Síndromes Coronarianas Flashcards Preview

Cardiologia > Síndromes Coronarianas > Flashcards

Flashcards in Síndromes Coronarianas Deck (44)
Loading flashcards...
1
Q

Qual o principal fator de risco para doença coronariana?

A

Aterosclerose / dislipidemia.

2
Q

Sobre o Teste Ergométrico, responda:

1) Qual o achado demonstra isquemia miocárdica?
2) Quais as principais contraindicação?

A

1) Infradesnivelamemto ST > 0,1mV

2) Limitações físicas, ECG de base muito alterado.

4
Q

Caracterize uma ANGINA ESTÁVEL típica !!

A

Dor precordial < 15 minutos, iniciada após esforço físico ou estresse.
Melhora com repouso ou uso de nitrato.

5
Q

Qual artéria irriga a parede inferior do miocárdio?

A

Coronária Direita em 70% dos casos.

6
Q

Quais derivações eletrocardiográficas mostram a parede inferior do miocárdio?

A

D2 - D3 -AvF

7
Q

Quais são as derivações eletrocardiograficas que mostram a parede lateral alta?

A

D1 e AvL

8
Q

Em um infarto de VD, quais são as drogas contra indicadas.

Explique.

A

Nitratos e Morfina.

Causam vasodilatação do leito venoso e diminuem a pre-carga, levando a um baixo enchimento do VD e diminuição da pressão arterial podendo levar ao choque.

9
Q

O que é Sinal de Levine?

A

Paciente leva o punho fechado em direção ao precórdio.

Demonstrando caráter de aperto da dor.

10
Q

1) No ECO por estresse farmacológico, quais são as contraindicações para o uso do DIPIRIDAMOL?
2) Qual droga deve ser usada como substituição?

A

1) Asmáticos ou DPOC (broncoespasmos)

2) Dobutamina

11
Q

Se os testes funcionais para rastreio de isquemia miocárdica forem conflitantes/inconclusivos, responda:

1) Qual tipo de teste deve ser utilizado?
2) Qual o melhor e porque?
3) Cite outros 2 testes anatômicos:

A

1) Teste Anatômico
2) Angiotomografia de coronárias; possui um alto valor preditivo NEGATIVO!
3) Angiorressonancia e Escore de Cálcio

12
Q

Na Angina Estável, quais são os parâmetros eletrocardiograficos que supõe uma isquemia?

A
  • Qualquer desnivelamento de ST.

- Inversão de Onda T simétrica e pontiaguda!

13
Q

Perante a uma Angina Estável Típica de um paciente de alto risco com um ECG normal.
Qual a conduta?

A

Iniciar Tratamento farmacológico.

Realizar ECO para mensurar função de VE e realizar pelo menos 1 teste funcional para estratificar o risco.

14
Q

Paciente com Dor anginosa atípica (idoso/mulher), médio risco para doenças cardiovasculares, apresenta um ECG sem alterações isquêmicas.

Qual o próximo passo?

A

Testes de esforço (ergométrico ou Perfusão por Radionucleotídeos) para a procura por sinais de isquemia por estresse.

15
Q

Sobre o teste de Perfusão de radionucleotídeos responda:

1) Quando indicar o teste?
2) Qual o achado característico de isquemia?
3) Quando inconclusivo ou conflitante, qual a conduta deve ser tomada?

A

1) ECG de base muito alterado e não pra confiar apenas na ergometria.
2) Falhas de Perfusão do isótopo.
3) Indicar teste com ECO de estresse farmacológico.

16
Q

Qual o padrão-ouro para a avaliação de doença ateroembólica coronária?

A

CINEANGIOCORONARIOGRAFIA

17
Q

1) Quando indicar o CAT para diagnóstico/terapia em uma Angina Estável?
2) Quais são os “refinamentos” do cateterismo?

A

1) Angina refratária a tratamento, testes não invasivos demonstrando alto risco, disfunção de VE, sobreviventes de IAM ou morte súbita.

2)Reserva de Fluxo < 0,8
USG intravascular
Angiografia Quantitativa

18
Q

Qual a principal indicação para o ECO de estresse farmacológico?

A

Incapacidade de esforço físico do paciente.

19
Q

Quais são os critérios clínicos que aumentam o risco cardiovascular em um indivíduo?

A
Idade >70 anos
Diabetes Mellitus
Sinais de ICC
Insuficiência Mitral 
Cardiomegalia 
História de IAM prévio
Ondas Q patológicas no ECG basal
20
Q

Complete a classificação de gravidade da Angina Estável a seguir:

Classe 1: Angina aos grandes esforços e sem limitação.
Classe 2: ____a_____ + limitação LEVE.
Classe 3: Angina aos pequenos esforços + ___b____
Classe 4: ____c______ + _____d______.

