S.P. 2.1 Flashcards

1
Q

Drenagem linfática da cabeça e do pescoço

A

Linfonodos cervicais superficiais

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Q

Os linfonodos cervicais superficiais captam a linfa e a drenam para

A

Linfonodos cervicais profundos

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3
Q

Os linfonodos cervicais profundos drenam a linfa para os

A

Troncos jugulares

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4
Q

Os troncos jugulares drenam a linfa para

A

Ductos linfáticos de cada lado: ducto linfático direito e ducto torácico (lado esquerdo)

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Q

Ducto que drena a linfa para a corrente sanguínea (na veia subclávia direita, junção da veia subclávia e veia jugular interna - ângulo venoso do lado do ducto)

A

Ducto linfático direito

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6
Q

Ducto que drena a linfa para a corrente sanguínea (na veia braquiocefálica esquerda, junção da veia subclávia e veia jugular interna - ângulo venoso do lado do ducto)

A

Ducto torácico

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7
Q

Linfa do couro cabeludo, da face e do pescoço drena para

A

Anel superficial de linfonodos (Submentual, submandibular, parotídeo, mastóide e occipital)

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8
Q

Todos os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço drenam diretamente ou indiretamente para os linfonodos

A

Cervicais profundos

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9
Q

Linfa da parte lateral da face e do couro cabeludo, inclusive as pálpebras drena para

A

Linfonodos parotídeos superficiais

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10
Q

Linfa dos linfonodos parotídeos profundos drena para

A

Linfonodos cervicais profundos

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11
Q

Linfa proveniente do lábio superior e das partes partes laterais do lábio inferior drena para

A

Linfonodos submandibulares

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12
Q

Linfa proveniente do mento e da parte central do lábio inferior drena para

A

Linfonodos submentuais

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13
Q

A maioria dos tecidos superficiais no pescoço é drenada por vasos linfáticos que entram nos

A

Linfonodos cervicais superiores

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14
Q

Linfa dos linfonodos cervicais superiores e a linfa de toda a cabeça e pescoço, drena para os

A

Linfonodos cervicais profundos inferiores.

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15
Q

Linfonodos pré-laríngeos; linfonodos pré-laríngeos; linfonodos pré-traqueais; linfonodos paratraqueais; linfonodos retrofaríngeos; linfonodo jugulo-digástrico; linfonodo jugulo-oomo-hióideo; linfonodos supraclaviculares.

A

Linfonodos cervicais profundos:

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16
Q

Componentes: seio subcapsular, seios peritrabeculares, folículos linfáticos, células difusas.

A

Região Cortical Superficial

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17
Q

Função: Recebem linfa dos vasos linfáticos aferentes.

A

Região Cortical Superficial

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18
Q

Aglomerados esféricos de linfócitos B.

A

Folículos Linfáticos

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19
Q

Possuem centros germinativos quando ativados por antígenos.

A

Folículos Linfáticos

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20
Q

Ausência de folículos linfáticos.

A

Região Cortical Profunda/Paracortical

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21
Q

Predominância de linfócitos T, células dendríticas, células reticulares.

A

Região Cortical Profunda/Paracortical

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22
Q

Componentes: cordões medulares, seios medulares.

A

Região Medular

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23
Q

Contêm linfa e células provenientes da região cortical.

A

Região Medular

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24
Q

Originam vasos linfáticos eferentes.

