Síndromes Respiratórias Flashcards

(98 cards)

1
Q

Como dividir a SRA?

A
  1. Estridor
  2. Taquipneia: via aérea inferior
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Q

Valores de taquipneia

A

< 2m: >= 60

2-12m: >= 50

1-5a: >= 40

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3
Q

IVAS: sem estridor e sem taquipneia, quais são?

A

Resfriado comum - que pode complicar com: OMA ou Sinusite
Se dor de garganta: Faringite Aguda

Resumindo: Resfriado Comum; OMA; Sinusite; Faringite Aguda

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4
Q

Resfriado comum: etiologia

A

Rinovírus

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Q

Resfriado comum: transmissão

A

Contato direto

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6
Q

Resfriado comum: clínica

A

Coriza hialina > purulenta
Congestão nasal
Roncos
Tosse noturna
Febre

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7
Q

Resfriado comum: a mudança de hialino para purulento indica uso de antibiótico?

A

NÃO!!!

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8
Q

Resfriado comum: tratamento

A

Lavagem nasal com soro +
Aumenta ingestão hídrica +
Antipiréticos: dipirona, paracetamol e ibuprofeno

NÃO PODE USAR: AAS, antitussígeno, descongestionante, mucolíticos

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9
Q

Resfriado comum: quais medicamentos NÃO podem ser usados no tratamento?

A

AAS
Antitussígeno
Descongestionante
Mucolíticos

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10
Q

Resfriado comum: complicações

A

OMA (mais comum)
Sinusite

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11
Q

OMA: complicação mais comum de qual doença?

A

Resfriado comum

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12
Q

OMA: mais comum em qual idade?

A

< 2 anos

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13
Q

OMA: etiologia

A

S.pneumoniae
H.influenzae não tipável (+ conjuntivite)
Moxarella catarrhalis

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14
Q

OMA: qual o agente etiológico quando se tem conjuntivite associada?

A

H.influenzae não tipavel

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15
Q

OMA: clinica

A

Otalgia = irritabilidade e choro
Febre
Otorreia (dor some)

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16
Q

Otoscopia normal

A

MT transparente, brilhante, côncava, móvel

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17
Q

OMA: otoscopia

A

MT ABAULADA, hiperemiada, opaca e com otorreia.

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18
Q

OMA: tratamento

A

Analgésico + antipirético + ATB em alguns ou observação

ATB:
- TODOS < 6m
- TODOS com otorreia ou grave (Tax >= 39; otalgia moderada/intensa; dor> 48h)
- BILATERAL 6m-2a

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19
Q

OMA: qual atb

A

Amoxicilina 50mg/kg/dia por 10 dias

  • se < 2a, creche: dose dobrada
  • se falha terapêutica ou + Conjuntivite: + Clavulanato
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20
Q

OMA: diagnósticos diferenciais

A
  1. Otite Média com Efusão (Serosa): liquído sem infecção - observa por 3m; tubo de timpanstomia se persistência
  2. Otite Externa: otorreia - Pseudomonas aeruginosa
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21
Q

OMA: complicações

A

MASTOIDITE AGUDA
- sinais de inflamação retroauricular: hiperemia, edema, deslocamento do pavilhão, desaparecimento do sulco retroauricular