A

a) Angina aos médios esforços.
b) Limitação importante.
c) Angina aos mínimos esforços
d) Limitação a qualquer atividade.

21
Q

Diante de uma Angina Estável confirmada (seja por teste ou pela clínica + alto risco):

1) Quais medidas do estilo de vida o paciente terá de tomar?
2) Qual o seguimento que devemos traçar pra o paciente?
3) Iniciar ou não terapia farmacológica? Justifique.

A

1) Dieta, exercício físico moderado, cessar tabagismo.
2) Realizar 1 teste funcional para estratificar o risco e 1 ECO para avaliar função de VE.
3) Sim, trará conforto ao paciente, controle de pressão arterial e redução da morbimortalidade.

22
Q

Descreva o ABCC da terapia farmacológica da Angina Estável.

A
B
C
C

A

Ácido Acetilsalicílico 75-160mg/dia. (Opção: Clopidogrel).

Betabloqueadores: ino e cronotropico negativo. Preferência ao Carvedilol e Metoprolol.

“Colesterol” : Estatina de alta potência (Atorvastatina) visando um LDL ideal de < 70mg/dL.

“Captopril” ou qualquer IECA! Redução da pos-carga (vasodilatação) e inibe efeito direto da angiotensina II sobre o miocárdio.

23
Q

Sobre o uso de Nitratos no tto da dor anginosa responda:

1) Quando são indicados?
2) Quando são contraindicados?
3) Cite 2 exemplos de Nitratos.
4) Qual a opção para o seu uso?

A

1) Indicados em dor refratária ao uso de Betabloqueadores; Angina de origem por vasoespasmos.
2) Hipotensao + uso de inibidor da fosfofiesterase-5.
3) Dinitrato e mononitrato de isossorbida.
4) Antagonistas dos Canais de cálcio.

24
Q

Sobre as Estatinas cite:

1) Uma de alta potência.
2) Uma de média potência.
3) Uma de baixa potência.

A

1) Atorvastatina e Rosuvastatina.
2) Sinvastatina
3) Pravastatina e Fluvastatina.

25
Q

Quando indicar um tratamento intervencionista (Cateterismo ou cirugia) em um caso de Angina Estável confirmada?

A

Sintomas limitantes e refratários a terapia otimizada.

Anatomia favorável e de benefício de revascularização comprovado!

26
Q

Quando indicar revascularização cirúrgica ao invés de cateterismo?

A
Lesão de Tronco da Coronária Esquerda.
Lesão proximal da Descendente Anterior.
Lesão trivascular.
Disfunção ventricular com FE< 50%
Anatomia desfavorável para CAT
DIABÉTICOS
27
Q

Sobre a Angioplastia Percutânea, responda:

1) Quando é preferida?
2) Quais são as complicações?
3) Como confirmar se o procedimento foi bem sucedido?
4) Qual manejo pós-stent?

A

1) Casos menos complexos (lesão uni ou bivascular).

2) Aguda: oclusão durante o procedimento.
Subaguda: trombose até 30 dias.
Tardia: reestenose até 8 semanas

3) Uso dos “refinamentos do cateterismo”
4) Antiagregação Dupla ( AAS ad eternum + Clopidogrel 6 meses a 1 ano).

28
Q

Cite os fatores de risco para Doença Isquêmica do Miocárdio diferenciando-os em:

1) Modificáveis
2) Não modificáveis

A

1) HAS, Dislipidemia, Tabagismo, DM, Sedentarismo e Obesidade + Resistência Insulinica.
2) idade > 45 em homens e 55 em mulheres, história familiar.

29
Q

Sobre Obstrução coronariana não aterosclerótica, cite:

1) Causas de vasoespasmo
2) Causas de Arterite
3) Oclusão Ostial
4) Causas embolicas
5) Causas por Trombose Coronária

A

1) Angina de Prinzmetal, cocaína, anfetaminérgicos, descontinuação de nitrato.
2) Takayasu, Kawasaki, PAN…
3) Estenose aórtica, dissecção aórtica, espondilite anquilosante…
4) Lesões valvares, trombos atriais e ventriculares, endocardite infecciosa e próteses valvares.
5) ACO, anemia falciforme, policitemia Vera, trombocitose, mieloma múltiplo…

30
Q

Sobre Angina de Prinzmetal responda:

1) Qual a fisiopatologia?
2) Quadro clínico?
3) Como faz o diagnóstico?
4) Qual o tratamento?

A

1) Vasoespasmo intenso da Coronária levando a episódio isquêmico.

2)Homens 45-55 anos iniciam Síndrome anginosa geralmente de madrugada!
Pode ainda apresentar um vasoespasmo difuso com enxaqueca e Raynaud!

3) Dor anginosa em repouso + SupraST no ECG + reversão precoce do supra !
4) Nitratos + Antagonistas dos canais de cálcio.

