Sistema Articular Flashcards

(43 cards)

1
Q

A classificação funcional das articulações tem relação com o grau de movimento que permitem. Funcionalmente, as articulações são classificadas como (3) (TORTORA, 2019):

A
  • Sinartrose (suturas nos mais velhos)
  • Anfiartrose (suturas no RN)
  • Diartrose

(TORTORA, 2019).

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2
Q

As articulações são classificadas estruturalmente, com base nas características anatômicas, e funcionalmente de acordo com o tipo de movimento que possibilitam. A classificação estrutural das articulações é baseada em dois critérios: (1) existência ou não de espaço entre os ossos integrantes da articulação, chamado de cavidade articular, e (2) tipo de tecido conjuntivo que une os ossos. Do ponto de vista estrutural, as articulações são classificadas como (3) (TORTORA, 2019):

A
  • Fibrosas
  • Cartilagíneas
  • Sinoviais

(TORTORA, 2019).

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3
Q

Algumas suturas, embora existentes durante o crescimento do crânio, são substituídas por osso no adulto. Essas suturas são chamadas de _________, ou articulações ósseas – porque dois ossos separados se fundem completamente.

A

sinostoses

(TORTORA, 2019).

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4
Q

A sindesmose é uma articulação fibrosa na qual existe uma distância maior entre as faces articulares e mais tecido conjuntivo denso não modelado do que em uma sutura. O tecido conjuntivo denso não modelado é tipicamente arranjado como um feixe (ligamento), possibilitando que a articulação tenha movimento limitado. Um exemplo de sindesmose é:

A

sindesmose tibiofibular (distal), na qual o ligamento tibiofibular anterior conecta a tíbia e a fíbula (Figura 9.1C, esquerda) (TORTORA, 2019).

Outro exemplo de sindesmose é chamado de gonfose, ou articulação dentoalveolar. Os únicos exemplos de gonfoses no corpo humano são as articulações entre as raízes dos dentes e seus alvéolos na maxila ou mandíbula.

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5
Q

Embora um recém-nascido possa ter muitos fontículos ao nascimento, a forma e a localização de 6 deles são bastante constantes, informar quais são eles e quando fecham após o nascimento

(TORTORA, 2019)

A

fontículo anterior - Em geral, fecha entre os 18 e 24 meses depois do nascimento.

fontículo posterior - fecha até 2 meses depois do nascimento.

fontículos anterolaterais - Em geral, esses fontículos se fecham em torno dos 3 meses de vida.

fontículos posterolaterais - Ele começa a fechar 1 ou 2 meses depois do nascimento, porém o fechamento não se completa antes dos 12 meses.

(TORTORA, 2019).

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6
Q

Citar 2 utilidades médicas para os fontículos:

A

A extensão do fechamento dos fontículos ajuda o médico a calcular o grau de desenvolvimento do encéfalo. Além disso, o fontículo anterior serve de referencial para a retirada de sangue para análise do seio sagital superior (um grande seio venoso na linha média dentro dos tecidos de revestimento que envolvem o encéfalo) (TORTORA, 2019).

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7
Q

O que é uma sincondrose?

A

articulação cartilagínea na qual o material conectivo é cartilagem hialina.

(TORTORA, 2019).

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8
Q

exemplode de sincondrose

A

articulação entre a primeira costela e o manúbrio do esterno

(TORTORA, 2019).

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9
Q

Descrever o que é sínfise

A

articulação cartilagínea na qual as extremidades dos ossos da articulação são recobertas por cartilagem hialina, porém um disco largo e plano de fibrocartilagem conecta os ossos. Todas as sínfises ocorrem na linha média do corpo. (TORTORA, 2019).

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10
Q

Classificação funcional da sínfise

A

anfiartrose

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11
Q

As articulações sinoviais (Figura 9.3) têm as seguintes características (MARIEB, 2014)

A
1 - Cartilagem articular.
2 - Cavidade articular
3 - Cápsula articular.
4 - Sinóvia
5 - Ligamentos.
6 - Nervos e vasos.
7 - Disco articular.
8 - Bolsas sinoviais e bainhas tendíneas.
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12
Q

Classifique as articulações sinoviais quanto à forma de suas faces articulares

A

As articulações sinoviais são divididas em seis categorias com base no tipo de movimento: plana, gínglimo, trocóidea, elipsóidea, selar e esferóidea (TORTORA, 2019).

