Síndromes neurológicas Flashcards

(34 cards)

1
Q

Topografia:

Primeiro neurônio motor, segundo neurônio motor (alfa), neurônio gama

A

Córtex pré-central (área 4), ponta anterior do “H” medular, ponta anterior do “H” medular

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Q

O feixe corticonuclear tem fibras que cruzam a linha média e fibras que não cruzam para todos os NC, exeto…

A

pelo núcleo do facial, ou VII par,
especificamente a parte responsável pela mímica
da hemiface inferior e do núcleo do hipoglosso,
ou XII par (responsável pela motricidade
da hemilíngua

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3
Q

Sintomas da síndrome piramidal completa

A

paresia ou plegia no hemicorpo contralateral à lesão e nos 2/3 inferiores da face contralateral, flacidez e hipo/arreflexia na fase aguda, espasticidade e hiper-reflexia na fase crônica, sinais de liberação piramidal e perda dos reflexos cutâneo-abdominais e cremasteriano

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4
Q

Sinais de liberação piramidal (6)

A
  • sinal de Babinski (reflexo cutâneo-plantar
    em extensão do hálux e abertura dos pododáctilos)
  • Gordon (compressão da panturrilha)
  • Openheim (estimulação de crista tibial)
  • Scheifer (compressão do tendão de
    Aquiles)
  • Chaddock (estimulação da borda
    lateral do pé)
  • Hoffman (oposição do polegar
    e dedo mínimo após súbita flexão da
    falange distal do dedo médio)
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5
Q

Síndrome de dejerine

A

hemiparesia/
plegia flácida hipo/arreflexa (AVE isquêmico da
porção anteromedial do bulbo

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6
Q

síndrome

piramidal contralateral

A

lesão
da cápsula interna e do feixe piramidal acima
da decussação das pirâmides

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7
Q

síndrome piramidal

ipsilateral

A

lesão do feixe piramidal na medula espinhal
(abaixo da decussação das pirâmides), no funículo
lateral medular

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8
Q

síndrome

piramidal bilateral

A

secção medular completa

ou mielite transversa,

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9
Q

síndrome cruzada

A

lesão de tronco

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10
Q

lesão de XII central

A

paralisia contralateral do hipoglosso, sem atrofia da hemilíngua (aponta pro lado oposto a lesão)

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11
Q

Lesão de XII periférica

A

paralisia ipsilateral da língua, com atrofia e fasciculações da hemilíngua (aponta para o lado da lesão)

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12
Q

síndrome de Milard-Gubler-Foville.

A

AVE isquêmico da ponte - paralisia periférica do VII ipsilateral e paralisia do dimídio contralateral

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13
Q

síndrome hipotônico-hipercinética

A

Huntington. Hipoatividade do neoestriado com desinibição cortical, movimentos involuntários descoordenados. Coreia, atetose.

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14
Q

Síndrome hipertônico-hipocinética

A

Parkinson. Hiperatividade de estriado, com inibição cortical, bradicinesia

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15
Q

Fármacos que pioram a coreia e melhoram o parkinsonismo (2)

A

dopamina e anticolinérgicos

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16
Q

Topografia da lesão de síndrome hipercinética com hemibalismo

A

núcleo subtalâmico

17
Q

Função:

  • Arquicerebelo
  • Paleoerebelo
  • Neocerebelo
A
  • Arquicerebelo – núcleos fastidial – núcleos
    vestibulares (regulação do equilíbrio);
  • Paleocerebelo – núcleos emboliforme e globoso
    – feixes espinocerebelares (propriocepção
    inconsciente) – núcleo rubro (ajuste fino do movimento).
  • Neocerebelo – núcleo denteado – circuito córtico-
    ponto-cerebelo-tálamo-cortical (controle
    do córtex pelo cerebelo e vice-versa); – triângulo de
    Mollaret: circuito cerebelo-rubro-olivo-cerebelar
18
Q

Topografia da ataxia cerebelar

A

cerebelo ipsilateral

19
Q

Síndrome cerebelar

A

Dismetria, decomposição do movimento (dissinergia), tremor intencional, disdiadococinesia, fenômeno do rechaço,
reflexos tendinosos pendulares, nistagmo, hipotonia muscular, marcha atáxica, romberg -