Tto: internar + ATB IV + “TC de mastoide e crânio”
— Ceftriaxone e Clindamicina

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22
Q

Sinusite Bacteriana Aguda: classificação

A

< 4 semanas: aguda
> 4 semanas: crônica

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23
Q

Sinusite Bacteriana Aguda: etiologia

A

S.pneumoniae
H.influenzae não tipavel
Moxarella catarrhalis
= OMA

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24
Q

Sinusite Bacteriana Aguda: clínica

A
  • Resfriado arrastado (>= 10 dias): tosse DIURNA e noturna, coriza abundante
  • Quadro grave (>= 3 dias): febre >= 39, coriza mucopurulenta e tosse intensa
  • Quadro que piora
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25
Sinusite Bacteriana Aguda: diagnostico e exame de imagem
Clínico!!!! Não se faz exame de imagem
26
Sinusite Bacteriana Aguda: tratamento
Amoxicilina —-> + 7 dias após melhora clinica Obs.: pode amox+clav
27
Sinusite Bacteriana Aguda: complicações
CELULITE ORBITÁRIA/PÓS-SEPTAL - seio etmoidal - inflamação da pálpebra + proptose + DOR À MOVIMENTAÇÃO OCULAR + quemose + alteração visual - Tto: internação + TC de órbitas + ATB IV
28
Qual a celulite da Sinusite Bacteriana Aguda:
Orbitária/pós-septal [periorbitária/pré-septal: não tem dor a movimentação]
29
Sinusite Bacteriana Aguda: diagnósticos diferenciais
1. Rinite alérgica: prurido, espirro, palidez da mucosa, eosilófilo. Ácaro. 2. Sífilis congênita: obstrução nasal intensa e secreção sanguinolenta; primeiros 3m de vida 3. Corpo estranho: UNIlateral, fétido, sanguinolento
30
Faringite Bacteriana Aguda: etiologia
Streptoccocus B-hemolítico do grupo A (S.pyogenes)
31
Faringite Bacteriana Aguda: clínica
Febre alta Dor de garganta Exsudato amigdaliano Petéquias no palato Adenomegalia cervical unilateral, dolorosa *não tem coriza e nem tosse
32
Faringite Bacteriana Aguda: diagnóstico
Clínico. Se dúvida: 1º. Teste rápido 2. Cultura (padrão-ouro) TR (+): atb TR (-): cultura > atb
33
Faringite Bacteriana Aguda: tratamento
Penicilina Benzatina IM dose única até 9 dias 2ª opção: Amoxicilina VO 10 dias —> profilaxia primeira FR, reduzir período de transmissão, encurtar tempo da doença.
34
Faringite Bacteriana Aguda: complicações
1. Abcesso Periamigdaliano/Peritonsilar: - trismo, desvio da úvula, abaulamento da região periamigdaliana, disfagia, sialorreia. 2. Abcesso Retrofaríngeo: dor à mobilização do pescoço - RX: aumento de partes moles em região pré-vertebral - ATB IV 3. Febre Reumática 4. GNPE
35
Faringite Bacteriana Aguda: diagnósticos diferenciais
1. Herpangina: úlceras/vesículas envoltas por halo hiperemiado. Coxsackie A 2. Adenovirose: + conjuntivite (febre faringoconjuntival). Adenovírus 3. Mononucleose: + esplenomegalia; linfocitose com linfócitos atípico. EBV 4. Difteria 5. Angina de Vincent: “Vicente que nao escova o dente” 6. PFAPA/Sd. De Marshal: febre periódica + estomatite aftosa + faringite + adenoide. Tto: corticoide
36
PFAPA:
Febre periódica Estomatite aftosa Faringite Adenite
37
Doenças COM estridor:
Doenças Periglóticas: 1. Epiglotite Aguda/ Supraglotite 2. Laringotraqueíte Aguda/ Crupe 3. Causas não infecciosas
38
O estridor se da na…
Inspiração
39
Epiglotite Aguda/ Supraglotite: etiologia
H.influenzae tipo B S.pneumoniae S.pyogenes S.aureus
40
Epiglotite Aguda/ Supraglotite: clínica
Início HIPERAGUDO, evolução fulminante Estridor Posição do tripé Febre alta Dor de garganta Disfagia Sialorreia