A

Seios medulares

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25
Contêm células reticulares, linfócitos, macrófagos, leucócitos polimorfonucleares.
Seios Medulares
26
Órgãos encapsulados de tecido linfoide.
Linfonodos
27
Forma e face do linfonodo
Forma de rim, com face convexa e côncava.
28
Estrutura dos Linfonodos
Cápsula de tecido conjuntivo denso.
29
Divide o parênquima
Trabéculas
30
Células reticulares e fibras reticulares
Estroma
31
Linfa circula através dos linfonodos de forma
Unidirecional
32
Penetra pelos vasos linfáticos aferentes na face convexa.
Linfa
33
Abaixo da cápsula, com região cortical profunda
Região cortical
34
Central, incluindo o hilo.
Região medular
35
Duas estruturas localizadas na parte oral da faringe
Tonsila palatina
36
Faixa espessa sob o epitélio pavimentoso estratificado. Contém folículos linfáticos e linfócitos difusos.
Tecido linfático
37
10 a 20 invaginações epiteliais. Penetram profundamente no parênquima.
Criptas da Tonsila
38
Contêm células epiteliais descamadas, linfócitos e bactérias. Epitélio frequentemente infiltrado por células inflamatórias.
Composição das criptas da tonsila
39
Impede a síntese da parede celular bacteriana por meio de sua ligação e inibição das transpeptidases da parede celular.
Beta-lactâmicos (inibidores da parede celular)
40
Inibe a síntese da parede celular por meio de sua ligação à extremidade D-Ala-D-Ala do peptidoglicano nascente.
Glicopeptídeos (inibidores da parede celular)
41
São inibidores irreversíveis da síntese proteica. Impede a síntese proteica bacteriana ao se ligar com a subunidade ribossomal 30S. 1. Bloqueio da iniciação da tradução 2. Bloqueio da posterior tradução e estimula terminação. 3. Incorporação de aminoácidos incorretos por alteração do mRNA → mais provável efeito bactericida ao produzirem proteínas erradas.
Aminoglicosídeos (inibidores da síntese proteíca)
42
Se ligam de maneira reversível à subunidade 30s bloqueando a ligação do aminoacil-tRNA ao sítio aceptor no complexo mRNA-ribossomo.
Tetraciclinas (inibidores da síntese proteíca)
43
Impede a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade ribossomal 50S. Impede a translocação → impede o ciclo de síntese proteica.
Macrolídeos (inibidores da síntese proteíca)
44
Atua se ligando de maneira reversível à peptidiltransferase na subunidade 50S.
Cloranfenicol (inibidores da síntese proteíca)
45
Inibem de maneira competitiva o metabolismo do ácido fólico. Os microrganismos sensíveis são aqueles que precisam sintetizar o seu próprio ácido fólico.
Sulfonamidas (inibidores da síntese do DNA)
46
Inibem a DNA girase: A torção não é desfeita e isso causa e isso causa a não replicação satisfatória do DNA. Ocorre fragmentação do DNA. Alvo primário para gram-negativos. Inibe topoisomerase IV: impede a replicação. Alvo primário para organismos gram-positivos.
Quinolonas (inibidores da síntese do DNA)
47
Causa a diminuição da resistência a infecções bacterianas secundárias, principalmente por Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae.
Gripe
48
Ocorre o ano todo, mas tem picos sazonais, que geralmente duram do meio ao fim do outono até o final do inverno, principalmente no Sul e no Sudeste do Brasil.
Gripe
49
Rinovírus (maioria dos casos), Influenza, Coronavírus, Adenovírus, outros.
Resfriado comum
50
Vírus Influenza A e o B são os responsáveis pela carga anual de influenza no mundo, mas existe o tipo C e D também.
Gripe
51
Contato com indivíduo com resfriado comum, estresse psicológico e distúrbios do sono Nas formas graves de doença: doença crônica de base, desnutrição, imunossupressão e tabagismo. Criança institucionalizada, inverno e variações climáticas.
Fatores de risco do resfriado comum
52
