Q

DRGE: fisiopatologia

A

Perda dos mecanismos antirreflexo (esfincter esofágico inferior)

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10
Q

DRGE: clínica

A

Achados típicos:
Pirose (queimação ascendente retroesternal)

Regurgitação

Achados atípicos:
Faringite

Rouquidão

Tosse crônica

Broncoespasmo

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11
Q

DRGE: diagnóstico

A

Clínico (pirose + regurgitação)

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12
Q

DRGE: conduta inicial

A

Teste terapêutico com IBP por 8 semanas

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13
Q

DRGE: se refratariedade ao uso de IBP

A

Endoscopia (evidenciando esofagite grau B, C e D, esôfago de Barrett)

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14
Q

DRGE: exame diagnóstico padrão ouro se endoscopia não conclusiva

A

pHmetria (evidenciando TEA >6% ou >80 episódios de refluxo/dia)

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15
Q

DRGE: Indicações para a endoscopia

A

Sinais de alarme (perda de peso inexplicável, anemia, disfagia e odinofagia)

Refratariedade ao uso de IBP

Fatores de risco para esôfago de Barrett (homem >50 anos, tabagista, obeso, histórico familiar positivo, hérnia de hiato, tabagismo prévio)

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16
Q

DRGE: tratamento - medidas comportamentais

A

Perda de peso

Elevação da cabeceira

Evitar comer 2 a 3 horas antes de deitar

Eliminar alimentos desencadeantes

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17
Q

DRGE: tratamento - medicação inicial

A

IBP com dose plena por 8 semanas (omeprazol 20mg, pantoprazol 40mg, esomeprazol 40mg, lansoprazol 30mg)

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18
Q

DRRGE: tratamento - se ausência de melhor após uso de IBP em dose plena

A

Aumentar a dose usando 2x ao dia

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19
Q

DRGE: tratamento - se houver recorrência após interurbano do IBP

A

Usar IBP sob demanda

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20
Q

DRGE: tratamento - se for caso grave (esôfago de Barrett, esofagite grave)

A

Uso de IBP cronicamente

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21
Q

DRGE: tratamento - indicação de cirurgia (intervenção antirrefluxo)

A

Refratariedade ao tratamento com IBP (persistência dos sintomas) ou ao uso crônica da medicação

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22
Q

DRGE: tratamento - técnica cirurgica mais comum

A

Fundoplicatura laparoscópica

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23
Q

DRGE: tratamento - técnica cirurgica alternativa

A

Anel magnético (em pacientes não candidatos a fundoplicatura)

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24
Q

DRGE: tratamento - exames pré-operatórios solicitados para fazer o tratamento cirúrgico

A

pHmetria (confirmar) e esofagometria (escolha da técnica)