31
Q

Caracterize a dor torácica de acordo com o tipo anginoso:

Tipo A- Definitivamente anginosa
Tipo B-
Tipo C-
Tipo D-

A

B- Provavelmente Anginosa
C- Provavelmente não anginosa
D- Definitivamente não anginosa

32
Q

Como é a clínica de uma Síndrome Coronariana Aguda Sem SupraST?

A

Dor Definitivamente Anginosa de início em REPOUSO, durando mais de 20 minutos a cerca de 1 semana.

Dor EM CRESCENDO durante o tempo!

33
Q

O que diferencia as três apresentações de uma SCA?

A

SupraST > 2 derivações = IAMCST

SEM SupraST

 * troponina+ = IAMSST 
 * troponina- = Angina Instável
34
Q

1) Qual é a patogênese um IAMSST?

2) Qual a diferença com a Angina Instável?

A

1) Suboclusao de uma Coronária por uma aterotrombose levando a isquemia e infarto subendocárdico!
2) A suboclusao na Angina Instável não cursa com necrose ou aumento de troponina, apenas isquemia e dor. Porém a placa encontra-se instável e a qualquer momento poderá evoluir com IAM.

35
Q

1) Qual a primeira medida diante de uma dor Definitivamente anginosa?
2) Se essa medida for inconclusiva, qual o próximo passo?

A

1) AAS oral + ECG em até 10 minutos

2) Solicitar marcadores de necrose miocárdica e seriar ECG 15/15 min na primeira hora.

36
Q

Quais alterações são esperadas em um ECG de uma SCA SEM SupraST?

A

Pode estar normal.

Onda T simétrica e apiculada + segmento ST retificado.

Inversão de onda T > 2 mm

Infradesnivelamento ST > 0,5mm

37
Q

1) Qual é o achado no ECG de pior prognóstico em uma SCA sem SupraST?
2) Em qual grupo de risco o paciente se encontra?
3) Qual a conduta intervencionista?

A

1) Infradesnivelamento ST > 2mm
2) Alto Risco
3) Angioplastia PRECOCE até 24 horas

38
Q

Sobre os marcadores de necrose miocárdica:

1) Quando e como dosar?
2) Quais são os marcadores dosados?
3) Qual é o mais sensível?

A

1) Todo paciente com SCA sem SupraST deve dosar os marcadores nos tempos 0, 1 e 3 horas.
2) Troponinas, CK e CKMB.
3) Troponina I ou T.

39
Q

Além da história sugestiva, quais são os outros achados que classificariam um paciente em ALTA PROBABILIDADE DE SCA?

A
  • Infradesnivelamento ST > 0,5mm
  • Inversão de onda T > 2mm
  • Elevação de troponinas
40
Q

Cite pelo menos 4 fatores avaliados no TIMI RISK SCORE para estratificação de risco de uma SCA.

A

Idade >65 anos
3 ou mais fatores de risco para coronariopatia
Estenose > 50% coronariana
Infradesnivelamento ST
2 episódios anginosos nas últimas 24 hrs
AAS nos últimos 7 dias
Elevação de troponinas

41
Q

Sobre a estratégia invasiva em SCASST responda:

1) Quem são os pacientes de MUITO ALTO risco?
2) Qual é a estratégia adotada para esses?

A

1) Angina Refratária a terapia otimizada, Instabilidade Hemodinâmica, Arritmia Grave ou ICC.
2) Revascularização em até 2 horas!

42
Q

1) Quem são os pacientes que irão ser tratados conservadoramente em uma SCA sem SupraST ?
2) E aqueles que só irão realizar revascularização apenas 25-72 horas?

A

1) Baixo risco (sem alterações ECG significativas, sem elevação de troponinas, Dor anginosa controlável).
2) Risco moderado: comorbidades, revascularizados…

43
Q

Qual a terapia farmacológica imposta a uma SCA SEM SupraST?

A

AAS 325mg + Clopidogrel 300mg (600mg se for pro CAT) ataque e 75mg/dia de manutenção.

Enoxaparina 40mg SC

Betabloqueador (ACC são a opção).

Colesterol - Atorvastatina 80mg

Captopril 25mg (BRA são a opção).

Nitrato 5mg SL se dor.

44
Q

Qual o melhor fibrinolitico que deve ser utilizado em uma SCASST?

A

NÃO SE USA FIBRINOLITICO na SCASST!!

45
Q

1) Qual a opção medicamentosa ao uso do Clopidogrel?
2) O que são inibidores da GpIIbIIIa? Cite um exemplo.
3) Qual a opção para o uso de enoxaparina?

A

1) Ticagrelor 180mg
2) Antiplaquetarios mais potentes. Exemplo: Tirofiban.
3) Fondaparinux ou HNF.