Sofrimento fetal e prematuridade Flashcards

1
Q

Como é realizada a monitorização do bem estar fetal durante o trabalho de parto de gestação de baixo risco?

A

Apenas ausculta cardíaca fetal
Fase ativa: 30 em 30 minutos
Fase expulsiva: 15 em 15 minutos

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2
Q

O que é sofrimento fetal agudo?

A

Prejuízo nas trocas metabólicas entre mãe e feto DURANTE o trabalho de parto

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3
Q

O que é uma aceleração na cardiotocografia?

A

Aumento da frequência cardíaca em 15 bpm por 15 segundos

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4
Q

Quando está indicado o uso de cardiotocografia? (Segundo o Ministério da Saúde)

A

Avaliação das gestações de alto risco a partir da 26-28ª semana de gestação

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5
Q

O que significa a categoria III na cardiotocografia?

A

Exame com alterações que podem indicar sofrimento fetal:
Ausência de variabilidade
Desacelerações tardias recorrentes (DIP II)
Desacelerações variáveis e recorrentes
Padrão sinusoidal

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6
Q

O que significa a categoria I na cardiotocografia?

A

Exame normal! Podendo conter:

Desacelerações precoces (DIP I) ou ausência de acelerações

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7
Q

Qual a conduta em casos de cardiotocografia categoria I?

A

Rotina e acompanhamento de acordo com idade gestacional

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8
Q

8

Qual a conduta nos casos de categoria III na cardiotocografia?

A

Oxigênio, Decúbito lateral, suspenção da ocitocina, uso de tocolíticos
Resolver gestação em casos refratários

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9
Q

1) Qual a alteração do exame 2) Qual a conduta?

exame com desacelerações na cardiotoco, que iniciam e terminam depois das contrações

A

1) DIP II - desacelerações tardias

2) Resolução do parto imediatamente

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10
Q

Qual a alteração do exame? (exame apresentando uma diminuição de amplitude em ondas bem definidas)

A

Padrão Sinusoidal

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11
Q

Como diferenciar uma DIP III favorável de uma desfavorável?

A

Na favorável há acelerações antes e após a desaceleração
Na desfavorável há desaceleração sem tais acelerações, alem disso na desfavoravel pode haver diminuição da FC após a delaceleração (<70bpm por 1min)

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12
Q

Qual a alteração do exame e por quê? (exame com desacelerações irregulares)

A

DIP III favorável - desacelerações abruptas (não DIP I e não DIP II) com acelerações antes e após desaceleração

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13
Q

Como é feito o rastreamento do crescimento intratuterino restrito em gestações de baixo risco?

A

Apenas medida da altura uterina

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14
Q

Qual o principal parâmetro utilizado na ultrassonografia para avaliar crescimento intrauterino restrito?

A

Circunferência abdominal fetal - crescimento abaixo do percentil 10 para idade gestacional

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15
Q

Qual a conduta em casos de centralização fetal?

A

Parto se > 34 semanas
Se <32 semanas, pode-se fazer doppler do ducto venoso (controverso)
Se onda A positiva no ducto venoso, pode-se avaliar manter gestação

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16
Q

O que significa dizer que um feto apresenta centralização fetal?

A

Demonstra sofrimento fetal e priorização da circulação em órgãos nobres (cérebro, coração, adrenais) - Resistencia da arteria umbilical é maior que a resistencia da cerebral

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17
Q

Como é feito o diagnóstico de centralização fetal?

A

Resistência na artéria umbilical maior que na artéria cerebral média (U/C > 1) - SEMPRE é pela RELAÇÃO!!!

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18
Q

O que oligodrâmnio?

A

ILA* < 5cm
MBV** < 2 cm
*Índice de Líquido amniótico **Maior bolsão vertical

19
Q

Quais as principais causas de oligodrâmnio?

A

Insuficiência placentária, malformações genitourinárias, uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), aminiorexe prematura

20
Q

O que é polidrâmnio?

A

ILA* ≥ 24 cm
ou MBV** > 8 cm
*Índice de Líquido amniótico **Maior bolsão vertical

21
Q

Quais são os 5 parâmetros avaliados no perfil biofísico fetal?

A
ILA (índice de líquido amniótico)
Cardiotocografia
Movimentos respiratórios
Movimentos fetais
Tônus
22
Q

Quais as principais causas de polidrâmnio? (4)

A

DM gestacional, malformações esofagogástricas, meningomielocele, hidropsia fetal

23
Q

Qual utilidade do doppler de artérias uterinas?