Idade < 5 anos (principalmente < 2 anos), idade ≥ 65 anos, gestantes, obesidade mórbida (IMC ≥ 40kg/m2), indígenas, tabagista atual ou prévio, crianças e adolescentes recebendo AAS ou medicações contendo salicilato que podem ter risco de síndrome de Reye, comorbidades.
Fatores de risco da gripe
53
Desconforto em orofaringe, seguido de coriza e obstrução nasal. Tosse. Manifestações sistêmicas infrequentes: pode ocorrer febre baixa e astenia. Costumam durar cerca de 1 semana.
Resfriado comum
54
Manifestações autolimitadas do trato respiratório superior, que incluem tosse, rinorreia, congestão nasal, além de mialgia e cefaleia com ou sem febre.
Gripe
55
Rinorreia, dor de garganta, coriza, obstrução nasal, espirros, tosse seca (pode prolongar até 2 semanas) e febre de intensidade variável (nem todos). Intensidade dos sintomas costuma ser maior nas crianças mais novas, podendo surgir em lactentes: inquietação, choro fácil, recusa alimentar, vômitos, alteração do sono e dificuldade respiratória por obstrução nasal. Em crianças maiores, ocorrem cefaleia, mialgias e calafrios. Manifestações típicas: coriza, obstrução nasal e espirros, eventualmente, otalgia transitória.
Resfriado comum
56
Mais frequentes: Início súbito com febre, cefaleia, mialgia, mal-estar; Tosse seca; Evolução em 2 a 5 dias, podendo persistir por 1 semana ou mais; Hiperemia da orofaringe e conjuntivas; Ausculta pulmonar normal; Alguns pacientes referem fadiga por algumas semanas (síndrome pós infecciosa).
Gripe
57
Gripe Coqueluche Faringotonsilite bacteriana aguda Rinossinusite bacteriana aguda Rinite alérgica Corpo estranho nas vias respiratórias superiores Anormalidades estruturais das cavidades e dos seios nasais.
Resfriado comum
58
Infecção por vírus sincicial respiratório Resfriado comum Tonsilite bacteriana Faringite, sinusite e bronquite bacteriana Mononucleose infecciosa Infecção pelo vírus Coxsackie humano.
Gripe
59
Dados clínicos Os agentes etiológicos identificados por cultura, detecção de antígenos, reação em cadeia da polimerase (PCR) e sorologia.
Resfriado comum
60
Testes diagnósticos: teste rápido molecular; teste molecular
Gripe
61
Alguns sinais clínicos, como persistência da febre por mais de 72 horas, recorrência de hipertermia ou prostração mais acentuada, indicam a possibilidade de complicações associadas. Rinossinusite aguda (viral ou bacteriana); Otite média aguda; Bronquite, bronquiolite ou pneumonia; Crise asmática.
Resfriado comum
62
Complicações variam conforme a idade, as comorbidades preexistentes e as condições de alto risco, como gestação e imunodepressão. Pacientes criticamente enfermos: insuficiência respiratória aguda ou falência múltipla de órgãos, exacerbação de comorbidades como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência cardíaca ou outras complicações extrapulmonares, como acidente vascular cerebral, encefalopatia ou encefalite. Faringites e sinusites, pneumonia, bronquites e broncopneumonias, miosite (rara), rabdomiólise, síndrome de Reye, encefalite, mielite transversa, síndrome de Guillain-Barré.
Gripe
63
Repouso no período febril, higiene e desobstrução nasal, uso de antitérmicos e analgésicos, para aumentar o conforto do paciente, e aumento da ingesta hídrica, para fluidificação das secreções. Antibióticos desnecessários. Obstrução nasal: solução salina em temperatura ambiente, vasoconstritores tópicos não devem ser usados. Tosse: expectorantes, antitussígenos e mucolíticos não tem ação comprovado, está indicado em caso de associação à asma.
Resfriado comum
64
A administração por via oral de oseltamivir é a preferida para a maioria dos pacientes hospitalizados. Antitérmicos e analgésicos: contraindicado o uso de ácido acetilsalicílico e derivados Antibióticos: nas complicações bacterianas. O uso de corticoide no tratamento de pacientes internados não resulta em melhores desfechos e pode estar associado a eventos adversos, incluindo aumento de mortalidade.