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25
ESÔFAGO DE BARRETT: fisiopatologia
Transformação do epitélio escamoso estratificado do esôfago em metaplasia (epitélio colunar intestinal), uma lesão pré-adenocarcinomatosa
26
ESÔFAGO DE BARRETT: diagnóstico
Endoscopia sugestiva: área vermelho salmão Biopsia: confirma metaplasia intestinal
27
ESÔFAGO DE BARRETT: conduta se <3cm
IBP em dose plena + seguimento de acordo com o estágio da doença
28
ESÔFAGO DE BARRETT: conduta se >3cm
IBP em dose dobrada + seguimento de acordo com estágio da doença
29
ESÔFAGO DE BARRETT: como é o seguimento nos casos sem displasia?
EDA com biopsias seriadas a cada 3 a 5 anos
30
ESÔFAGO DE BARRETT: como é o seguimento nos casos com displasia de baixo grau?
Ablação endoscópica/por radiofrequência ou EDA a cada 6 a 12 meses
31
ESÔFAGO DE BARRETT: como é o seguimento nos casos com displasia de alto grau (adenocarcinoma in situ)?
Ablação endoscópica/por radiofrequência
32
ESÔFAGO DE BARRETT: como é o seguimento nos casos com adenocarcinoma invasivo?
Tratamento oncológico (ressecção cirurgica com margem + linfadenectomia)
33
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: lugares mais comum de ocorrer
Estômago e Duodeno
34
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: clínica se úlcera gástrica
Dispepsia que piora com alimentação
35
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: clínica se úlcera duodenal
Dispepsia que piora 2 a 3h após a alimentação e à noite
36
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: diagnóstico em <40 anos e sem sinais de alarme
É clínico
37
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: diagnóstico em >40 anos ou com sinais de alarme
EDA com biopsia devido risco de CA
38
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: classificação de Jhonson - úlceras hiperclorídricas
Úlcera duodenal Gástrica II (corpo gastrico) Gástrica III (pré-pilórica)
39
40
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: classificação de Jhonson - úlceras hipo/normoclorídricas
Gástrica I (curvatura pequena baixa - 50 a 60% dos casos) Gástrica IV (curvatura pequena alta)
41
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: classificação de Jhonson - úlceras especial
Gástrica 5 (associação com uso de AINES, independentemente da localização)
42
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento (A, B e C)
Questionar e suspender o uso de AINES Pesquisar e erradicar H. pylori Uso de IBP por 2 semanas lara cicatrização
43
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento - diagnóstico do H. pylori
Com EDA (teste rápido da urease, histológia, cultura) Sem EDA (teste respiratório de urease, sorologia do H. pylori/anti-H. pylori)
44
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento - indicação de erradicação do H. pylori
Úlcera péptica Linfoma malt Dispepsia
45
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento do H. pylori
Claritromicina 500mg 2x ao dia por 14 dias + amoxicilina 1g 2x ao dia + IBP 2x ao dia Em casos de alergia a penicilina: levofloxacino
46
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: como é feito o controle de cura em casos de úlcera gástrica
Nova EDA
47
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: como é feito o controle de cura em casos de infecção por H. pylori
Pesquisa após 4 semanas, sem usar sorologia
48
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: indicações do tratamento cirúrgico
Perfuração >2 cm ou refratariedade
49
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento cirúrgico em casos de úlcera duodenal
Vagotomia troncular + piloroplastia ou anterectomia ou vagotomia superseletiva (vagotomia proximal - maior risco de recidiva)
50
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento cirúrgico em casos de úlcera gástrica II e III
Anterectomia + vagotomia troncular
51
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: formas de reconstrução do trânsito gastrointestinal
Billroth I (gastroduodenostomia) Bilrroth II (gastrojejunostomia + alça aferente) Y-de-roux (gastrojejunostomia sem alça aferente)
52
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: tratamento cirúrgico em casos de úlceras com perfuração <2cm
Rafia (ulcerorrafia com epiploplastia - Graham)
53
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: quais são as síndromes pós-gastrectomia
Sindrome de Dumping (ausência do piloro) Gastrite alcalina (ausência do piloro) Síndrome da alça aferente
54
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome de dumping - ocorre em quais casos de gastrectomia?
Billroth I e II
55
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome de dumping - tipos
Precoce (15 a 30 min após as refeições): Dor, náusea, diarreia, taquicardia e rubor Tardia (1 a 3h após as refeições): sintomas de hipoglicemia (rápida absorção)
56
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome de dumping. - tratamento
Medidas antidietéticas (fracionamento das refeições, deitar após comer, reduzir carboidrato)
57
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: gastrite alcalina - tende a ser mais comum em qual gastrectomia?
Billroth II
58
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: gastrite alcalina - clínica
Gastrite (dor contínua) e vômitos que não aliviam a dor
59
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: gastrite alcalina - tratamento
Y de Roux ou colestiramina (reduz dor, mas não resolve)
60
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome da alça aferente - ocorre após qual gastrectomia
Billroth II
61
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome da alça aferente - sintomas
Dor que piora com alimentação, mas é aliviada com vômito bilioso em jato
62
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: síndrome da alça aferente - tratamento
Y de Roux
63
DISPEPSIA + DOR COM ALIMENTAÇÃO: diagnóstico
Úlcera péptica gástrica
64
DISPEPSIA + DOR. DE 2 A 3H APOS ALIMENTAÇÃO: diagnóstico
Úlcera péptica duodenal
65
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA: exame contraindicado no controle de cura
Sorologia do H. pylori, pois se mantém positivo após o tratamento