Sistema locomotor / Neurológico Flashcards

Prova (37 cards)

1
Q

Como você avaliaria um paciente com suspeita de escoliose

A

Inspeção
Comparar altura de ombro, escápula, crista ilíaca, sulco infraglúteo
Flexão do tronco sobre o abdômen

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Q

Manobras utilizadas para avaliar a inflamação ou ruptura do Manguito Rotador: supra-espinhoso:

A
  • Sinal de compressão de Neer
  • Teste de Jobe ou “teste da lata vazia”
  • Teste do sinal de queda do braço
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Q

Manobras utilizadas para avaliar a inflamação ou ruptura do Manguito Rotador: Manguito Rotador

A
  • Sinal de compressão de Hawkins
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4
Q

Manobras utilizadas para avaliar a inflamação ou ruptura do Manguito Rotador: infra-espinhoso

A
  • Teste da força do músculo infra-espinhal ou teste da resistência à rotação externa
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Q

Manobras utilizadas para avaliar a inflamação ou ruptura do Manguito Rotador: m. subescapular

A
  • Teste de Gerber ou da rotação interna
  • Teste de supinação do antebraço (Yergasson)
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6
Q

Como você avalia um paciente com lesão do túnel do carpo

A

a. Tinel
b. Phalen
c. Resistência contra a abdução do polegar (fraqueza na abdução do polegar é tambem um teste positivo). O abductor longo do polegar é inervado somente pelo nervo mediano.

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7
Q

Sinal de compressão de Neer

A

Comprima a escápula para impedir o seu movimento e, com a outra
mão, erga o braço do paciente com antebraço estendido
Resposta positiva: dor e limitação do movimento
Por quê? Compressão da tuberosidade maior do úmero contra o
ligamento coraco-acromial
Lesão: avalia o manguito rotador, principalmente o músculo supra-
espinhoso

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8
Q

Teste de Jobe ou “teste da lata vazia”

A

Eleve os braços à 90o e faça rotação interna virando os polegares para baixo. Solicite ao paciente que resista enquanto o examinador empurra baixo
Positivo: fraqueza (e dor); indica possível ruptura do manguito
rotador
Testa principalmente a força do músculo supra-espinhoso

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9
Q

Teste do sinal de queda do braço

A

Solicite que o paciente abduza o braço até o nível do ombro e baixe-o lentamente
Positivo: não conseguir manter a abdução completa na altura do ombro ou não controlar o abaixamento do braço
A manobra é positiva para lesão do m.supra-espinhoso (que também faz abdução do braço) ou tendinite bicipital

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10
Q

Sinal de compressão de Hawkins

A

Flexione o ombro e cotovelo a 90º com a palma voltada para
baixo com uma mão apoiando o cotovelo e a outra no antebraço
efetuando rotação interna do braço
Teste positivo: dor e limitação do movimento
Por quê? Compressão da tuberosidade maior do úmero contra o ligamento coraco-acromial
Lesão: inflamação ou ruptura do Manguito Rotador

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11
Q

Teste da força do músculo infra-espinhal ou teste da resistência à
rotação externa (DO BRAÇO)

A

Paciente coloca os braços ao lado do corpo, com o cotovelo fletido a 90º e polegares virados para cima; fazer resistência enquanto o paciente faz rotação lateral do braço (para rodar o braço ele faz “abdução” do antebraço)
Positivo: dor ou fraqueza muscular
Indica lesão do músculo infra-espinhal; a limitação da rotação externa pode significar também doença da articulação gleno-umeral ou capsulite adesiva!

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12
Q

Teste de Gerber ou da rotação interna

A

Peça ao paciente flexione o cotovela a 90o e coloque o dorso da mão nas costas; o examinador afasta a mão do tronco, fazendo assim com que o braço (ombro) faça uma rotação interna
Resposta positiva: dor e incapacidade de afastar a mão do tronco
Lesão: m.subescapular

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13
Q

Teste de supinação do antebraço (Yergasson)

A

Braço ao lado do corpo, antebraço a 90º paciente com a mão pronada (palma virada para baixo); examinador faz resistência quando o paciente tenta supinar o antebraço
Positivo: dor indicando tendinite do tendão da cabeça longo m.bíceps braquial