Gripe
65
Higienização das mãos; Evitar tocar olhos, cavidade nasal e boca com mãos não higienizadas; Manter distância de indivíduos doentes; Evitar lugares fechados com a aglomeração de pessoas.
Resfriado comum
66
Vacina - Indicação absoluta para: Pessoas acima de 60 anos; pessoas institucionalizadas; crianças e adultos com doenças metabólicas crônicas (diabetes, disfunção renal, hemoglobinopatias e imunossupressão); crianças e adolescentes de 6 meses a 18 anos em uso de terapia com ácido acetilsalicílico pelo risco de síndrome de Reye; contatos de pacientes de alto risco; gestantes no 2º ou no 3º trimestre; pessoas que planejam viajar para regiões onde ocorre epidemia; profissionais de saúde.
Gripe
67
Viral (rinovírus, coronavírus, influenza, parainfluenza, adenovírus) Bacteriana (H. influenzae, M. catarrhalis, S. pneumoniae)
Rinossinusite aguda
68
Muito prevalente, afetando 6 a 15% da população. Estima-se que adultos tenham 2 a 5 episódios de RSA viral/ano, e crianças em idade escolar tenham 7 a 10 episódios/ano. Estima-se que 0,5 a 2% dos episódios em adultos e 10% das RSA virais em crianças evoluem para RSA bacteriana. A prevalência é maior no inverno, nas variações climáticas, em ambientes úmidos e em locais com maior poluição do ar
Rinossinusite aguda
69
Fatores de risco: Rinite alérgica / asma / fibrose cística Gripes e resfriados Atividades de mergulho Tabagismo (ativo ou passivo) Poluição ambiental / mofo / umidade Obstrução do óstio sinusal: Hiperplasia de adenoides; Desvio de septo nasal; Polipose / tumores nasais; Concha média bolhosa; Corpos estranhos.
Rinossinusite aguda
70
Obstrução nasal; Rinorreia anterior e posterior; Dor facial e Hiposmia. Outros: tosse, halitose, irritação na garganta, dor na arcada dentária superior, mal-estar, fadiga, febre baixa, cefaleia, disfonia, odinofagia, alteração do olfato.
Rinossinusite aguda
71
Principais sintomas: rinorreia unilateral ou gotejamento pós-nasal purulento, dor local severa (com predominância unilateral), febre (> 38°C) e elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS). Também se deve suspeitar de RSAB em caso de piora dos sintomas após o 5º dia de evolução (dupla piora). Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis são os patógenos mais comuns.
Rinossinusite aguda bacteriana
72
Sintomas nasais com completa resolução em menos de 12 semanas.
Rinossinusite aguda
73
Condição autolimitada, caracterizada pela presença de sintomas por menos de 10 dias. Tem como agentes etiológicos mais frequentes o Rhinovirus, Coronavirus, Parainfluenza e Influenza.
Rinossinusite aguda viral
74
Piora dos sintomas após o 5º dia ou persistência dos sintomas por mais de 10 dias com duração menor do que 12 semanas.
Rinossinusite aguda pós-viral
75
Caracterizada por três episódios em 6 meses ou quatro em 12 meses, com intervalo assintomático, ou seja, com remissão completa por no mínimo 10 dias. Cada novo episódio deve apresentar duração inferior a 30 dias.
Rinossinusite aguda recorrente
76
Processo inflamatório sinusal com duração de até 12 semanas com resolução completa dos sintomas.
Sinusite aguda
77
Sintomas como tosse, rinorreia e obstrução nasal duram mais de 3 meses.
Rinossinusite crônica
78
Diagnóstico: Clínico. História clínica + achados do exame físico.
Rinossinusite aguda
79
Exame rinoscópico: Rinorreia hialina ou purulenta Edema e hiperemia da mucosa nasal Crostas em fossas nasais Secreção purulenta proveniente de rinofaringe visualizada na parede posterior da orofaringe ou oriunda de meato médio, dado clínico muito sugestivo A coloração da secreção não é indicativa de infecção bacteriana.
Rinossinusite aguda
80