41
Epiglotite Aguda/ Supraglotite: diagnóstico
Clínico RX: sinal do polegar
42
Epiglotite Aguda/ Supraglotite: tratamento
Garantir VA (IOT/TQT) ATB
43
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: etiologia
Parainfluenza —“não para de descer”
44
O que é CRUPE?
Tosse metálica + rouquidão + estridor
45
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: clínica
TOSSE METÁLICA (“tosse de cachorro”) ROUQUIDÃO ESTRIDOR Prodromos catarrais Febre baixa
46
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: diagnóstico
Clínico RX: sinal da torre/ponta de lápis
47
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: tratamento
Com estridor em repouso: NBZ com adrenalina + corticoide VO/IM + observar por 2h Sem estridor em repouso: Corticoide VO/IM *Dexametasona
48
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: diagnósticos diferenciais
1. Laringite Estridulosa/ Crupe Espasmódico: rouquidão noturno SÚBITO sem pródromo - vaporização com água quente ou NBZ adrenalina
49
Laringotraqueíte Aguda/ Crupe: complicações
Traqueíte Bacteriana - piora clinica, febre alta, secreção purulenta na traqueia - traqueíte viral que NÃO MELHORA COM NBZ - S.aureus
50
Causas não infecciosas de estridor:
- Anafilaxia - Aspiração de corpo estranho - Laringomalácia: inspiratório, piora na agitação e posição supina. Primeiras semanas de vida.
51
Pneumonia: característica quanto a taquipneia e estridor
TEM taquipneia SEM estridor
52
Pneumonia Bacteriana: quadro…
Agudo, grave
53
Pneumonia Atípica: quadro…
Incidioso
54
Pneumonia Viral: quadro…
Sibilos
55
Pneumonia Bacteriana: etiologia em < 2m e > 2m
< 2m - Streptococcus agalactiae (grupo B) - Gram negativos entéricos (E. coli) > 2m - Streptococcus pneumoniae - Staphylococcus aureus (tem porta de entrada, pneumatocele…)
56
Pneumonia: agente etiológico mais comum em < 5 anos (exceto RN)
Vírus
57
Pneumonia Bacteriana: clínica
TAQUIPNEIA Prodromos catarrais Febre alta Tosse intensa Sinais clássicos: estertores, aumento do FTV, submacicez, broncofonia, pectorilóquia fônica
58
Pneumonia Bacteriana: sinais de gravidade
Tiragem subcostal Batimento de asa nasal Gemência Cianose SatO2< 92%
59
Pneumonia Bacteriana: diagnostico
Clínico
60
Pneumonia Bacteriana: exames complementares
- RX TÓRAX: não precisa, só se complicação ou internação - Hemograma - Provas de atividade inflamatória - Hemocultura
61
Timo no RX
Sinal da vela do barco
62
Pneumonia Bacteriana: achados RX tórax
Consolidação Broncograma aéreo Pneumonia redonda (S.pneumoniae)
63
Pneumonia Bacteriana: complicações
Derrame pleural (S.pneumoniae) Pneumatocele (S.aureus) Abcesso (S.aureus; anaeróbio)
64
Pneumonia Bacteriana: complicações
Derrame pleural (S.pneumoniae) Pneumatocele (S.aureus) Abcesso (S.aureus; anaeróbio)
65
Pneumonia Bacteriana: tratamento
#Ambulatorial: Amoxicilina VO + reavaliar em 48h #Hospitalar: * < 2m: Ampicilina + Aminoglicosídeo * > 2m: Penicilina Cristalina (se muito grave faz Oxa + Cef)
66
Pneumonia Bacteriana: interna se…
< 2m Sinais de gravidade: tiragem, são < 92, BAN, geme Sinal de perigo: não bebe, vomita tudo Doença de base Complicações radiológicas
67
Pneumonia Bacteriana: conduta diante da falha terapêutica
Sem melhora em 48-72h = RX ou USG —> Derrame pleural?
68
Pneumonia Bacteriana: derrame pleural