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13
Q

Exemplos de articulação sinovial plana:

A

As articulações intercarpais (entre os ossos carpais no punho), as intertarsais (entre os ossos tarsais no tornozelo), as articulações esternoclaviculares (entre o manúbrio do esterno e a clavícula), as articulações acromioclaviculares (entre o acrômio da escápula e a clavícula), as articulações esternocostais (entre o esterno e as extremidades das cartilagens costais nas pontas do segundo ao sétimo par de costelas) e as articulações costovertebrais (entre as cabeças e os tubérculos das costelas e os corpos e processos transversos das vértebras torácicas) são alguns exemplos de articulações planas (TORTORA, 2019).

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14
Q

Exemplos de articulação sinovial do tipo gínglimo:

A
O joelho (na verdade, um gínglimo modificado; será descrito
posteriormente), o cotovelo, o tornozelo e as articulações interfalângicas (entre as falanges dos dedos das mãos e dos pés) são exemplos de articulações do tipo gínglimo (TORTORA, 2019).
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15
Q

Exemplos de articulação sinovial do tipo trocoidea:

A

A articulação atlantoaxial, na qual o atlas roda em relação ao áxis e possibilita que a cabeça vire de um lado a outro como quando queremos dizer “não” com a cabeça, e as articulações radiulnares, que possibilitam que as palmas das mãos se voltem anterior e posteriormente quando a cabeça do rádio faz um pivô em relação a seu eixo longo na incisura radial da ulna, são exemplos de articulações trocoideas (TORTORA, 2019).

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16
Q

Exemplos de articulação sinovial do tipo elipsoidea:

A

As articulações radiocarpais (punho) e metacarpofalângicas (entre os metacarpais e as falanges proximais) do segundo ao quinto dedo são exemplos de articulações elipsóideas (TORTORA, 2019).

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17
Q

Exemplos de articulação sinovial do tipo selares:

A

Um exemplo de articulação selar é a articulação carpometacarpal entre o trapezoide do carpo e o metacarpal do polegar (TORTORA, 2019).

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18
Q

Exemplos de articulação sinovial do tipo esferoideas:

A

As articulações do ombro e do quadril são exemplos de articulações esferóideas.

Na articulação do ombro, a cabeça do úmero se encaixa na cavidade glenoidal da escápula. Na articulação do quadril, a cabeça do fêmur se encaixa no acetábulo do osso do quadril (TORTORA, 2019).

19
Q

Tipos de movimento que ocorrem nas articulações sinoviais (4)

A

1- deslizamento
2 - movimentos angulares
3 - rotação
4 - movimentos especiais que ocorrem apenas em determinadas articulações

(TORTORA, 2019).

20
Q

deslizamento é…..e ocorre….

A

movimento simples, no qual as superfícies ósseas praticamente planas se movimentam para frente e para trás e de um lado para o outro (Figura 9.4). Não há alteração significativa do ângulo entre os ossos. A amplitude dos movimentos de deslizamento é limitada devido à estrutura da cápsula articular, ligamentos associados e ossos; no entanto, esses movimentos de deslizamento também podem ser combinados com rotação. As articulações intercarpais e intertarsais são exemplos de articulações onde ocorrem movimentos de deslizamento (TORTORA, 2019).

21
Q

movimentos angulares são…..e ocorrem….

A

Nos movimentos angulares ocorre aumento ou diminuição do ângulo entre os ossos da articulação. Os principais movimentos angulares são flexão, extensão, flexão lateral, hiperextensão, abdução, adução e circundução. Esses movimentos são sempre estudados tendo como referência a posição anatômica (TORTORA, 2019).

22
Q

Na flexão ocorre

A

diminuição do ângulo entre os ossos da articulação (em geral no plano sagital)

23
Q

Na extensão ocorre

A

aumento do ângulo entre os ossos da articulação, muitas vezes para retornar uma parte do corpo para a posição anatômica depois de ter sido flexionada (em geral no plano sagital)

24
Q

exceções de flexão e extensão que não acontecem no plano sagital

A

Embora a flexão e a extensão normalmente ocorram no plano sagital, há algumas exceções. Por exemplo, a flexão do polegar envolve movimento medial do polegar, cruzando a palma na articulação carpometacarpal entre o trapezoide e o metacarpal do polegar, como quando tocamos com o polegar o lado oposto da palma da mão. Outro exemplo é o movimento do tronco para as laterais direita e esquerda na cintura. Esse movimento, que ocorre no plano frontal e envolve as articulações intervertebrais, é chamado de flexão lateral (Figura 9.5G) (TORTORA, 2019).