Na bacteriana: tem as opções de acompanhar e observar sem antibióticos ou com antibiótico por até dez dias. Medicações adjuvantes: analgésico e/ou antitérmico, lavagem nasal com solução salina, corticoides tópicos nasais e corticoide sistêmico. Cirúrgico: apenas considerado em caso complicado da doença.
Rinossinusite aguda
81
Medidas gerais, como repouso, lavagem nasal frequente com solução salina, hidratação para fluidificação de secreções e analgésico/antitérmico, quando necessários. A limpeza nasal é fundamental.
Sinusite aguda
82
Antibioticoterapia: nos casos moderado ou grave, nos pacientes com sintomas intensos (febre > 37,8°C e dor intensa em face) e imunodeprimidos, independentemente do tempo da doença, e nos casos leve ou não complicada que não apresentam melhora com tratamento inicial.
Rinossinusite aguda bacteriana
83
Cerca de 65% das crianças vão contrair pelo menos um episódio durante os primeiros 24 meses de vida. Em decorrência da proteção imunológica materna, a ocorrência antes dos três meses de vida é rara.
Otite média aguda
84
Fatores de risco: Idade Crianças institucionalizadas IVAS de repetição / atopia Meses de inverno (período em que há mais infecções de vias respiratórias superiores) Pequena duração de aleitamento materno Uso de chupeta Exposição ao tabaco e ambientes poluídos Fatores genéticos História familiar de otite Alterações imunológicas Síndrome de Down, lábio leporino, fenda palatina, DRGE, hipertrofia de adenoides.
Otite média aguda
85
Vírus: sincicial respiratório (VSR) foi o mais frequente, seguido por influenza, parainfluenza, adenovírus 3, o vírus Coxsackie B4, enterovírus e rinovírus. Bactérias: S. pneumoniae, H. influenzae não tipável, Moraxella catarrhalis e S. pyogenes.
Otite média aguda
86
Otalgia Irritabilidade e dificuldade para se alimentar (em crianças) Febre Hipoacusia Plenitude aural.
Otite média aguda
87
Exame otoscópio: Abaulamento da membrana timpânica Membrana timpânica com perda da transparência e presença de líquido em orelha média.
Otite média aguda
88
Conduta: Repouso Hidratação Analgésicos/antitérmicos (dipirona ou paracetamol) Anti-inflamatórios Antibioticoterapia nas seguintes situações: Crianças menores de 6 meses de idade; Crianças maiores de 6 meses de idade com doença grave (otalgia moderada ou intensa por mais de 48 horas, ou temperatura maior ou igual a 39°C); Presença de otorreia; Otite média aguda bilateral; Recidiva (< 30 dias); Imunodeprimidos.
Otite média aguda
89
Complicações: Perfurações na membrana timpânica, colesteatomas e perda auditiva neurossensorial. Complicações supurativas + graves: mastoidite e abscesso cerebral. Complicações a longo prazo (+ frequentes e - perceptíveis): comprometimento da linguagem, da comunicação e da audição. Outras: paralisia facial, trombose do seio sigmoide e labirintite aguda.
Otite média aguda
90
Imunoprofilaxia: Vacina antipneumocócica conjugada é recomendada a partir de dois meses de vida em esquema de três doses, com reforço no segundo ano de vida. Vacinação anti-influenza, ela é indicada para crianças com idade entre seis e 24 meses.
Otite média aguda
91
Dor de garganta, febre, disfagia e adenomegalia cervical Ao exame: hiperemia de amígdalas com ou sem exsudatos purulentos.
Amigdalite aguda
92
Dor de garganta crônica, halitose, eliminação de caseum, edema periamigdaliano e adenopatia cervical persistente.
Amigdalite crônica
93
Roncos, apnéia obstrutiva do sono, disfagia e voz hipernasal. Na presença de quadro agudo associado, pode evoluir com insuficiência respiratória aguda.
Hiperplasia amigdaliana
94
Correspondem a 75% das faringoamigdalites agudas, preponderantes nos primeiros anos de vida (2 e 3) e menos frequentes na adolescência.
Amigdalite de origem viral
95
Rinovírus, coronavírus, adenovírus, herpes simples, influenza, parainfluenza, coxsackie e outros
Amigdalite de origem viral
96
Dor de garganta, disfagia, mialgia, febre baixa, tosse, coriza hialina e espirros