#Sim: TORACOCENTESE —> purulento, pH < 7.2, glicose < 40, bactéria?? = EMPIEMA: drena e mantem ATB #Não: troca atb
69
Pneumonia Bacteriana: critérios para empiema
Purulento pH < 7.2 Glicose < 40 Bactérias
70
Pneumonia Atípica: divisão
1. Atípica 2. Afebril do Lactente
71
Pneumonia Atípica: etiologia
Atípica: Mycoplasma pneumoniae Afebril do Lactente: Chlamydia trachomatis
72
Pneumonia Atípica: clínica
> 5 anos Manifestação extrapulmonar: odinofagia Miringite bolhosa Crioaglutininas > 1:64 Infiltrado intersticial
73
Pneumonia Afebril do Lactente: clinica
Parto vaginal CONJUNTIVITE após 1ª semana de vida + PNM com 1-3m de vida AFEBRIL Esofinofilia
74
Pneumonia Atípica: diagnóstico
Clínico
75
Pneumonia Atípica: o que aparece no RX?
Infiltrado intersticial Hiperinsuflação
76
Pneumonia Atípica: tratamento
Azitromicina
77
Diagnóstico diferencial: Pneumonia Atípica
Coqueluche
78
Coqueluche: agente etiológico
Bordetella pertussis
79
Coqueluche: clinica
1) Fase catarral: resfriado comum 2) ***Fase Paroxística: ACESSOS DE TOSSE SEGUIDOS DE GUINCHO E VÔMITO + assintomático entre as crises Obs: <3m faz tosse -> apneia -> cianose 3) Fase de convalescência: melhora a tosse
80
Coqueluche: laboratório e RX
Laboratorio: leucocitose com linfocitose RX: infiltrado peri-hilar (“CORAÇÃO FELPUDO”)
81
Coqueluche: tratamento
Azitromicina + isolamento por 5d
82
Coqueluche: profilaxia
Azitromicina em: < 1 ano; 1-7a não vacinados
83
Pneumonia Viral =
Bronquiolite
84
Pneumonia Viral (Bronquiolite): etiologia
VSR e outros
85
Pneumonia Viral (Bronquiolite): idade
< 2 anos
86
Pneumonia Viral (Bronquiolite): clinica
SIBILOS (ESTERTORAÇÃO/CREPITAÇÃO DIFUSA) Pródromos catarrais Febre Tosse Tempo expiratório prolongado
87
Pneumonia Viral (Bronquiolite): diagnostico
Clínico
88
Pneumonia Viral (Bronquiolite): exames
RX tórax: hiperinsuflação; atelectasias Antígenos virais
89
Pneumonia Viral (Bronquiolite): diagnósticos diferenciais
1. Sibilante transitório precoce: 2-3 anos e nunca mais 2. Sibilante persistente: 2-3 anos até 6 anos (ASMA) 3. Sibilante de início tardio: começou com 6 anos (ASMA)
90
ASMA: índice preditivo de asma (IPA)
Episódios de sibilância recorrentes HF familiar positiva Sensibilização a alérgenos ECZEMA ATÓPICO Eosinofilia (>= 4%)
91
Pneumonia Viral (Bronquiolite): tratamento
1. Oxigenioterapia com CNAF (Cateter Nasal de Alto Fluxo) - se < 90-92% 2. Hidratação venosa com solução isotônica 3. NBZ com solução hipertônica (NaCl 3%)
92
Pneumonia Viral (Bronquiolite): o que NÃO fazer
“BCF” B2-agonista Corticoide Fisioterapia respiratória
93
Pneumonia Viral (Bronquiolite): interna se…
< 3m Prematuro < 32 semanas Gravidade
94
Pneumonia Viral (Bronquiolite): prevenção
LAVAGEM DAS MÃOS Palivizumab: < 6m se prematuro 29-32sem < 1 ano se prematuro 29sem < 2 anos se cardiopata com repercussão, pneumopatia da prematuridade. Novidade: Nirsevimabe
95
Pneumonia Viral (Bronquiolite): complicação
Bronquiolite Obliterante - por adenovírus - tosse, escarro purulento, febre, dispneia, cianose - Diag: espirometria e bx - TC: bronquiequitasia, perfusão em mosaico
96
Principal anomalia congênita que leva estridor e qual o tipo do estridor? Qual posição piora?
Laringomalácia Estridor inspiratório Posição supina
97
Fraqueza das estruturas da traqueia = Se caracteriza por = Pode ser confirmado por =
Traqueomalácia Sibilo EXpiratório Broncoscopia
98
Tratamento de Hemangioma Subglótico sintomático
Propranolol