25
Conceito de hiperextensão
A continuação da extensão além da posição anatômica é chamada de hiperextensão. A hiperextensão das articulações do tipo gínglimo, como a articulação do cotovelo, as interfalângicas e a do joelho, é naturalmente evitada por ligamentos e pelo alinhamento anatômico dos ossos (TORTORA, 2019).
26
Explicar o que é abdução
Abdução ou desvio radial é o movimento de um osso em sentido oposto ao da linha mediana; a adução ou desvio ulnar é o movimento de um osso no sentido da linha mediana. Os dois movimentos normalmente ocorrem no plano frontal. O movimento lateral do úmero na articulação do ombro, o movimento lateral da palma da mão na articulação do punho e o movimento lateral do fêmur na articulação do quadril (Figura 9.6A-C) são exemplos de abdução. Adução é o movimento de retorno à posição anatômica de cada uma dessas partes do corpo (Figura 9.6A-C) (TORTORA, 2019).
27
Explicar o que é circundução
Circundução é o movimento em círculo da extremidade distal de uma parte do corpo (Figura 9.7). A circundução não é um movimento isolado, mas sim uma sequência contínua de flexão, abdução, extensão, adução e rotação da articulação (ou na ordem contrária). A circundução não ocorre em um eixo ou plano de movimento separado. O movimento do úmero em círculo na articulação do ombro (Figura 9.7A), o movimento da mão em círculo na articulação do punho, o movimento do polegar em círculo na articulação carpometacarpal, o movimento dos dedos em círculo nas articulações metacarpofalângicas (entre os metacarpais e as falanges) e o movimento do fêmur em círculo na articulação do quadril (Figura 9.7B) são exemplos de circundução (TORTORA, 2019).
28
Explicar o que é rotação
Na rotação, o osso gira em torno de seu próprio eixo longitudinal. Um exemplo de rotação é virar a cabeça de um lado a outro na articulação atlantoaxial (entre o atlas e o áxis), como ao balançar a cabeça para dizer “não” (Figura 9.8A). Outro exemplo é girar o tronco para os lados nas articulações intervertebrais enquanto os quadris e os membros inferiores são mantidos na posição anatômica. Nos membros, a rotação é definida com relação à linha mediana e são usados termos de qualificação específicos. Se a face anterior do osso se volta para a linha mediana, o movimento é chamado de rotação medial (interna). É possível rodar medialmente o úmero na articulação do ombro da seguinte forma: na posição anatômica, flexione o cotovelo e depois leve a palma da mão para cruzar o tórax (Figura 9.8B). É possível realizar a rotação medial do fêmur na articulação do quadril da seguinte forma: em decúbito dorsal, dobre o joelho e, em seguida, faça o movimento lateral da perna e do pé. Embora o pé e a perna estejam se movimentando lateralmente, o fêmur faz rotação medial (Figura 9.8C). A rotação medial da perna na articulação do joelho pode ser produzida ao nos sentarmos em uma cadeira, dobrando o joelho, elevando o membro inferior do solo e virando os dedos para dentro. Se a face anterior do osso de um membro volta-se para o sentido oposto da linha média, o movimento é chamado de rotação lateral (externa) (ver Figura 9.8B, C) (TORTORA, 2019).
29
12 movimentos especiais que só acontecem em determinadas articulações:
Os movimentos especiais ocorrem apenas em determinadas articulações, e são eles a elevação, depressão, protração, retração, inversão, eversão, dorsiflexão, flexão plantar, supinação, pronação e oposição (Figura 9.9) (TORTORA, 2019):
30
Elevação é...
Elevação é o movimento para cima de uma parte do corpo, como fechar a boca na articulação temporomandibular (entre a mandíbula e o temporal), elevando a mandíbula (Figura 9.9A) ou encolher os ombros na articulação acromioclavicular elevando a escápula e a clavícula. A depressão é seu movimento oposto. O hioide e as costelas são outros ossos que podem ser elevados (ou deprimidos).
31
Depressão é...
Depressão é o movimento para baixo de uma parte do corpo, como na abertura da boca que deprime a mandíbula (Figura 9.9B) ou no retorno dos ombros para a posição anatômica, deprimindo a escápula e a clavícula.
32
Protração é...
Protração é o movimento anterior de uma parte do corpo no plano transverso. A retração é o movimento oposto. É possível protrair a mandíbula na articulação temporomandibular empurrando-a para frente (Figura 9.9C) ou protrair as clavículas nas articulações acromioclavicular e esternoclavicular cruzando os braços.
33
Retração é...