Amigdalite de origem viral
97
Hiperemia e edema da mucosa faríngea e das amígdalas, com presença de exsudato (raramente). Ausência de adenopatia
Amigdalite de origem viral
98
Tratamento: Medidas de suporte, analgésicos e anti-inflamatórios
Amigdalite de origem viral
99
Correspondem a 20 a 40% dos casos. Usualmente afeta crianças a partir dos 3 anos, com pico de incidência entre 5 e 10 anos, podendo acometer qualquer idade.
Amigdalite de origem bacteriana
100
Estreptococo beta-hemolítico do grupo A (mais comum) → Streptococcus pyogenes
Amigdalite de origem bacteriana
101
Manifesta-se com dor de garganta intensa, disfagia, otalgia reflexa, febre de intensidade variável, que pode ser acompanhada de queda do estado geral.
Amigdalite de origem bacteriana
102
Hiperemia, aumento de tonsilas e exsudato purulento, além de adenomegalia em cadeia jugulodigástrica, observada em 60% dos casos. No hemograma observamos leucocitose com desvio à esquerda.
Amigdalite de origem bacteriana
103
Basicamente clínico, é possível a utilização de métodos diagnósticos para a confirmação da etiologia estreptocócica. Cultura de orofaringe (padrão-ouro, demora para obter o resultado), ELISA, imunoensaios ópticos ou sondas de DNA.
Amigdalite de origem bacteriana
104
Analgésicos, anti-inflamatórios, corticosteróides e antibioticoterapia.
Amigdalite de origem bacteriana
105
Complicações não supurativas: Febre reumática, escarlatina, glomerulonefrite e síndrome do choque tóxico. Complicações supurativas: abscesso periamigdaliano / retrofaríngeo, mastoidite, linfadenite supurativa cervical, OMA / sinusite.
Amigdalite de origem bacteriana
106
Doença sistêmica que acomete principalmente adolescentes e adultos jovens.
Mononucleose infecciosa
107
Vírus Epstein-Barr (EBV), transmitida pelo contato direto com gotículas salivares.
Mononucleose infecciosa
108
É constituída por febre acompanhada de astenia, angina, poliadenopatia, hepatomegalia em 10% dos casos e esplenomegalia em 50% dos pacientes. A angina pode ser eritematosa, eritematoexsudativa ou pseudomembranosa (considerar essa etiologia quando o paciente não apresenta melhora com o uso de antibióticos).
Mononucleose infecciosa
108
Hiperemia da orofaringe com mucosa edemaciada. Tonsilas palatinas com exsudato e criptas com pontos purulentos recobertos por secreções incrustadas. Linfonodomegalia submandibular dolorosa.
Mononucleose infecciosa
109
Pelo quadro clínico associado aos resultados dos exames laboratoriais. Inespecíficos, hemograma: linfocitose com 10% ou mais de atipia linfocitária e aumento de transaminases. Sorologias: Paul-Bunnel-Davidson e pesquisa de Ac IgM ou IgG contra antígenos do capsídeo viral.
Mononucleose infecciosa
110
Costuma ser favorável, com resolução espontânea após semanas ou meses.
Mononucleose infecciosa
111
Tratamento baseado em medidas de suporte, como hidratação e analgésicos, evitando-se o uso de ampicilina, pelo risco de provocar o aparecimento de rash cutâneo morbiliforme. O uso de corticosteroides permanece controverso.
Mononucleose infecciosa
112
Outros agentes etiológicos podem simular um quadro dessa doença, como citomegalovírus, o vírus da rubéola, Toxoplasma gondii, HIV, entre outros.
Mononucleose infecciosa
113
Frequente em crianças, principalmente no verão.
Herpangina
114
Vírus Coxsackie A, Coxsackie B e Echovírus.
Herpangina
115
Febre, cefaleia, micropoliadenopatia cervical, disfagia e vômitos. Caracteriza-se por uma angina eritematosa com pequenas vesículas em palato mole, úvula e pilares amigdalianos, que ao se romperem deixam ulcerações esbranquiçadas circundadas por halo eritematoso espalhadas por toda orofaringe, poupando a região jugal.
Herpangina
116
Lesões hiperemiadas com vesículas no centro, principalmente nos pilares das tonsilas, no palato mole e na úvula. Vesículas normalmente evoluem para úlceras rasas.