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14
Q

Teste de Finkelstein

A

Movimento do polegar. Para testar a função do polegar, pede-se ao paciente dobrar o polegar para dentro da alma da mão e em seguida cobra o polegar com os dedos, em seguida movimente o punho
medialmente (desvio ulnar)
Dor durante esta manobra identifica Tenosinovite De Quervain por inflamação do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar e inflamação da bainha do tendão

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15
Q

Avalie epicondilite lateral (tendinite do tenista, dentista)

A

Extensão do punho contra resistência
Positivo: Dor a 1 cm distal do epicôndilo lateral e às vezes em
musculatura extensora

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16
Q

Avalie epicondilite medial (tendinite golfista e arremessador de basebol)

A

Flexão do punho contra resistência
Positivo: dor na região do epicôndilo medial

17
Q

Como avalia um paciente com suspeita de lesão ligamentos

A

a. Colateral medial (Abduction - or Valgus - Stress Test) – abdução forçada
b. Colateral lateral (Adduction - or Varus- Stress Test) – adução forçada
c. Cruzado anterior – gaveta anterior
d. Cruzado posterior – gaveta posterior

18
Q

Execute uma manobra para avaliar o nervo ciático

A

a. Lasègue
b. Bragard (=sensibilização do Lasègue)
c. Lasègue Cruzado (hernia discal medial)

19
Q

Com que manobra se poderia avaliar uma ruptura do tendão de Aquiles

A

Teste de Thompson

20
Q

O que você avalia quando pede para o paciente realizar o teste de acomodação. Descreva o teste.

A

Acomodação - pegue um objeto de um ponto mais distante e aproxime
A acomodação é o processo pelo qual uma imagem visual é mantida à medida que o olhar é desviado do ponto distante para o mais próximo
3 componentes: convergência dos olhos – vai ficando vesgo (III NC) constrição pupilar – (II NC e III NC ) espessamento do cristalino- contração dos músculos ciliares
movimentação ocular extrínseca, e palpebral preservadas, reflexo de
aproximação e acomodação normal
Avalia: córtex occipital- córtex frontal – nervo óculo motor