Retração é o movimento de retorno à posição anatômica de uma parte corporal protraída (Figura 9.9D).
34
Inversão é...
Inversão é o movimento medial da planta do pé nas articulações intertarsais (entre os ossos tarsais) (Figura 9.9E). Seu movimento oposto é a eversão. Os fisioterapeutas também chamam a inversão combinada com a flexão plantar dos pés de supinação.
35
Eversão é...
Eversão é o movimento lateral da planta do pé nas articulações intertarsais (Figura 9.9F). Os fisioterapeutas também chamam a eversão combinada com a dorsiflexão dos pés de pronação.
36
Dorsiflexão é...
Dorsiflexão se refere à flexão do pé na articulação do tornozelo ou articulação talocrural (entre a tíbia, fíbula e tálus) na direção do dorso (face superior) (Figura 9.9G). A dorsiflexão ocorre quando ficamos de pé sobre os calcanhares. Seu movimento oposto é a flexão plantar.
37
Flexão plantar envolve...
Flexão plantar envolve a flexão do pé na articulação do tornozelo na direção da face inferior ou plantar do pé (ver Figura 9.9G), como quando elevamos o corpo ao ficarmos na ponta dos pés.
38
Supinação é...
Supinação é o movimento do antebraço nas articulações radiulnares proximal e distal no qual a palma da mão se volta anteriormente (Figura 9.9H). Essa posição das palmas é um dos aspectos que definem a posição anatômica. O movimento oposto é a pronação.
39
Pronação é...
Pronação é o movimento do antebraço nas articulações radiulnares proximal e distal, no qual a extremidade distal do rádio cruza a extremidade distal da ulna e a palma da mão fica voltada para trás (Figura 9.9H).
40
Oposição é ....
Oposição é o movimento do polegar na articulação carpometacarpal (entre o trapezoide e o metacarpal do polegar) no qual o polegar se movimenta de um lado a outro pela palma da mão para tocar as pontas dos dedos da mesma mão (Figura 9.9I). Esses “polegares que fazem oposição” possibilitam o movimento diferencial que confere aos humanos e outros primatas a capacidade de segurar e manipular objetos de maneira muito precisa.
41
Irrigação das articulações
As articulações são irrigadas por artérias articulares originadas nos vasos ao redor da articulação. Com frequência, há anastomose (comunicação) das artérias para formar redes (anastomoses arteriais periarticulares) e assegurar a irrigação sanguínea da articulação e através dela nas várias posições assumidas. (MOORE, 2019).
42
Drenagem venosa das articulações
As veias articulares são veias comunicantes que acompanham as artérias e, como as artérias, estão localizadas na cápsula articular, principalmente na membrana sinovial (MOORE, 2019).
43
Inervação das articulações sinoviais
Os nervos que suprem uma articulação são os mesmos que atendem aos músculos esqueléticos que a movimentam. As articulações sinoviais contêm muitas terminações nervosas, distribuídas para a cápsula articular e para os ligamentos associados. Algumas das terminações nervosas levam informações sobre dor na articulação para a medula espinal e para o encéfalo para que sejam processadas. Outras terminações nervosas respondem ao grau de movimento e estiramento em uma articulação, como quando um médico percute o tendão abaixo da patela para testar os reflexos. A medula espinal e o encéfalo respondem enviando impulsos por diferentes nervos para os músculos com objetivo de ajustar os movimentos corporais (TORTORA, 2019). As articulações têm rica inervação propiciada por nervos articulares com terminações nervosas sensitivas na cápsula articular. Nas partes distais dos membros (mãos e pés), os nervos articulares são ramos dos nervos cutâneos que suprem a pele sobrejacente. No entanto, a maioria dos nervos articulares consiste em ramos de nervos que suprem os músculos que cruzam e, portanto, movem a articulação. A lei de Hilton afirma que os nervos que suprem uma articulação também suprem os músculos que movem a articulação e a pele que cobre suas inserções distais (MOORE, 2019). Os nervos articulares transmitem impulsos sensitivos da articulação que contribuem para a propriocepção, responsável pela percepção do movimento e da posição das partes do corpo. A membrana sinovial é relativamente insensível. Há muitas fibras de dor na membrana fibrosa da cápsula articular e nos ligamentos acessórios, o que causa dor intensa em caso de lesão articular. As terminações nervosas sensitivas respondem à rotação e ao estiramento que ocorre durante a prática de atividades esportivas (MOORE, 2019).