Herpangina
117
Resolução espontânea entre 5 a 10 dias.
Herpangina
118
Tratamento: Sintomáticos e medidas de suporte.
Herpangina
119
Conduta: Repouso Hidratação Analgésico/antitérmico Anti-inflamatórios Corticoide sistêmico
Faringoamigdalite
120
A antibioticoterapia precoce diminui o tempo de doença, reduzindo sua morbidade e proporcionando o retorno às atividades mais precocemente, além de prevenir complicações supurativas, a transmissão do estreptococo (após 24 horas de antibioticoterapia, a transmissão do agente bacteriano é interrompida) e, principalmente, complicações não supurativas.
Faringoamigdalite bacteriana
121
Critérios maiores: Cardite/Valvulite (mitral); Eritema marginado; Coréia; Nódulos subcutâneos. Critérios menores: Febre; Artralgia; Aumento de VHS; Aumento de proteína C- reativa; Aumento do intervalo PR; Antecedente da doença. Evidências de infecção: Escarlatina recente; Presença dos anticorpos; Cultura positiva
Critérios de Febre reumática
122
Forma mais comum de laringite aguda, geralmente de aparecimento súbito após um resfriado comum.
Laringite catarral aguda
123
Fatores de risco: Uso abusivo da voz Refluxo gastresofágico Ambientes poluídos Tabagismo.
Laringite catarral aguda
124
Sensação de constrição e dor na área de projeção da laringe Tosse de início seca, mas que evolui para produtiva com expectoração de aspecto mucoso Disfonia ou rouquidão que pode ser discreta ou intensa, chegando à afonia.
Laringite catarral aguda
125
Exames complementares: Nasofibroscopia; Laringoscopia, com ou sem estroboscopia (evidencia congestão e edema da mucosa laríngea, principalmente nas regiões glótica e supraglótica); Pregas vocais apresentam-se hiperemiadas com aumento da vascularização .
Laringite catarral aguda
126
Infecção causada pelos vírus parainfluenza 1 e 2 e influenza do tipo A. Ocorre mais frequentemente em crianças de 1 a 3 anos de idade.
Laringotraqueíte
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Conduta: Eliminação dos fatores de risco Antibióticos
Laringite catarral aguda
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Exames complementares: Radiografia lateral cervical pode evidenciar estreitamento da traqueia subglótica, caracterizando o sinal da torre da igreja (sugestivo). Radiografia de tórax (diagnóstico diferencial) Exames laboratoriais: hemograma, velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C reativa (PCR) Nasofibroscopia (dependendo da evolução clínica; para afastar aspiração de corpo estranho em crianças) Broncoscopia (casos especiais);
Laringotraqueíte
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Inalação com epinefrina a 0,5 mℓ/kg e corticoides sistêmicos. Estar atento aos sinais de alarme (sinais de insuficiência respiratória aguda), analisando sempre a gravidade do estridor (classificação de Alberta) Orientar os pais sobre a benignidade do quadro e sua etiologia viral Casos atípicos, nos quais não há melhora do desconforto respiratório com uso de epinefrina e corticoide, podem exigir internação.
Laringotraqueíte
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Classificação de laringotraqueíte de Alberta: Tosse estridulosa, sem estridor inspiratório em repouso, sem ou com leve tiragem intercostal / supraesternal
Gravidade leve
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Classificação de laringotraqueíte de Alberta: Estridor em repouso, pouca ou nenhuma agitação
Gravidade moderada
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Classificação de laringotraqueíte de Alberta: Estridor expiratório, agitação e confusão mental
Gravidade grave
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Classificação de laringotraqueíte de Alberta: Estertores pouco audíveis, letargia, rebaixamento do nível de consciência, cianose.
Gravidade que ameaça a vida