20
Q

Manobra de exame físico para ataxia sensorial (proprioceptiva)

A

Romberg positivo

21
Q

Síndrome de Benedikt

A

AVE isquêmico do tegmento mesencefálico. Tremor rubral, paralisia do III ipsilateral e hemi-hipoanestesia contralateral

22
Q

síndrome de

Brown-Séquard

A

Hemissecção medular -> 1) hemianestesia dolorosa e tátil contralateral
à lesão; (2) hemiparesia/plegia flácida
(lesão aguda) ou espástica (lesão insidiosa)
ipsilateral à lesão; (3) perda da sensibilidade
vibratória e proprioceptica ipsilateral à lesão

23
Q

Alteração sensitiva na seccção medular completa

A

Nível sensitivo

24
Q

Síndrome cordonal posterior

A

Carência de B12 e tabes dorsalis. Lesão de fibras A-alfa dos fascículos grácil e cuneiforme. Perda de sensibilidade vibratória, proprioceptiva e tátil discriminativa, além de ataxia sensorial (romberg positivo)

25
Síndrome talâmica sensitiva
hemianestesia contralateral para todas as modalidades sensitivas
26
Síndrome de dejerine-roussy
AVE isquêmico de talâmico. Distúrbio hemianestésico e dor talâmica
27
parte do núcleo do III responsável pela inervação parassimpática da pupila
núcleo | de Edinger-Westphal
28
topografia da lesão: Estrabismo divergente, diplopia acentuada com o olhar para cima, para baixo ou para o lado contrário a lesão; ptose palpebral, midríase paralítica
Lesão do núcleo do III par ou do próprio nervo. A hérnia de uncus pode causar midríase paralítica por compressão do III, sem afetar a motricidade (fibras parassimpáticas mais externas)
29
Síndrome de Parinaud
Desvio do olhar conjugado para baixo por lesão no mesencéfalo com compressão de neurônios da formação reticular, responsáveis pelos movimentos oculares no sentido vertical
30
Topografia da lesão: Estrabismo convergente, diplopia agravada quando paciente olha em direção ao lado afetado
Lesão do nervo abducente VI
31
Porque pode haver desvio do olhar conjugado no AVC, com mirada para o lado da lesão?
A área 8 do córtex do lobo frontal (centro do olhar conjugado) manda seus axônios pelo trato corticonuclear para fazer sinapse com o núcleo contralateral do VI par, fazendo o olho contralateral abduzir. Ao mesmo tempo, neurônios da Formação Reticular Paramediana (FRPM) em volta do núcleo do VI par também recebem o estímulo, mandando seus axônios, após cruzarem a linha média, para o Fascículo longitudinal medial esquerdo, que então sobe em direção ao mesencéfalo até fazer sinapse com o núcleo do III par à esquerda, fazendo o olho esquerdo aduzir. Assim, o centro do olhar conjugado esquerdo promove o desvio do olhar para a direita. Se houver lesão no centro esquerdo, o olhar será desviado para a esquerda, por ação do hemisfério oposto.
32
O que é oftalmoplegia internuclear?
lesão do fascículo longitudinal medial, comum na esclerose múltipla, levando a incapacidade de aduzir o olho do lado afetado. Por exemplo, na lesão do FLM esquerdo, quando o paciente olha para a direita, o olho esquerdo não acompanha, provocando estrabismo divergente.
33
Síndrome de Wallemberg
AVE isquêmico da porção dorsolateral do bulbo, acomete ao mesmo tempo o núcleo e feixe do trato espinhal do trigêmeo e o feixe espinotalâmico lateral, provocando uma “síndrome sensitiva cruzada” (hemi-hipo/anestesia facial ipsilateral e hemi-hipo/anestesia do hemicorpo contralateral);
34
Porque lesão do feixe piramidal unilateral não provoca paralisia dos músculos mastigatórios?
Porque esses músculos são inervados por ramos do V, cujos núcleos recebem axônios de ambos os feixes piramidais corticonucleares.