A

Preditor de risco para pré-eclâmpsia e crescimento intrauterino restrito

24
Q

Quando idealmente deve ser realizado ultrassom doppler das artérias uterinas?

A

É feito entre 24-26 semanas

25
Q

Ao ultrassom doppler, qual a alteração mais precoce no sofrimento fetal crônico?

A

Aumento da resistência da artéria umbilical

26
Q

Qual achado indica alteração no ultrassom doppler das artérias uterinas?

A

Incisura protodiastólica bilateral

27
Q

Ao ultrassom doppler, qual vaso sanguíneo é o mais importante na avaliação do sofrimento fetal crônico?

A

Artéria umbilical

28
Q

O que é diástole zero? Qual a conduta?

A

É a ausência de diástole no ultrassom da árteria umbilical. Entre 32-34 semanas - pode ser expectante; se >34 semanas resolução do parto

29
Q

O que é diástole reversa? Qual a conduta?

A

Fluxo reverso na artéria umbilical durante a diástole que indica sofrimento fetal. Conduta é interrupção da gestação

30
Q

Cite 2 exames utilizados como preditores de trabalho de parto prematuro em mulheres com alto risco:

A

Ultrassonografia para avaliar comprimento do colo - Risco se <25mm
Dosagem de fibronectina na secreção cervicovaginal -Risco se >50ng/mL

31
Q

Qual o risco em gestação incipiente se filho anterior nasceu prematuro?

A

Risco elevado de novo parto prematuro

32
Q

Qual via de parto indicada em casos de Ruptura Prematura das Membranas Ovulares ou Parto Prematuro?

A

Via vaginal, se não houver nenhuma contraindicação

33
Q

Tocolítico com menos efeitos colaterais e contraindicações?

A

Atosiban

34
Q

Quais são os tocolíticos (e classes) mais utilizados na prática obstétrica?

A

Indometacina (antiinflamatório)
Terbutalina e Salbutamol (beta agonista)
Nifedipina (bloqueador do canal de cálcio)
Atosiban (antagonista do receptor de ocitocina)
Sulfato de magnésio - mais utilizado para neuroproteção!

35
Q

Como é feita a corticoterapia para amadurecimento pulmonar fetal?

A

Corticoide em 2 dias (betametasona ou dexametasona)

36
Q

Quando é realizada a aplicação de corticoterapia para amadurecimento pulmonar?

A

Controverso
Entre 23 semanas e 36 semanas e 6 dias, segundo a principal referência americana (ACOG)
As referências brasileiras ainda utilizam a janela entre a 24ª e 34ª semana de idade gestacional

37
Q

Qual a causa identificável mais comum de parto prematuro?

A

Ruptura Prematura das Membranas Ovulares (aproximadamente 30% dos casos)

38
Q

Qual padrão ouro para diagnóstico para Ruptura Prematura das Membranas Ovulares?

A

Visualização direta do líquido amniótico saindo pelo orifício externo do colo uterino

39
Q

Quais métodos (4) empregados no diagnóstico da Ruptura Prematura das Membranas Ovulares?

A

Visualização direta (padrão ouro)
Teste da nitrazina
Teste da cristalização (IMAGEM)
Ultrassonografia

40
Q

Qual a conduta em casos de Ruptura Prematura das Membranas Ovulares em gestação <34 semanas?

A

Excluir trabalho de parto (neste caso não seria RPMO)
Excluir infecção
Excluir sofrimento fetal agudo
Aplicar antibioticoterapia (ampicilina + azitromicina + amoxicilina)
Aplicar corticoterapia por 2 dias

41
Q

Qual a semana gestacional representa um divisor de águas na conduta em caso de Ruptura Prematura das Membranas Ovulares, se não houver sinais de infecção?

A

34 semanas (acima disso, indicar o parto; abaixo disso, avaliar)

42
Q

Ruptura Prematura das Membranas Ovulares a partir de 34 semanas - qual a conduta?

A

Indução do parto independentemente de infecção ou sofrimento fetal

43
Q

Para que é usado o antibiótico após o diagnóstico de Ruptura Prematura das Membranas Ovulares em <34semanas?

A

É usado para aumentar o tempo de latência entre RPMO e trabalho de parto

44
Q

Mesmo controverso, quando e por que está indicada a tocólise no trabalho de parto prematuro?

A

< 34 semanas de idade gestacional

É indicada para dar tempo de realizar a corticoterapia antenatal (amadurecimento pulmonar fetal)