21
Q

Como avaliar a sensibilidade discriminativa

A

a. Esterognosia
b. Grafoestesia
c. Discriminação entre dois pontos

22
Q

Execute uma manobra de lesão de nervo ulnar

A

Abdução do quarto e quinto dedos

23
Q

Execute uma manobra de lesão de nervo mediano

A

Pinça – polegar e indicador

24
Q

Execute uma manobra de avaliação de lesão de nervo radial

A

Teste do juramento a bandeira

25
Quando executaria e como faria a realização de manobras deficitárias
a. Manobra dos braços estendidos ou teste do pronador (Mingazzini de MMSS) b. Mingazzini de MMII c. Barré
26
Execute manobras de sinais meningeos
a. Rigidez da nuca b. Sinal de Brudzinski c. Sinal de Kernig
27
Como se avalia equilíbrio
a. Estático i. Teste de romberg b. Dinâmico c. Marcha i. Linha reta ii. Ponta dos pés iii. Calcanhar d. Faça manobras de compressão radiculares e. Sinal de Kernig f. Sinal Lasegue g. Sinal Bragard
28
Como se manifesta e como se avalia a coordenação
a. Movimentos alternados rápidos i. Braços ii. Pernas b. Movimentos ponto a ponto i. Braços 1. Índex nariz ii. Pernas 1. Calcanhar joelho c. Marcha i. Linha reta ii. Ponta dos pés iii. Calcanhar
29
Nomeie e descreva como fazer avaliação de décimo segundo par craniano
Estática - inspecione a língua dentro da boca lingua eutrófica, sem fasciculações Fasciculações são movimentos convulsivos delicados dos feixes musculares Fasciculação e atrofia sugerem doença do neurônio motor inferior. Língua se desvia para o lado paralisado Dinâmica – Motricidade preservada peça ao paciente que ponha a língua para fora. Observe qualquer assimetria, desvio ou atrofia, ponha a língua contra a bochecha e force para fora
30
Nomeie e descreva como fazer avaliação de décimo primeiro par craniano
Inervação esternocleidomastoídeo e trapézio Peça ao paciente que encolha os ombros para cima contra a sua mão solicitar que mantenha os ombros elevados, tentar abaixar os ombros. Observe a força da contração. Lesão: deficiência na elevação do ombro (trapézio) Solicite que vire a cabeça para cada lado contra a sua mão e observe a contração do esternocleidomastóide oposto e a força do movimento contra a sua mão.
31
Nomeie e descreva como fazer avaliação de nono par craniano/10o par
Sensorial – faringe e língua posterior incluindo o paladar Motora – faringe Gustação preservada Úvula sem desvio Reflexo da cortina Peça ao paciente dizer: “ah” ,“eh” ou bocejar verificar se o movimento para cima do palato mole, e se a úvula se eleva e o movimento para dentro tipo “cortina” da faringe posterior verificar simetria Se Lesão do Vago Palato mole do lado paralisado não sobe Úvula se desvia para o lado não afetado Inervação Motora do Palato Mole (X): Sensibilidade do Palato (IX) Reflexo vomito Estimule o fundo da garganta e observe o reflexo Disfonia Verifique se há alteração da fonação Rouquidão pode indicar paralisia de cordas vocais (X- vago) Sensibilidade Especial (IX) - Gustação de 1/3 posterior da língua; Gustação preservada
32
Teste de Weber
A base do diapasão é colocado sobre o vértice do crânio Se não tapar o ouvido o paciente ouve igual nos 2 ouvidos Deficiência de condução: ouve melhor no ouvido ruim. Já que o ouvido ruim não é distraído pelos ruídos da sala. Normalmente, ouvem-se melhor as vibrações no lado do ouvido coberto. Deficiência Neurossensorial: Ouve melhor no ouvido bom. O ouvido interno ou o nervo é menos capaz de receber as vibrações que chegam de qualquer via, incluindo o osso. Portanto o som é percebido no ouvido melhor (surdez neurossensorial – lesão do ramo coclear).
33
Teste de Rinne
A base do diapasão é colocado sobre o processo mastóide. Quando o doente deixa de perceber as vibrações, o diapasão (ainda vibrando) é colocado em frente ao conduto auditivo externo com um lado na direção do ouvido. O individuo normal é capaz de ouvir melhor as vibrações do segundo tempo da manobra – teste de Rinne positiva (CA>CO). Se a condução óssea é melhor do que a aérea significa que as vias de condução normal através do ouvido externo e médio estão bloqueadas (CO>CA). Na surdez neurossensorial o paciente consegue ouvir, embora mal, a vibração da segunda etapa da manobra não tendo, no primeiro tempo da prova, escutado as vibrações (CA>CO)
34
Teste do Ramo Coclear (Acústico - Audição)
* Teste de Rinne * Teste de Weber
35
Nomeie e descreva como fazer avaliação de oitavo par craniano
Vestibular – equilíbrio (Teste de Romberg) observar nistagmos Coclear - Teste de audição: Oclua um dos ouvidos - coloque-se a 30-60 cm de distância, expire profundamente (a fim de reduzir a intensidade da voz) e sussurre números suavemente na direção do ouvido não ocluído – número de 2 sílabas ou numero-letra-numero (3-U-1). Se necessário aumente a intensidade da voz para um murmúrio médio, alto e voz leve, média e alta. Cubra a boca (para que o paciente não faça a leitura labial). Em um ambiente silencioso, provoque um ruído esfregando as pontas dos dedos colocados ao lado de um dos ouvidos do paciente gradualmente distancie a mão do ouvido do paciente peça para informá-lo quando deixar de ouvir o ruído repita no lado oposto e compare os resultados
36
Nomeie e descreva como fazer avaliação de sexto par craniano
Nervo Abducente; movimento lateral do olhar pela inervação do m.reto lateral.
37
Nomeie e descreva como fazer avaliação de sétimo par craniano
Inspecione a face, tanto em repouso quanto na conversação com o paciente Observe assimetria Pregas naso-labiais Fronte, ao redor dos olhos e da boca Motricidade facial Peça ao paciente que: Levante as sobrancelhas Franza as sobrancelhas Feche os olhos firmemente de forma que você não consiga abri-los Teste a força muscular tentando abri-los Mostre os dentes Sorria Estufe as bochechas Sensorial – paladar sobre os dois 2/3 anteriores da língua